Cineasta iraniano é condenado a seis anos de prisão
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Cineasta iraniano é condenado a seis anos de prisão
DUBAI, Emiratos Árabes Unidos — O cineasta iraniano Keywan Karimi, conhecido por abordar temas como as dificuldades da vida moderna e a expressão política na República Islâmica, foi condenado a seis anos de prisão e 223 chibatadas por causa de seus filmes. Segundo o diretor, ele foi considerado culpado de “insultar santidades” no Irã, em sentenças semelhantes a sofrida por outros artistas e jornalistas no país, ao mesmo tempo em que Teerã tenta consolidar um acordo com as potências ocidentais sobre seu programa nuclear.
— Eu falo sobre o governo, sobre a sociedade, sobre (grafite), sobre um trabalhador — disse Karimi à AP. — Que vejam meus filmes e me julguem.
Entre as obras pelas quais Karimi foi condenado está o filme “Escritos na Cidade”, que retrata as manifestações políticas no Irã através do grafite, tanto na Revolução Islâmica de 1979 quanto nas contestadas eleições de 2009. Para o diretor, um curta documental chamado “Fronteira Fechada” também pode ter provocado a ira das autoridades iranianas, por abordar a questão do contrabando da gasolina subsidiada no país.
A imprensa estatal e as autoridades iranianas ainda não comentaram o caso do cineasta, que ainda permanece em liberdade. Seu advogado disse que vai recorrer à decisão.
A obra de Karimi mais conhecida internacionalmente é o filme “A Aventura de um Casamento”, de 2013. O curta-metragem é baseado em um conto do narrador italiano Italo Calvino que acompanha a rotina de um casal que trabalha em turnos diferentes, ela em uma fábrica de garrafas e el em uma de manequins. O filme foi exibido em cerca de 40 festivais e recebeu prêmios na Espanha e na Colômbia.
O caso de Karimi reforça as diferenças entre o presidente moderado Hassan Rohani e o setor mais intransigente que defende a não veiculação de cultura ocidental no Irã. Em maio de 2014, as autoridades prenderam jovens homens e mulheres por um vídeo em que dançavam a música “Happy”, de Pharrell Williams. Apesar das críticas internacional, inclusive do músico, os detidos foram condenados a seis meses de prisão e 91 chicotadas.
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Moderado devia estar entre aspas, mas chicotas no Irã é praxe, o reporter economico Bahman Ahmadi Amoui teve em 2010 a pena de 34 chibatadas entre outros.
Acabei descobrir que é de um filme dele (border) a melhor definição de fronteira que conhecia em um diálogo em uma sala de aula rural o professor pergunta:
"Agora, o que é uma fronteira"
Estudante responde: "A fronteira é o lugar onde os bens são contrabandeados."
— Eu falo sobre o governo, sobre a sociedade, sobre (grafite), sobre um trabalhador — disse Karimi à AP. — Que vejam meus filmes e me julguem.
Entre as obras pelas quais Karimi foi condenado está o filme “Escritos na Cidade”, que retrata as manifestações políticas no Irã através do grafite, tanto na Revolução Islâmica de 1979 quanto nas contestadas eleições de 2009. Para o diretor, um curta documental chamado “Fronteira Fechada” também pode ter provocado a ira das autoridades iranianas, por abordar a questão do contrabando da gasolina subsidiada no país.
A imprensa estatal e as autoridades iranianas ainda não comentaram o caso do cineasta, que ainda permanece em liberdade. Seu advogado disse que vai recorrer à decisão.
A obra de Karimi mais conhecida internacionalmente é o filme “A Aventura de um Casamento”, de 2013. O curta-metragem é baseado em um conto do narrador italiano Italo Calvino que acompanha a rotina de um casal que trabalha em turnos diferentes, ela em uma fábrica de garrafas e el em uma de manequins. O filme foi exibido em cerca de 40 festivais e recebeu prêmios na Espanha e na Colômbia.
O caso de Karimi reforça as diferenças entre o presidente moderado Hassan Rohani e o setor mais intransigente que defende a não veiculação de cultura ocidental no Irã. Em maio de 2014, as autoridades prenderam jovens homens e mulheres por um vídeo em que dançavam a música “Happy”, de Pharrell Williams. Apesar das críticas internacional, inclusive do músico, os detidos foram condenados a seis meses de prisão e 91 chicotadas.
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marcelo l.- Farrista "We are the Champions"
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