Eleições para presidente da AFA terminam em confusão

No dia em que novas denúncias sobre corrupção movimentaram a Fifa, uma grande confusão se instaurou nas eleições para presidente da Associação de Futebol Argentina (AFA), na noite da última quinta-feira (03).

Após 24 anos sem uma eleição para a presidência, uma grande discussão se instaurou na hora de decidir um novo mandatário na AFA. O grande problema foi o número de votos ao fim do pleito. 75 dirigentes de clubes argentinos votaram. Entretanto, na contagem final das cédulas, constavam 76 indicações. Assim que o embrolho foi confirmado, a AFA suspendeu a apuração do pleito e informou que uma nova votação será convocada em até 30 dias.

Essa é a primeira eleição da entidade desde a morte do notório Júlio Grondona, ex-presidente da AFA, que comandou a Federação por mais de 30 anos. O ex-mandatário, que assumiu o cargo em 1979, morreu no em julho do ano passado, vítima de complicações cardíacas.

Os candidatos à presidência da AFA são o presidente do San Lorezno, Marcelo Tinelli, e o atual presidente da AFA, que ocupa o cargo desde a morte de Grondona, Luis Segura. A disputa também está marcada por um clássico entre Boca Juniors e River Plate nos bastidores. O mandatário do Boca, Daniel Angelici, declarou apoio a Segura, enquanto o do River, Rodolfo D’Onofrio, manifestou simpatia por Tinelli.

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