UnB expulsa assassino confesso da estudante de biologia Louise Ribeiro

16/03 22:59 , atualizado em 16/03 23:05
Leticia Carvalho

Documento assinado pelo reitor, Ivan Camargo, foi divulgado nesta quarta-feira (16/3)

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A Universidade de Brasília (UnB) divulgou, nesta quarta-feira (16/3), o ato de desligamento do estudante de ciências biológicas Vinicius Neres, 19 anos, que confessou ter matado a colega de curso Louise Ribeiro, 20. O documento foi assinado pelo reitor da instituição, Ivan Camargo, com base no Art. 125, inciso IV do Estatuto e Regimento Geral da UnB.

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De acordo com esse trecho do regimento, o aluno de curso regular de graduação é desligado quando “cometer infração disciplinar cominada com expulsão, de acordo com o Código de Ética”. Na segunda-feira (14), o Diretório Central dos Estudantes da Universidade de Brasília (DCE/UnB) já havia enviado à Administração Superior o pedido de desligamento do estudante.

O coletivo publicou, em sua página no Facebook, que “o assassinato da estudante (…), nas dependências da nossa universidade, para além de um ato de barbárie, é um triste episódio em um local que deveria representar a vanguarda de uma sociedade mais justa e livre”.

No texto, eles ressaltam que “Louise não deve ser esquecida. Ela deve nos lembrar de todas as mulheres que já foram vítimas de feminicídio e ser um marco no debate dentro da nossa universidade sobre a violência contra a mulher”.

Vinícius Neres teve a prisão preventiva decretada no sábado (12/3), após audiência de custódia. Ele foi indiciado pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver e pode pegar até 36 anos de reclusão, caso seja condenado.

Na noite da última quinta-feira (10), Vinícius matou Louise com requintes de crueldade em um laboratório do Instituto de Biologia da UnB. O rapaz matou a universitária, que se recusou a namorar com ele. Segundo depoimento dele à polícia, os dois chegaram a namorar em 2015.

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“o assassinato da estudante (…), nas dependências da nossa universidade, para além de um ato de barbárie, é um triste episódio em um local que deveria representar a vanguarda de uma sociedade mais justa e livre”.

O c. tem a ver com as calças?
Sério.
A idiotice está se espalhando a níveis alarmantes.
Dementes existem em todos tipos de sociedades inclusive nas livres e justas.

“Louise não deve ser esquecida. Ela deve nos lembrar de todas as mulheres que já foram vítimas de feminicídio e ser um marco no debate dentro da nossa universidade sobre a violência contra a mulher”.

Dá até preguiça.

Esse foi um ato meramente simbólico porque na prática ele iria ser desligado de qualquer maneira da universidade até porque não iria cumprir carga horária mínima e iria ser jubilado.
Pode-se dizer que era um ato simbólico necessário sim.
Mas a suspeita de que ele tenha sido inspirado por uma forma ruim de feminismo não é confortadora.