Deputados do Chile aprovam aborto em caso de estupro e risco para a mãe
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Deputados do Chile aprovam aborto em caso de estupro e risco para a mãe
17/03/2016 15h44 - Atualizado em 17/03/2016 15h52
Atualmente, aborto não é permitido em nenhuma circunstância no país.
Projeto apresentado pelo governo agora vai para o Senado.
Da France Presse
A Câmara dos Deputados do Chile aprovou nesta quinta-feira (17) o aborto em três situações: inviabilidade do feto, risco de morte para a mãe e estupro, um primeiro passo em um dos poucos países onde a interrupção da gravidez não era permitida em nenhuma circunstância.
"Incrível, aprovado", declarou o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Antonio Nuñoz, depois de um acalorado debate que terminou com a aprovação pela maioria presente do projeto apresentado pelo governo da presidente socialista Michelle Bachelet.
Cada parte do projeto foi votada em separado. No caso de risco de morte para a mãe, foi aprovado por 67 votos a favor e 47 contra; o de inviabilidade fetal, por 62 a favor e 46 contra; e o mais polêmico, o da gravidez por estupro, por 59 votos contra 47.
Agora, a iniciativa deve seguir para tramitação no Senado.
Até 1989 e por mais de 50 anos, o aborto esteve permitido nas situações de risco de morte da mãe, ou da inviabilidade do feto. Antes de deixar o poder, porém, o ex-ditador Augusto Pinochet proibiu a decisão, que se manteve inalterada em mais de duas décadas de democracia, devido à pressão da Igreja católica e de grupos conservadores.
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Atualmente, aborto não é permitido em nenhuma circunstância no país.
Projeto apresentado pelo governo agora vai para o Senado.
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A Câmara dos Deputados do Chile aprovou nesta quinta-feira (17) o aborto em três situações: inviabilidade do feto, risco de morte para a mãe e estupro, um primeiro passo em um dos poucos países onde a interrupção da gravidez não era permitida em nenhuma circunstância.
"Incrível, aprovado", declarou o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Antonio Nuñoz, depois de um acalorado debate que terminou com a aprovação pela maioria presente do projeto apresentado pelo governo da presidente socialista Michelle Bachelet.
Cada parte do projeto foi votada em separado. No caso de risco de morte para a mãe, foi aprovado por 67 votos a favor e 47 contra; o de inviabilidade fetal, por 62 a favor e 46 contra; e o mais polêmico, o da gravidez por estupro, por 59 votos contra 47.
Agora, a iniciativa deve seguir para tramitação no Senado.
Até 1989 e por mais de 50 anos, o aborto esteve permitido nas situações de risco de morte da mãe, ou da inviabilidade do feto. Antes de deixar o poder, porém, o ex-ditador Augusto Pinochet proibiu a decisão, que se manteve inalterada em mais de duas décadas de democracia, devido à pressão da Igreja católica e de grupos conservadores.
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