Harley Quinn vai ganhar filme

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Entre os destaques dos vários trailers do filme está a Harley Quinn, na versão de Margot Robbie.
A personagem foi criada por Bruce Timm e Paul Dini, na série animada do Batman dos Anos 90 conseguiu algo inédito: Ser uma coadjuvante dividindo cena com o Coringa e não desaparecer. Ela logo ganhou uma legião de fãs e migrou para os quadrinhos, algo igualmente raro.
A ex-psiquiatra psicopata que se apaixona pelo Coringa e vira sua parceira no crime (y otras cositas más) caiu nas graças de meninos e meninas, cansados da trope de dama em apuros. Harley já se mostrou perigosa o bastante para dar trabalho ao Cruzado Embuçado, tanto nos quadrinhos quanto nos jogos da série Arkham.

A versão da Margot Robbie está sexy, psicótica, piroquinha das idéias, nem aí pra Hora do Brasil e gerou um monte de reclamações da turma do politicamente correto, que nunca abriu um gibi na vida e achou que estão sexualizando a personagem.

Você sabe, aquela que no desenho já perguntava se o Coringa não queria “Acelerar a Harley”:
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A insatisfação militante, junto com os elogios da imensa maioria dos fãs mostram que ao menos na Harley a Warner acertou, tanto que acabaram de anunciar que — mesmo antes de o Esquadrão Suicida sair — a Harley ganhará um filme solo.
Em um mundo ideal será uma adaptação de Mad Love, a graphic novel que ganhou o Prêmio Eisner, e contou a origem da personagem, mas como vivemos em um mundo menos do que ideal, erá um filme repleto de vilãs e heroínas, algo mais na linha Birds of Prey, que também é excelente.

Canário Negro, Batgirl/Oráculo, Hera Venenosa, Harley Quinn, Caçadora, Zatanna, Amanda Waller, Mulher-Gato… a quantidade de personagens femininas da DC é enorme, elas chutam bundas e carregam histórias sozinhas, mesmo sem ajuda de pesos-pesados como a Mulher-Maravilhosa.
Por tudo que está sendo mostrado no trailer a Warner não tem interesse em fazer um Festival Politicamente Correto como o novo Ghostbusters, o que torna a proposta do filme melhor ainda.

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