Rússia quer construir rodovia que liga Nova Iorque a Londres
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Rússia quer construir rodovia que liga Nova Iorque a Londres
Recentemente, Vladimir Yakunin, presidente da Russian Railways, estatal que administra a malha ferroviária da Rússia, revelou em uma palestra um plano um tanto megalomaníaco: a construção de uma super rodovia e ferrovia que partisse de Nova York, cruzasse toda a Europa e terminasse em Londres.
Em entrevista à emissora CNN, Yakunin afirmou que, caso fosse levado adiante, o Trans-Eurasian Belt Development (TEPR) precisaria construir cerca de 21 mil quilômetros de pistas.
Como é possível imaginar, a construção dessa rodovia e ferrovia encontraria algumas dificuldades gigantescas. Uma delas é a ligação entre o estado americano do Alasca e a Rússia, que precisaria de uma enorme ponte ou de um túnel para cobrir os quase 90 quilômetros que separam a América do Norte do leste da Ásia.
Outra dificuldade seria a captação de recursos. O próprio Yakunin reconheceu que seriam necessários “alguns trilhões de dólares” para que o projeto saísse do papel. Todos os países pelos quais a rodovia passaria contribuiriam financeiramente com o plano? Fica aí a reflexão.
De acordo com o mapa divulgado por Yakunin, além de Estados Unidos e Rússia, a rodovia cruzaria a Bielorrússia, a Polônia, a Alemanha, a Holanda, a Bélgica e a França, antes de chegar à Inglaterra.
Para se ter uma ideia da extensão da rodovia projetada, uma pessoa que saísse de Nova York com destino a Londres levaria cerca de 263 horas — pouco menos de 11 dias — ininterruptos para cruzar o país americano, a Rússia e parte da Europa.
Outra conta para quem gosta de números: considerando um carro que consuma um litro de gasolina a cada 15 quilômetros, o motorista gastaria cerca de R$ 9,7 mil em combustível, considerando o preço da gasolina nos Estados Unidos, que flutua por volta de dois dólares, ou R$ 7.
E, para encerrar a numeralha, mais uma comparação: em vez de gastar onze dias e R$ 9,7 mil viajando de carro entre Nova York e Londres, um viajante poderia simplesmente embarcar num avião. Passagens para o voo de menos de nove horas entre a cidade americana e a inglesa custam, em média, R$ 2,5 mil.
De acordo com Vladimir Fortov, chefe da Academia de Ciências da Rússia, a principal vantagem da super rodovia não seria, obviamente, a economia de tempo ou dinheiro de uma viagem transoceânica, mas a oportunidade de desenvolver setores industriais e pequenas cidades nos entornos das pistas.
Confira um vídeo (em inglês) com maiores explicações sobre o plano gigantesco:
Em entrevista à emissora CNN, Yakunin afirmou que, caso fosse levado adiante, o Trans-Eurasian Belt Development (TEPR) precisaria construir cerca de 21 mil quilômetros de pistas.
Como é possível imaginar, a construção dessa rodovia e ferrovia encontraria algumas dificuldades gigantescas. Uma delas é a ligação entre o estado americano do Alasca e a Rússia, que precisaria de uma enorme ponte ou de um túnel para cobrir os quase 90 quilômetros que separam a América do Norte do leste da Ásia.
Outra dificuldade seria a captação de recursos. O próprio Yakunin reconheceu que seriam necessários “alguns trilhões de dólares” para que o projeto saísse do papel. Todos os países pelos quais a rodovia passaria contribuiriam financeiramente com o plano? Fica aí a reflexão.
De acordo com o mapa divulgado por Yakunin, além de Estados Unidos e Rússia, a rodovia cruzaria a Bielorrússia, a Polônia, a Alemanha, a Holanda, a Bélgica e a França, antes de chegar à Inglaterra.
Para se ter uma ideia da extensão da rodovia projetada, uma pessoa que saísse de Nova York com destino a Londres levaria cerca de 263 horas — pouco menos de 11 dias — ininterruptos para cruzar o país americano, a Rússia e parte da Europa.
Outra conta para quem gosta de números: considerando um carro que consuma um litro de gasolina a cada 15 quilômetros, o motorista gastaria cerca de R$ 9,7 mil em combustível, considerando o preço da gasolina nos Estados Unidos, que flutua por volta de dois dólares, ou R$ 7.
E, para encerrar a numeralha, mais uma comparação: em vez de gastar onze dias e R$ 9,7 mil viajando de carro entre Nova York e Londres, um viajante poderia simplesmente embarcar num avião. Passagens para o voo de menos de nove horas entre a cidade americana e a inglesa custam, em média, R$ 2,5 mil.
De acordo com Vladimir Fortov, chefe da Academia de Ciências da Rússia, a principal vantagem da super rodovia não seria, obviamente, a economia de tempo ou dinheiro de uma viagem transoceânica, mas a oportunidade de desenvolver setores industriais e pequenas cidades nos entornos das pistas.
Confira um vídeo (em inglês) com maiores explicações sobre o plano gigantesco:
Sirius Plissken- Não tenho mais vida fora daqui
- Mensagens : 8960
Data de inscrição : 09/06/2010
Idade : 104
Localização : Constelação Canis Major
Re: Rússia quer construir rodovia que liga Nova Iorque a Londres
Projeto sem dúvida ousado.
Mas fazer isso sair do papel não será brincadeira.
Mas fazer isso sair do papel não será brincadeira.
Quero Café- Farrista "We are the Champions"
- Mensagens : 7858
Data de inscrição : 12/06/2010
Localização : Às vezes em Marte, às vezes no espaço sideral
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