JOGOS OLÍMPICOS - RIO 2016: Acabou!
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JOGOS OLÍMPICOS - RIO 2016: Acabou!
JOGOS OLÍMPICOS - RIO 2016
Por conta do regimento interno do fórum, criado agora o tópico dos jogos olímpicos rio 2016.
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Última edição por Jamm em Seg Ago 22, 2016 10:36 am, editado 5 vez(es)
Jamm- Farrista além das fronteiras da sanidade
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Re: JOGOS OLÍMPICOS - RIO 2016: Acabou!
Basquete da China chega ao Rio e é "recebido" com tiroteio
Jogadores e comissão técnica do basquete chinês, além de jornalistas do país, tomam susto com sons de disparos pouco depois de deixarem aeroporto do Galeão
A delegação do basquete masculino da China chegou, na manhã desta quinta (4), ao Rio de Janeiro. Mas em vez de festa, foi recebida com tiros. Pouco depois de deixar o aeroporto internacional do Galeão, na zona norte do Rio, atletas, comissão técnica e jornalistas chineses ouviram um tiroteio. Os sons de disparos vinham da região próxima ao conjunto de favelas da Maré. O ônibus que transportava os asiáticos não foi atingido.
A primeira versão dava conta de que a delegação havia passado em meio à troca de tiros. Fotos de ambulantes deitados no chão em frente aos painéis olímpicos, que ficam na divisa entre as Linhas Vermelha e Amarela, foram divulgadas nas redes sociais, sobretudo na chinesa Weibo. Posteriormente, porém, a própria imprensa chinesa já desmentia.
Imprensa e atletas chineses têm se queixado, principalmente através da rede social chinesa Weibo, das condições de hospedagem na Vila Olímpica e de segurança da cidade.
http://sportv.globo.com/site/programas/rio-2016/noticia/2016/08/chineses-postam-fotos-de-ambulantes-deitados-em-meio-tiroteio-no-rio.html
http://esportes.estadao.com.br/noticias/jogos-olimpicos,delegacao-de-basquete-da-china-fica-presa-em-tiroteio-perto-do-complexo-da-mare,10000066959
Jogadores e comissão técnica do basquete chinês, além de jornalistas do país, tomam susto com sons de disparos pouco depois de deixarem aeroporto do Galeão
A delegação do basquete masculino da China chegou, na manhã desta quinta (4), ao Rio de Janeiro. Mas em vez de festa, foi recebida com tiros. Pouco depois de deixar o aeroporto internacional do Galeão, na zona norte do Rio, atletas, comissão técnica e jornalistas chineses ouviram um tiroteio. Os sons de disparos vinham da região próxima ao conjunto de favelas da Maré. O ônibus que transportava os asiáticos não foi atingido.
A primeira versão dava conta de que a delegação havia passado em meio à troca de tiros. Fotos de ambulantes deitados no chão em frente aos painéis olímpicos, que ficam na divisa entre as Linhas Vermelha e Amarela, foram divulgadas nas redes sociais, sobretudo na chinesa Weibo. Posteriormente, porém, a própria imprensa chinesa já desmentia.
Imprensa e atletas chineses têm se queixado, principalmente através da rede social chinesa Weibo, das condições de hospedagem na Vila Olímpica e de segurança da cidade.
http://sportv.globo.com/site/programas/rio-2016/noticia/2016/08/chineses-postam-fotos-de-ambulantes-deitados-em-meio-tiroteio-no-rio.html
http://esportes.estadao.com.br/noticias/jogos-olimpicos,delegacao-de-basquete-da-china-fica-presa-em-tiroteio-perto-do-complexo-da-mare,10000066959
Jamm- Farrista além das fronteiras da sanidade
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Re: JOGOS OLÍMPICOS - RIO 2016: Acabou!
Vanderlei Cordeiro de Lima
Jamm- Farrista além das fronteiras da sanidade
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Re: JOGOS OLÍMPICOS - RIO 2016: Acabou!
É prata! No tiro esportivo, Felipe Wu ganha a primeira medalha do Brasil nos Jogos
As primeiras medalhas dos Jogos Rio 2016 saíram no tiro esportivo. E a primeira do Brasil, também. O paulista Felipe Wu, de 24 anos, conquistou a medalha de prata na prova da pistola de ar 10m, na tarde deste sábado (6), no Centro Olímpico de Tiro, e levou o país sede dos Jogos Olímpicos ao pódio pela primeira vez.
Foi a terceira medalha que o esporte deu ao país na história dos Jogos. "É uma sensação de dever cumprido. Minha equipe e eu nos dedicamos muito e esse ano tem sido muito bom para mim, pois já venci duas etapas da Copa do Mundo e cheguei ao primeiro lugar do ranking e ganhar aqui agora é muito bom. Até de manhã, não acredita que a torcida poderia fazer a diferença, mas foi exatamente o que aconteceu. Senti uma energia muita boa vindo da arquibancada", comemorou o brasileiro.
Wu ganhou a prata após uma disputada série final com o vietnamita Xuan Vinh Hoang, que levou o ouro ao anotar 202.5 pontos, com direito a um tiro de 10.7 pontos no último disparo, e conquistou o primeiro ouro da história de seu país, além de quebrar o recorde Olímpico da prova.
O brasileiro terminou com 202.1 pontos e ficou à frente do chinês Wei Pang, que fechou com 180.4 pontos. Felipe Wu terá a oportunidade de dar mais uma medalha ao país nos próximos dias. Na quarta (10), o brasileiro competirá na prova da pistola 50m.
Foi a terceira medalha que o esporte deu ao país na história dos Jogos. "É uma sensação de dever cumprido. Minha equipe e eu nos dedicamos muito e esse ano tem sido muito bom para mim, pois já venci duas etapas da Copa do Mundo e cheguei ao primeiro lugar do ranking e ganhar aqui agora é muito bom. Até de manhã, não acredita que a torcida poderia fazer a diferença, mas foi exatamente o que aconteceu. Senti uma energia muita boa vindo da arquibancada", comemorou o brasileiro.
Wu ganhou a prata após uma disputada série final com o vietnamita Xuan Vinh Hoang, que levou o ouro ao anotar 202.5 pontos, com direito a um tiro de 10.7 pontos no último disparo, e conquistou o primeiro ouro da história de seu país, além de quebrar o recorde Olímpico da prova.
O brasileiro terminou com 202.1 pontos e ficou à frente do chinês Wei Pang, que fechou com 180.4 pontos. Felipe Wu terá a oportunidade de dar mais uma medalha ao país nos próximos dias. Na quarta (10), o brasileiro competirá na prova da pistola 50m.
Sirius Plissken- Não tenho mais vida fora daqui
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Re: JOGOS OLÍMPICOS - RIO 2016: Acabou!
essa medalha foi um tiro na cara da sociedade.
Jamm- Farrista além das fronteiras da sanidade
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Re: JOGOS OLÍMPICOS - RIO 2016: Acabou!
Jamm escreveu:essa medalha foi um tiro na cara da sociedade.
Na verdade, é a piada pronta!
A primeira medalha olímpica no Rio tinha que ter sido ganha no tiro...
Sirius Plissken- Não tenho mais vida fora daqui
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Jamm- Farrista além das fronteiras da sanidade
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Re: JOGOS OLÍMPICOS - RIO 2016: Acabou!
Rafaela conquista 1º ouro do Brasil na Olimpíada do Rio
Com foco impressionante, carioca nascida na favela Cidade de Deus enfileira rivais e leva público brasileiro ao delírio com conquista sensacional para o esporte do país
É Silva, é da favela, é uma das milhões de brasileiras que tiveram uma infância pobre. A diferença é que o esporte transformou a vida de Rafaela, e cerca de quinze anos depois de ser colocada pelo seu pai em um projeto social que ensinava judô para evitar que o crime organizado a seduzisse, a menina carioca de 24 anos é a mais nova campeã olímpica do esporte mundial. Nascida e criada na famosa favela Cidade de Deus, Rafa enfileirou cinco adversárias e levantou uma contagiante torcida nesta segunda-feira, na Arena Carioca 2, no Parque Olímpico da Barra, para realizar o maior sonho de qualquer atleta no planeta, não importa de onde ele veio. Na final do peso-leve (até 57kg), a atleta de 1,69m se agigantou e venceu por wazari a judoca da Mongólia Sumiya Dorjsuren, líder do ranking mundial. É o primeiro ouro do Time Brasil na Olimpíada do Rio, a segunda medalha do país, após a prata no tiro esportivo de Felipe Wu, na pistola de 10m. A láurea de Rafa é a 20ª do judô nacional em Jogos Olímpicos, aumentando a vantagem da arte marcial de origem japonesa na disputa com a vela (17).
- Acho que eu só tenho agradecer todo mundo que me deu forças. Treinei bastante para representar todo esse ginásio. Se eu pudesse servir de exemplo para crianças da comunidade, é o que eu tenho para passar para o judô. Treinei tudo que podia nesse ciclo, saía treinando, chorando, queria a medalha. Trabalhei o suficiente para conquistar. Para uma criança que cresceu numa comunidade, que não tem muito objetivo na vida, como eu, que sou da Cidade de Deus, e começou a fazer judô por brincadeira, agora sou campeã mundial e olímpica - vibrou Rafaela logo depois de sair do tatame.
Desde que entrou pela primeira vez no tatame nesta segunda, Rafaela decidiu que ela ia muito longe na Olimpíada do Rio. Dona de um enorme talento para o judô, mas nada fã dos exaustivos treinos, ela foi campeã mundial em 2013, porém passou os três últimos anos sem grandes resultados e passou a ralar muito mais nos treinamentos. Estava tudo guardado para a competição na casa dela. Com muita raça, sangue nos olhos e uma técnica apurada, ela contou com o apoio de uma ensandecida torcida que vibrou sem parar, pressionando as gringas. A Silva mais famosa do momento derrotou, pela manhã, em sequência, a alemã Myriam Roper (primeira fase), a sul-coreana Jandi Kim (oitavas) e húngara Hedvig Karakas. A vaga na decisão veio com uma emocionante vitória no golden score, a prorrogação do judô, sobre a forte romena Corina Caprioriu, prata em Londres 2012 e vice no Mundial de 2015.
Depois da derrota em Londres 2012, a atleta sofreu com a reação negativa do público. Quando chegou ao hotel após a eliminação nas oitavas de final, centenas de notificações em suas redes sociais chamaram atenção. Rafaela abriu o Twitter e se revoltou. Pela internet, havia recebido todo tipo de crítica e insultos racistas, e não se segurou. Rebateu os internautas, reconheceu que errou e se afirmou com capacidade para os Jogos do Rio. Na época, um representante do Ministério do Esporte em Londres chegou a sugerir que os responsáveis fossem processados, mas nenhuma ação foi adiante. Após vencer a final do judô até 57 quilos e conquistar seu primeiro título olímpico, Rafaela Silva chorou muito e desabafou.
- Lembrando do sofrimento que passei em Londres, que me criticaram, que eu era uma vergonha para minha família, e hoje eu pude fazer todos os brasileiros com essa medalha aqui dentro da minha casa. O macaco que tinha que estar na jaula em Londres hoje é campeão olímpico dentro de casa e hoje eu não fui uma vergonha para a minha família.
Com foco impressionante, carioca nascida na favela Cidade de Deus enfileira rivais e leva público brasileiro ao delírio com conquista sensacional para o esporte do país
É Silva, é da favela, é uma das milhões de brasileiras que tiveram uma infância pobre. A diferença é que o esporte transformou a vida de Rafaela, e cerca de quinze anos depois de ser colocada pelo seu pai em um projeto social que ensinava judô para evitar que o crime organizado a seduzisse, a menina carioca de 24 anos é a mais nova campeã olímpica do esporte mundial. Nascida e criada na famosa favela Cidade de Deus, Rafa enfileirou cinco adversárias e levantou uma contagiante torcida nesta segunda-feira, na Arena Carioca 2, no Parque Olímpico da Barra, para realizar o maior sonho de qualquer atleta no planeta, não importa de onde ele veio. Na final do peso-leve (até 57kg), a atleta de 1,69m se agigantou e venceu por wazari a judoca da Mongólia Sumiya Dorjsuren, líder do ranking mundial. É o primeiro ouro do Time Brasil na Olimpíada do Rio, a segunda medalha do país, após a prata no tiro esportivo de Felipe Wu, na pistola de 10m. A láurea de Rafa é a 20ª do judô nacional em Jogos Olímpicos, aumentando a vantagem da arte marcial de origem japonesa na disputa com a vela (17).
- Acho que eu só tenho agradecer todo mundo que me deu forças. Treinei bastante para representar todo esse ginásio. Se eu pudesse servir de exemplo para crianças da comunidade, é o que eu tenho para passar para o judô. Treinei tudo que podia nesse ciclo, saía treinando, chorando, queria a medalha. Trabalhei o suficiente para conquistar. Para uma criança que cresceu numa comunidade, que não tem muito objetivo na vida, como eu, que sou da Cidade de Deus, e começou a fazer judô por brincadeira, agora sou campeã mundial e olímpica - vibrou Rafaela logo depois de sair do tatame.
Desde que entrou pela primeira vez no tatame nesta segunda, Rafaela decidiu que ela ia muito longe na Olimpíada do Rio. Dona de um enorme talento para o judô, mas nada fã dos exaustivos treinos, ela foi campeã mundial em 2013, porém passou os três últimos anos sem grandes resultados e passou a ralar muito mais nos treinamentos. Estava tudo guardado para a competição na casa dela. Com muita raça, sangue nos olhos e uma técnica apurada, ela contou com o apoio de uma ensandecida torcida que vibrou sem parar, pressionando as gringas. A Silva mais famosa do momento derrotou, pela manhã, em sequência, a alemã Myriam Roper (primeira fase), a sul-coreana Jandi Kim (oitavas) e húngara Hedvig Karakas. A vaga na decisão veio com uma emocionante vitória no golden score, a prorrogação do judô, sobre a forte romena Corina Caprioriu, prata em Londres 2012 e vice no Mundial de 2015.
Depois da derrota em Londres 2012, a atleta sofreu com a reação negativa do público. Quando chegou ao hotel após a eliminação nas oitavas de final, centenas de notificações em suas redes sociais chamaram atenção. Rafaela abriu o Twitter e se revoltou. Pela internet, havia recebido todo tipo de crítica e insultos racistas, e não se segurou. Rebateu os internautas, reconheceu que errou e se afirmou com capacidade para os Jogos do Rio. Na época, um representante do Ministério do Esporte em Londres chegou a sugerir que os responsáveis fossem processados, mas nenhuma ação foi adiante. Após vencer a final do judô até 57 quilos e conquistar seu primeiro título olímpico, Rafaela Silva chorou muito e desabafou.
- Lembrando do sofrimento que passei em Londres, que me criticaram, que eu era uma vergonha para minha família, e hoje eu pude fazer todos os brasileiros com essa medalha aqui dentro da minha casa. O macaco que tinha que estar na jaula em Londres hoje é campeão olímpico dentro de casa e hoje eu não fui uma vergonha para a minha família.
Jamm- Farrista além das fronteiras da sanidade
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Re: JOGOS OLÍMPICOS - RIO 2016: Acabou!
Gostei dela!
Fez cara de casca grossa pras as adversárias até o fim.
Sem falar na competência. Ao contrário de muitos dos finalistas que ficaram administrando as faltas adversárias.
Fez cara de casca grossa pras as adversárias até o fim.
Sem falar na competência. Ao contrário de muitos dos finalistas que ficaram administrando as faltas adversárias.
Sirius Plissken- Não tenho mais vida fora daqui
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ediv_diVad- Farrista além das fronteiras da sanidade
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