Nadadores americanos mentiram sobre assalto, revela jornal
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Nadadores americanos mentiram sobre assalto, revela jornal
Publicado em 18-08-2016 Modificado em 18-08-2016 em 20:34
Por RFI
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O jornal The New York Post revelou na sua edição desta quinta-feira (18) que os quatro nadadores olímpicos norte-americanos mentiram sobre o assalto que afirmaram ter sofrido no Rio. A invenção foi para acobertar uma briga na qual se envolveram em um posto de gasolina.
As autoridades brasileiras, segundo a publicação, possuem um vídeo que mostra a confusão envolvendo os atletas Ryan Lochte, Jack Conger, Gunnar Bentz e Jimmy Feigen e o segurança do local.
A polícia do Rio afirmou que os atletas pararam no posto de gasolina em um táxi para usar o banheiro. O gerente do posto contou que os norte-americanos depredaram o banheiro e urinaram na parede.
Eles chegaram a quebrar a porta e tentaram sair sem pagar o estrago. Porém o segurança do posto puxou sua arma para fazê-los permanecer no local até a chegada da polícia, iniciando o confronto.
O canal de TV norte-americano ABC citou uma fonte da polícia carioca não identificada que afirma que o vídeo mostra um nadador "quebrando a porta do banheiro do posto de gasolina e brigando com um segurança".
Incidente provocou mal-estar
Os quatro atletas disseram inicialmente ter sido roubados por pessoas que alegavam ser policiais na madrugada de domingo (15).
O incidente provocou mal-estar entre as autoridades olímpicas, trazendo à tona os temores sobre a segurança durante os Jogos, evento para o qual o Brasil mobilizou 85 mil policiais e militares - o dobro em relação a Londres, em 2012.
No entanto, a polícia logo levantou dúvidas sobre a veracidade dos relatos, e os nadadores podem enfrentar acusações por alegações falsas.
Lochte está nos Estados Unidos. Conger e Bentz foram detidos pela polícia brasileira na quarta-feira (17) quando estavam prestes a decolar do aeroporto internacional rumo aos Estados Unidos. Já o paradeiro de Feigen permanece incerto.
Membros do consulado norte-americano e um advogado brasileiro correram ao encontro dos dois atletas no aeroporto e disseram para que eles ficassem de "boca fechada", afirma o New York Post, citando a Folha de S. Paulo.
Escândalo internacional
O escândalo ofuscou as atividades esportivas na segunda semana dos Jogos Olímpicos, ocorrendo simultanemante à prisão no Rio do membro do COI (Comitê Olímpico Internacional) Patrick Hickey por ligação com a revenda ilegal de ingressos dos Jogos.
Hickey, que passou mal durante sua prisão na quarta-feira (17), deve prestar um depoimento assim que receber alta do hospital.
Conger e Bentz foram retirados do avião por ordem da juíza brasileira Keyla Blanc, que citou inconsistências em seus depoimentos.
Os dois nadadores foram liberados mais tarde "com o entendimento de que irão continuar a colaborar", disse Patrick Sandusky, porta-voz do Comitê Olímpico americano.
A polícia do Rio disse que os agentes atualmente analisavam o conteúdo do testemunho já recolhido na investigação.
Assalto inventado
Lochte, um dos rostos mais conhecidos da equipe olímpica dos Estados Unidos, contou em sua declaração à polícia que ele e seus três colegas foram assaltados à mão armada por homens vestidos de policiais que pararam seu carro quando saíam de táxi de uma festa na Casa da França, na madrugada de domingo, rumo à Vila Olímpica. A história chocante chamou a atenção em todo o mundo.
Lochte disse que teve uma arma apontada para sua cabeça durante o assalto, enquanto o taxista foi obrigado a abandonar o veículo e os criminosos ordenaram que deitassem no chão para roubá-los.
"O homem sacou a arma e apontou para a minha cabeça dizendo: deita", contou Lochte. "Ele levou meu dinheiro e minha carteira, deixou meu celular e minhas credenciais", acrescentou.
O aparente crime tocou num assunto delicado no Rio de Janeiro. Além dos vários incidentes de roubos de atletas olímpicos e meios de comunicação, um ministro do governo português foi assaltado no Leblon.
Nesta quinta-feira, autoridades olímpicas britânicas informaram que um atleta foi roubado quando voltava à Vila Olímpica, mas estava "seguro e bem".
O jornal inglês The Guardian informou que os atletas britânicos foram alertados a evitar deixar a Vila Olímpica para a sua própria segurança.
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O jornal The New York Post revelou na sua edição desta quinta-feira (18) que os quatro nadadores olímpicos norte-americanos mentiram sobre o assalto que afirmaram ter sofrido no Rio. A invenção foi para acobertar uma briga na qual se envolveram em um posto de gasolina.
As autoridades brasileiras, segundo a publicação, possuem um vídeo que mostra a confusão envolvendo os atletas Ryan Lochte, Jack Conger, Gunnar Bentz e Jimmy Feigen e o segurança do local.
A polícia do Rio afirmou que os atletas pararam no posto de gasolina em um táxi para usar o banheiro. O gerente do posto contou que os norte-americanos depredaram o banheiro e urinaram na parede.
Eles chegaram a quebrar a porta e tentaram sair sem pagar o estrago. Porém o segurança do posto puxou sua arma para fazê-los permanecer no local até a chegada da polícia, iniciando o confronto.
O canal de TV norte-americano ABC citou uma fonte da polícia carioca não identificada que afirma que o vídeo mostra um nadador "quebrando a porta do banheiro do posto de gasolina e brigando com um segurança".
Incidente provocou mal-estar
Os quatro atletas disseram inicialmente ter sido roubados por pessoas que alegavam ser policiais na madrugada de domingo (15).
O incidente provocou mal-estar entre as autoridades olímpicas, trazendo à tona os temores sobre a segurança durante os Jogos, evento para o qual o Brasil mobilizou 85 mil policiais e militares - o dobro em relação a Londres, em 2012.
No entanto, a polícia logo levantou dúvidas sobre a veracidade dos relatos, e os nadadores podem enfrentar acusações por alegações falsas.
Lochte está nos Estados Unidos. Conger e Bentz foram detidos pela polícia brasileira na quarta-feira (17) quando estavam prestes a decolar do aeroporto internacional rumo aos Estados Unidos. Já o paradeiro de Feigen permanece incerto.
Membros do consulado norte-americano e um advogado brasileiro correram ao encontro dos dois atletas no aeroporto e disseram para que eles ficassem de "boca fechada", afirma o New York Post, citando a Folha de S. Paulo.
Escândalo internacional
O escândalo ofuscou as atividades esportivas na segunda semana dos Jogos Olímpicos, ocorrendo simultanemante à prisão no Rio do membro do COI (Comitê Olímpico Internacional) Patrick Hickey por ligação com a revenda ilegal de ingressos dos Jogos.
Hickey, que passou mal durante sua prisão na quarta-feira (17), deve prestar um depoimento assim que receber alta do hospital.
Conger e Bentz foram retirados do avião por ordem da juíza brasileira Keyla Blanc, que citou inconsistências em seus depoimentos.
Os dois nadadores foram liberados mais tarde "com o entendimento de que irão continuar a colaborar", disse Patrick Sandusky, porta-voz do Comitê Olímpico americano.
A polícia do Rio disse que os agentes atualmente analisavam o conteúdo do testemunho já recolhido na investigação.
Assalto inventado
Lochte, um dos rostos mais conhecidos da equipe olímpica dos Estados Unidos, contou em sua declaração à polícia que ele e seus três colegas foram assaltados à mão armada por homens vestidos de policiais que pararam seu carro quando saíam de táxi de uma festa na Casa da França, na madrugada de domingo, rumo à Vila Olímpica. A história chocante chamou a atenção em todo o mundo.
Lochte disse que teve uma arma apontada para sua cabeça durante o assalto, enquanto o taxista foi obrigado a abandonar o veículo e os criminosos ordenaram que deitassem no chão para roubá-los.
"O homem sacou a arma e apontou para a minha cabeça dizendo: deita", contou Lochte. "Ele levou meu dinheiro e minha carteira, deixou meu celular e minhas credenciais", acrescentou.
O aparente crime tocou num assunto delicado no Rio de Janeiro. Além dos vários incidentes de roubos de atletas olímpicos e meios de comunicação, um ministro do governo português foi assaltado no Leblon.
Nesta quinta-feira, autoridades olímpicas britânicas informaram que um atleta foi roubado quando voltava à Vila Olímpica, mas estava "seguro e bem".
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