Forçada a se casar, jovem paquistanesa tenta envenenar noivo
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Forçada a se casar, jovem paquistanesa tenta envenenar noivo
Publicado em 31-10-2017
Modificado em 31-10-2017 em 11:45
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O lassi, bebida típica paquistanesa bastante servida nos casamentos locais.
Uma jovem paquistanesa, obrigada a se casar, foi presa nesta terça-feira (31) depois de matar 13 pessoas servindo leite envenenado na festa. O futuro marido, visado pela noiva, não está entre as vítimas.
Asyia Bibi foi forçada a se casar em setembro no vilarejo de Valvati, no distrito de Muzaffargarh, em Pendjab, no centro do país. Ela reconheceu ter colocado veneno no leite de seu marido, que não bebeu o líquido, declarou o responsável da polícia local, Owais Ahmad. O leite foi colocado dentro do lassi, um iogurte muito popular na Ásia do Sul. Treze pessoas morreram e quatorze foram hospitalizadas.
Segundo os policiais, a noiva teve a ajuda de uma tia, que teria planejado o crime, e de um homem, que seria amante da jovem. Os dois foram reconhecidos como cúmplices e acusados de morte.
Crimes de honra
Os casamentos forçados são freqüentes no Paquistão, principalmente na zona rural. As mulheres também são, com freqüência, vítimas de crimes de honra, violências cometidas por membros de um mesmo grupo familiar. Esses atos são autorizados pelas assembléias locais, que funcionam como um poder judiciário. Em outubro de 2016, o parlamento paquistanês adotou uma lei que impede a absolvição dos autores desse tipo de violência.
A antiga lei previa que os culpados, na maioria das vezes homens, não fossem condenados se recebessem o perdão da família. Em julho desse ano, a morte de Qandeel Baloch, estrela nas redes sociais do país, assassinada pelo seu irmão, causou uma grande comoção nacional. A pressão popular gerou a reforma da lei, que ainda não foi definitivamente adotada.
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Modificado em 31-10-2017 em 11:45
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O lassi, bebida típica paquistanesa bastante servida nos casamentos locais.
Uma jovem paquistanesa, obrigada a se casar, foi presa nesta terça-feira (31) depois de matar 13 pessoas servindo leite envenenado na festa. O futuro marido, visado pela noiva, não está entre as vítimas.
Asyia Bibi foi forçada a se casar em setembro no vilarejo de Valvati, no distrito de Muzaffargarh, em Pendjab, no centro do país. Ela reconheceu ter colocado veneno no leite de seu marido, que não bebeu o líquido, declarou o responsável da polícia local, Owais Ahmad. O leite foi colocado dentro do lassi, um iogurte muito popular na Ásia do Sul. Treze pessoas morreram e quatorze foram hospitalizadas.
Segundo os policiais, a noiva teve a ajuda de uma tia, que teria planejado o crime, e de um homem, que seria amante da jovem. Os dois foram reconhecidos como cúmplices e acusados de morte.
Crimes de honra
Os casamentos forçados são freqüentes no Paquistão, principalmente na zona rural. As mulheres também são, com freqüência, vítimas de crimes de honra, violências cometidas por membros de um mesmo grupo familiar. Esses atos são autorizados pelas assembléias locais, que funcionam como um poder judiciário. Em outubro de 2016, o parlamento paquistanês adotou uma lei que impede a absolvição dos autores desse tipo de violência.
A antiga lei previa que os culpados, na maioria das vezes homens, não fossem condenados se recebessem o perdão da família. Em julho desse ano, a morte de Qandeel Baloch, estrela nas redes sociais do país, assassinada pelo seu irmão, causou uma grande comoção nacional. A pressão popular gerou a reforma da lei, que ainda não foi definitivamente adotada.
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