[Educassãum] Decotelli atualiza currículo e diz que foi ministro da Educação por 5 dias
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[Educassãum] Decotelli atualiza currículo e diz que foi ministro da Educação por 5 dias
O economista Carlos Alberto Decotelli atualizou seu currículo com a informação de que foi ministro da Educação durante cinco dias, mesmo sem ter tomado posse para o cargo.
“Entre 25 e 30 de junho de 2020, atuou como Ministro da Educação do Brasil”, informa a primeira frase do currículo informado por Decotelli na página do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico).
Indicado por Jair Bolsonaro (sem partido) para ser ministro da Educação, Decotelli pediu demissão pelo desgaste sofrido por erros e inconsistências presentes em seu currículo. O próprio presidente teria convencido o economista a deixar o cargo.
Bacharel em Ciências Econômicas pela UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) e ex-presidente do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), Decotelli foi o nome escolhido para suceder Abraham Weintraub, que pediu demissão da pasta após 14 meses no cargo ao ser indicado para um posto de diretor representante do Brasil no Banco Mundial.
A escolha de Decotelli foi apadrinhada pelo almirante Flávio Rocha, assessor do presidente no Palácio do Planalto, e foi chancelada pela ala militar. No entanto, as falhas presentes em seu currículo acabaram por descredenciar a escolha, apontada como técnica e não ideológica.
O primeiro apontamento veio do reitor da Universidade Nacional de Rosario, na Argentina, onde Decotelli afirmou ter realizado o doutorado. O diretor Franco Bartolacci revelou que ele foi reprovado na defesa da tese e não obteve o título de doutor. Há ainda sinais de plágio na sua dissertação de mestrado.
O título de pós-doutorado também foi contestado. De acordo com a professora da Universidade de Wuppertal, na Alemanha, Brigitte Wolf, Decotelli não obteve apoio de uma empresa alemã para fazer a pesquisa de pós-doutorado. Por isso, teria voltado para o Brasil para continuar a pesquisa aqui.
Em nota divulgada na noite de segunda-feira (29), a Fundação Getúlio Vargas (FGV) negou que o economista tenha sido professor ou pesquisador da instituição. Ele teria atuado nos cursos de educação continuada, nos programas de formação de executivos e não como professor de qualquer das escolas da Fundação.
Decotelli rebateu as acusações. “O fake da FGV destruiu a minha carreira no MEC”, afirmou à revista Época. O economista ainda disse que está se “reorganizando emocionalmente”.
Fonte:
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(Currículo atualizado de Carlos Alberto Decotelli no CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico)
(Currículo atualizado de Carlos Alberto Decotelli no CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico)
“Entre 25 e 30 de junho de 2020, atuou como Ministro da Educação do Brasil”, informa a primeira frase do currículo informado por Decotelli na página do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico).
Indicado por Jair Bolsonaro (sem partido) para ser ministro da Educação, Decotelli pediu demissão pelo desgaste sofrido por erros e inconsistências presentes em seu currículo. O próprio presidente teria convencido o economista a deixar o cargo.
Bacharel em Ciências Econômicas pela UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) e ex-presidente do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), Decotelli foi o nome escolhido para suceder Abraham Weintraub, que pediu demissão da pasta após 14 meses no cargo ao ser indicado para um posto de diretor representante do Brasil no Banco Mundial.
A escolha de Decotelli foi apadrinhada pelo almirante Flávio Rocha, assessor do presidente no Palácio do Planalto, e foi chancelada pela ala militar. No entanto, as falhas presentes em seu currículo acabaram por descredenciar a escolha, apontada como técnica e não ideológica.
O primeiro apontamento veio do reitor da Universidade Nacional de Rosario, na Argentina, onde Decotelli afirmou ter realizado o doutorado. O diretor Franco Bartolacci revelou que ele foi reprovado na defesa da tese e não obteve o título de doutor. Há ainda sinais de plágio na sua dissertação de mestrado.
O título de pós-doutorado também foi contestado. De acordo com a professora da Universidade de Wuppertal, na Alemanha, Brigitte Wolf, Decotelli não obteve apoio de uma empresa alemã para fazer a pesquisa de pós-doutorado. Por isso, teria voltado para o Brasil para continuar a pesquisa aqui.
Em nota divulgada na noite de segunda-feira (29), a Fundação Getúlio Vargas (FGV) negou que o economista tenha sido professor ou pesquisador da instituição. Ele teria atuado nos cursos de educação continuada, nos programas de formação de executivos e não como professor de qualquer das escolas da Fundação.
Decotelli rebateu as acusações. “O fake da FGV destruiu a minha carreira no MEC”, afirmou à revista Época. O economista ainda disse que está se “reorganizando emocionalmente”.
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https://br.noticias.yahoo.com/decotelli-atualiza-curriculo-diz-foi-ministro-educacao-cinco-dias-182620211.html
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