Policiais que confundiram crack com rapadura terão conduta investigada

21/02/2011 06h58 - Atualizado em 21/02/2011 07h20

Professora recebeu voz de prisão e foi algemada por tráfico de drogas.
Caso aconteceu em Santa Cruz do Rio Pardo, no interior de SP.

Do G1 SP

A Polícia Civil de São Paulo vai apurar se houve erro de conduta dos policiais que deram voz de prisão e algemaram uma professora por tráfico de drogas durante uma operação em Santa Cruz do Rio Pardo, a 378 km de São Paulo. Ela carregava na bolsa um tablete de rapadura, mas os policiais pensaram que se tratava de crack.

A professora estava dentro de um ônibus que foi revistado pelos policiais. Com informações de que uma mulher iria transportar drogas de São Paulo até a cidade, eles revistaram vários veículos em uma base da Polícia Rodoviária de Santa Cruz do Rio Pardo.

Em um dos ônibus parados durante a operação, eles encontraram um suposto entorpecente dentro da bolsa da professora Angélica Jesus Batista. A polícia deu voz de prisão ainda dentro do veículo. A mulher chegou a ser algemada.

Segundo Angélica, a policial que a abordou disse que era muita droga e a algemou na frente de todo mundo, enquanto ela era retirada do ônibus. Depois, constatou-se o engano. O que os policiais pensavam ser crack era, na verdade, um tablete de rapadura que a professora levava de presente. Em seguida, a professora foi liberada.

Angélica registrou boletim de ocorrência por constrangimento. Uma outra mulher foi presa horas depois em outro ônibus por suspeita de carregar 2kg de crack. O delegado seccional de Ourinhos disse que os policiais usaram o procedimento padrão diante da situação, mas que, mesmo assim, o caso será investigado.

“Essa avaliação que foi feita pelos policias é que pode ser avaliada. Em principio foi um procedimento padrão, até para garantir a segurança dos policiais e dos demais passageiros”, disse Amarildo Aparecido Leal.


Fonte: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

sacanagem isso é preconceito com os nordestinos uahuaha

Cara, depois que eu falo que a polícia é uma droga, ninguém acredita!

O Eudes que se cuide com a Rapadura Açucarada dele

Cezzarus Guinness escreveu:Cara, depois que eu falo que a polícia é uma droga, ninguém acredita!

Gostei do trocadilho, cara, rs.

Também gostei,mas não é trocadilho

Eu sei, estou zuando...

... to ferrada, sempre carrego rapadura na bolsa tbm!D:

aê polícia, mandou bem hein, cada dia mais competente e mais solícitos aos cidadãos!

Cara parece piada tirada de um programa de humor daqueles beeem vagabundos!Mas tenho certeza que a professora não sorriu nem um pouquinho, que será que eles (policiais) ficam fazendo quando não estão em ação? Não treinam, fazem cursos ,não se atualizam, como diria o homem que odeia os lixeiros isto é uma vergonha!

Vou falar para minha mãe não andar com adoçante na bolsa.
Que falta faz os cães farejadores.

Mairon escreveu:Cara parece piada tirada de um programa de humor daqueles beeem vagabundos!Mas tenho certeza que a professora não sorriu nem um pouquinho, que será que eles (policiais) ficam fazendo quando não estão em ação? Não treinam, fazem cursos ,não se atualizam, como diria o homem que odeia os lixeiros isto é uma vergonha!

A resposta disso todo mundo sabe, eles fazem bicos. Boa parte dos seguranças de casas noturnas e boates são policiais em horário de folga (senão a maior parte - já trabalhei em portaria de festa e sei que é verdade). Eles são muito procurados, porque sabem lidar com encrenqueiros, têm porte de arma e não criam problema com a polícia, afinal eles próprios são da polícia. Isso é ilegal, mas tão comum que ninguém mais nota. Eles justificam reclamando que o salário é muito baixo. O resultado é que muitos policiais trabalham com sono o dia todo, depois de terem passado a noite em claro. Mais uma triste amostra de o quanto a corrupção é enraizada no nosso cotidiano: boa parte dos agentes da lei fazem algo ilegal, e ainda não são o pior caso, porque é preferível um policial complementar a renda fazendo bico como segurança na noite do que um policial complementar a renda recebendo mesada de traficante.