Casos de pedofilia salpicam cúpula do Vaticano
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Casos de pedofilia salpicam cúpula do Vaticano
El País
Miguel Mora
Em Roma (Itália)
Os escândalos de pedofilia religiosa continuam acontecendo e tocando o núcleo da Cúria vaticana. Nos últimos dias, o secretário de Estado do Vaticano, cardeal Tarcísio Bertone, se viu diretamente interpelado por dois casos. O primeiro é a detenção do padre italiano Riccardo Seppia, um pároco de Gênova que está na prisão acusado de tentativa de violência sexual, indução à prostituição e cessão de cocaína. Com ele foram acusados um ex-seminarista e um jovem egípcio de 18 anos.
Segundo o jornal "Il Secolo XIX", de Gênova, Seppia, que hoje tem 50 anos, nunca escondeu suas preferências libertinas, e a Cúria genovesa sabia de sua agitada vida sexual há pelo menos duas décadas. Apesar disso, os três últimos arcebispos da cidade, Dionigi Tettamanzi (hoje arcebispo de Milão), Tarcisio Bertone (número 2 do Vaticano) e Angelo Bagnasco, líder da Conferência Episcopal Italiana, só abriram investigações informais contra o padre e se limitaram a ordenar sua transferência de paróquia em paróquia, sem tomar medidas disciplinares, nem canônicas nem civis.
Os investigadores descobriram que o primeiro pároco de Seppia, Piercarlo Casassa, comunicou à Cúria genovesa nos anos 1990 suas suspeitas sobre o vice-pároco e inclusive contou a seus superiores que "os coroinhas e os escoteiros sentiam um forte mal-estar quando Seppia se aproximava deles".
Embora fontes do Vaticano aleguem que nunca receberam notícias de abusos contra menores nem de possíveis delitos, outro dado parece desmentir essa versão: um médico de Gênova apresentou em 1994 uma denúncia à polícia contra Seppia porque este assediava por telefone seus filhos, duas meninas de 10 e 13 anos e um menino de 15. O padre foi então transferido de paróquia por seus superiores, e os telefonemas pararam. Seppia, que declarou à polícia que é soropositivo, está detido há três dias na seção de predadores sexuais do presídio de Sanremo.
O segundo escândalo aconteceu na Holanda, dentro de uma investigação que afeta milhares de menores abusados em instituições dos salesianos, que deixou em alerta máximo a congregação a que pertence o secretário de Estado, Tarcisio Bertone.
A ordem anunciou ontem que havia decidido demitir de seu cargo seu superior holandês, Herman Spronck, e afastar do sacerdócio o padre Van B., do qual só transcendeu a inicial do sobrenome. A razão é que Van B., de 73 anos, é militante da associação Martjn, um grupo legal na Holanda que defende abertamente a pederastia como atividade "perfeitamente legítima"; o padre também tinha duas condenações por exibicionismo diante de menores.
Apesar disso, o líder holandês dos salesianos admitiu em uma entrevista à RTL News que estava a par de uma coisa e de outra, e comentou: "Pessoalmente não condeno as relações entre adultos e menores. Depende da criança. Nunca se deve entrar em seu espaço pessoal se a criança não quiser. Mas há crianças que indicam que é admissível. Nesse caso o contato sexual é possível".
O papa deverá decidir agora se Spronck pode ou não continuar sendo padre.
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Miguel Mora
Em Roma (Itália)
Os escândalos de pedofilia religiosa continuam acontecendo e tocando o núcleo da Cúria vaticana. Nos últimos dias, o secretário de Estado do Vaticano, cardeal Tarcísio Bertone, se viu diretamente interpelado por dois casos. O primeiro é a detenção do padre italiano Riccardo Seppia, um pároco de Gênova que está na prisão acusado de tentativa de violência sexual, indução à prostituição e cessão de cocaína. Com ele foram acusados um ex-seminarista e um jovem egípcio de 18 anos.
Segundo o jornal "Il Secolo XIX", de Gênova, Seppia, que hoje tem 50 anos, nunca escondeu suas preferências libertinas, e a Cúria genovesa sabia de sua agitada vida sexual há pelo menos duas décadas. Apesar disso, os três últimos arcebispos da cidade, Dionigi Tettamanzi (hoje arcebispo de Milão), Tarcisio Bertone (número 2 do Vaticano) e Angelo Bagnasco, líder da Conferência Episcopal Italiana, só abriram investigações informais contra o padre e se limitaram a ordenar sua transferência de paróquia em paróquia, sem tomar medidas disciplinares, nem canônicas nem civis.
Os investigadores descobriram que o primeiro pároco de Seppia, Piercarlo Casassa, comunicou à Cúria genovesa nos anos 1990 suas suspeitas sobre o vice-pároco e inclusive contou a seus superiores que "os coroinhas e os escoteiros sentiam um forte mal-estar quando Seppia se aproximava deles".
Embora fontes do Vaticano aleguem que nunca receberam notícias de abusos contra menores nem de possíveis delitos, outro dado parece desmentir essa versão: um médico de Gênova apresentou em 1994 uma denúncia à polícia contra Seppia porque este assediava por telefone seus filhos, duas meninas de 10 e 13 anos e um menino de 15. O padre foi então transferido de paróquia por seus superiores, e os telefonemas pararam. Seppia, que declarou à polícia que é soropositivo, está detido há três dias na seção de predadores sexuais do presídio de Sanremo.
O segundo escândalo aconteceu na Holanda, dentro de uma investigação que afeta milhares de menores abusados em instituições dos salesianos, que deixou em alerta máximo a congregação a que pertence o secretário de Estado, Tarcisio Bertone.
A ordem anunciou ontem que havia decidido demitir de seu cargo seu superior holandês, Herman Spronck, e afastar do sacerdócio o padre Van B., do qual só transcendeu a inicial do sobrenome. A razão é que Van B., de 73 anos, é militante da associação Martjn, um grupo legal na Holanda que defende abertamente a pederastia como atividade "perfeitamente legítima"; o padre também tinha duas condenações por exibicionismo diante de menores.
Apesar disso, o líder holandês dos salesianos admitiu em uma entrevista à RTL News que estava a par de uma coisa e de outra, e comentou: "Pessoalmente não condeno as relações entre adultos e menores. Depende da criança. Nunca se deve entrar em seu espaço pessoal se a criança não quiser. Mas há crianças que indicam que é admissível. Nesse caso o contato sexual é possível".
O papa deverá decidir agora se Spronck pode ou não continuar sendo padre.
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Re: Casos de pedofilia salpicam cúpula do Vaticano
abuso sexual e pedofilia devem ser punidos com cana,mas são coisas diferentes de "pederastia" que no caso parece que tentaram envolver,para mim se for realmente provado que foram eles que fizeram isso tem que pegar uma cana longa na prisão por terem feito isso e o pior não é ser preso mas o que eles vão sofrer la realmente vão se arrepender amargamente do que fizeram a essa vitima que vai ter traumas para o resto da vida
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"Seu verdadeiro lar está dentro do seu coração e continua com você onde quer que você vá; mas um lugar legal e aconchegante é um motivo maravilhoso para voltar para casa!"
-J.R.R.Tolkien
Re: Casos de pedofilia salpicam cúpula do Vaticano
sou a favor da pena de morte sob tortura! para esses animais!
elcioch- Estou chegando lá
- Mensagens : 5875
Data de inscrição : 14/06/2010
Re: Casos de pedofilia salpicam cúpula do Vaticano
O que me deixa mais PT da vida com isso tudo é que quando começou a "estourar" os casos o Vaticanos e os cardeais/arcebispos/bispos vieram com a história de que quem denuncia-se estava se voltando conta a santa madre igreja e ameaçaram (e se não me engano cumpriram) excomungar não só as vitimas como a família destas.
Para mim é tão ou mais violento e humilhante do que o estupro em si.
E lembro que até hoje o Vaticano tenta a todo custo relacionar a pedofilia a homosexualidade (como se não houvesse pencas de filhos de padres ou que meninas não tivessem tido o "mesmo destino" que os meninos).
Para mim é tão ou mais violento e humilhante do que o estupro em si.
E lembro que até hoje o Vaticano tenta a todo custo relacionar a pedofilia a homosexualidade (como se não houvesse pencas de filhos de padres ou que meninas não tivessem tido o "mesmo destino" que os meninos).
Victor Pax- Farrista já viciei...
- Mensagens : 4157
Data de inscrição : 05/07/2010
Re: Casos de pedofilia salpicam cúpula do Vaticano
Me conte algo que eu não saiba...
Convidad- Convidado
Re: Casos de pedofilia salpicam cúpula do Vaticano
"Pessoalmente não condeno as relações entre adultos e menores. Depende da criança. Nunca se deve entrar em seu espaço pessoal se a criança não quiser. Mas há crianças que indicam que é admissível. Nesse caso o contato sexual é possível".
PQP, como deixam um desgraçado desses vivo... fogueira nele!!
Convidado- Convidado
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