Afundação Roberto Marinho
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Afundação Roberto Marinho
Por Roméro da Costa Machado, escritor
"Eu era Auditor da Rede Globo, quando detectamos uma quantidade enorme de irregularidades na Fundação Roberto Marinho, as quais eu não entendia como não tinham sido vistas até então pela Curadoria de Fundações..."
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Eu era Auditor da Rede Globo, quando detectamos uma quantidade enorme de irregularidades na Fundação Roberto Marinho, as quais eu não entendia como não tinham sido vistas até então pela Curadoria de Fundações. Em função da quantidade de irregularidades encontradas e dos bons resultado desta auditoria, fui convidado para ser Controller da Fundação Roberto Marinho e designado para corrigir, acertar e acabar com as irregularidades até então existentes. Entretanto, num espaço de tempo muito curto pude verificar que a minha contratação não passava de uma cortina de fumaça e um grande jogo de cena, pois na realidade "eles" não queriam consertar nada. Ao contrário, queriam continuar a fazer o que sempre fizeram, só que desta feita usando um Auditor, de reputação incontestável, como escudo. E para piorar não só todas as irregularidades até então descobertas continuavam a ser praticadas como pude constatar que as irregularidades não descobertas pela auditoria - descobertas posteriormente - eram muito piores do que as que até então tinham sido descobertas.
Não tive dúvidas em ir ao Secretário Geral da Fundação, João Carlos Magaldi (a autoridade máxima da entidade) e pedir para sair da Fundação. Época em que retornei para a auditoria da Rede Globo e empreendi uma terrível e implacável nova auditoria na Fundação - aí já com dados novos e muito mais contundentes do que a primeira auditoria.
O resultado desta nova auditoria foi devastador, com demissões em massa, de simples funcionários a diretores da Fundação. Mas, no entanto, apesar do aparente bom resultado, eu estava terrivelmente descontente, pois muitos diretores graduados da Globo não tinham sido atingidos nas demissões, embora fosse mais do que comprovado que eles transacionavam diretamente com notas (frias) com a Fundação.
As principais irregularidades encontradas nesta nova auditoria foram: Compra de Notas Fiscais; Notas Frias (Frias-Frias e Frias-"Quentes"); Notas de diferentes empresas (várias) escritas pela mesma pessoa; Notas Fiscais falsas (montadas a partir de cartões de visitas e impressos de empresas que sequer sabiam que estavam transacionando com a Fundação); Caixa Dois; Equipamentos comprados com notas de serviço; Despesas de viagens falsificadas; Funcionários da Globo (principalmente diretores) recebendo através de notas frias; Empresas da Globo faturando e cobrando "facilidades" da Fundação; Contratação de parentes; Sumiço de ativo fixo (principalmente fitas de vídeo). Isto, sem contar o "assalto" aos cofres do governo (Ministério da Educação) na obtenção de verbas a "fundo perdido" (dinheiro grátis, obtido na "bacia das almas") para fazer programas "educativos" medíocres da Fundação, que segundo opinião de um diretor da própria Fundação, o telecurso era o curso mais caro do mundo, pois se o dinheiro empregado pelo governo na Fundação fosse distribuído diretamente aos alunos necessitados praticamente acabaria o curso elementar no Brasil.
Nesse meio tempo, diante da grande repercussão da auditoria, fui chamado pelo Vice-Presidente José Bonifácio de Oliveira (O Boni) para assessorá-lo pessoalmente, com uma proposta super vantajosa, a qual aceitei sem pestanejar. Mas, em muito pouco tempo não tardou que eu descobrisse que nós dois (Eu e Boni) não teríamos muito sucesso juntos, isto porque ele mesmo, Boni, também era um dos que tinham notas enfiadas na Fundação, sem falar de sua porção "bandido" com ligações com o submundo do crime (bicheiros, gângsteres, etc.) onde o grande "capo" da criminalidade, Castor de Andrade, era simplesmente "irmãozinho" do Boni.
Isso foi mais do que suficiente para se tornar um ponto intransponível e incontornável no nosso relacionamento. Tanto que nossas brigas tornaram-se tão inevitáveis até que chegamos ao insustentável, a ponto de dizermos coisas muito desagradáveis um ao outro, culminando com a minha saída voluntária da Globo, onde eu sequer fui buscar o que tinha direito, mas me dando o direito de contar tudo em livro ("Afundação Roberto Marinho", hoje na 12ª Edição). E não sem antes dizer ao Boni que cedo ou tarde os filhos do Roberto Marinho iriam se desfazer dele, como um pesado e incômodo fardo, e que ele só não seria demitido sumariamente naquele momento pelo tanto que ele tinha de ações, participações, e o quanto sabia e estava envolvido nas operações "sigilosas" da Rede Globo.
Realmente, tempos depois, a Globo viria a romper seu vínculo com o Boni, inclusive mantendo-o em casa, recebendo, sem trabalhar, só para não trabalhar para uma emissora concorrente. Até que posteriormente até mesmo este único vínculo foi rompido. Mas como a Globo vinha se especializando em fazer besteiras aos borbotões, a Globo livrou-se do Boni, mas contratou - para seu suposto lugar - uma especialista em falência (que não entendia nada de televisão), cujos grandes destaques em seu curriculum eram as falências da Mesbla e do Mappin. (Mas isso já é outra história)
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"Eu era Auditor da Rede Globo, quando detectamos uma quantidade enorme de irregularidades na Fundação Roberto Marinho, as quais eu não entendia como não tinham sido vistas até então pela Curadoria de Fundações..."
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Eu era Auditor da Rede Globo, quando detectamos uma quantidade enorme de irregularidades na Fundação Roberto Marinho, as quais eu não entendia como não tinham sido vistas até então pela Curadoria de Fundações. Em função da quantidade de irregularidades encontradas e dos bons resultado desta auditoria, fui convidado para ser Controller da Fundação Roberto Marinho e designado para corrigir, acertar e acabar com as irregularidades até então existentes. Entretanto, num espaço de tempo muito curto pude verificar que a minha contratação não passava de uma cortina de fumaça e um grande jogo de cena, pois na realidade "eles" não queriam consertar nada. Ao contrário, queriam continuar a fazer o que sempre fizeram, só que desta feita usando um Auditor, de reputação incontestável, como escudo. E para piorar não só todas as irregularidades até então descobertas continuavam a ser praticadas como pude constatar que as irregularidades não descobertas pela auditoria - descobertas posteriormente - eram muito piores do que as que até então tinham sido descobertas.
Não tive dúvidas em ir ao Secretário Geral da Fundação, João Carlos Magaldi (a autoridade máxima da entidade) e pedir para sair da Fundação. Época em que retornei para a auditoria da Rede Globo e empreendi uma terrível e implacável nova auditoria na Fundação - aí já com dados novos e muito mais contundentes do que a primeira auditoria.
O resultado desta nova auditoria foi devastador, com demissões em massa, de simples funcionários a diretores da Fundação. Mas, no entanto, apesar do aparente bom resultado, eu estava terrivelmente descontente, pois muitos diretores graduados da Globo não tinham sido atingidos nas demissões, embora fosse mais do que comprovado que eles transacionavam diretamente com notas (frias) com a Fundação.
As principais irregularidades encontradas nesta nova auditoria foram: Compra de Notas Fiscais; Notas Frias (Frias-Frias e Frias-"Quentes"); Notas de diferentes empresas (várias) escritas pela mesma pessoa; Notas Fiscais falsas (montadas a partir de cartões de visitas e impressos de empresas que sequer sabiam que estavam transacionando com a Fundação); Caixa Dois; Equipamentos comprados com notas de serviço; Despesas de viagens falsificadas; Funcionários da Globo (principalmente diretores) recebendo através de notas frias; Empresas da Globo faturando e cobrando "facilidades" da Fundação; Contratação de parentes; Sumiço de ativo fixo (principalmente fitas de vídeo). Isto, sem contar o "assalto" aos cofres do governo (Ministério da Educação) na obtenção de verbas a "fundo perdido" (dinheiro grátis, obtido na "bacia das almas") para fazer programas "educativos" medíocres da Fundação, que segundo opinião de um diretor da própria Fundação, o telecurso era o curso mais caro do mundo, pois se o dinheiro empregado pelo governo na Fundação fosse distribuído diretamente aos alunos necessitados praticamente acabaria o curso elementar no Brasil.
Nesse meio tempo, diante da grande repercussão da auditoria, fui chamado pelo Vice-Presidente José Bonifácio de Oliveira (O Boni) para assessorá-lo pessoalmente, com uma proposta super vantajosa, a qual aceitei sem pestanejar. Mas, em muito pouco tempo não tardou que eu descobrisse que nós dois (Eu e Boni) não teríamos muito sucesso juntos, isto porque ele mesmo, Boni, também era um dos que tinham notas enfiadas na Fundação, sem falar de sua porção "bandido" com ligações com o submundo do crime (bicheiros, gângsteres, etc.) onde o grande "capo" da criminalidade, Castor de Andrade, era simplesmente "irmãozinho" do Boni.
Isso foi mais do que suficiente para se tornar um ponto intransponível e incontornável no nosso relacionamento. Tanto que nossas brigas tornaram-se tão inevitáveis até que chegamos ao insustentável, a ponto de dizermos coisas muito desagradáveis um ao outro, culminando com a minha saída voluntária da Globo, onde eu sequer fui buscar o que tinha direito, mas me dando o direito de contar tudo em livro ("Afundação Roberto Marinho", hoje na 12ª Edição). E não sem antes dizer ao Boni que cedo ou tarde os filhos do Roberto Marinho iriam se desfazer dele, como um pesado e incômodo fardo, e que ele só não seria demitido sumariamente naquele momento pelo tanto que ele tinha de ações, participações, e o quanto sabia e estava envolvido nas operações "sigilosas" da Rede Globo.
Realmente, tempos depois, a Globo viria a romper seu vínculo com o Boni, inclusive mantendo-o em casa, recebendo, sem trabalhar, só para não trabalhar para uma emissora concorrente. Até que posteriormente até mesmo este único vínculo foi rompido. Mas como a Globo vinha se especializando em fazer besteiras aos borbotões, a Globo livrou-se do Boni, mas contratou - para seu suposto lugar - uma especialista em falência (que não entendia nada de televisão), cujos grandes destaques em seu curriculum eram as falências da Mesbla e do Mappin. (Mas isso já é outra história)
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ediv_diVad- Farrista além das fronteiras da sanidade
- Mensagens : 20441
Data de inscrição : 10/06/2010
Re: Afundação Roberto Marinho
É com isso que vemos que as coisas não são o que parece.
Ao contrário, queriam continuar a fazer o que sempre fizeram, só que desta feita usando um Auditor, de reputação incontestável, como escudo.
Não me chama atenção pra ler, mas é bem interessante.
Ao contrário, queriam continuar a fazer o que sempre fizeram, só que desta feita usando um Auditor, de reputação incontestável, como escudo.
Não me chama atenção pra ler, mas é bem interessante.
Convidad- Convidado
Re: Afundação Roberto Marinho
Existem dezenas de fundações e Organizações Não Governamentais criadas com a úncia filnalidade de diminuir a carga tributária(essas entidades tem redução ou isenção de tributos). São proibidas, por lei, a distribuir lucros mas pagam pro labores(pagamento destinado a seus administradores)astronômicos. Aqui em João Pessoas já ouvi comentários de entidades sem fins lucrativos que pagam pro labore de R$ 50.000,00. Pense em uma pilantropia.
Convidado- Convidado
Re: Afundação Roberto Marinho
Pior é a record que funciona como uma lavanderia da igreja universal e que pega 20% dos salarios de pessoas vuneraveis emocionalmente.
O maior português desde Bruno Aleixo.
Em Portugal, homem destrói com escavadeira templo da Iurd
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Eleutério Cortes (foto), 42, que diz ter sido lesado pela Igreja Universal, invadiu ontem o templo da Iurd em Faro, Portugal, com uma retroescavadeira e destruiu parcialmente a porta do acesso principal, degraus, piso e cadeiras. Ninguém saiu ferido. A polícia estima que os danos sejam de 100 mil euros (R$ 223 mil).
Ele afirmou que pastores da igreja, aproveitando-se de sua fragilidade emocional, convenceram-no em 2004 a vender tudo que tinha e dar o dinheiro à igreja. "Eu vendi meu cavalo, carro, caminhão, ouro", disse. "Só não vendi mais porque a minha mulher não deixou."
Ele falou que foi enganado porque os pastores lhe garantiram que obteria uma recompensa divina. "Mas agora eu estou na miséria. Cortes ajudou a construir o templo, com mão-de-obra e compra de materiais, e não recebeu o dinheiro prometido.
Faro é uma cidade de 59 mil habitantes da antiga província de Algarve a 300 km ao sul de Lisboa. O templo fica no Largo de São Sebastião.
O blog do Edir Macedo publica hoje fotos da invasão e um texto assinado por Jana Gomes com a afirmação de que o homem estava "movido por uma fúria incontrolável". “Rindo muito, ele foi destruindo todas as cadeiras em direção ao altar.” Jana ressalta que o “altar ficou intacto”, mas ela não menciona o motivo de tanta fúria do ex-fiel.
Um porta-voz da Iurd disse que a igreja vai à Justiça para responsabilizar "civil e criminal" o ex-fiel por "vandalismo". Para ele, houve "uma situação de violência gratuita, preconceituosa e fanática".
Aqui no site tem um video
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O maior português desde Bruno Aleixo.
Convidad- Convidado
Re: Afundação Roberto Marinho
Esse povo quer vingança
Ao menos deviam assistir uns filmezinhos para terem umas idéias melhores...
Ao menos deviam assistir uns filmezinhos para terem umas idéias melhores...
Mononoke Hime- Farrista "We are the Champions"
- Mensagens : 7009
Data de inscrição : 09/06/2010
Idade : 46
Localização : Floresta do Shishi-Gami
Re: Afundação Roberto Marinho
Tipo os Mártires(filme francês de 2008)?Mononoke Hime escreveu:Esse povo quer vingança
Ao menos deviam assistir uns filmezinhos para terem umas idéias melhores...
Convidado- Convidado
Re: Afundação Roberto Marinho
Tem uma catetral aqui em BH,(com direito a cobertura pro Edir) que torço pra cair uma bomba ou pegar fogo por completo! Vou contratar esse cara, ele tem potencial, basta lapidar.
Rafael Zoia- Farrista o que está acontecendo comigo?
- Mensagens : 1961
Data de inscrição : 18/06/2010
Idade : 41
Localização : BH/MG
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