Mulheres protestam no Cairo contra a violência dos militares egípcios
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Mulheres protestam no Cairo contra a violência dos militares egípcios
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Centenas de mulheres protestaram nesta terça-feira no Cairo contra a violência das autoridades nos confrontos que já se prolongam há cinco dias. O Conselho Supremo das Forças Armadas disse “lamentar profundamente” o sucedido.
Os protestos ocorrem dias depois de terem sido divulgadas imagens onde se vêem militares agredir mulheres na praça Tahrir no Cairo. Num vídeo divulgado na Internet, vê-se uma mulher a ser arrastada pelo chão e a ser deixada quase despida, com o ventre e o soutien à mostra.
Hoje, centenas de mulheres desfilaram em direcção a um sindicato de jornalistas no Cairo, muitas delas com cartazes onde estavam impressas imagens da violência ocorrida durante o fim-de-semana. O protesto levou o Conselho Supremo das Forças Armadas – que tem sido acusado de não querer transferir o poder para uma autoridade civil – a “exprimir às mulheres do Egipto o mais profundo pesar pelos acontecimentos recentes nas manifestações diante do Parlamento e na sede do governo”, adiantou a AFP.
Os militares prometeram aplicar “todas as medidas legais” aos responsáveis pela violência, num comunicado emitido horas após a manifestação que juntou centenas de mulheres (cerca de 2000, segundo a AFP) no Cairo.
“A nossa honra é inviolável”, ouviu-se gritar. Uma das manifestantes, Islama Thabet, disse à Reuters que a única preocupação do conselho militar é manter o poder. “Eles não têm problema em fazer isto desde que possam manter-se no poder e encobrir os seus crimes”, adiantou.
Um dos membros do conselho militar, general Adil Emara, disse que as agressões a mulheres foram um “incidente isolado” que já está a ser investigado. “Não temos nada a esconder”, adiantou.
A alta comissária da ONU para os direitos humanos, Navi Pillay, condenou a “repressão brutal” dos protestos, e também a secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton sublinhou que as mulheres agredidas foram “humilhadas nas mesmas ruas onde arriscaram a vida pela revolução” e qualificou como “chocantes” os acontecimentos dos últimos dias, após a segunda fase das eleições legislativas que estão a decorrer no Egipto.
Pelo menos 13 pessoas morreram desde o início dos confrontos, na sexta-feira, quando as forças de segurança dispersaram à força um protesto contra a nomeação do primeiro-ministro Kamal al-Ganzouri, que pertencera ao regime do antigo Presidente Hosni Mubarak. Nesta segunda-feira polícias e soldados invadiram a praça Tahrir ao início da madrugada, munidos de bastões de granadas de gás lacrimogéneo, expulsando os que ali acampavam.
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"Seu verdadeiro lar está dentro do seu coração e continua com você onde quer que você vá; mas um lugar legal e aconchegante é um motivo maravilhoso para voltar para casa!"
-J.R.R.Tolkien
Re: Mulheres protestam no Cairo contra a violência dos militares egípcios
As cenas foram chocantes e para uma sociedade árabe a retirada da roupa da menina na tv levou protestos até de quem era contra a Tahir...a nojenta SCAF prometeu punir os culpados, vamos ver se a sanidade aparece no processo egipcio e pelo menos eles tenham um governo melhor que o anterior e o atual.
marcelo l.- Farrista "We are the Champions"
- Mensagens : 6877
Data de inscrição : 15/06/2010
Re: Mulheres protestam no Cairo contra a violência dos militares egípcios
Como era de se esperar, está bem pior do que quando o Mubarak mandava.
Com o Mubarak os militares ficaram quietos, e deixaram rolar, talvez porque queriam retirar ele do poder, agora que conseguiram, estão descendo a lenha em todo mundo.
Com o Mubarak os militares ficaram quietos, e deixaram rolar, talvez porque queriam retirar ele do poder, agora que conseguiram, estão descendo a lenha em todo mundo.
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