O Jornalismo "entre aspas" de Mônica Waldvogel
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Luckman
ediv_diVad
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O Jornalismo "entre aspas" de Mônica Waldvogel
Monica põe jornalismo "entre aspas"
Mônica Waldvogel passou por um dos momentos mais constrangedores na história da GoboNews. Pautada para defender as ações da PM paulista, da Prefeitura de São José dos Campos e do Governo Alckimin no caso do massacre de Pinheirinho, por várias vezes, ela passou por cima dos entrevistados e tentou impor o ponto de vista da casa.
A própria chamada do programa já mostrava a tendência imposta pelos editores da GloboNews: "Interesse eleitoral pode comprometer ações sociais (referência à Cracolândia) e da Justiça (referência a Pinheirinho)".
Ou seja, a disposição já era de dizer que as ações eram corretas e as críticas, eleitoreiras. O vídeo de abertura do programa insistiu nesta tecla, mas Mônica, por conta própria, foi ainda além.
Chamou a ação de expulsão dos moradores de "republicana", disse que as críticas todas têm fundo eleitoral, afirmou que os moradores só reagiram por terem sido motivados por líderes partidários, e chegou a criar um falso dilema: "o governo deveria desrespeitar ou cumprir a lei?"
Para piorar, ao referir-se ao tema conexo da Cracolândia, comparou os dependentes (que ela chama de viciados) aos traficantes do Rio de Janeiro.
Mônica não aceitou qualquer dos argumentos dos entrevistados, passou por cima da palavra daqueles que deveriam ser ouvidos, duvidou dos analistas, atribuindo, indiretamente, as posições deles a interesses eleitorais, e ofereceu um exemplo grave do que não deve fazer o jornalista: impor seu ponto de vista, a todo custo, a entrevistados, ainda mais num programa que tem como título uma alusão ao direito de opinião.
Tensa, mostrou dificuldade em articular suas indagações e questionamentos, gaguejou mais do que de costume, e ainda fez intervenções esdrúxulas, com problemas de sintaxe, e escolhas semânticas infelizes.
Aqui o ligação do programa, com o vexame de Mônica e a atuação digna e independente dos do8is entrevistados: Humberto Dantas, cientista político do Insper, e Aldo Fornazieri, sociólogo da Fesp.
Uma dica importante para Mônica Waldvogel, que ainda tem nome a zelar no jornalismo: deixa os editores fazerem o que quiserem; mas deixa os entrevistados contribuírem com seus pontos de vista. Seu papel no programa é mais simples do que parece.
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Mônica Waldvogel passou por um dos momentos mais constrangedores na história da GoboNews. Pautada para defender as ações da PM paulista, da Prefeitura de São José dos Campos e do Governo Alckimin no caso do massacre de Pinheirinho, por várias vezes, ela passou por cima dos entrevistados e tentou impor o ponto de vista da casa.
A própria chamada do programa já mostrava a tendência imposta pelos editores da GloboNews: "Interesse eleitoral pode comprometer ações sociais (referência à Cracolândia) e da Justiça (referência a Pinheirinho)".
Ou seja, a disposição já era de dizer que as ações eram corretas e as críticas, eleitoreiras. O vídeo de abertura do programa insistiu nesta tecla, mas Mônica, por conta própria, foi ainda além.
Chamou a ação de expulsão dos moradores de "republicana", disse que as críticas todas têm fundo eleitoral, afirmou que os moradores só reagiram por terem sido motivados por líderes partidários, e chegou a criar um falso dilema: "o governo deveria desrespeitar ou cumprir a lei?"
Para piorar, ao referir-se ao tema conexo da Cracolândia, comparou os dependentes (que ela chama de viciados) aos traficantes do Rio de Janeiro.
Mônica não aceitou qualquer dos argumentos dos entrevistados, passou por cima da palavra daqueles que deveriam ser ouvidos, duvidou dos analistas, atribuindo, indiretamente, as posições deles a interesses eleitorais, e ofereceu um exemplo grave do que não deve fazer o jornalista: impor seu ponto de vista, a todo custo, a entrevistados, ainda mais num programa que tem como título uma alusão ao direito de opinião.
Tensa, mostrou dificuldade em articular suas indagações e questionamentos, gaguejou mais do que de costume, e ainda fez intervenções esdrúxulas, com problemas de sintaxe, e escolhas semânticas infelizes.
Aqui o ligação do programa, com o vexame de Mônica e a atuação digna e independente dos do8is entrevistados: Humberto Dantas, cientista político do Insper, e Aldo Fornazieri, sociólogo da Fesp.
Uma dica importante para Mônica Waldvogel, que ainda tem nome a zelar no jornalismo: deixa os editores fazerem o que quiserem; mas deixa os entrevistados contribuírem com seus pontos de vista. Seu papel no programa é mais simples do que parece.
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ediv_diVad- Farrista além das fronteiras da sanidade
- Mensagens : 20441
Data de inscrição : 10/06/2010
Re: O Jornalismo "entre aspas" de Mônica Waldvogel
Tenho dificuldades para ver filmes fora do youtube, nunca carregam direito...
Luckman- Farrista o que está acontecendo comigo?
- Mensagens : 1808
Data de inscrição : 06/07/2010
Re: O Jornalismo "entre aspas" de Mônica Waldvogel
Mônica Waldvogel, porta voz oficial do lema "a culpa disso tudo foi do PSTU".
P.S: Não, não sou simpático ao PSTU, mas ficar jogando a culpa exclusivamente para cima deles, dizendo que usaram os moradores como peões ingênuos no jogo de xadrez da política e isso foi a causa-mor do ocorrido em Pinheirinho é sujeira.
P.S: Não, não sou simpático ao PSTU, mas ficar jogando a culpa exclusivamente para cima deles, dizendo que usaram os moradores como peões ingênuos no jogo de xadrez da política e isso foi a causa-mor do ocorrido em Pinheirinho é sujeira.
zkrk- Farrista desafio aceito!
- Mensagens : 3093
Data de inscrição : 01/07/2010
Re: O Jornalismo "entre aspas" de Mônica Waldvogel
O PSTU nem tem essa inteligência toda para fazer isso.
Re: O Jornalismo "entre aspas" de Mônica Waldvogel
Sim, PSTU não cheira bem e geralmente queima o filme de qualquer manifestação graças ao radicalismo e exaltação de seus integrantes, mas culpá-los é uma forma de reducionismo que afirma ser a resistência e ofensiva dos moradores um motivo político, sendo que existem muitos mais motivos não-políticos e legítimos por trás disso.
ediv_diVad- Farrista além das fronteiras da sanidade
- Mensagens : 20441
Data de inscrição : 10/06/2010
Re: O Jornalismo "entre aspas" de Mônica Waldvogel
zkrk escreveu:Mônica Waldvogel, porta voz oficial do lema "a culpa disso tudo foi do PSTU".
P.S: Não, não sou simpático ao PSTU, mas ficar jogando a culpa exclusivamente para cima deles, dizendo que usaram os moradores como peões ingênuos no jogo de xadrez da política e isso foi a causa-mor do ocorrido em Pinheirinho é sujeira.
Não... é padrão Globo de jornalismo e qualidade.
Victor Pax- Farrista já viciei...
- Mensagens : 4157
Data de inscrição : 05/07/2010
Re: O Jornalismo "entre aspas" de Mônica Waldvogel
ela ja foi considerada jornalista imparcial,mas o fanatismo dela pelo psdb existe faz tempo não é de hoje
_________________
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"Seu verdadeiro lar está dentro do seu coração e continua com você onde quer que você vá; mas um lugar legal e aconchegante é um motivo maravilhoso para voltar para casa!"
-J.R.R.Tolkien
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