Morta há 32 mil anos, uma flor do Ártico renasce
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Morta há 32 mil anos, uma flor do Ártico renasce
Semente de planta da Idade do Gelo é recuperada por cientistas russos em toca de esquilo
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RIO - Diversas plantas foram geradas a partir do fruto de uma pequenina flor do Ártico que morreu há 32 mil anos, segundo anunciou ontem um grupo de cientistas russos. O fruto foi guardado por um esquilo em sua toca na tundra, no noroeste da Sibéria, onde passou milhares de anos congelado até ser desenterrado pelos especialistas há alguns anos. As plantas são parecidas com a atual Silene stenophylla.
Esta seria a mais antiga planta recuperada por meio de tecido antigo. Até agora, o recorde era de uma palmeira, gerada a partir de uma semente de 2 mil anos, recuperada numa antiga fortaleza em Masada, em Israel.
Sementes e determinadas células podem durar por milhares de anos sob determinadas condições climáticas, mas muitas alegações de longevidade extrema não resistiram a um exame mais minucioso e biólogos aguardam confirmações independentes do estudo. Histórias de trigo crescendo a partir de sementes achadas em tombas de faraós já foram desacreditadas, por exemplo. Sementes de um tipo de ervilha supostamente de dez mil anos atrás foram achadas em uma mina de ouro soterrada em Yukon, no Canadá. Mas as sementes, datadas posteriormente pelo método do radiocarbono, revelaram-se modernas.
A despeito da polêmica, a nova descoberta está calcada em uma datação de radiocarbono acurada. Um caminho similar de investigação do passado distante, o do DNA antigo, foi primeiro desacreditado depois que o anúncio de um DNA de dinossauro se revelou falso. Mas agora, com métodos mais modernos, produziu excelentes resultados na reconstituição do genoma do Neandertal.
O novo estudo, feito por um grupo coordenado por Svetlana Yashina e Dadiv Gilichinsky, do Centro de Pesquisa Pushchino, da Academia de Ciências da Rússia, foi publicado na última edição da “Proceedings of the National Academy of Sciences”, a PNAS.
— Trata-se de um incrível avanço — afirmou Grant Zazula, do Programa de Paleontologia de Whitehorese, no território Yukon, no Canadá, que revelou que as sementes encontradas na mina canadense eram modernas. — Não tenho dúvidas de que se trata de uma descoberta legítima.
Mas o estudo russo deve demandar muitos pedidos de novas provas de legitimidade.
— Está muito além do que esperávamos — afirmou Alastair Murdoch, especialista em sementes da University of Reading, no Reino Unido. — Quando as sementes ficam expostas a 7 graus Celsius negativos, depois de 160 anos, apenas 2% delas ainda são capazes de germinar.
As sementes usadas no estudo estavam estocadas em tocas de esquilos e ficaram durante todo esse tempo congeladas a temperaturas de 7 graus negativos.
Fonte: Globo.com
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RIO - Diversas plantas foram geradas a partir do fruto de uma pequenina flor do Ártico que morreu há 32 mil anos, segundo anunciou ontem um grupo de cientistas russos. O fruto foi guardado por um esquilo em sua toca na tundra, no noroeste da Sibéria, onde passou milhares de anos congelado até ser desenterrado pelos especialistas há alguns anos. As plantas são parecidas com a atual Silene stenophylla.
Esta seria a mais antiga planta recuperada por meio de tecido antigo. Até agora, o recorde era de uma palmeira, gerada a partir de uma semente de 2 mil anos, recuperada numa antiga fortaleza em Masada, em Israel.
Sementes e determinadas células podem durar por milhares de anos sob determinadas condições climáticas, mas muitas alegações de longevidade extrema não resistiram a um exame mais minucioso e biólogos aguardam confirmações independentes do estudo. Histórias de trigo crescendo a partir de sementes achadas em tombas de faraós já foram desacreditadas, por exemplo. Sementes de um tipo de ervilha supostamente de dez mil anos atrás foram achadas em uma mina de ouro soterrada em Yukon, no Canadá. Mas as sementes, datadas posteriormente pelo método do radiocarbono, revelaram-se modernas.
A despeito da polêmica, a nova descoberta está calcada em uma datação de radiocarbono acurada. Um caminho similar de investigação do passado distante, o do DNA antigo, foi primeiro desacreditado depois que o anúncio de um DNA de dinossauro se revelou falso. Mas agora, com métodos mais modernos, produziu excelentes resultados na reconstituição do genoma do Neandertal.
O novo estudo, feito por um grupo coordenado por Svetlana Yashina e Dadiv Gilichinsky, do Centro de Pesquisa Pushchino, da Academia de Ciências da Rússia, foi publicado na última edição da “Proceedings of the National Academy of Sciences”, a PNAS.
— Trata-se de um incrível avanço — afirmou Grant Zazula, do Programa de Paleontologia de Whitehorese, no território Yukon, no Canadá, que revelou que as sementes encontradas na mina canadense eram modernas. — Não tenho dúvidas de que se trata de uma descoberta legítima.
Mas o estudo russo deve demandar muitos pedidos de novas provas de legitimidade.
— Está muito além do que esperávamos — afirmou Alastair Murdoch, especialista em sementes da University of Reading, no Reino Unido. — Quando as sementes ficam expostas a 7 graus Celsius negativos, depois de 160 anos, apenas 2% delas ainda são capazes de germinar.
As sementes usadas no estudo estavam estocadas em tocas de esquilos e ficaram durante todo esse tempo congeladas a temperaturas de 7 graus negativos.
Fonte: Globo.com
Luckman- Farrista o que está acontecendo comigo?
- Mensagens : 1808
Data de inscrição : 06/07/2010
Re: Morta há 32 mil anos, uma flor do Ártico renasce
Que supimpa isso.
Jamm- Farrista além das fronteiras da sanidade
- Mensagens : 18746
Data de inscrição : 18/06/2010
Re: Morta há 32 mil anos, uma flor do Ártico renasce
Que ótimo.
Taí uma profissão interessante: Arqueologia!
Taí uma profissão interessante: Arqueologia!
Mononoke Hime- Farrista "We are the Champions"
- Mensagens : 7009
Data de inscrição : 09/06/2010
Idade : 46
Localização : Floresta do Shishi-Gami
Re: Morta há 32 mil anos, uma flor do Ártico renasce
Mononoke Hime escreveu:Que ótimo.
Taí uma profissão interessante: Arqueologia!
na verdade é mais paleobotânica!
Arqueologia é mais ligada aos humanos e sua cultura. E só fui aprender isso quando fiz matéria na antropologia!
Convidado- Convidado
Re: Morta há 32 mil anos, uma flor do Ártico renasce
fabiola_a9 escreveu:Mononoke Hime escreveu:Que ótimo.
Taí uma profissão interessante: Arqueologia!
na verdade é mais paleobotânica!
Arqueologia é mais ligada aos humanos e sua cultura. E só fui aprender isso quando fiz matéria na antropologia!
Que ótimo! Melhor ainda!
Mas essas ciências que estudam o passado do planeta são tão incrivelmente fascinantes...
Obrigada Fabiola!
Mononoke Hime- Farrista "We are the Champions"
- Mensagens : 7009
Data de inscrição : 09/06/2010
Idade : 46
Localização : Floresta do Shishi-Gami
Re: Morta há 32 mil anos, uma flor do Ártico renasce
fabiola_a9 escreveu:Mononoke Hime escreveu:Que ótimo.
Taí uma profissão interessante: Arqueologia!
na verdade é mais paleobotânica!
Arqueologia é mais ligada aos humanos e sua cultura. E só fui aprender isso quando fiz matéria na antropologia!
Por pouco não fui estudar arqueologia em são Raimundo Nonato (PI), no parque nacional serra da capivara.
Rafael Zoia- Farrista o que está acontecendo comigo?
- Mensagens : 1961
Data de inscrição : 18/06/2010
Idade : 41
Localização : BH/MG
Re: Morta há 32 mil anos, uma flor do Ártico renasce
Cara deve ser foda hein!Minha amiga está lá coletando aranhas, ô inveja!!
Acho Arqueologia bem legal, apesar de me interressar mais por antropologia, tanto que fiz matérias com no curso. Eu achava que a arqueologia era realmente parecida com a paleotologia (coisa que eu amo), mas a abordagem é bastante diferente, o que deixa ambos muito mais interessantes.
Paleobotânica é fascinate, os caras tem de ter a inteligência de c.s.i. mesmo, é incrível ver os avanços desse pessoal!
Acho Arqueologia bem legal, apesar de me interressar mais por antropologia, tanto que fiz matérias com no curso. Eu achava que a arqueologia era realmente parecida com a paleotologia (coisa que eu amo), mas a abordagem é bastante diferente, o que deixa ambos muito mais interessantes.
Paleobotânica é fascinate, os caras tem de ter a inteligência de c.s.i. mesmo, é incrível ver os avanços desse pessoal!
Convidado- Convidado
Re: Morta há 32 mil anos, uma flor do Ártico renasce
Paleontologia é uma disciplina fascinante mesmo, pena que no Brasil não é valorizada... Seria uma área que eu faria.
_________________
Porque um homem que foge do seu medo pode descobrir que, afinal, apenas enveredou por um atalho para ir ao seu encontro. (J. R. R. Tolkien, em Os filhos de Húrin)
Mogur- Não tenho mais vida fora daqui
- Mensagens : 8799
Data de inscrição : 09/06/2010
Idade : 46
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