Morrissey critica vinda do príncipe Harry ao Brasil durante show no Rio
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Morrissey critica vinda do príncipe Harry ao Brasil durante show no Rio
'Ele quer tomar o dinheiro de vocês. Não deem a ele', disse o cantor inglês.
Músico brindou fãs dos Smiths com sucessos como 'How soon is now'.
Feroz crítico da família real britânica, o cantor inglês Morrissey não perdeu a oportunidade de detonar uma vez mais os monarcas de seu país. Aproveitando a coincidência de se apresentar no Rio de Janeiro no mesmo dia da chegada do príncipe Harry à cidade, disparou contra o mais jovem dos filhos de Charles e Diana.
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O cantor britânico Morrissey, que voltou a se apresentar no Rio de Janeiro depois de 12 anos. Repertório incluiu sucessos da carreira solo e da ex-banda, The Smiths (Foto: Alexandre Durão/G1)
"Como vocês sabem, Harry está aqui (no Rio) hoje. Ele veio tomar o dinheiro de vocês. Por favor, não deem a ele", disse Morrissey, que fez show na Fundição Progresso, na noite desta sexta-feira (9), depois de 12 anos sem dar as caras na Cidade Maravilhosa. Vaias para Harry e aplausos para o músico, que lotou a casa de shows carioca cantando 19 músicas durante quase uma hora e meia sobre o palco.
A noite começou com a cantora Kristeen Young, que tocou teclado e cantou sobre bases pré-gravadas por cerca de 35 minutos. Apesar de esforçada, a norte-americana não chegou a empolgar a plateia. Os vídeos de artistas como Nico, Sparks, Brigitte Bardot e New York Dolls, exibidos no telão pouco antes da atração principal, animaram mais do que a voz esganiçada de Young.
Morrissey já não é mais o mesmo garotão da época em cantava ao lado de Johnny Marr, Andy Rourke e Mike Joyce, seus antigos companheiros do The Smiths. Mas, mesmo aos 52 anos, ainda mostra fôlego, voz e bastante disposição como band leader. Seu domínio sobre a plateia fica evidente logo nos primeiros números da noite, as canções "First of the gang to die", "You have killed me", "Black cloud", "When last I spoke to Carol" e "Alma matters", todas de sua carreira solo. Mas o show esquenta mesmo é com a dobradinha "Still ill", hit dos Smiths (ele cantaria ainda outras quatro músicas do grupo de Manchester), e "Everyday is like sunday", acompanhada pelo público de braços erguidos e a plenos pulmões.
Os músicos de Morrissey são competentes e uma atração à parte. Se na passagem pela Argentina mostraram que estão afinados com o discurso antimonarquia do chefe — usaram camisetas com os dizeres "I hate Will and Kate" ("Eu odeio Will e Kate"), em referência ao irmão do príncipe Harry e sua esposa —, no Rio optaram por um modelito digamos mais tropical: tocaram seminus, vestidos apenas com uma espécie de sunga amarela. A exceção foi o guitarrista Boz Boorer, que subiu ao palco bizarramente travestido de mulher.
"Andei um pouco pelo Rio hoje e pude perceber o quanto sua gente é bonita. Todos os três sexos são lindos", disse Morrissey, novamente muito aplaudido, seguindo a tendência às referências sexuais sugeridas por seus músicos.
No momento panfletário do show, pinça “Meat is muder” ("Carne é assassinato") do repertório dos Smiths para alertar ao público dos perigos do consumo de carne animal — assim como o ex-beatle Paul McCartney, Morrissey é vegetariano. Para reforçar ainda mais a mensagem, imagens sinistras de animais em abatedouros são exibidas no telão. Morrissey leva a coisa tão a sério que exigiu até que a casa de shows retirassem a carne do cardápio de seus bares durante sua apresentação.
O show segue com "Ouija board, ouija board", "I know it’s over", "Let me kiss you", além de algumas trocas de camisa. A arrebatadora sequência final traz "There is a light that never goes out" (um dos maiores hits dos Smiths, num compasso um pouco mais lento), "I’m throwing my arms around Paris", "Please, please, please let me get what I want" e "How soon is now?", além do bis "One day goodbye will be farewell". "Obrigado!", agradeceu o cantor, antes de deixar o palco.
Aberta com um show em Belo Horizonte na última quarta-feira (7), a turnê de Morrissey pelo Brasil se encerra no próximo domingo (11), no Espaço das Américas, em São Paulo, com ingressos já esgotados
De:
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Músico brindou fãs dos Smiths com sucessos como 'How soon is now'.
Feroz crítico da família real britânica, o cantor inglês Morrissey não perdeu a oportunidade de detonar uma vez mais os monarcas de seu país. Aproveitando a coincidência de se apresentar no Rio de Janeiro no mesmo dia da chegada do príncipe Harry à cidade, disparou contra o mais jovem dos filhos de Charles e Diana.
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O cantor britânico Morrissey, que voltou a se apresentar no Rio de Janeiro depois de 12 anos. Repertório incluiu sucessos da carreira solo e da ex-banda, The Smiths (Foto: Alexandre Durão/G1)
"Como vocês sabem, Harry está aqui (no Rio) hoje. Ele veio tomar o dinheiro de vocês. Por favor, não deem a ele", disse Morrissey, que fez show na Fundição Progresso, na noite desta sexta-feira (9), depois de 12 anos sem dar as caras na Cidade Maravilhosa. Vaias para Harry e aplausos para o músico, que lotou a casa de shows carioca cantando 19 músicas durante quase uma hora e meia sobre o palco.
A noite começou com a cantora Kristeen Young, que tocou teclado e cantou sobre bases pré-gravadas por cerca de 35 minutos. Apesar de esforçada, a norte-americana não chegou a empolgar a plateia. Os vídeos de artistas como Nico, Sparks, Brigitte Bardot e New York Dolls, exibidos no telão pouco antes da atração principal, animaram mais do que a voz esganiçada de Young.
Morrissey já não é mais o mesmo garotão da época em cantava ao lado de Johnny Marr, Andy Rourke e Mike Joyce, seus antigos companheiros do The Smiths. Mas, mesmo aos 52 anos, ainda mostra fôlego, voz e bastante disposição como band leader. Seu domínio sobre a plateia fica evidente logo nos primeiros números da noite, as canções "First of the gang to die", "You have killed me", "Black cloud", "When last I spoke to Carol" e "Alma matters", todas de sua carreira solo. Mas o show esquenta mesmo é com a dobradinha "Still ill", hit dos Smiths (ele cantaria ainda outras quatro músicas do grupo de Manchester), e "Everyday is like sunday", acompanhada pelo público de braços erguidos e a plenos pulmões.
Os músicos de Morrissey são competentes e uma atração à parte. Se na passagem pela Argentina mostraram que estão afinados com o discurso antimonarquia do chefe — usaram camisetas com os dizeres "I hate Will and Kate" ("Eu odeio Will e Kate"), em referência ao irmão do príncipe Harry e sua esposa —, no Rio optaram por um modelito digamos mais tropical: tocaram seminus, vestidos apenas com uma espécie de sunga amarela. A exceção foi o guitarrista Boz Boorer, que subiu ao palco bizarramente travestido de mulher.
"Andei um pouco pelo Rio hoje e pude perceber o quanto sua gente é bonita. Todos os três sexos são lindos", disse Morrissey, novamente muito aplaudido, seguindo a tendência às referências sexuais sugeridas por seus músicos.
No momento panfletário do show, pinça “Meat is muder” ("Carne é assassinato") do repertório dos Smiths para alertar ao público dos perigos do consumo de carne animal — assim como o ex-beatle Paul McCartney, Morrissey é vegetariano. Para reforçar ainda mais a mensagem, imagens sinistras de animais em abatedouros são exibidas no telão. Morrissey leva a coisa tão a sério que exigiu até que a casa de shows retirassem a carne do cardápio de seus bares durante sua apresentação.
O show segue com "Ouija board, ouija board", "I know it’s over", "Let me kiss you", além de algumas trocas de camisa. A arrebatadora sequência final traz "There is a light that never goes out" (um dos maiores hits dos Smiths, num compasso um pouco mais lento), "I’m throwing my arms around Paris", "Please, please, please let me get what I want" e "How soon is now?", além do bis "One day goodbye will be farewell". "Obrigado!", agradeceu o cantor, antes de deixar o palco.
Aberta com um show em Belo Horizonte na última quarta-feira (7), a turnê de Morrissey pelo Brasil se encerra no próximo domingo (11), no Espaço das Américas, em São Paulo, com ingressos já esgotados
De:
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ediv_diVad- Farrista além das fronteiras da sanidade
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Data de inscrição : 10/06/2010
Mononoke Hime- Farrista "We are the Champions"
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Data de inscrição : 09/06/2010
Idade : 46
Localização : Floresta do Shishi-Gami
Re: Morrissey critica vinda do príncipe Harry ao Brasil durante show no Rio
Eu menos...Mononoke Hime escreveu:Eu tô sem grana..
ediv_diVad- Farrista além das fronteiras da sanidade
- Mensagens : 20441
Data de inscrição : 10/06/2010
Re: Morrissey critica vinda do príncipe Harry ao Brasil durante show no Rio
Tipo, não vi necessidade na visita dele, mas não vejo como ele pode "roubar" nosso dinheiro. Estreitando amizade?
Convidado- Convidado
Re: Morrissey critica vinda do príncipe Harry ao Brasil durante show no Rio
Juliana escreveu:Tipo, não vi necessidade na visita dele, mas não vejo como ele pode "roubar" nosso dinheiro. Estreitando amizade?
ele veio por causa da fundação humanitaria criada pela mãe dele diana e que ele continua,ele sustenta com a grana dele e tambem vem para eventos de caridade onde a entrada é a doação para a fundação dele
tambem não vejo o principe harry tão negativamente,talvez ele tivesse bebado e puto com a familia real inglesa
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"Seu verdadeiro lar está dentro do seu coração e continua com você onde quer que você vá; mas um lugar legal e aconchegante é um motivo maravilhoso para voltar para casa!"
-J.R.R.Tolkien
Re: Morrissey critica vinda do príncipe Harry ao Brasil durante show no Rio
A globo colocando como se fosse uma coisa ultra-mega importante a visita desse carinha aqui, isso não gera curiosidade geral há tempos.
Jamm- Farrista além das fronteiras da sanidade
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Data de inscrição : 18/06/2010
Re: Morrissey critica vinda do príncipe Harry ao Brasil durante show no Rio
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Brainiac- Farrista ninguém me alcança
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Localização : Planeta Colu
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