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[conspiração] Kony 2012: A Propaganda de Estado para Uma Nova Geração

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Mensagem por ediv_diVad Qua Mar 14, 2012 10:44 am

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O viral Kony 2012 trouxe a consciência mundial para o criminoso africano de guerra, Joseph Kony. Sob esta causa louvável, encontra-se no entanto uma agenda elaborada que é apresentada no vídeo de uma forma muito manipuladora. Vamos olhar para a agenda por trás de Kony 2012 e como ele usa a psicologia reversa, não só para justificar uma operação militar na África, mas para realmente ter pessoas para exigirem.

Kony 2012 é uma sensação viral que varreu o mundo inteiro em menos de 24 horas. Seu tema principal é o líder rebelde africano Joseph Kony, seus crimes de guerra e o claramente definido "movimento" para detê-lo. Inúmeras celebridades apoiaram o movimento, fontes de notícias relataram que e mídia social está zumbindo com ele. Embora o problema da guerrilha e soldados tem assolado a África durante décadas, e tenha vários documentários já produzidos sobre a questão, este vídeo de 29 minutos foi feito especialmente para conseguiu obter a exposição em massa e o apoio.

Kony 2012 é um pequeno documentário infocomercial altamente eficiente que é feito sob medida para a geração Facebook, usando as técnicas de arte e marketing para tornar objetivo. Jovens como "movimentos clandestinos" que querem sentir como eles estão mudando o mundo. Kony 2012 cutuca essas necessidades para trazer algo que não é "hip" ou "underground" em tudo: uma operação militar na Uganda. Não só isso, ela exorta os participantes do movimento a ter material da ordem, de usar pulseiras que estão associadas com um perfil online para registrar suas ações na mídia social. Isso faz com que Kony 2012, o primeiro movimento artificialmente criado totalmente capaz de controlar, monitorar e quantificar por quem a gerou. Em outras palavras, o que parece ser um movimento "do povo" é realmente um novo caminho para a elite avançar sua agenda.

O Experimento Propaganda

O vídeo começa com uma declaração interessante: "Os próximos 27 minutos são uma experiência. Mas para que isso funcione, você tem que prestar atenção". É um experimento que testa uma forma nova e inovadora para ter uma agenda aceita pela geração Facebook. No passado, quando o governo precisava se justificar a invasão de um país, o presidente se sentava na frente da câmera e dizia ao público por que a guerra deve ser declarada nesta área do mundo. No caso de Kony, a agenda militar está disfarçada como base no ativismo, onde o exército dos EUA entrar na Uganda seria percebida como uma "vitória do povo", efetivamente revertendo o modelo de comunicação.

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No final do vídeo, uma imagem é exibida explicando como as decisões (e mensagens) iniciais a partir do topo da pirâmide (a elite) são comunicadas para as massas através da mídia e etc..

Devido ao advento das mídias sociais, o diagrama acima tornou-se muito menos eficaz para obter uma mensagem para a geração mais jovem. Não há relatórios da CNN e do Presidente endereçados a nação mais, trata-se de "gostar" de páginas no Facebook e vídeos virais do YouTube. Este é o lugar onde agora se deparam com as mensagens. Sempre estudando, analisando e explorando as maneiras mais eficazes para persuadir a opinião pública, Kony 2012 parece ser uma tentativa de testar a eficácia de uma campanha de propaganda "viral". Com a criação deste "movimento", torna os jovens realmente o que o governo dos Estados Unidos da América EXIJE intervir na África, os cérebros por trás desta campanha iriam gerir o impossível: reverter o modelo de propaganda, a fim de torná-lo o emanar do povo. Ao fazer isso, a agenda da elite não é apenas aceita pelas massas, ela é percebida como uma vitória por eles.

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"Estamos vivendo em um mundo novo" de fato. O logotipo 2012 Kony apropriadamente representa como um vídeo viral e mídias sociais revertendo o modelo de propaganda. Não se deixe enganar no entanto. Poder não é ainda nas mãos da base da pirâmide ... longe disso. É tudo sobre aparências.

Quando a guerra no Iraque foi declarada, uma grande parte dos jovens americanos se opuseram à guerra. Como é que eles já estão pedindo o governo a enviar tropas para África? Um vídeo simples, especificamente concebido para a geração Facebook fez o truque. Como é o caso na maioria das campanhas para justificar uma guerra, o primeiro objetivo foi identificar um cara mau.

Identificando o Cara Mau

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Ao associar Kony com Bin Laden e Hitler neste cartaz, Kony 2012 é sobre promover a guerra

Eu não tenho absolutamente nenhuma intenção de defender Joseph Kony ou dizer "ele não é tão ruim assim". Ele, juntamente com muitas outras facções da guerrilha em toda a África, cometeu atrocidades desprezíveis. No entanto, o problema das crianças soldados já existe há décadas e há literalmente centenas de Joseph Konys em todo o continente Africano. Em alguns casos, alguns dos exércitos são efetivamente financiados por países ocidentais. Se quisermos realmente ir para a raiz do problema, a gente descobrirá que a África tem sido atormentado com o problema das facções em guerra e guerrilheiros rebeldes desde que as forças ocidentais "libertaram-os" de suas colônias e dividiu o continente africano de acordo com os interesses ocidentais. Na verdade, em vez de definir os limites de cada país de acordo com a localização geográfica dos grupos étnicos e tribos que vivem lá, os países foram criados de acordo com as necessidades econômicas das forças colonizadoras, como a Grã-Bretanha, França e outros. O resultado líquido é: Um grupo de países artificiais que cada uma contém várias tribos, etnias, línguas e religiões. Quando um grupo toma o poder, os outros são reprimidos, o que leva à violência e rebeldia. Adicione à pobreza extrema devido ao mix de recursos que estão sendo sifonadas para fora da África pelos países ocidentais e você tem um terreno fértil para os senhores da guerra impiedosa. Enquanto este problema existir, “Joseph Konys” continuarão a surgir em África.

Mas o vídeo menciona nenhum destes. Tudo o que diz é que prender Kony iria "tornar o mundo melhor". Kony 2012 é tudo sobre como identificar um cara mau, "tornando-o famoso", quando as pessoas exigem sua morte por forças norte-americanas. Corrigindo, a verdadeira causa dos problemas do terceiro mundo nunca foi sobre a Agenda. Mas escolher um "cara mau" para justificar a ação militar sempre foi parte disso. Se no caso de Saddam Hussein, "fatos" (que acabaram por ser falsos) foram dados para justificar a invasão do Iraque. Uma técnica diferente está sendo usada com Kony, que se origina da publicidade.

Qualquer especialista de marketing lhe dirá: "Os fatos não vendem, mas as emoções". A primeira parte de Kony 2012 aborda apenas emoções. Trata-se de fazer-se um simpático cineasta, mostrando angustiantes imagens de crianças africanas na dor, na miséria e no desespero. Então, o ponto de viragem: Joseph Kony é a causa de tudo isso. E não aos séculos de exploração e devastação pelas forças ocidentais na África que levam à anarquia, caos e da pobreza. Não, é Kony. Aquele desgraçado. George Clooney realmente está bravo com ele agora. Ele até postou sobre isso.

Outra estratégia de marketing é apelar para o menor denominador comum. Em outras palavras, para passar uma mensagem, é preciso tratar o público como se fosse feito de crianças. Kony 2012 faz exatamente isso, ridiculamente simplificando o problema para uma criança de verdade - que representa os telespectadores. Isto não é surpreendente, porém, é como as massas são percebidas pelas pessoas dos mais altos cargos (Elite).

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Aqui está o que implica esta cena: "Olha, idiota, até mesmo esta pequena criança entende. Então é melhor ter isso."

Uma vez que os telespectadores tiveram suas emoções agitadas, foram infantilizados e tiveram o problema enunciado a eles como se estivessem no jardim de infância, a mesa está posta para o verdadeiro objetivo do vídeo: Definição da agenda.

Definição da Agenda

Kony 2012 é um movimento apoiado por algumas das entidades mais poderosas do mundo e tem objetivos precisos. Como o filme de introdução de estado, é uma experiência. É uma oportunidade para criar um movimento que pode ser totalmente rastreável, quantificável ​​e gerenciável ​​através de mídias sociais cujo ponto culminante é uma intervenção militar dos EUA na Uganda. A realização desta missão não é só para ser percebida como uma vitória, que irá restaurar a fé dos jovens na “democracia”. O que os membros deste movimento podem não perceber é que eles estão ajudando o avanço da agenda da elite para uma Nova Ordem Mundial.

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Este cartaz apropriadamente resume como os Illuminati funcionam. Os partidos políticos são irrelevantes, onde ambos trabalham para a mesma agenda

A segunda parte do filme vamos de emoções e descrições para os telespectadores de o que a elite espera deles. Tropas norte-americanas já estão na Uganda, mas, de acordo com o filme, Kony "mudou suas táticas" ... Droga Kony, você e suas táticas furtivas. Aparentemente, os satélites de alta tecnologia, aviões teleguiados não-tripulados e todos os tipos de radares não são o suficiente para pegar esse cara. Não, a fim de pegá-lo, um plano complicado, que envolve a compra de um "Kit Ação" e registro de bracelete de uma identificação em um site é necessário. Faz sentido.

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Aqueles que querem que o "Pare Kony" são obrigados a usar uma pulseira contendo o código único que deve ser registrado em um website. Claro que, a informação pessoal é solicitada

Uma vez que a pulseira está registrada, os membros podem associá-lo com a sua conta do Facebook, que irá acompanhar todas as ações relacionadas com Kony. O resultado final é: cada membro da Kony 2012 serão conhecidos, identificados e facilmente controlados - com informações constantemente atualizadas. Todos esses dados serão, obviamente, coletados, analisados e armazenados pelos responsáveis.

Além disso, os membros são convidados a contribuir com "poucos dólares por mês" para TRI, uma organização cujo objetivo principal é a intervenção militar americana em Uganda.

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Logotipo da TRI é um invertido sinal de "Paz". No simbolismo, um sinal invertido significa que ele representa o oposto do sinal regular. Em outras palavras, TRI é sobre a guerra. Paz não envolve "equipar" e "treinamento" das forças do governo para combater facções rebeldes. À medida dos novos estados, como em 1984, onde Guerra é Paz, liberdade é escravidão e ignorância é força.

Para apoiar a causa e torná-la popular, um grupo de elite de artistas e políticos patrocinadores foram alistados, incluindo Lady Gaga, Jay-Z, Rihanna, Oprah, George Clooney, Bono, etc, e não se deixe enganar, não há porque eles daren a mínima para as crianças-soldados na África. Eles são peões da elite e usados para promover sua agenda. Basicamente, eles estão lá para promover o que a Nova Ordem Mundial quer.

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Estou vendo o belicista George W. Bush aqui? O cara que mentiu para todo o país, a fim de atacar o Iraque por seu petróleo e outras coisas? Hmm. Estranho.

Depois de ir além das celebridades e das emoções, o resultado final desta campanha é simples e realmente politica: Desde a queda da URSS, a superpotência rival, as forças ocidentais têm procurado trazer para baixo e controlar os poderes regionais em todo o mundo, principalmente em países de terceiro mundo. Uganda é parte desse plano. Da mesma forma que o fantasma de Bin Laden foi usado para invadir o Afeganistão, Kony está sendo usado para entrar Uganda.

O vídeo mostra claramente qual é o objetivo deste "movimento": as tropas dos EUA tomarem o comando do exército de Uganda, da mesma forma que se assumiu o comando dos exércitos do Iraque, Líbia e outros países nos últimos anos.

Conclusão

Kony 2012 é uma campanha orquestrada habilmente e especificamente destinada aos jovens de hoje, os futuros cidadãos do mundo. Usando técnicas de arte e novas tecnologias, a campanha é uma primeira tentativa da "propaganda reversa", onde a agenda PARECE emanar do povo. Ao usar as emoções, pensamentos irracionais e explicações superficiais, Kony 2012 é uma tentativa de enganar pessoas bem-intencionadas, que desejam fazer uma mudança positiva no mundo, ao invés alimentar uma gigantesca máquina de guerra que é controlada pela elite do mundo.

Kony 2012 é de tentar erradicar as crianças-soldado ou está tentando criar um novo tipo de crianças-soldado?

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“Nós iremos lutar nessa guerra”

De:
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Matéria original:
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Mensagem por ediv_diVad Qua Mar 14, 2012 10:46 am

Kony 2012 é o vídeo "mais viral" de todos os tempos. Mas quem é Kony?

O vídeo Kony 2012 foi lançado no YouTube e Vimeo há seis dias, e já foi visto mais de 100 milhões de vezes no total, espalhando-se via Facebook, Twitter, Tumblr e outras redes sociais. Isto o torna o vídeo que se espalhou mais rápido de todos os tempos , ganhando de astros pop, Susan Boyle, Rebecca Black e Annoying Orange. Mas quem é Kony, e por que este vídeo é tão polêmico?

Joseph Kony é o líder do Exército de Resistência do Senhor (LRA na sigla em inglês), um perigoso grupo religioso e militar que atua em Uganda e em países vizinhos da África. O LRA é acusado de assassinatos, sequestros e uso de crianças nos conflitos – eles aliciaram cerca de 30.000 crianças nos últimos 20 anos. Kony fugiu de Uganda há seis anos, caçado pelo exército do país, e o LRA perdeu muito de sua força em Uganda, mas continua ativo em áreas remotas de países vizinhos.

Então a instituição de caridade Invisible Children criou um vídeo de 30 minutos para tornar Kony famoso, “não para celebrá-lo, mas para obter apoio para sua prisão e criar um precedente para a Justiça internacional” – eles igualam Joseph Kony a Adolf Hitler. A Invisible Children quer que os EUA intensifiquem sua presença em Uganda, hoje limitada a 100 consultores militares, para encontrar e julgar Kony em tribunal internacional — ele já foi indiciado por crimes de guerra pela Corte Criminal Internacional. A mensagem é simples: Stop Kony. E ela se espalhou – e rápido.

Grana alta

E o que você faz para ajudar? Participa no abaixo-assinado, compra o kit com bracelete Kony 2012 (só US$30!) ou faz uma doação. E aí está o problema. Se a campanha fosse apenas para conscientizar o mundo, ficaria por isso mesmo. Mas ao pedir dinheiro e se tornar uma campanha terrivelmente popular, a Invisible Children chamou a atenção de críticos. Como disse Katie Baker do Jezebel americano , “levei quase tanto tempo lendo as críticas do que levei vendo o próprio vídeo”. E eles provavelmente estão certas.

A instituição de caridade Invisible Children tem um bocadinho de dinheiro: eles arrecadaram US$ 9 milhões em 2011, o triplo do ano anterior. E com o sucesso do vídeo acima, eles podem ter arrecadado pelo menos US$15 milhões em uma semana: a instituição disse ter vendido 500.000 kits de US$30 cada – e isso sem contar as doações.

E o que eles estão fazendo com o dinheiro? A maior parte… não é caridade. Jedidiah Jenkins, líder do Invisible Children, disse em entrevista que 37% do orçamento vai direto para projetos na África Central, 20% são salários e custos administrativos, e os 43% restantes são para “conscientização”. Ou seja, eles gastam mais criando campanhas pra arrecadar dinheiro do que usando o dinheiro para caridade. E segundo investigação da Alternet, a Invisible Children tem apoio de grupos cristãos de extrema direita . Os relatórios financeiros da instituição são abertos .

Kony é o menor dos problemas

E a polêmica não para por aí. Muitos questionaram o foco da campanha em Kony: ele fugiu de Uganda há seis anos, e está enfraquecido assim como o LRA, que está na ativa apenas em áreas remotas do Congo, Sudão do Sul e República Centro-Africana. Ninguém discute o mal que Kony fez para o país africano, e seria importante para a moral daquele povo que ele fosse trazido à justiça. Mas a escolha desse alvo pode ter sido mais pela facilidade de vender uma “causa” (é mais fácil ver o “mal encarnado”, como em Hitler) do que pela urgência da questão.

O premiado jornalista ugandês Angelo Izama diz que o vídeo é um retrato “de uma era que já passou” . As crianças que antes fugiam para não serem sequestradas e alistadas hoje “são semi-adultos”, sofrendo com desemprego, prostituição e HIV/AIDS. E hoje, as “crianças invisíveis” que intitulam a instituição de caridade não sofrem com Kony e o LRA – sofrem de doenças como uma síndrome neurológica incurável que as faz ter convulsões e as impede de comer direito. A síndrome afeta mais de 4.000 crianças no norte da Uganda.

E como lembra Michael Wilkerson, jornalista que já morou e trabalhou em Uganda, o país tem outros problemas enormes : o presidente Yoweri Museveni entrou no quarto mandato em 2011, ultrapassando 25 anos no poder. O governo é fortemente suspeito de corrupção e acusado de violar direitos humanos. E o país pode ficar mais poderoso com as enormes reservas de petróleo na fronteira com o Congo. Como “parar Kony” resolveria algum desses problemas? A Invisible Children reagiu às críticas , mas não respondeu a essa pergunta.

É impressionante como a instituição Invisible Children conseguiu emplacar um vídeo de 30 minutos tão rápido, reunindo a atenção e apoio de milhões ao redor do mundo — e é bom que as pessoas das redes sociais, tão acostumadas a ver só frivolidades, sejam expostas a questões importantes do resto do mundo de quando em vez. Também não gostamos do papo de “há questões mais importantes pra se preocupar”, mas no caso, as dúvidas e críticas à organização são tantas que é melhor não doar enquanto não estiver claro qual o real motivo por trás desta campanha.

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Mensagem por Questao Qua Mar 14, 2012 6:36 pm

um anonymous maligno? uahaua acho que as pessoas deveriam se interessar mais na venda de armas dos americanos para rebeldes da siria e paquistão do que isso,mas de fato é mais um viral inutil manipulador que vai funcionar como diversos outros,bom que você compartilhou sobre isso não sabia que uma insanidade dessa estava tão popular

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Mensagem por Jamm Qua Mar 14, 2012 6:55 pm

Isso não vai pegar.

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Mensagem por ediv_diVad Qua Mar 14, 2012 7:54 pm

Vamos ver quantos seguidores e usuários de pulseiras teremos, espero que distribuam tal pulseira pro Brasil pra ajudarmos na luta contra o mal também...

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Mensagem por marcelo l. Qua Mar 14, 2012 8:54 pm

Eu tinha lido críticas a campanha no foreign policy:
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Esses devem ser um dos artigos, a crítica sempre é o que vai se fazer com o dinheiro arrecado, erros grosseiros como que o LRA não atuar em Uganda mais ou pelo menos estar quase invisível, número de membros etc.

Mas a campanha em si é salutar de fazer o Joseph Kony que é um dos bandidos desse planeta ficar famoso até por que periga de ganhar asilo no futuro ou nos EUA ou no Brasil (afinal somos conhecidos por amar dar refugios a todo tipo lixo). Mesmo nos EUA no tea party, esqueci o nome, mas um dos seus membros começou a fazer campanha para que os EUA apoia-se o exército do dito cujo...por ser cristão e lutar contras os muçulmanos, e que Obama ao enviar os 100 conselheiros estaria propagando a religião muçulmana no mundo.

O vice.com quando fez seu documentário no Congo, o LRA é citado, e está fazendo muito atrocidade por lá. A discussão é por quê agora e por que Uganda...eu tenho que foi mais golpe para levantar dinheiro, que Kony e outros senhores da guerra africanos ficariam melhor presos, isso é sem sombra de dúvidas, até por que ele mudou-se ao Congo por que lá atem coltan que vale mais que diamante...



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Mensagem por Questao Qua Mar 14, 2012 9:07 pm

marcelo l. escreveu:Eu tinha lido críticas a campanha no foreign policy:
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Esses devem ser um dos artigos, a crítica sempre é o que vai se fazer com o dinheiro arrecado, erros grosseiros como que o LRA não atuar em Uganda mais ou pelo menos estar quase invisível, número de membros etc.

Mas a campanha em si é salutar de fazer o Joseph Kony que é um dos bandidos desse planeta ficar famoso até por que periga de ganhar asilo no futuro ou nos EUA ou no Brasil (afinal somos conhecidos por amar dar refugios a todo tipo lixo). Mesmo nos EUA no tea party, esqueci o nome, mas um dos seus membros começou a fazer campanha para que os EUA apoia-se o exército do dito cujo...por ser cristão e lutar contras os muçulmanos, e que Obama ao enviar os 100 conselheiros estaria propagando a religião muçulmana no mundo.

O vice.com quando fez seu documentário no Congo, o LRA é citado, e está fazendo muito atrocidade por lá. A discussão é por quê agora e por que Uganda...eu tenho que foi mais golpe para levantar dinheiro, que Kony e outros senhores da guerra africanos ficariam melhor presos, isso é sem sombra de dúvidas, até por que ele mudou-se ao Congo por que lá atem coltan que vale mais que diamante...




cara realmente pode ser uma coisa boa mas...

eu acho que grande parte dessas campanhas são inuteis,até porque mesmo que arrecadem dinheiro se eles fizerem doações e não usarem o dinheiro em infraestrutura ou recuperar a economia destruida desses páises infelizmente não vão fazer muitas mudanças e podem piorar

me lembro de uma reportagem que mostrava que quando criam embargos para paises como esse destroem praticamente a pouca economia que possuem,normalmente agricula,gerando mais fome,doações em dinheiro para alimentar essas pessoas são temporarias,o que deveriam fazer e o que não fazem alem de usar as doações para isso seria fazer um embargo de ARMAS para esses países,coisa que gera mais dinheiro aos paises ricos e por isso eles nunca fazem esse tipo de campanha,exemplo se qualquer empresa ou contratante americano vender armas para esses paises você corta os contratos com eles,infelizmente isso nunca vai acontecer

a campanha em si tem uma ideia boa de ajudar as pessoas infelizmente o uso dela como manobra politica e para onde vai esse dinheiro é que preocupa

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Mensagem por ediv_diVad Qua Mar 14, 2012 10:58 pm

A melhor parte de tudo é que no final (ou muito antes dele), tudo vira piada.



Já diria O Comediante...

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Mensagem por ediv_diVad Qui Mar 15, 2012 10:52 am

Kony 2012 - Um viral de sucesso e polêmicas

Seis dias após seu lançamento, o documentário KONY 2012, produzido pela ONG Invisible Children, que apresenta a história do líder guerrilheiro Joseph Kony, já teve mais de 100 milhões de visualizações e foi considerado o "vídeo mais viral’ de todos os tempos, afirma o grupo de pesquisa de audiência Visible Measures. Confira:

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A empresa ainda revela que o documentário já ultrapassou o número de outros virais, como por exemplo, a apresentação da cantora Susan Boyle, que teve 70 milhões de visualizações em seis dias e o clipe “Bad Romance”, da cantora Lady Gaga, que precisou de dezoito dias para ultrapassar a marca de 100 milhões de visualizações.

Apesar do sucesso instantâneo, o documentário levanta assuntos polêmicos e acabou sendo alvo de muitas críticas, que veio na mesma proporção e rapidez que teve os acessos, abalando inclusive o apoio do grupo de hackers Anonymous, que após analisar melhor o documentário, classificou o vídeo como uma “propaganda” e que há “algo obscuro” na iniciativa.

E você… O que acha disso tudo? Assista o vídeo abaixo e tire suas conclusões.


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Mensagem por ediv_diVad Qui Mar 15, 2012 1:40 pm

Kony 2012 - Mentiras, Propaganda e a Legitimação de Mais Guerra

A geração maioritariamente apolítica e sem ideologia que é a juventude moderna aclama por novas formas de pensar, novas identidades, novas guerras para lutar. É neste contexto que se insere o filme Kony 2012, um perfeito exemplo das campanhas de propaganda que utilizam as redes sociais para avanças os interesses das elites políticas e militares.

Sob o pretexto de ‘lutar contra a guerra’, este filme de 30 minutos visa fazer com que Joseph Kony, um violento líder de um exercito rebelde do Uganda sem ideologia aparente, fique famoso. Mais ainda, visa angariar fundos para financiar 100 membros de forças especiais Americanas estacionadas no Uganda. Mas quem acaba de ver o filme só se aperceberá do primeiro objectivo- fazer com que Kony fique famoso. Porque no meio de tanta manipulação emocional reside muito pouca informação factual e muita desinformação, a qual camufla o verdadeiro objectivo do filme e as implicações da sua campanha. Sobretudo, este filme esconde as suas verdadeiras afiliações politicas com um festival de facilitismo emocional infantil que omite muita informação, informação a qual, se considerada calmamente, faria com que qualquer espectador se apercebesse rapidamente da verdadeira natureza deste filme- é propaganda que exige mais uma intervenção militar dos Estados Unidos da América no hemisfério Sul. Em vez de realmente propor maneiras de parar com o conflito armado em questão, Kony 2012 irá somente fomentar mais guerra e mais sofrimento.

Durante o filme, o realizador Jason Russel explica ao seu filho que Joseph Kony é um homem mau que rapta crianças e mata civis na sua guerra pessoal sem fim, e que ele próprio, o realizador, é o bom da história que quer parar Kony custe o que custar. O jovem rapaz conclui rapidamente que Kony tem que ser parado, como o fazem os espectadores do filme. O que Jason não explica ao filho é que ele e a sua organização, Invisible Children, utiliza as suas receitas (provenientes de doações como as angariadas através do filme Kony 2012) para apoiar financeiramente o exercito da Uganda (eles próprios acusados de violar e matar civis na Uganda, liderados pelo criminoso de guerra Museveni) e forças rebeldes do Sudão (exercito igualmente brutal e criminoso, também eles fazendo recurso ao rapto de crianças para integrar no seu exercito) pois utiliza estes como veiculo para os seus fundos que só depois chegam às crianças que dizem ajudar. Estas ligações são claro omitidas pelo filme Kony 2012 pois o grande instrumento emocional que utiliza é precisamente a condenação do abuso de crianças, sendo que divulgar o facto que o grupo Invisible Children financia exércitos que fazem o mesmo seria no mínimo comprometedor.

E a maneira simplista e arrogante com que a história é contada ao filho do realizador durante o filme resume o tom do próprio Kony 2012 para com o público. Kony é mau, muito mau, e tem que ser parado. Para este efeito, o filme cria a ilusão de ser independente, sendo simplesmente um movimento de jovens cheios de boas intenções que solicitam a participação de todos para fazer com que o criminoso de guerra Kony seja preso e levado à justiça. Mas longe de ser independente, dá a voz a Luis Moreno Ocampo, procurador do Tribunal Internacional do Crime (International Crime Court), um dos instrumentos propagandistas mais eficientes na guerra fraudulenta e imperialista contra o ditator Líbio Muammar Ghaddafi, proferindo, entre outras mentiras, que este tinha atacado os cidadãos Líbios com aviões caça, acusação a qual nunca foi apoiada com provas. Este mesmo Ocampo rejeitou no passado condenar o Presidente da Uganda, Museveni, por crimes de guerra.

Um dos momentos de climax do filme é quando o realizador anuncia que Obama prestou-se, em Outubro de 2011, a mandar 100 membros de forças especiais Americanas para a Uganda, que o filme chama de ‘conselheiros’, noticia a qual é recebida com festejos e grande emoção pela parte dos jovens que o acompanham, como se uma intervenção militar Americana fosse equivalente a maior paz e sossego, quando na realidade cada intervenção Americana só tem no passado recente aumentado as dificuldade dos países invadidos, como o demonstra a desastrosa invasão do Afeganistão, e a invasão do Iraque (fomentada através da invenção de armas nucleares não-existentes), a qual já resultou em mais de 100,000 mortos.

E existem muitos factos importantes que o filme omite.

Primeiro, Joseph Kony, longe de ser uma personagem desconhecida e ignorada pelo Ocidente, já foi alvo de cinco tentativas de assassínio pelos Estados Unidos da America, sendo que cada uma destas tentativas só aumentou a violência e o numero de mortes na Uganda.

Segundo, Kony já não se encontra na Uganda (facto que o próprio filme admite) sendo que o país tem conhecido a paz nos últimos 6 anos, sendo que a angariação receitas para as forças especiais dos Estados Unidos da América estacionadas no Uganda nada tem a ver com Kony, sendo sim mais uma campanha de neocolonialismo Americano na Africa.

Terceiro, muitos Ugandeses detestam a organização Invisible Chilren por esta apoiar o exercito da Uganda e por terem a sensação que eles estão lá somente para lucrarem financeiramente do seu povo e país.

Quarto, este filme continua a denegrir a imagem do povo Africano, que no simples mundo do Kony 2012 são incapazes de resolver os seus próprios problemas, sendo que estes só podem ser resolvidos com mais intervenções militares dos países Ocidentais.

Quinto, a Invisible Children gasta a maioria do seu dinheiro em ações de propaganda e marketing, e menos de metade em ações de caridade, tendo sido atribuído um rating de somente 2 estrelas pelo Charity Navigator em transparência e ‘accountability‘ pelo facto das suas contas nunca terem sido inspeccionadas por agentes independentes.

Sexto, o filme esquece-se de denunciar Museveni, ditador também ele brutal e assassino da Uganda, precisamente pelo facto da organização Invisible Children ser apoiada e apoiar o governo da Uganda.

Sétimo, a Uganda descobriu uma quantidade equivalente a 2 mil milhões de barris de petróleo há quatro anos, razão que de certeza estará por detrás do interesse acrescido dos Estados Unidos da America no país.

O mais preocupante é que muitos poucos dos espectadores do Kony 2012 se apercebem que o objectivo do filme é legitimar e angariar receitas para mais uma invasão Americana, que neste momento tem bases militares em pelo menos 150 países no mundo inteiro, tendo operações militares ativas no Iraque, Afeganistão, Iémen, Líbia, Paquistão, entre outros. A carga emocional do filme é tal que solicita ao espectador uma resposta visceral e irracional, sem que este tenham sequer a vontade de pesquisar melhor o conflito para apurar os factos e descartar o sensacionalismo.

O filme Kony 2012 está repleto de mentiras, simplificações, e muita omissão de informação. Numa época onde o facilitismo invade todas as áreas de vida moderna, é preciso com que a analise do mundo não seja ele também vitima de processos que distorcem a verdade, manipulam emocionalmente as pessoas, e acima de tudo, estupidificam a população e relegam o ativismo político a moda e seguidismo. Porém, ver o filme Kony 2012 é quase obrigatório pois se trata de um trabalho de propaganda simplesmente brilhante que ilustra de maneira assustadora o futuro dos média, demonstrando (aos espectadores com capacidade de analise critica) como são utilizados para manipular as boas intenções do público com o fim de legitimar as intenções das elites militares e políticas.

E há uma mensagem que o filme deixa claro, e com toda a razão: o mundo precisa de mais paz. Porém, para que haja mais paz, a ultima coisa de que precisamos é de ver os Estados Unidos da America a invadir ainda mais países sob o pretexto de os ajudar. As guerras humanitárias nunca poderão ser humanitárias, pela simples razão que levarão sempre inevitavelmente a mais guerra.

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Mensagem por Questao Qui Mar 15, 2012 2:36 pm

ediv_diVad escreveu:
Kony 2012 - Mentiras, Propaganda e a Legitimação de Mais Guerra

A geração maioritariamente apolítica e sem ideologia que é a juventude moderna aclama por novas formas de pensar, novas identidades, novas guerras para lutar. É neste contexto que se insere o filme Kony 2012, um perfeito exemplo das campanhas de propaganda que utilizam as redes sociais para avanças os interesses das elites políticas e militares.

Sob o pretexto de ‘lutar contra a guerra’, este filme de 30 minutos visa fazer com que Joseph Kony, um violento líder de um exercito rebelde do Uganda sem ideologia aparente, fique famoso. Mais ainda, visa angariar fundos para financiar 100 membros de forças especiais Americanas estacionadas no Uganda. Mas quem acaba de ver o filme só se aperceberá do primeiro objectivo- fazer com que Kony fique famoso. Porque no meio de tanta manipulação emocional reside muito pouca informação factual e muita desinformação, a qual camufla o verdadeiro objectivo do filme e as implicações da sua campanha. Sobretudo, este filme esconde as suas verdadeiras afiliações politicas com um festival de facilitismo emocional infantil que omite muita informação, informação a qual, se considerada calmamente, faria com que qualquer espectador se apercebesse rapidamente da verdadeira natureza deste filme- é propaganda que exige mais uma intervenção militar dos Estados Unidos da América no hemisfério Sul. Em vez de realmente propor maneiras de parar com o conflito armado em questão, Kony 2012 irá somente fomentar mais guerra e mais sofrimento.

Durante o filme, o realizador Jason Russel explica ao seu filho que Joseph Kony é um homem mau que rapta crianças e mata civis na sua guerra pessoal sem fim, e que ele próprio, o realizador, é o bom da história que quer parar Kony custe o que custar. O jovem rapaz conclui rapidamente que Kony tem que ser parado, como o fazem os espectadores do filme. O que Jason não explica ao filho é que ele e a sua organização, Invisible Children, utiliza as suas receitas (provenientes de doações como as angariadas através do filme Kony 2012) para apoiar financeiramente o exercito da Uganda (eles próprios acusados de violar e matar civis na Uganda, liderados pelo criminoso de guerra Museveni) e forças rebeldes do Sudão (exercito igualmente brutal e criminoso, também eles fazendo recurso ao rapto de crianças para integrar no seu exercito) pois utiliza estes como veiculo para os seus fundos que só depois chegam às crianças que dizem ajudar. Estas ligações são claro omitidas pelo filme Kony 2012 pois o grande instrumento emocional que utiliza é precisamente a condenação do abuso de crianças, sendo que divulgar o facto que o grupo Invisible Children financia exércitos que fazem o mesmo seria no mínimo comprometedor.

E a maneira simplista e arrogante com que a história é contada ao filho do realizador durante o filme resume o tom do próprio Kony 2012 para com o público. Kony é mau, muito mau, e tem que ser parado. Para este efeito, o filme cria a ilusão de ser independente, sendo simplesmente um movimento de jovens cheios de boas intenções que solicitam a participação de todos para fazer com que o criminoso de guerra Kony seja preso e levado à justiça. Mas longe de ser independente, dá a voz a Luis Moreno Ocampo, procurador do Tribunal Internacional do Crime (International Crime Court), um dos instrumentos propagandistas mais eficientes na guerra fraudulenta e imperialista contra o ditator Líbio Muammar Ghaddafi, proferindo, entre outras mentiras, que este tinha atacado os cidadãos Líbios com aviões caça, acusação a qual nunca foi apoiada com provas. Este mesmo Ocampo rejeitou no passado condenar o Presidente da Uganda, Museveni, por crimes de guerra.

Um dos momentos de climax do filme é quando o realizador anuncia que Obama prestou-se, em Outubro de 2011, a mandar 100 membros de forças especiais Americanas para a Uganda, que o filme chama de ‘conselheiros’, noticia a qual é recebida com festejos e grande emoção pela parte dos jovens que o acompanham, como se uma intervenção militar Americana fosse equivalente a maior paz e sossego, quando na realidade cada intervenção Americana só tem no passado recente aumentado as dificuldade dos países invadidos, como o demonstra a desastrosa invasão do Afeganistão, e a invasão do Iraque (fomentada através da invenção de armas nucleares não-existentes), a qual já resultou em mais de 100,000 mortos.

E existem muitos factos importantes que o filme omite.

Primeiro, Joseph Kony, longe de ser uma personagem desconhecida e ignorada pelo Ocidente, já foi alvo de cinco tentativas de assassínio pelos Estados Unidos da America, sendo que cada uma destas tentativas só aumentou a violência e o numero de mortes na Uganda.

Segundo, Kony já não se encontra na Uganda (facto que o próprio filme admite) sendo que o país tem conhecido a paz nos últimos 6 anos, sendo que a angariação receitas para as forças especiais dos Estados Unidos da América estacionadas no Uganda nada tem a ver com Kony, sendo sim mais uma campanha de neocolonialismo Americano na Africa.

Terceiro, muitos Ugandeses detestam a organização Invisible Chilren por esta apoiar o exercito da Uganda e por terem a sensação que eles estão lá somente para lucrarem financeiramente do seu povo e país.

Quarto, este filme continua a denegrir a imagem do povo Africano, que no simples mundo do Kony 2012 são incapazes de resolver os seus próprios problemas, sendo que estes só podem ser resolvidos com mais intervenções militares dos países Ocidentais.

Quinto, a Invisible Children gasta a maioria do seu dinheiro em ações de propaganda e marketing, e menos de metade em ações de caridade, tendo sido atribuído um rating de somente 2 estrelas pelo Charity Navigator em transparência e ‘accountability‘ pelo facto das suas contas nunca terem sido inspeccionadas por agentes independentes.

Sexto, o filme esquece-se de denunciar Museveni, ditador também ele brutal e assassino da Uganda, precisamente pelo facto da organização Invisible Children ser apoiada e apoiar o governo da Uganda.

Sétimo, a Uganda descobriu uma quantidade equivalente a 2 mil milhões de barris de petróleo há quatro anos, razão que de certeza estará por detrás do interesse acrescido dos Estados Unidos da America no país.

O mais preocupante é que muitos poucos dos espectadores do Kony 2012 se apercebem que o objectivo do filme é legitimar e angariar receitas para mais uma invasão Americana, que neste momento tem bases militares em pelo menos 150 países no mundo inteiro, tendo operações militares ativas no Iraque, Afeganistão, Iémen, Líbia, Paquistão, entre outros. A carga emocional do filme é tal que solicita ao espectador uma resposta visceral e irracional, sem que este tenham sequer a vontade de pesquisar melhor o conflito para apurar os factos e descartar o sensacionalismo.

O filme Kony 2012 está repleto de mentiras, simplificações, e muita omissão de informação. Numa época onde o facilitismo invade todas as áreas de vida moderna, é preciso com que a analise do mundo não seja ele também vitima de processos que distorcem a verdade, manipulam emocionalmente as pessoas, e acima de tudo, estupidificam a população e relegam o ativismo político a moda e seguidismo. Porém, ver o filme Kony 2012 é quase obrigatório pois se trata de um trabalho de propaganda simplesmente brilhante que ilustra de maneira assustadora o futuro dos média, demonstrando (aos espectadores com capacidade de analise critica) como são utilizados para manipular as boas intenções do público com o fim de legitimar as intenções das elites militares e políticas.

E há uma mensagem que o filme deixa claro, e com toda a razão: o mundo precisa de mais paz. Porém, para que haja mais paz, a ultima coisa de que precisamos é de ver os Estados Unidos da America a invadir ainda mais países sob o pretexto de os ajudar. As guerras humanitárias nunca poderão ser humanitárias, pela simples razão que levarão sempre inevitavelmente a mais guerra.

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Mensagem por marcelo l. Qui Mar 15, 2012 2:41 pm

ediv_diVad, sei lá, mas o cara tá simplificando também assim como o pessoal do vídeo, dizer que é conhecido o LRA, bem o Rush Limbaugh que é dono do talk show de rádio de maior audiência nos EUA defendeu ano passado o Kony e disse que o Obama deveria ter é apoiado (lembrei do nome e encontrei um link Very Happy [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] esse aí não é uma figura tontamente alienada.

O foreign Policy que não é uma revista propriamente a favor dos EUA ou R2P como o Foreign Affairs criticou a referida ONG, mas anteriormente já tinha colocado sobre tragédia de Uganda como uma das guerras esquecidas do continente africano. Acho se levantarmos no forum poucos ouviram falar no dito cujo, eu mesmo não sabia o nome dele, só a sigla do grupo que ele fundou.

Dizer que os fundos serão para financiar 100 membros de forças especiais Americanas estacionadas no Uganda qualquer um sabe que a contabilidade pública o caixa é único, seja aqui ou nos EUA, se ele enviarem dinheiro irá para qualquer coisa, é muito pouco para um país que apenas um caça é mais de 200 milhões de dólares. Agora para para a ONG Invisible Children ou a pessoa é uma fortuna, e esse dinheiro vai para projeto deles que eu acredito ser pessoal deles.

Dizer que a linguagem é manipulação emocional, é pensar que se alguém assistiria um assunto tão pesado, alguém já assistiu um vídeo anteriormente sobre Uganda? Depois do Moore lançou a moda de documentários panfletários com linguagem simples e omitindo pontos importantes, mas de uma forma rápida podendo utilizar imagens chocantes para enfatizar...bem, o vídeo só segue essa linha.

Tanto que os erros deles, são os mesmos que muitos acusam Michael Moore, que Kony já não se encontra na Uganda, como eu disse ele está no Congo por que lá tem o minério dá mais dinheiro, só ver o vídeo da Vice que ele e outros grupos foram até com cumplicidade de setores economicos do país para impedir controle do trabalho escravo de crianças nas minas para extrair Korban, sendo que o Congo nesse instante figura em recordista mundial de estupros, muitos perpetrados pelo LRA,

Eu particularmente se vejo com muito descrença os pontos de vista do filme, também em boa parte dos artigos contra,, os dois usam de carga emocional para que ficarmos para manipular as nossas boas intenções a fim de legitimar as intenções das ideologias que eles representam.

Nós temos que ter cuidado com as chamadas guerras humanitárias, mas em alguns casos elas são sim a única solução até por que ditador não é a solução para nenhum país, os únicos legados são os Sarneys, PC do bs da vida, ou seja, a selvageria da mediocridade.
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Mensagem por ediv_diVad Qui Mar 15, 2012 2:48 pm

marcelo l. escreveu: Eu particularmente se vejo com muito descrença os pontos de vista do filme, também em boa parte dos artigos contra, os dois usam de carga emocional para que ficarmos para manipular as nossas boas intenções a fim de legitimar as intenções das ideologias que eles representam.
Eu entendo cara, e concordo com esse seu ponto de vista.

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Mensagem por Jamm Qui Mar 15, 2012 2:52 pm

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Mensagem por marcelo l. Sex Mar 16, 2012 8:39 pm

Achei esse artigo que gostei sobre o tema.

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Mensagem por Questao Sex Mar 16, 2012 11:08 pm

marcelo l. escreveu:Achei esse artigo que gostei sobre o tema.

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

cara que texto tosco,hauhauau um monte de coisas para o cara perguntar para ele e perguntou ,isso tem o fato de você ser cristão?você acha que ser gay é ruim?

um cara desse é muito idiota,não percebe que o movimento inteiro envolve como ele mesmo diz a Oprah(que luta pelos direitos homosexuais) o movimento não é religioso mas sim nacionalista,é aumentar a influencia americana na região para poder tentar usar aqueles paises para aumentar a influencia em areas que os chineses e outras potencias parecem ter mais influencia e usar movimentos radicais como arma no futuro,do mesmo jeito que usaram a alqaeda durante a guerra fria contra a união sovietica,isso para mim da mais medo do que o fato do diretor do documentario ser possivelmente homofobico

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Mensagem por marcelo l. Sáb Mar 17, 2012 12:24 am

Questao escreveu:
marcelo l. escreveu:Achei esse artigo que gostei sobre o tema.

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cara que texto tosco,hauhauau um monte de coisas para o cara perguntar para ele e perguntou ,isso tem o fato de você ser cristão?você acha que ser gay é ruim?

um cara desse é muito idiota,não percebe que o movimento inteiro envolve como ele mesmo diz a Oprah(que luta pelos direitos homosexuais) o movimento não é religioso mas sim nacionalista,é aumentar a influencia americana na região para poder tentar usar aqueles paises para aumentar a influencia em areas que os chineses e outras potencias parecem ter mais influencia e usar movimentos radicais como arma no futuro,do mesmo jeito que usaram a alqaeda durante a guerra fria contra a união sovietica,isso para mim da mais medo do que o fato do diretor do documentario ser possivelmente homofobico

A influência americana na região é muito forte, assim como a chinesa, esses governos não precisam desses movimentos por que eles são únicos que geram nesse instante um excedente suficiente para financiar seus aliados, mesmo quebrado os EUA ainda são os maiores doadores mundiais via política de vendas militares de material altamente subsidiado (F.M.S.) e ditadores precisam de armas.

É um grande erro dizer, bom apareceu Petróleo quenia e o ditadorzinho vai vender tudo ou para americanos ou chineses...bem, ninguém faz isso, nem o Irã ou Angola (que tem uma forte presença chinesa), por que não compensa estar na mão de um comprador.
O próprio texto fala de evangélicos, mas desses evangélicos em particular que têm essa mensagem contra gays, preservativos etc e normalmente são ligados a Califórnia mesmo. Não é novidade a própria igreja católica já fez isso também no novo mundo para difundir sua mensagem na Europa. E os Wahidistas da Arábia Saudita ganharam muito mais força depois da difusão da sua palavra no Paquistão e Afeganistão.

O que vemos no caso da campanha é duas coisas: enriquecer os donos e reforçar um certo grupo pressão americano. Eu tenho um certo cuidado de dizer que é religião cristã, mas que ajuda para esses movimentos neo-conservadores americanos a entrada na África como fonte de financiamento e até força moral para suas cruzadas dentro dos EUA é só procurar a propaganda deles.

Quanto aos EUA os interesses estratégicos na África são o Congo, Zimbabwe e Angola e Nigéria.








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Mensagem por Questao Sáb Mar 17, 2012 12:28 am

marcelo l. escreveu:
Questao escreveu:
marcelo l. escreveu:Achei esse artigo que gostei sobre o tema.

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cara que texto tosco,hauhauau um monte de coisas para o cara perguntar para ele e perguntou ,isso tem o fato de você ser cristão?você acha que ser gay é ruim?

um cara desse é muito idiota,não percebe que o movimento inteiro envolve como ele mesmo diz a Oprah(que luta pelos direitos homosexuais) o movimento não é religioso mas sim nacionalista,é aumentar a influencia americana na região para poder tentar usar aqueles paises para aumentar a influencia em areas que os chineses e outras potencias parecem ter mais influencia e usar movimentos radicais como arma no futuro,do mesmo jeito que usaram a alqaeda durante a guerra fria contra a união sovietica,isso para mim da mais medo do que o fato do diretor do documentario ser possivelmente homofobico

A influência americana na região é muito forte, assim como a chinesa, esses governos não precisam desses movimentos por que eles são únicos que geram nesse instante um excedente suficiente para financiar seus aliados, mesmo quebrado os EUA ainda são os maiores doadores mundiais via política de vendas militares de material altamente subsidiado (F.M.S.) e ditadores precisam de armas.

É um grande erro dizer, bom apareceu Petróleo quenia e o ditadorzinho vai vender tudo ou para americanos ou chineses...bem, ninguém faz isso, nem o Irã ou Angola (que tem uma forte presença chinesa), por que não compensa estar na mão de um comprador.
O próprio texto fala de evangélicos, mas desses evangélicos em particular que têm essa mensagem contra gays, preservativos etc e normalmente são ligados a Califórnia mesmo. Não é novidade a própria igreja católica já fez isso também no novo mundo para difundir sua mensagem na Europa. E os Wahidistas da Arábia Saudita ganharam muito mais força depois da difusão da sua palavra no Paquistão e Afeganistão.

O que vemos no caso da campanha é duas coisas: enriquecer os donos e reforçar um certo grupo pressão americano. Eu tenho um certo cuidado de dizer que é religião cristã, mas que ajuda para esses movimentos neo-conservadores americanos a entrada na África como fonte de financiamento e até força moral para suas cruzadas dentro dos EUA é só procurar a propaganda deles.

Quanto aos EUA os interesses estratégicos na África são o Congo, Zimbabwe e Angola e Nigéria.



cara eles querem se expandir como você mesmo disse movimento nacionalista americano,para aumentar a influencia do local,tem varios caras(até de movimentos gays) patrocinando isso,o lance é americanos "ajudando" as pessoas,mas sendo manipulados para aumentar a influencia da america da região,eles querem aumentar a influencia,esse país vai ser o primeiro,depois ele usa a influencia nesse país para se espalhar aos outros paises quem sabe criando um movimento para "libertar" a africa,tudo claro com a mão oculta do governo americano manipulando os diferentes grupos

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Mensagem por Convidado Dom Mar 18, 2012 10:11 am

É só um meme. Daqui a pouco passa!

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