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Mensagem por Convidad Qua Jun 09, 2010 7:40 pm

Poste aqui uma crítica, comentário, ou qualquer outro tipo de informação sobre o filme que você acabou de assistir. Esse tópico não pode faltar nesta nova versão. Mãos a obra!
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O Nevoeiro (The Mist)

Frank Darabont é o coringa do cinema mundial. Podemos atribuir esse título ao diretor, pois seus trabalhos, com excessão de "Cine Majestic" e "Sepultado Vivo", têm relação com o mestre do suspense, Stephen King. Uma adaptação já é por início, uma produção mais ousada, pois manter a essência de um clássico, sempre é um desafio e poucos diretores conseguem realizar tal feito com sucesso, por isso vemos tantos remakes decepcionando a massa. Conhecemos as peculiaridades do Darabont e dentre estas, podemos notar a grande eficiência em abordar o psicológico dos personagens de forma gloriosa e inteligente. E isso permaneceu inalterável em "O Nevoeiro".

A direção do francês é algo sublime. O mesmo consegue mesclar o suspense proveniente da lúgubre obra do mestre King, ao mesmo tempo que acrescenta, com parcimônia, os seus toques dramáticos que são fortalecidos pela presença de um elenco surpreendedor. O grande destaque da obra, que aos poucos consegue roubar a atenção mediante à uma atuação invejável, é a brilhante Marcia Gay Harden. Uma atuação sensacional, que consegue criar um outro conflito aos personagens do filme, que já lidavam com o desconhecido por dentre a névoa obscura que misteriosamente surgiu, trazendo caos aos moradores da cidade. No entanto, com essa premissa, podemos ver o talento do Darabont reluzir, pois o diretor trabalha um pesadelo na vida dos personagens mediante o surgimento da névoa, porém, como lutar com algo que não se pode ver? Um pesadelo interminável, onde o personagem e o próprio espectador não consegue se prevenir dos toques geniosos de um dos melhores diretores da atualidade.

É com esse plano de fundo que o francês dirige com maestria, um dos melhores suspenses dos últimos anos. Trabalhando muito bem em um único ambiente, grande parte do filme, ele consegue focar a câmera no conflito psicológico presente na mente de cada personagem, deixando a catástrofe oculta na névoa, como uma mera coadjuvante. Brilhante sacada do francês, pois nossa atenção é desviada totalmente, por isso esquecemos o que acontece fora do ambiente claustrofóbico que o filme é rodado. Em momento algum, o filme se mostra monótono pois o diretor consegue criar um dinamismo nas câmeras, e claro, no próprio roteiro, a fim de entreter o espectador com as desavenças proporcionadas pelo repto psicológico. É tenso, é envolvente, é angustiante, é Frank Darabont.

A fotografia é totalmente fiel à atmosfera criada no filme, contrastando a beleza lúgubre, com o pavor que circunda o espaço. O trabalho realizado pelo francês e pelo Ronn Schmidt, diretor de fotografia, acaba ganhando mais espaço com as belas edições de cena, outro ponto grandioso de sua obra. Sem dúvida, esconder o que traz medo do espectador, foi a melhor jogada por introduzir o mesmo na trama, como meros coadjuvantes oniscientes. Um trabalho invejável e que demonstrou mais uma vez, o talento do diretor em cada quesíto cinematográfico.

Não foi porque o francês dirigiu um suspense, que não conseguiu acrescentar os seus toques peculiares na trama. Muito pelo contrário. O desfecho é a prova viva disso. Em outras palavras, o desfecho é Frank Darabont puro. É com um trabalho miraculosamente bem produzido, que "O Nevoeiro" consegue enriquecer este gênero tão carente de bons filmes. Com uma perfeição típica e uma exploração geniosa da câmera, o francês nos apresenta mais uma adaptação do Stephen King. Digna do mestre. Falando nisso, difícil é diferenciar um mestre do outro. Frank Darabont e Stephen King, combinação sensacional.

Nota: 8,5

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Mensagem por Convidado Qua Jun 09, 2010 9:17 pm

Acabei de asssistir O Cão dos Basekervilles com Jeremy Brett.

O filme é bem fiel ao livro de Conan Doyle, Jeremy Brett sempre fantástico interpretando Holmes e o ator que interpreta o Watson não está por menos. Adaptação também fantástica. Peca em alguns detalhes, nada de grave.

Nota: 9,0

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Mensagem por Convidad Qui Jun 10, 2010 9:05 am

Eu vi no fim de semana o Príncipe da Pérsia, como uma adaptação de game ficou bom, tem muitas cenas que lembram bastante o jogo,se bem que me lembrou bastante outro jogo da mesma produtora do Príncipe da Pérsia: Assassin's Creed, pelo menos algumas cenas panorâmicas .
nota 8,0

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Mensagem por Convidad Sex Jun 11, 2010 2:51 am

Vi AQUELE filme com o Marty Feldman, O Jovem Frankenstein! Digo AQUELE porque acho uns dos melhores dele, senão o melhor! Não lembro de nenhum filme mais atual que eu tenha assistido e rido tanto quanto eu ri nesse. O cara era muito bom!
Deu vontade de rever todos os filmes da dupla Mel Brooks e Gene Wilder também.
É por essas e outras que eu sempre opto pelas comédias das antigas...

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Mensagem por Convidad Sex Jun 11, 2010 10:25 pm

Assisti "A Chave Mestra", por causa de um trabalho que estou realizando no curso. Confesso que não esperava um roteiro neste nível, afinal, mesmo com os furos, demonstra ser interessante. Considerando os últimos filmes que o gênero está recebendo, podemos dizer que "A Chave Mestra" está um pouco acima da média, mas não é grande coisa. No entanto, o que o roteiro mostra de apresentável, a direção destrói. Dificilmente vemos uma direção tão ruim como esta. A câmera é totalmente incompatível em certas cenas, perdendo o ritmo/clima que o filme constrói desde o início. Plantou, plantou, plantou, pra não colher nada. Pífio.

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Mensagem por marcelozc Sáb Jun 12, 2010 8:23 pm

Assisti Os Suspeitos, o começo pode parecer meio difícil de entender, meio confuso, mas depois de uns minutos fica muito bom, uma história super envolvente (mereceu o oscar sem dúvida alguma) e com um final espetacular.
Uma coisinha que talvez seja considerada por alguns como spoiler de Os Suspeitos e Todo Mundo Em Panico 1:
Spoiler:

Vi também Os Perdedores, que se não me engano é uma adapitação de um gibi da Vertigo. O filme é bem legal, nenhuma obra prima, mas vale os 90 minutos. Fiquei com vontade de ler a HQ.
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Mensagem por Mononoke Hime Dom Jun 13, 2010 11:35 am

Contatos de 4º grau

Há uma atmosfera realista, que ao longo do filme, começa a desmoronar em situações escalafobéticas.

Um novo apelo de marketing. Um deslealdade com o público. Não sei. Mas as novas formas de divulgação de filmes, publicitando uma realidade fictícia, nos faz crer que os produtores perderam todas as suas éticas e idéias, restando apenas um apelação a lá Coca-cola.

O filme é fraco, prega uns sustinhos, mas algumas bizarrices fazem com que queiramos assistir até o fim.

Nota: 4,0

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Mensagem por Convidad Dom Jun 13, 2010 5:11 pm

A Casa dos Maus Espíritos (House on Haunted Hill)

William Castle entra em cena para aformosear mais uma das produções B do cinema mundial. Juntamente com o roteirista Robb White, que trabalhou com o diretor em Macabre", um ano atrás, William Castle acrescenta seus toques geniosos no filme que é considerado o maior divisor de águas de sua filmografia. Lembrando que o título traduzido como "A Casa dos Maus Espíritos" cria uma pseudo-imagem da produção, por isso, é bom acompanhar apenas como mais um mero filme do Castle. Dividindo opiniões ou não, o longa-metragem consegue marcar a década com uma ambientação sublime e claro, um roteiro extremamente interessante aos amantes do cinema lúgubre.

O que dá um deleite maior ao âmbito do filme, é a ilustre presença de Vincent Price no elenco, esbanjando seu talento em mais um dos personagens marcantes de sua filmografia. O enredo do filme é centrado num milionário (Vincent Price) que convida cinco pessoas desconhecidas para passar a noite em uma casa mal-assombrada, e quem sobreviver até o amanhecer, receberá um prêmio de U$ 10 mil. Muitos costumam dizer que neste filme, tem muita essência de Hitchcock, principalmente pela forma que o suspense é conduzido e como os personagens são primordiais no desenvolvimento do mistério inserido no roteiro. Em outras palavras, podemos dizer que o William Castle sabe dar seus toques grandiosos como o do mestre Hitchcock, porém suas peculiaridades estão contíguas ao cinema B.

Mesmo não tendo a mesma legião de fãs que o Hitchcock, Castle deu uma face superior ao conceito de "filme B", que até então representava produções grosseiras tecnicamente. Em "A Casa dos Maus Espíritos", o americano conduz uma filmagem dinâmica que utiliza até mesmo a tradicional stop-motion. A lente da câmera desliza sombriamente, ilustrando uma fotografia em preto e branco gloriosa, digna de grandes produções. Cada ângulo é explorado detalhadamente, por trazer ao espectador, um ponto de interrogação perante ao conflito do filme. Não deixando de lado, temos uma competente direção de arte nas mãos do talentoso Dave Milton, responsável por trazer maior realidade ao ambiente soturno retratado. Um filme que encanta por ser muito belo visualmente, auxiliando muito o decorrer da estória que possui um plano de fundo miraculoso.

A grande aceitação do filme na época, foi fruto da utilização de mais uma artimanha comercial do diretor, onde o mesmo usufruiu da técnica do "Emergo", fazendo com que algumas caveiras passassem andando pela sala de cinema, a fim de dar mais um toque especial na sua misteriosa produção. Acima de bom diretor, o Castle era um mestre na promoção de seus filmes. Quando ouvimos falar da nova tecnologia 4-D que chegará ao Brasil num período de alguns anos, percebemos que ela está apenas aprimorada, afinal, o americano sempre utilizava esses efeitos que conceituam a quarta dimensão, em seus filmes, mas claro, bem mais rudimentares. Um profissional completo que enxergava o cinema de uma forma excêntrica comparada aos dias de hoje. Esse é o mestre William Castle.

Como se não bastasse a influência do americano no cargo de diretor, o mesmo tinha grande apreço com as técnicas de aproximação do espectador com as telonas. Seu cinema é extremamente peculiar, por conseguinte, dificilmente veremos algo parecido com sua filmografia, em todos os aspectos. Um mestre do cinema que não recebeu tanto mérito como outros, no entanto, no mundo da sétima arte, o que importa é deixar sua marca de forma positiva e agradável. Tenho certeza que o William Castle conseguiu fazer isso, afinal, como sempre dizem: quem é rei nunca perde a majestade.

Nota: 7

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Mensagem por Dona Sancha Seg Jun 14, 2010 10:08 pm

Acabei deassistir...

Alice in Burtonland...ops quis dizer Wonderlend

A fotografia é bonita.(código para a única coisa que salva no filme são as imagens)

Fiz o download e não me arrependo, pois economizei com cinema e ônibus.

Nota: 1
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Mensagem por Sirius Plissken Seg Jun 14, 2010 10:42 pm

O Livro de Eli:

Sou suspeito para criticar filmes desse tipo. Adoro ficções pós-apocalípticas. Pensei que a fotografia meio descolorida iria atrapalhar o filme, mas dá um clima bem interessante.
Denzel Washington e, principalmente, Gary Oldman com a ótima interpretação de sempre. O grande cantor Tom Waits faz algumas pontas.
Minha impressão é que a história foi inspirada(ou chupada do) no clássico "Fahrenheit 451" do Truffaut.
Boas cenas de ação.
Nota: 7
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Mensagem por Convidado Seg Jun 21, 2010 5:53 pm

Assisti ontem Toy Story 3. Brilhante é o mínimo que se pode dizer, a Pixar lançou outro filme perfeito. Vejam , é só o que eu digo, VEJAM!!

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Mensagem por Convidad Seg Jun 21, 2010 7:47 pm

Van Diemen's Land

Assisti ontem e achei ótimo. Quem for esperando ação se decepcionará, quem baixar esperando um drama sobre fugitivos numa terra ainda desconhecida, poderá se surpreender, meu caso.
Gostei muito da direção do filme, vários takes longos com câmera estática que aparentemente filmam o nada, mas conforme o tempo passa, você consegue perceber os detalhes "ocultos" da imagem, muitos detestam isso, mas eu valorizo muito esse tipo de filmagem, então.... A fotográfia é outro ponto digno de nota, bem escura, dando um tom desolador para a floresta que os cercam, tanto que o cenário dentro da mata parece ser sempre o mesmo, mostrando que as personagens não tem para onde ir, e a escuridão só vai aumentando, tanto no cenário quanto na mente delas.

Altamente recomendável, flw.

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Mensagem por Convidad Seg Jun 21, 2010 10:30 pm

A Bruxa de Blair (The Blair Witch Project)

Uma lenda urbana americana recebendo uma produção acima da média, mesmo com o amadorismo técnico que a cerca. No entanto, esse é o grande charme do longa-metragem, por trazer um toque de veracidade para algo que amedronta as pessoas, mesmo não sendo real. Com uma filmagem instável de caráter documentarista, os dois diretores estreantes, Daniel Myrick e Eduardo Sánchez, conduzem um suspense bem atípico que explora a bruxaria de uma forma peculiar e extremamente maléfica. O que é mais interessante nessa produção, é o fato de que os diretores conseguem criar o medo no espectador, sem ao menos mostrar diretamente a fonte responsável por isso. Imagine o que não se pode ver. Como é possível não ter medo disso?

O poder de uma lenda urbana é algo que pode ser medido perante a influência que a mesma exerce no meio. Em certos casos, o poder supracitado é tão vasto, que pessoas do mundo inteiro se interessam por essas estórias. Com base nesse conceito de influência, o enredo dessa produção consiste numa viagem de três estudantes de cinema, a fim de explorar a tão cultuada lenda da Bruxa de Blair, entretanto, o que é mostrado na tela, são apenas os rolos dos filmes encontrados pela polícia, após o misterioso desaparecimento dos jovens. Partindo de uma premissa que já adianta o suspense que está por vir, os dois diretores trabalham num plano de fundo que é extremamente favorável para o desenrolar do roteiro.

A filmagem amadora contribui mais ainda para o aprimoramento da atmosfera pesada, que já está presente na fotografia envolvida. A naturalidade da mesma é o fator que estreita os laços da produção para com a realidade. O som ambiente funciona como uma trilha sonora orquestrada por um ótimo profissional que sabe muito bem colocá-la no contexto do filme. Juntando esses dois quesítos cinematográficos, fotografia e trilha sonora, recebemos um produto que agrada e espanta o espectador, simultaneamente, a cada movimento brusco da câmera. Fica nítido nessa produção, que o cinema não necessita de aperfeiçoamento tecnológico de ponta, para satisfazer o seu público.

O roteiro é bem trabalhado e consegue, desde o ínicio, acumular registros que direcionam o espectador ao entendimento do desfecho. O desenvolvimento do argumento é uma gradação dos conflitos psicológicos de cada personagem, que acompanha o ritmo do filme, até o minuto final. Jogando com a psiquê de cada personagem, os diretores criam situações claustrofóbicas que refletem no espectador, mantendo-o preso naquela atmosfera sem respostas e com o olhar atento para cada movimento da imagem fornecida pela câmera amadora no breu da noite, onde o roteiro chega ao ápice da soturnidade.

Combinar certas técnicas é uma tentativa superlativa de se criar algo novo, tomando as devidas proporções do gênero abordado. "A Bruxa de Blair", mesmo não sendo um suspense do mesmo nível da obra-prima do M. Night Shyamalan, "O Sexto Sentido", produzido no mesmo ano, é uma boa forma de diversão alternativa. Trabalhando a premissa de forma peculiar, o roteiro consegue fazer jus ao que é estipulado em sua sinopse, de forma agradável e interessante para quem assiste. A técnica não está atribuída fundamentalmente à tecnologia, mas sim em boas ideias, caíndo nas mãos certas. Exercendo uma boa direção e conduzindo o filme de forma gradativa, os dois estreantes provam que o gênero não está perdido, mas que são necessários alguns solavancos para colocá-lo em movimento novamente.

Nota: 8

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Mensagem por Convidado Ter Jun 22, 2010 10:47 pm

Assisti ontem e gostei muito. A maneira que Nelson Mandela utilizou o jogo de rubgy para unir negros e brancos e o ideal de paz que esse grande líder político teve para "reconstuir" o país. Matt Damon e Morgam Freeman estão excelentes nos papeis de François Pienaar e Nelson Mandela, respectivamente.
Nota: 9,5.

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Mensagem por Questao Qua Jun 23, 2010 3:53 am

Era aniversario da minha irmã e ela institiu - vamos lá ver principe da persia

eu não dava nada para esse filme honestamente,achava que ia ser uma merda ao quadrado,mas é um flme massaveinho legal,bem no clima do jogo e olha que eu jogo principe of persia des do tempo que ele só dava uns pulinhos e era impossivel vencer os guardas na porrada

filme bacaninha destaque para o mercador pirata que não curte pagar impostos ( interpretador pelo doc octopus) e o carinha das facas

filme legalzinho aonde todo mundo tem cara de arabe menos o protagonista uahuaua

nota - 6,0


Eu curti furia de titãs muito bom o filme teve gente que ficou de mimimi mas já vai vir o dois,dou nota 7,5 para ele,filme legal massa veio,ele é sincero com a proposta do trailler,destaque para as mulheres com personalidade forte do filme,negada reclamou que é rapido mas o cara tem até o final do dia para salvar geral e tentar matar hades...

eu assisti todas as versões de fura de titãs essa para mim foi a mais fiel no quesito mitologia,Zeus está exatamente como é na mitologia estuprador,megalomaniaco e com necessidade de adoração,Perseu está bem mais real que os outros perseus que aceitavam os presentes dos deuses e oravam para eles,mesmo sabendo que Zeus estuprou a mãe dele uahhahaa claro que o filme poderia ser melhor se fosse durar 3 horas e perseu fosse matar mais deuses e as lutas fossem mais lentas,mas até no antigo furia perseu matouo kraken em 3 min

eu sou mais a Io do que a andromeda auhahau
nota para furia 7,5

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Mensagem por Convidad Qua Jun 23, 2010 3:17 pm

Acossado (À bout de souffle)

Primeiro filme do consagrado Jean-Luc Godard, e consequentemente, um prelúdio de uma nova geração do cinema francês. Num período de decadência cultural francesa, pós Segunda Guerra Mundial, eis que surgem novos profissionais, jovens, criativos, transgressores do cinema comercial. Em outras palavras, eis que surge a nouvelle vague. Godard, juntamente com outros contestantes, cria uma nova face para o cinema francês. Em seu primeiro filme, "Acossado" de 1960, o diretor já demonstra o nível do seu trabalho, aguçando a nova geração que surgia naquele momento.

Baseado na obra do seu grande amigo, François Truffaut, Godard cria um filme extremamente atípico da época, abraangendo um perfeccionismo, dentro dos padrões, para cada quesíto cinematográfico da sua obra. No mesmo ano de "Acossado", grandes diretores exibiam suas notórias obras para o mundo. Dentre esses, podemos ressaltar "Psicose" do mestre Hitchcock, grande influente do cinema do Godard, "Spartacus" do Kubrick e claro, por último, porém não menos relevante, "La dolce vita" do Fellini. O que é mais impressionante é que em seu primeiro filme na direção, o francês conseguiu se colocar ao lado destes grandes diretores, com um thriller que revolucionou, até então, o sóbrio cinema francês.

O enredo é basicamente centrado nos personagens de Jean-Paul Belmondo e Jean Seberg, brilhantemente interpretados. O filme representa a busca de um amor para um coração bruto, sem vida, do salafrário Michel Poiccard (Jean-Paul). Sua personalidade oscila mediante ao encanto da belíssima Patricia Franchini (Jean Seberg), que testa o seu amor, mesmo tendo conhecimento do passado que condena este infeliz e ríspido, ladrão francês. Ao decorrer do seu primeiro longa, Godard lapida o coração do protagonista, nos apresentando um novo Michel Poiccard que fará de tudo pela mulher que está apaixonado.

Seu longa-metragem é marcado por uma filmagem extremamente excêntrica e por vezes instável, marcada pelos movimentos consentidos do corpo. Muitos não aderem à técnica, mas não tem jeito, é brilhante, principalmente por sempre acompanhar, de forma peculiar, os personagens. As atuações se mostram gloriosas, Jean-Paul Belmondo e Jean Seberg contrastam entre a personalidade rude e a delicada de ambos os personagens, respectivamente. Quando os atores olham diretamente para a câmera e por vezes, falam com o espectador, nos tornamos meros interlocutores meio à presença de Godard na direção.

Um roteiro nada precavido é o que se torna outro ponto interessante de sua obra, afinal, enquanto Godard escrevia as cenas de manhã, a tarde tudo era gravado. Dizia o francês que era, principalmente, pra gerar maior espontaneidade na atuação. Com singelas intenções ou não, Godard fez um belo trabalho. O francês consegue trabalhar em um único ambiente, como por exemplo o quarto da Seberg, de forma supreendente, explorando cada ângulo para ilustrar o diálogo entre os personagens. Definitivamente, um ótimo trabalho, invejável.

Desde seu primeiro filme, Godard já demonstrava o que estava por vir desta nova geração. A nouvelle vague teve muitos nomes, mas não podemos deixar de enaltecer um destes, Jean-Luc Godard. É gratificante para nós espectadores, ainda podermos apreciar os filmes do francês. Por mais que essa tendência de transgredir o cinema comercial venha de muito tempo atrás, dificilmente vemos diretores seguindo esse idealismo. Felizmente, Godard ainda dirige seus filmes de forma espetacular e já fomos presenteados com "Socialism" este ano, filme que muitos aguardam ansiosamente. Um movimento cinematográfico formado por jovens talentos conseguiu mudar o rumo de uma cultura inteira e mais adiante, do cinema mundial. Por isso, somos gratos aos responsáveis da "nova onda". Jovens talentos, grandes profissionais.

Nota: 9

Revendo para um trabalho do curso.

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Mensagem por Convidad Sáb Jun 26, 2010 1:38 pm

A Casa dos 1000 Corpos (House of 1000 Corpses)

Cada filme requer algo em especial do espectador durante o desenvolvimento do mesmo. Nesse caso, na primeira produção do rockeiro Rob Zombie na direção, isso não se mostra diferente. No entanto, o que o espectador deve ter de sobra para resistir até o último minuto, é paciência. Todo diretor quer acrescentar suas peculiaridades na obra, seja na fotografia, seja na trilha sonora e talvez no quesíto mais significativo, no roteiro. Contudo, os toques especiais do Rob Zombie estão voltados diretamente para a mais pura insanidade. E como tudo tem o seu limite para agradar o espectador no mundo da sétima arte, a exacerbação desses aspectos acabam resultando num produto bizarro, que acaba entretendo o público por ser tão tosco.

Deixando de lado essas características técnicas que são típicas em seus filmes, podemos notar outro fator que grava o nome do Rob Zombie nas produções. A presença da sua esposa no elenco. Sheri Moon Zombie esbanja sua mediocridade atuando no papel de uma menina atrevida que consegue atrair um grupo de jovens até a sua casa, por causa do interesse dos viajantes em uma lenda urbana de um serial killer conhecido como: Dr. Satan, onde passarão pelos momentos mais insanos de suas vidas. Os estereótipos são mantidos nos personagens, que são alvos de um sadismo cômico, dentro dos padrões do gênero e do perfil do Zombie. A possível interpretação do espectador sobre algo de caráter verossímil, foi destruída pela condução do filme, que explora uma visão nefasta de cada morador e claro, com uma pitada de exagero. Em outras palavras, é uma família de demônios contemporâneos, enrustidos em personagens bizarros. Personagens que não exercem muito peso na trama, mas que estão escalados para tentar dar maior ênfase na questão surreal dessa raça de seres humanos. Extremamente supérfluo.

Já era de se esperar que o filme tomasse essas proporções, principalmente pelo perfil que o Zombie carrega. No entanto, o roteiro da produção é totalmente voltado para uma temática demoníaca, que até então, é uma boa premissa para ser trabalhada, entretanto, os limites devem ser estipulados para não criar algo extremamente artificial e cômico. Contudo, não existe limite algum nessa obra. Algumas cenas são boas e por conseguinte, tem o auxílio direto de uma fotografia lúgubre, mas que está presente em meros momentos. O rockeiro soube dar bons toques, mas não seguiu essa linhagem e voltou com o baixo nível técnico. Fica claro nesse momento, como a inexperiência pode arruinar uma produção. A fotografia supracitada, poderia ter dado um toque eminente ao longa-metragem, mas o roteiro não colaborou para que o espectador encarasse com seriedade o que estava sendo transmitido. Essa oscilação fez com que o argumento pecasse ao extremo. Em outras palavras, o filme constrói e destrói, basicamente.

Com uma direção inconsistente e precária em técnicas apuradas para dar ênfase à premissa, "A Casa dos 1000 Corpos" inaugura a filmografia do Rob Zombie de uma forma desagradável, mas que não deixa de ser extremamente semelhante com o seu perfil. Fazer um filme de terror não é atirar sadismo na cara do espectador e muito menos tentar envolve-lo com baixaria, como foi feito. Como o filme consegue ter tantos fãs? Simples. Como diversão descompromissada que retorna ao bom e velho trash, esse filme cumpre razoavelmente sua função. Muita insanidade, bizarrice e Rob Zombie. Uma combinação que só vai agradar, caso você encare da mesma forma que o diretor fez esse filme.

Nota: 3

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Mensagem por Convidado Sáb Jun 26, 2010 4:13 pm

acabei de ver Gattaca - Experiência Genética: nota 08
Os bons Companheiros: nota 09
Morte no Funeral (o original inglês, ouvi dizer que o remake é um lixo): nota 08
e rever Avatar (morrendo de medo de não gostar): nota 10

tudo hoje (na verdade, comecei ontem oito horas).


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Mensagem por Convidado Sáb Jun 26, 2010 9:27 pm

sim senhor. Não tinha visto pq achei q era idiota, mas até q curti.Very Happy

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Mensagem por Convidado Sáb Jun 26, 2010 9:45 pm

fabiola_a9 escreveu:sim senhor. Não tinha visto pq achei q era idiota, mas até q curti.Very Happy
eu vi também, achei legal. fazia tempo que eu não curtia um filme do Carey (desde dick e jane).

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Mensagem por marcelozc Dom Jun 27, 2010 2:01 pm

Esse final de semana tá rendendo hehehe

Corra Lola Corra - Não são todos que vão gostar, mas é um filme muito bom sem dúvida. Nota 9

Velozes e furiosos 4 - Gostei. Cumpre bem o que promete, além de ser divertido. Nota 8

Tommy, o filme - Obrigatório para quem gosta de um bom musical e principalmente para fans do The Who. Nota 9,5
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Mensagem por Convidad Dom Jun 27, 2010 2:07 pm

Survival of the Dead (Survival of the Dead)

Estamos frente a mais um filme romerista, porém com algo consideravelmente inédito de acordo com a filmografia do americano. "Survival of the Dead" carrega consigo um desfecho extremamente moralista, e politicamente correto, porém que não cria o efeito desejado mediante o desenvolvimento do filme. Para analisar o mesmo, devemos levar em conta duas visões. A própria visão romerista de não se preocupar em ser perfeccionista e sim enriquecer a tendência zumbírica, ou seja, em "Survival of the Dead", Romero alcançou o que queria. Ponto pra ele. Já a outra visão é a mais crítica, que descarta o olhar analítico apenas pelo modo de dirigir do americano, mas sim de modo geral, analisando seus filmes sem reparar no nome do diretor, ou seja, nesse caso, Romero perdeu muito, decaiu totalmente. Retiramos então o seu ponto.

Quando falamos em George Romero, lembramos de conceitos típicos de seus filmes, talvez o que mais óbvio seja, é a vertente dos zumbis. Da mesma forma que lembramos de "Psicose" ao comentar sobre o mestre Hitchcock, é praticamente impossível não relacionar "Night of the Living Dead" quando falamos em Romero. O filme que o lançou nessa tendência que futuramente ganharia muito espaço no cinema, foi feito a partir de um orçamento baixíssimo com uma parte técnica extremamente regular, sem ambição e de fato, sem qualidade. Porém Romero e qualidade, atualmente, são inversamente proporcionais. Fato comprovado tanto em "Diary of the Dead" quanto no próprio "Survival of the Dead".

Por mais que a premissa tenha sido boa, Romero abusou do gore exacerbado e sem qualquer tipo de qualidade, somente visando o efeito visual. Já era de se esperar algo do gênero, afinal isso encanta os olhos de muitos fãs, mas não nesse nível. Se por um lado Romero se atentou ao gore de forma exagerada, por outro ele pecou grosseiramente nos outros recursos cinematográficos. Estipulando uma breve referência com "Diary of the Dead", Romero criou um roteiro repleto de erros, sem uma sequência clara de fatos, que só confunde ao mesmo tempo que diverte, com o humor negro e o gore, o espectador. Quanto ao desfecho, definitivamente foi mal empregado. Não causou o efeito moralista que até então carregava uma simbologia extremamente interessante, envolvendo a psiquê humana e seus desejos, por vezes sem o mínimo sentido racional.

Para assistir um filme do Romero é necessário ter as duas visões, mas claro, sempre enaltecendo o que realmente é bom e ruim. Independente da visão que tomaremos como base, ambas tiveram um desempenho não tão esperado, principalmente por ser Romero. Recomendo devido ao fato dessa correlação entre fãs e simples espectadores. Romero não está nos seus melhores dias, mas sempre é bom curtir o seu cinema. Por mais decepcionante que ele está sendo apresentado, ultimamente.

Nota: 5

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Mensagem por Convidado Dom Jun 27, 2010 2:10 pm

luccasf escreveu:A Casa dos 1000 Corpos (House of 1000 Corpses)

Cada filme requer algo em especial do espectador durante o desenvolvimento do mesmo. Nesse caso, na primeira produção do rockeiro Rob Zombie na direção, isso não se mostra diferente. No entanto, o que o espectador deve ter de sobra para resistir até o último minuto, é paciência. Todo diretor quer acrescentar suas peculiaridades na obra, seja na fotografia, seja na trilha sonora e talvez no quesíto mais significativo, no roteiro. Contudo, os toques especiais do Rob Zombie estão voltados diretamente para a mais pura insanidade. E como tudo tem o seu limite para agradar o espectador no mundo da sétima arte, a exacerbação desses aspectos acabam resultando num produto bizarro, que acaba entretendo o público por ser tão tosco.

Deixando de lado essas características técnicas que são típicas em seus filmes, podemos notar outro fator que grava o nome do Rob Zombie nas produções. A presença da sua esposa no elenco. Sheri Moon Zombie esbanja sua mediocridade atuando no papel de uma menina atrevida que consegue atrair um grupo de jovens até a sua casa, por causa do interesse dos viajantes em uma lenda urbana de um serial killer conhecido como: Dr. Satan, onde passarão pelos momentos mais insanos de suas vidas. Os estereótipos são mantidos nos personagens, que são alvos de um sadismo cômico, dentro dos padrões do gênero e do perfil do Zombie. A possível interpretação do espectador sobre algo de caráter verossímil, foi destruída pela condução do filme, que explora uma visão nefasta de cada morador e claro, com uma pitada de exagero. Em outras palavras, é uma família de demônios contemporâneos, enrustidos em personagens bizarros. Personagens que não exercem muito peso na trama, mas que estão escalados para tentar dar maior ênfase na questão surreal dessa raça de seres humanos. Extremamente supérfluo.

Já era de se esperar que o filme tomasse essas proporções, principalmente pelo perfil que o Zombie carrega. No entanto, o roteiro da produção é totalmente voltado para uma temática demoníaca, que até então, é uma boa premissa para ser trabalhada, entretanto, os limites devem ser estipulados para não criar algo extremamente artificial e cômico. Contudo, não existe limite algum nessa obra. Algumas cenas são boas e por conseguinte, tem o auxílio direto de uma fotografia lúgubre, mas que está presente em meros momentos. O rockeiro soube dar bons toques, mas não seguiu essa linhagem e voltou com o baixo nível técnico. Fica claro nesse momento, como a inexperiência pode arruinar uma produção. A fotografia supracitada, poderia ter dado um toque eminente ao longa-metragem, mas o roteiro não colaborou para que o espectador encarasse com seriedade o que estava sendo transmitido. Essa oscilação fez com que o argumento pecasse ao extremo. Em outras palavras, o filme constrói e destrói, basicamente.

Com uma direção inconsistente e precária em técnicas apuradas para dar ênfase à premissa, "A Casa dos 1000 Corpos" inaugura a filmografia do Rob Zombie de uma forma desagradável, mas que não deixa de ser extremamente semelhante com o seu perfil. Fazer um filme de terror não é atirar sadismo na cara do espectador e muito menos tentar envolve-lo com baixaria, como foi feito. Como o filme consegue ter tantos fãs? Simples. Como diversão descompromissada que retorna ao bom e velho trash, esse filme cumpre razoavelmente sua função. Muita insanidade, bizarrice e Rob Zombie. Uma combinação que só vai agradar, caso você encare da mesma forma que o diretor fez esse filme.

Nota: 3

Pior que continuação dele foi um tédio.

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Mensagem por Convidad Dom Jun 27, 2010 2:12 pm

Lelouch escreveu:
luccasf escreveu:A Casa dos 1000 Corpos (House of 1000 Corpses)

Cada filme requer algo em especial do espectador durante o desenvolvimento do mesmo. Nesse caso, na primeira produção do rockeiro Rob Zombie na direção, isso não se mostra diferente. No entanto, o que o espectador deve ter de sobra para resistir até o último minuto, é paciência. Todo diretor quer acrescentar suas peculiaridades na obra, seja na fotografia, seja na trilha sonora e talvez no quesíto mais significativo, no roteiro. Contudo, os toques especiais do Rob Zombie estão voltados diretamente para a mais pura insanidade. E como tudo tem o seu limite para agradar o espectador no mundo da sétima arte, a exacerbação desses aspectos acabam resultando num produto bizarro, que acaba entretendo o público por ser tão tosco.

Deixando de lado essas características técnicas que são típicas em seus filmes, podemos notar outro fator que grava o nome do Rob Zombie nas produções. A presença da sua esposa no elenco. Sheri Moon Zombie esbanja sua mediocridade atuando no papel de uma menina atrevida que consegue atrair um grupo de jovens até a sua casa, por causa do interesse dos viajantes em uma lenda urbana de um serial killer conhecido como: Dr. Satan, onde passarão pelos momentos mais insanos de suas vidas. Os estereótipos são mantidos nos personagens, que são alvos de um sadismo cômico, dentro dos padrões do gênero e do perfil do Zombie. A possível interpretação do espectador sobre algo de caráter verossímil, foi destruída pela condução do filme, que explora uma visão nefasta de cada morador e claro, com uma pitada de exagero. Em outras palavras, é uma família de demônios contemporâneos, enrustidos em personagens bizarros. Personagens que não exercem muito peso na trama, mas que estão escalados para tentar dar maior ênfase na questão surreal dessa raça de seres humanos. Extremamente supérfluo.

Já era de se esperar que o filme tomasse essas proporções, principalmente pelo perfil que o Zombie carrega. No entanto, o roteiro da produção é totalmente voltado para uma temática demoníaca, que até então, é uma boa premissa para ser trabalhada, entretanto, os limites devem ser estipulados para não criar algo extremamente artificial e cômico. Contudo, não existe limite algum nessa obra. Algumas cenas são boas e por conseguinte, tem o auxílio direto de uma fotografia lúgubre, mas que está presente em meros momentos. O rockeiro soube dar bons toques, mas não seguiu essa linhagem e voltou com o baixo nível técnico. Fica claro nesse momento, como a inexperiência pode arruinar uma produção. A fotografia supracitada, poderia ter dado um toque eminente ao longa-metragem, mas o roteiro não colaborou para que o espectador encarasse com seriedade o que estava sendo transmitido. Essa oscilação fez com que o argumento pecasse ao extremo. Em outras palavras, o filme constrói e destrói, basicamente.

Com uma direção inconsistente e precária em técnicas apuradas para dar ênfase à premissa, "A Casa dos 1000 Corpos" inaugura a filmografia do Rob Zombie de uma forma desagradável, mas que não deixa de ser extremamente semelhante com o seu perfil. Fazer um filme de terror não é atirar sadismo na cara do espectador e muito menos tentar envolve-lo com baixaria, como foi feito. Como o filme consegue ter tantos fãs? Simples. Como diversão descompromissada que retorna ao bom e velho trash, esse filme cumpre razoavelmente sua função. Muita insanidade, bizarrice e Rob Zombie. Uma combinação que só vai agradar, caso você encare da mesma forma que o diretor fez esse filme.

Nota: 3

Pior que continuação dele foi um tédio.

Eu gostei bem mais da continuação, pra ser sincero.
Rob Zombie sabe dar seus toques, mas não consegue manter, esse é o problema.

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Acabei de assistir... Empty Re: Acabei de assistir...

Mensagem por Convidado Dom Jun 27, 2010 2:16 pm

continuação pra mim foi muito parecida com primeiro filme,só perseguição que achei legal,mas nada que me agradasse.


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