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Mensagem por Convidad Qui Jul 01, 2010 12:23 am

Logo menos, posto minha crítica sobre "Alta Tensão".
Muito bom. Cinema francês e seu suspense peculiar.

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Mensagem por Convidad Qui Jul 01, 2010 11:33 pm

Assisti "O Segundo Rosto" do John Frankenheimer.
Filme foda. Melhor que "The Manchurian Candidate".
Não vou spoilear, mas dúvido que se for feito um remake, terá o mesmo final desse. No mínimo será algo a la Spileberg "Minority Report".

Mas se o diretor for o Frank Darabont, há potencial...

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Mensagem por Convidad Sex Jul 02, 2010 7:27 pm

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Desde que vi o trailer já esperava por algo desse nivel...a direção é péssima: as transições de cenas bruscas são horríveis,os flashbacks são porcamente usados. As atuações são extremamente mal feitas, parece que os atores tentam copiar os rostos dos personagens do manga o que resulta em algo falso e caricato, a produção fraca com efeitos capengas impede que o filme passe o feeling de proporções épicas do manga, aqui parece que o Amigo quer dominar a vizinhança e não o mundo. O enredo foi suprimido e vomitado em sequências rápidas que nem de longe lembram a narrativa brilhante do Urasawa, os personagens foram planificados e apresentados de qualquer maneira(Deus?).

20th CB devia ter virado série de tv produzida por algum canal foda(HBO) com um bom diretor e sem essas merdas de atuações caricatas...

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Mensagem por Convidad Sáb Jul 03, 2010 4:56 pm

Epidemia (Epidemic)

É incrível a irreverência de um diretor tão idealista quando o assunto é fazer filmes. Lars von Trier é extremamente reconhecido pelos amantes do cinema, por proporcionar experiências ímpares em cada filme que produz. O dinamarquês sempre defendeu a ideia de que cada diretor deve ter uma estilística diferente, explorando a sétima arte do modo mais cru possível. Os olhos do diretor sempre visionaram o cinema de um modo diferente, afinal: "um filme deve ser como uma pedra no seu sapato". É com essa premissa padrão de criar algo grandioso, que Lars explora os mais diversos gêneros proporcionando cada vez mais, o êxtase do espectador. E isso não se mostra diferente em "Epidemia".

O gênero terror é explorado de forma totalmente diferente pelo diretor, que opta por criar algo mais suave porém dramático. A metalinguagem criada no filme deve ser enaltecida pelo fato de dividir o espectador em dois mundos. Um mundo que corresponde ao engenhoso enredo, envolvendo dois roteiristas (Lars von Trier e Niels Vørsel) que acabam de finalizar um filme, porém a partir de um erro, acabam perdendo todo o trabalho e possuem apenas cinco dias para desenvolver um novo. E o outro mundo, o metalinguístico. O mesmo é desenvolvido a partir das diversas formas de pensar e construir um filme com base nas ações dos roteiristas. Algo totalmente fantástico, afinal acabamos aprendendo como pensar igual aos mestres. Porém o mais agradável do filme vem com o complemento do enredo. Uma correlação entre esses dois mundos, gera um longa extremamente envolvente, ao mesmo tempo que possui seus toques de terror. Resumindo, acabamos nos surpreendendo constantemente. Difícil não cair nessa teia sedutora. É com essa premissa tão ousada, que "Epidemia" vem carregado de metáforas, sintetizando os dois mundos em um só, como uma pasta de dente com duas cores.

O roteiro em si, é bom. Por mais que ele se perca um pouco durante seu desenvolvimento, não podemos atribuir um peso tão grande à esse problema, ademais isso é amenizado pelo desfecho angustiante e entorpecente, típico do diretor. Os diálogos são ótimos, os personagens coadjuvantes são bem explorados e de fato exercem peso inimaginável na estória, as atuações são irreverentes dando destaque, como anteriormente foi citado, para as perfomances do próprio Trier e do seu roteirista e por fim, porém não menos importante, um desfecho que deixa algo no ar mas que finaliza excentricamente o longa-metragem.

A fotografia em preto e branco é o estereótipo do diretor. Como consta no "Dogmas 95", movimento cinematográfico originado pelo próprio Lars von Trier juntamente com Thomas Vinterberg, o cinema deve ser feito sem toda aquela exploração comercial/industrial que ao longo dos anos vem tomando mais espaço na sétima arte. A fotografia é bela, ao mesmo tempo que suaviza o enredo contrastante. Ponto para o Lars. A mesma cria uma atmosfera incompatível com o que é apresentado, juntamente com a trilha sonora, fator que contraria uma das intenções do "Dogmas 95", porém que é utilizada com extrema parcimônia, contudo isso não deve ser considerado como um ponto fálido, ademais estamos tratando de uma nova interpretação para o que conhecemos por "terror".

Óbviamente não é o melhor filme do dinamarquês, porém não podemos descartá-lo da filmografia brilhante que o mesmo possui. "Epidemia" tem uma premissa extremamente envolvente e complexa, onde o espectador esta sujeito a ser surpreendido meio às misteriosas artimanhas envolvidas na estória, típicas do Lars. Um filme que dá uma nova visão ao terror, envolvendo boas doses de drama. É peculiar, é intrigante, é angustiante, é Lars von Trier.

Nota: 8

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Mensagem por Convidad Dom Jul 04, 2010 5:35 pm

O Exorcismo de Emily Rose (The Exorcism of Emily Rose)

Partindo de uma premissa pesada e soturna, principalmente pelo fato da produção ser baseada em fatos verídicos, recebemos uma obra que aborda de forma diferente o que conhecemos por exorcismo. Mesclando o drama desse episódio que marcou a época e até hoje tem grande repercussão mundial, com o conflito dos tribunais que buscava uma explicação mais cética do acontecimento, o diretor Scott Derrickson conduz um filme de possibilidades. Se por um lado ele aborda a ciência e suas possíveis respostas para o que aconteceu, por outro, por intermédio da religião, ele questiona o espectador sobre a própria fé e a mente aberta de cada um, no sentido de compreender que aquilo aconteceu, por mais que nossos princípios discordem. Os fatos não entram em jogo nessa caso, e sim, as possibilidades.

Como foi dito anteriormente, "O Exorcismo de Emily Rose" é baseado em fatos reais, e mais precisamente, na vida de Anneliese Michel, uma jovem de 23 anos que sofreu diversos distúrbios misteriosos, até então considerados como epilepsia por parte dos médicos. A família, vendo que sua recuperação oscilava frequentemente e que a partir de um tempo, ela se rendera ao que acontecia, decidiu pedir ajuda para igreja, sendo a última alternativa possível. Com a análise do padre, entendeu-se que a jovem estava sendo possuída por forças malignas, por conseguinte, a única forma de ajudá-la, seria com o exorcismo. Com o consentimento dos pais e da igreja, o ritual foi realizado e resultou na morte da jovem. O conflito principal do filme está focado no confronto entre ciência e religião, para encontrar uma resposta para o caso. Conflito no qual é desenvolvido entre dois ambientes: o tribunal e o passado daquele misterioso episódio.

Notamos a parcimônia do diretor na frenquência das cenas que relatam os distúrbios da jovem, a fim de não criar algo exacerbado e extremamente surreal, ademais, a intenção é trazer a interpretação do espectador o mais próximo possível de um pensamento verossímil sobre o caso. A exploração do diretor sobre a visão religiosa é predominante no roteiro. Tanto que, ele demonstra por parte da personagem da Laura Linney, mais uma vez realizando um bom trabalho atuando, que as pessoas podem não acreditar, ou ao menos seguir uma religião, entretanto, o mal existe e está presente em nossas vidas. Esse predomínio supracitado também está concentrado nas cenas do tribunal, onde a ciência não tinha comprovação do que falava, no entanto, a psique humana do júri, representando o pensamento do povo, não estava suficientemente aberta para compreender a visão religiosa. Um caso de possibilidades, onde o senso comum destrói a visão alternativa. Essa crítica é bem trabalhada no roteiro, tanto na vida dos personagens, quanto no próprio desfecho que é o ápice desse pensamento.

Com esse plano de fundo crítico que o roteiro entrega, o diretor Scott Derrickson tenta balancear a atenção do espectador, utilizando técnicas interessantes na fotografia, principalmente nas cenas dos distúrbios sobrenaturais da jovem Emily Rose. Acrescentando toques avermelhados nas cenas supracitadas, o diretor tenta induzir o espectador à entender que as cores representam o inferno, especialmente pelo caos e pela degradação da personagem naqueles momentos. Por outro lado, as tomadas escuras quase sempre desacatando a fé religiosa, por intermédio dos arquétipos católicos, ilustram um ar lúgubre e totalmente contextualizado, principalmente pela atmosfera demoníaca que circunda a obra. As cores e as luzes são o grande espetáculo visual do filme, que recebem uma ajuda da belíssima atuação da Jennifer Carpenter nas cenas de possessão, criando um clima angustiante, por causa do seu constante sofrimento.

Com um teor verídico que influência o espectador, "O Exorcismo de Emily Rose" consegue abordar a temática e ainda sim, se manter acima da média dos filmes do gênero. Mesmo não resultando num produto tão inquietante como a obra-prima do William Friedkin de 1973, "O Exorcista", a produção do Scott Derrickson, apesar de alguns erros na precipitação para o lado religioso do diretor, consegue relatar esse acontecimento real de uma forma que choca os olhos de quem assiste e consegue, dentro do possível, abrir nossas mentes para um possível entendimento do que aconteceu, com base no que a igreja relatou. Enquanto o ser humano for tão cético, não poderemos entender essas questões, por mais que a religião consiga provar, enquanto a ciência, se baseia em meras deduções.

Nota: 7

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Mensagem por Convidado Dom Jul 04, 2010 5:45 pm

Nota 6,5.

Gostei das cenas de lutas e dos cenários, além do tom cinza existente em algumas cenas. Acho que a história deveria ter sido mais bem trabalhada. Quanto ao final, mesmo sendo uma ficção, achei meido difícil de engolir.

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Mensagem por Convidad Dom Jul 04, 2010 7:17 pm

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Esse filme me provocou sentimentos conflitantes ao mesmo tempo que eu sentia uma melancolia pela vida patética e vazia dos personagens eu ria deles pelo mesmo motivo, cinema provocativo de primeira grandeza, quem mais teria coragem de mostrar
Spoiler:
Genial.

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Mensagem por Convidad Seg Jul 05, 2010 2:51 pm

Terminando de escrever sobre "Festim Diabólico" do mestre Hitchcock.
Ao meu ver, sua obra-prima máxima.

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Mensagem por Convidad Seg Jul 05, 2010 5:19 pm

Festim Diabólico (Rope)

Para compreender essa supremacia tão comentada em cima do cinema hitchcockiano, não é necessário muito esforço, pelo contrário. Basta apreciar algumas de suas grandes obras, como por exemplo: "Disque M para Matar", "Psicose", "Janela Indiscreta", e claro, o próprio "Festim Diabólico", considerado por muitos, sua obra-prima máxima. Compreender seu cinema é uma tarefa muito fácil ao comparar com a missão de eleger seu melhor filme. Ainda visto como um dos grandes ícones do cinema mundial, Alfred Hitchcock fez jus à todas as intitulações até então designadas para ele. Seu cinema magistral e peculiar, é um marco de refêrencia no mundo da sétima arte, e esta grande produção, como eu havia dito anteriormente, é uma das muitas que justificam todos esses elogios. Sente em seu sofá e deixe que o diretor o conduza numa das melhores tramas que o cinema já prestigiou.

O mestre sempre demonstrou sua dominância em certos gêneros. O suspense não seria o que é hoje, sem todos os feitos do grande Alfred Hitchcock. Dono de técnicas miraculosas, o inglês conduz um dos melhores suspenses da história do cinema com um trabalho de câmera espetacular. Partindo de uma premissa adaptada de um caso real, o diretor nos mostra dois amigos que assassinam um terceiro, a fim de demonstrar sua superioridade mental meio aos seres inferiores. A intenção é de realizar um crime perfeito sem que ninguém descubra o que aconteceu. No entanto, para alimentar mais esse divertimento mórbido, os dois amigos realizam uma festa, onde a mesa de jantar é um baú onde se encontra o falecido. Agora, veremos, verdadeiramente, quem são os seres superiores.
Uma das grandes marcas registradas de seus trabalhos, é o empenho na personalidade do elenco. Nenhum personagem está escalado apenas para cumprir roteiro sem exercer um peso significativo, muito pelo contrário. Cada um tem seu espaço e serve como pista para a solução dos mistérios. Veremos isso mais adiante.

Como foi dito anteriormente, um dos grandes charmes de suas obras, é a filmagem. Isso não se mostra diferente nessa obra-prima. Utilizando as técnicas sensacionais já vistas em suas outras obras, o inglês conduz a câmera de forma incomparável. Na primeira cena do filme, já notamos suas peculiaridades quando a câmera foca num determinado ponto, esperando o suspense do espectador crescer gradativamente, principalmente quando o mesmo ouve um grito, sem ao menos saber de onde veio. Como é possível não se apaixonar por um cinema que te desafia e que te coloca como cúmplice? Com uma introdução de câmera que já demonstra como vai ser o banquete cinematográfico, Hitchcock atinge seu ápice no quesíto, ao decorrer do filme. As tomadas longas e bem editadas, causam a impressão de que o filme é feito num take só, sem quebrar o ritmo do suspense enclausurado em um único ambiente, e sem cair num clima monótono. Devido à sua genialidade com a câmera, o espectador fica em dúvida na hora de escolhar o grande atrativo do filme. No entanto, isso não é necessário. No cinema de Hitchcock, o conjunto é o prato principal. Genial, sem mais.

Para acompanhar esse ritmo sublime das filmagens, nada melhor do que um elenco que consegue transmitir ao espectador, toda a atmosfera que circunda aquele local. Donos de personalidades fortes, soberbas e memoráveis, os personagens do inglês marcam seus filmes, onde dependendo da situação, todos podem ser os grandes protagonistas. Em "Festim Diabólico", notamos que a câmera alterna frequentemente de foco, cada momento em um personagem, cada vez ilustrando para o espectador, a intenção do mesmo estar escalado no filme. Os diálogos irônicos e bem construídos acabam aprimorando o trabalho dos atores, além de dar pistas sobre o mistério que testemunhamos. Em outras palavras, o espectador acaba se tornando uma peça do filme por saber de tudo, mas não consegue se expressar, mesmo vendo que o diretor induz os personagens com maestria.

Obra-prima do mestre Hitchcock. Maldita redundância. Seu cinema influenciou e ainda influencia diversas obras contemporâneas, mas dificilmente vemos alguma produção que consegue dar toques extremamente semelhantes aos que eram dados pelo mestre. Além das técnicas que marcavam suas produções, Hitchcock buscava o perfeccionismo em todos os quesítos cinematográficos e por incrível que pareça, quando não conseguia, ficava muito perto disso. Devido à sua singularidade, seu cinema jamais terá um adversário no mesmo nível, jamais. Muitos profissionais podem tentar, entretanto, o patamar que o inglês se encontra é inalcançável. Pelo menos para nós humanos, afinal, como Nietzsche dizia, existe uma raça superior a nossa. A raça dos Super-Homens. A raça de Hitchcock.

Nota: 10

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Mensagem por Convidad Seg Jul 05, 2010 7:11 pm

luccasf escreveu:Festim Diabólico (Rope)

Para compreender essa supremacia tão comentada em cima do cinema hitchcockiano, não é necessário muito esforço, pelo contrário. Basta apreciar algumas de suas grandes obras, como por exemplo: "Disque M para Matar", "Psicose", "Janela Indiscreta", e claro, o próprio "Festim Diabólico", considerado por muitos, sua obra-prima máxima. Compreender seu cinema é uma tarefa muito fácil ao comparar com a missão de eleger seu melhor filme. Ainda visto como um dos grandes ícones do cinema mundial, Alfred Hitchcock fez jus à todas as intitulações até então designadas para ele. Seu cinema magistral e peculiar, é um marco de refêrencia no mundo da sétima arte, e esta grande produção, como eu havia dito anteriormente, é uma das muitas que justificam todos esses elogios. Sente em seu sofá e deixe que o diretor o conduza numa das melhores tramas que o cinema já prestigiou.

O mestre sempre demonstrou sua dominância em certos gêneros. O suspense não seria o que é hoje, sem todos os feitos do grande Alfred Hitchcock. Dono de técnicas miraculosas, o inglês conduz um dos melhores suspenses da história do cinema com um trabalho de câmera espetacular. Partindo de uma premissa adaptada de um caso real, o diretor nos mostra dois amigos que assassinam um terceiro, a fim de demonstrar sua superioridade mental meio aos seres inferiores. A intenção é de realizar um crime perfeito sem que ninguém descubra o que aconteceu. No entanto, para alimentar mais esse divertimento mórbido, os dois amigos realizam uma festa, onde a mesa de jantar é um baú onde se encontra o falecido. Agora, veremos, verdadeiramente, quem são os seres superiores.
Uma das grandes marcas registradas de seus trabalhos, é o empenho na personalidade do elenco. Nenhum personagem está escalado apenas para cumprir roteiro sem exercer um peso significativo, muito pelo contrário. Cada um tem seu espaço e serve como pista para a solução dos mistérios. Veremos isso mais adiante.

Como foi dito anteriormente, um dos grandes charmes de suas obras, é a filmagem. Isso não se mostra diferente nessa obra-prima. Utilizando as técnicas sensacionais já vistas em suas outras obras, o inglês conduz a câmera de forma incomparável. Na primeira cena do filme, já notamos suas peculiaridades quando a câmera foca num determinado ponto, esperando o suspense do espectador crescer gradativamente, principalmente quando o mesmo ouve um grito, sem ao menos saber de onde veio. Como é possível não se apaixonar por um cinema que te desafia e que te coloca como cúmplice? Com uma introdução de câmera que já demonstra como vai ser o banquete cinematográfico, Hitchcock atinge seu ápice no quesíto, ao decorrer do filme. As tomadas longas e bem editadas, causam a impressão de que o filme é feito num take só, sem quebrar o ritmo do suspense enclausurado em um único ambiente, e sem cair num clima monótono. Devido à sua genialidade com a câmera, o espectador fica em dúvida na hora de escolhar o grande atrativo do filme. No entanto, isso não é necessário. No cinema de Hitchcock, o conjunto é o prato principal. Genial, sem mais.

Para acompanhar esse ritmo sublime das filmagens, nada melhor do que um elenco que consegue transmitir ao espectador, toda a atmosfera que circunda aquele local. Donos de personalidades fortes, soberbas e memoráveis, os personagens do inglês marcam seus filmes, onde dependendo da situação, todos podem ser os grandes protagonistas. Em "Festim Diabólico", notamos que a câmera alterna frequentemente de foco, cada momento em um personagem, cada vez ilustrando para o espectador, a intenção do mesmo estar escalado no filme. Os diálogos irônicos e bem construídos acabam aprimorando o trabalho dos atores, além de dar pistas sobre o mistério que testemunhamos. Em outras palavras, o espectador acaba se tornando uma peça do filme por saber de tudo, mas não consegue se expressar, mesmo vendo que o diretor induz os personagens com maestria.

Obra-prima do mestre Hitchcock. Maldita redundância. Seu cinema influenciou e ainda influencia diversas obras contemporâneas, mas dificilmente vemos alguma produção que consegue dar toques extremamente semelhantes aos que eram dados pelo mestre. Além das técnicas que marcavam suas produções, Hitchcock buscava o perfeccionismo em todos os quesítos cinematográficos e por incrível que pareça, quando não conseguia, ficava muito perto disso. Devido à sua singularidade, seu cinema jamais terá um adversário no mesmo nível, jamais. Muitos profissionais podem tentar, entretanto, o patamar que o inglês se encontra é inalcançável. Pelo menos para nós humanos, afinal, como Nietzsche dizia, existe uma raça superior a nossa. A raça dos Super-Homens. A raça de Hitchcock.

Nota: 10

Discordo. Apesar de ter como filme preferido de Hitchcock, "A Sombra de Uma Dúvida", sua obra-prima para mim é "Janela Indiscreta". Festim Diabólico é um bom filme, sim eu concordo. É inovador, sim - o estilo de filmagem simulando um único plano sequencia foi uma inovação. Mas o filme peca por sua falta de "feeling" cinematográfico. Como uma peça de teatro é excelente, mas para mim cinema não é um bando de atores dialogando em um único cenário. Isso é teatro.

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Mensagem por Convidad Seg Jul 05, 2010 7:17 pm

Dogma 95 - Os Dez Mandamentos.

1. As filmagens devem ser feitas em locações. Não podem ser usados acessórios ou cenografia (se a trama requer um acessório particular, deve-se escolher um ambiente externo onde ele se encontre).
2. O som não deve jamais ser produzido separadamente da imagem ou vice-versa. (A música não poderá ser utilizada a menos que ressoe no local onde se filma a cena).
3. A câmera deve ser usada na mão. São consentidos todos os movimentos - ou a imobilidade - devidos aos movimentos do corpo. (O filme não deve ser feito onde a câmera está colocada; são as tomadas que devem desenvolver-se onde o filme tem lugar).
4. O filme deve ser em cores. Não se aceita nenhuma iluminação especial. (Se há muito pouca luz, a cena deve ser cortada, ou então, pode-se colocar uma única lâmpada sobre a câmera).
5. São proibidos os truques fotográficos e filtros.
6. O filme não deve conter nenhuma ação "superficial". (Homicídios, Armas, etc. não podem ocorrer).
7. São vetados os deslocamentos temporais ou geográficos. (O filme se desenvolve em tempo real).
8. São inaceitáveis os filmes de gênero.
9. O filme final deve ser transferido para cópia em 35 mm, padrão, com formato de tela 4:3. Originalmente, o regulamento exigia que o filme deveria ser filmado em 35 mm, mas a regra foi abrandada para permitir a realização de produções de baixo orçamento.
10. O nome do diretor não deve figurar nos créditos.

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Mensagem por Convidad Seg Jul 05, 2010 7:28 pm

MJBondius escreveu:
luccasf escreveu:Festim Diabólico (Rope)

Para compreender essa supremacia tão comentada em cima do cinema hitchcockiano, não é necessário muito esforço, pelo contrário. Basta apreciar algumas de suas grandes obras, como por exemplo: "Disque M para Matar", "Psicose", "Janela Indiscreta", e claro, o próprio "Festim Diabólico", considerado por muitos, sua obra-prima máxima. Compreender seu cinema é uma tarefa muito fácil ao comparar com a missão de eleger seu melhor filme. Ainda visto como um dos grandes ícones do cinema mundial, Alfred Hitchcock fez jus à todas as intitulações até então designadas para ele. Seu cinema magistral e peculiar, é um marco de refêrencia no mundo da sétima arte, e esta grande produção, como eu havia dito anteriormente, é uma das muitas que justificam todos esses elogios. Sente em seu sofá e deixe que o diretor o conduza numa das melhores tramas que o cinema já prestigiou.

O mestre sempre demonstrou sua dominância em certos gêneros. O suspense não seria o que é hoje, sem todos os feitos do grande Alfred Hitchcock. Dono de técnicas miraculosas, o inglês conduz um dos melhores suspenses da história do cinema com um trabalho de câmera espetacular. Partindo de uma premissa adaptada de um caso real, o diretor nos mostra dois amigos que assassinam um terceiro, a fim de demonstrar sua superioridade mental meio aos seres inferiores. A intenção é de realizar um crime perfeito sem que ninguém descubra o que aconteceu. No entanto, para alimentar mais esse divertimento mórbido, os dois amigos realizam uma festa, onde a mesa de jantar é um baú onde se encontra o falecido. Agora, veremos, verdadeiramente, quem são os seres superiores.
Uma das grandes marcas registradas de seus trabalhos, é o empenho na personalidade do elenco. Nenhum personagem está escalado apenas para cumprir roteiro sem exercer um peso significativo, muito pelo contrário. Cada um tem seu espaço e serve como pista para a solução dos mistérios. Veremos isso mais adiante.

Como foi dito anteriormente, um dos grandes charmes de suas obras, é a filmagem. Isso não se mostra diferente nessa obra-prima. Utilizando as técnicas sensacionais já vistas em suas outras obras, o inglês conduz a câmera de forma incomparável. Na primeira cena do filme, já notamos suas peculiaridades quando a câmera foca num determinado ponto, esperando o suspense do espectador crescer gradativamente, principalmente quando o mesmo ouve um grito, sem ao menos saber de onde veio. Como é possível não se apaixonar por um cinema que te desafia e que te coloca como cúmplice? Com uma introdução de câmera que já demonstra como vai ser o banquete cinematográfico, Hitchcock atinge seu ápice no quesíto, ao decorrer do filme. As tomadas longas e bem editadas, causam a impressão de que o filme é feito num take só, sem quebrar o ritmo do suspense enclausurado em um único ambiente, e sem cair num clima monótono. Devido à sua genialidade com a câmera, o espectador fica em dúvida na hora de escolhar o grande atrativo do filme. No entanto, isso não é necessário. No cinema de Hitchcock, o conjunto é o prato principal. Genial, sem mais.

Para acompanhar esse ritmo sublime das filmagens, nada melhor do que um elenco que consegue transmitir ao espectador, toda a atmosfera que circunda aquele local. Donos de personalidades fortes, soberbas e memoráveis, os personagens do inglês marcam seus filmes, onde dependendo da situação, todos podem ser os grandes protagonistas. Em "Festim Diabólico", notamos que a câmera alterna frequentemente de foco, cada momento em um personagem, cada vez ilustrando para o espectador, a intenção do mesmo estar escalado no filme. Os diálogos irônicos e bem construídos acabam aprimorando o trabalho dos atores, além de dar pistas sobre o mistério que testemunhamos. Em outras palavras, o espectador acaba se tornando uma peça do filme por saber de tudo, mas não consegue se expressar, mesmo vendo que o diretor induz os personagens com maestria.

Obra-prima do mestre Hitchcock. Maldita redundância. Seu cinema influenciou e ainda influencia diversas obras contemporâneas, mas dificilmente vemos alguma produção que consegue dar toques extremamente semelhantes aos que eram dados pelo mestre. Além das técnicas que marcavam suas produções, Hitchcock buscava o perfeccionismo em todos os quesítos cinematográficos e por incrível que pareça, quando não conseguia, ficava muito perto disso. Devido à sua singularidade, seu cinema jamais terá um adversário no mesmo nível, jamais. Muitos profissionais podem tentar, entretanto, o patamar que o inglês se encontra é inalcançável. Pelo menos para nós humanos, afinal, como Nietzsche dizia, existe uma raça superior a nossa. A raça dos Super-Homens. A raça de Hitchcock.

Nota: 10

Discordo. Apesar de ter como filme preferido de Hitchcock, "A Sombra de Uma Dúvida", sua obra-prima para mim é "Janela Indiscreta". Festim Diabólico é um bom filme, sim eu concordo. É inovador, sim - o estilo de filmagem simulando um único plano sequencia foi uma inovação. Mas o filme peca por sua falta de "feeling" cinematográfico. Como uma peça de teatro é excelente, mas para mim cinema não é um bando de atores dialogando em um único cenário. Isso é teatro.

Discordo totalmente, principalmente pelo fato do filme não ser o que você disse, nem de longe. Trabalhar em um ambiente é uma das técnicas mais belíssimas do cinema mundial, com certeza isso não é só teatro. Não é questão de opinião, são fatos: é uma técnica. É difícil ver um diretor tentar isso, porque não é fácil criar um filme que não fica monótono em um ambiente só, por isso, uma obra-prima, com certeza. Hitchcock consegue fazer tudo com muita qualidade. Outro erro: Hitchcock não tem apenas uma obra-prima. Não concordo com a sua opinião, principalmente pelo seus conceitos pessoais sobre o que é cinema, que consequentemente, estão bem errados, rs.

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Mensagem por Convidad Seg Jul 05, 2010 7:36 pm

luccasf escreveu:
MJBondius escreveu:
luccasf escreveu:Festim Diabólico (Rope)

Para compreender essa supremacia tão comentada em cima do cinema hitchcockiano, não é necessário muito esforço, pelo contrário. Basta apreciar algumas de suas grandes obras, como por exemplo: "Disque M para Matar", "Psicose", "Janela Indiscreta", e claro, o próprio "Festim Diabólico", considerado por muitos, sua obra-prima máxima. Compreender seu cinema é uma tarefa muito fácil ao comparar com a missão de eleger seu melhor filme. Ainda visto como um dos grandes ícones do cinema mundial, Alfred Hitchcock fez jus à todas as intitulações até então designadas para ele. Seu cinema magistral e peculiar, é um marco de refêrencia no mundo da sétima arte, e esta grande produção, como eu havia dito anteriormente, é uma das muitas que justificam todos esses elogios. Sente em seu sofá e deixe que o diretor o conduza numa das melhores tramas que o cinema já prestigiou.

O mestre sempre demonstrou sua dominância em certos gêneros. O suspense não seria o que é hoje, sem todos os feitos do grande Alfred Hitchcock. Dono de técnicas miraculosas, o inglês conduz um dos melhores suspenses da história do cinema com um trabalho de câmera espetacular. Partindo de uma premissa adaptada de um caso real, o diretor nos mostra dois amigos que assassinam um terceiro, a fim de demonstrar sua superioridade mental meio aos seres inferiores. A intenção é de realizar um crime perfeito sem que ninguém descubra o que aconteceu. No entanto, para alimentar mais esse divertimento mórbido, os dois amigos realizam uma festa, onde a mesa de jantar é um baú onde se encontra o falecido. Agora, veremos, verdadeiramente, quem são os seres superiores.
Uma das grandes marcas registradas de seus trabalhos, é o empenho na personalidade do elenco. Nenhum personagem está escalado apenas para cumprir roteiro sem exercer um peso significativo, muito pelo contrário. Cada um tem seu espaço e serve como pista para a solução dos mistérios. Veremos isso mais adiante.

Como foi dito anteriormente, um dos grandes charmes de suas obras, é a filmagem. Isso não se mostra diferente nessa obra-prima. Utilizando as técnicas sensacionais já vistas em suas outras obras, o inglês conduz a câmera de forma incomparável. Na primeira cena do filme, já notamos suas peculiaridades quando a câmera foca num determinado ponto, esperando o suspense do espectador crescer gradativamente, principalmente quando o mesmo ouve um grito, sem ao menos saber de onde veio. Como é possível não se apaixonar por um cinema que te desafia e que te coloca como cúmplice? Com uma introdução de câmera que já demonstra como vai ser o banquete cinematográfico, Hitchcock atinge seu ápice no quesíto, ao decorrer do filme. As tomadas longas e bem editadas, causam a impressão de que o filme é feito num take só, sem quebrar o ritmo do suspense enclausurado em um único ambiente, e sem cair num clima monótono. Devido à sua genialidade com a câmera, o espectador fica em dúvida na hora de escolhar o grande atrativo do filme. No entanto, isso não é necessário. No cinema de Hitchcock, o conjunto é o prato principal. Genial, sem mais.

Para acompanhar esse ritmo sublime das filmagens, nada melhor do que um elenco que consegue transmitir ao espectador, toda a atmosfera que circunda aquele local. Donos de personalidades fortes, soberbas e memoráveis, os personagens do inglês marcam seus filmes, onde dependendo da situação, todos podem ser os grandes protagonistas. Em "Festim Diabólico", notamos que a câmera alterna frequentemente de foco, cada momento em um personagem, cada vez ilustrando para o espectador, a intenção do mesmo estar escalado no filme. Os diálogos irônicos e bem construídos acabam aprimorando o trabalho dos atores, além de dar pistas sobre o mistério que testemunhamos. Em outras palavras, o espectador acaba se tornando uma peça do filme por saber de tudo, mas não consegue se expressar, mesmo vendo que o diretor induz os personagens com maestria.

Obra-prima do mestre Hitchcock. Maldita redundância. Seu cinema influenciou e ainda influencia diversas obras contemporâneas, mas dificilmente vemos alguma produção que consegue dar toques extremamente semelhantes aos que eram dados pelo mestre. Além das técnicas que marcavam suas produções, Hitchcock buscava o perfeccionismo em todos os quesítos cinematográficos e por incrível que pareça, quando não conseguia, ficava muito perto disso. Devido à sua singularidade, seu cinema jamais terá um adversário no mesmo nível, jamais. Muitos profissionais podem tentar, entretanto, o patamar que o inglês se encontra é inalcançável. Pelo menos para nós humanos, afinal, como Nietzsche dizia, existe uma raça superior a nossa. A raça dos Super-Homens. A raça de Hitchcock.

Nota: 10

Discordo. Apesar de ter como filme preferido de Hitchcock, "A Sombra de Uma Dúvida", sua obra-prima para mim é "Janela Indiscreta". Festim Diabólico é um bom filme, sim eu concordo. É inovador, sim - o estilo de filmagem simulando um único plano sequencia foi uma inovação. Mas o filme peca por sua falta de "feeling" cinematográfico. Como uma peça de teatro é excelente, mas para mim cinema não é um bando de atores dialogando em um único cenário. Isso é teatro.

Discordo totalmente, principalmente pelo fato do filme não ser o que você disse, nem de longe. Trabalhar em um ambiente é uma das técnicas mais belíssimas do cinema mundial, com certeza isso não é só teatro. Não é questão de opinião, são fatos: é uma técnica. É difícil ver um diretor tentar isso, porque não é fácil criar um filme que não fica monótono em um ambiente só, por isso, uma obra-prima, com certeza. Hitchcock consegue fazer tudo com muita qualidade. Outro erro: Hitchcock não tem apenas uma obra-prima. Não concordo com a sua opinião, principalmente pelo seus conceitos pessoais sobre o que é cinema, que consequentemente, estão bem errados, rs.

Não estão errados. São os MEUS conceitos. lol!
E como disse, meu filme preferido do Hitchcock é "A Sombra de Uma Dúvida", apesar de não considerar sua obra prima.

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Mensagem por Convidad Seg Jul 05, 2010 7:38 pm

MJBondius escreveu:
luccasf escreveu:
MJBondius escreveu:

Discordo. Apesar de ter como filme preferido de Hitchcock, "A Sombra de Uma Dúvida", sua obra-prima para mim é "Janela Indiscreta". Festim Diabólico é um bom filme, sim eu concordo. É inovador, sim - o estilo de filmagem simulando um único plano sequencia foi uma inovação. Mas o filme peca por sua falta de "feeling" cinematográfico. Como uma peça de teatro é excelente, mas para mim cinema não é um bando de atores dialogando em um único cenário. Isso é teatro.

Discordo totalmente, principalmente pelo fato do filme não ser o que você disse, nem de longe. Trabalhar em um ambiente é uma das técnicas mais belíssimas do cinema mundial, com certeza isso não é só teatro. Não é questão de opinião, são fatos: é uma técnica. É difícil ver um diretor tentar isso, porque não é fácil criar um filme que não fica monótono em um ambiente só, por isso, uma obra-prima, com certeza. Hitchcock consegue fazer tudo com muita qualidade. Outro erro: Hitchcock não tem apenas uma obra-prima. Não concordo com a sua opinião, principalmente pelo seus conceitos pessoais sobre o que é cinema, que consequentemente, estão bem errados, rs.

Não estão errados. São os MEUS conceitos. lol!
E como disse, meu filme preferido do Hitchcock é "A Sombra de Uma Dúvida", apesar de não considerar sua obra prima.

Felizmente são os seus, rs.
Certo, rs.

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Mensagem por marcelozc Ter Jul 06, 2010 12:09 am

Un prophète

Gostei muito do filme, recomendo pra qualquer farrista. No começo fiquei com um pé atras porque acho os filmes europeus muito parados, e este ainda com mais de 2 horas de duração, não tava pondo muita fé. Mas quando o filme acabou, nem tinha percebido que tinha passado tanto tempo. Nota 10.

EDIT:O filme já concorreu a melhor filme extrangeiro no ano passado hehehe


Última edição por marcelozc em Qui Jul 08, 2010 1:05 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Convidado Qua Jul 07, 2010 9:57 pm

Zona Verde, com Matt Damon. Gostei muito do filme. Achei uma crítica muito interessante a invasão do Iraque. Achei como ponto falho a cena de perseguição final, à noite.
Nota 8,5.

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Mensagem por Convidad Qua Jul 07, 2010 10:00 pm

rhft escreveu:Zona Verde, com Matt Damon. Gostei muito do filme. Achei uma crítica muito interessante a invasão do Iraque. Achei como ponto falho a cena de perseguição final, à noite.
Nota 8,5.

Gostei muito desse filme.
Uma pena que a bilheteria foi bem baixa. O Matt Damon disse que não faria mais filmes da série "Bourne", mas foi só ver que "Zona Verde" passou despercebido, que voltou atrás, rs.

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Mensagem por marcelozc Qui Jul 08, 2010 1:33 am

Vi Kramer vs. Kramer. Nunca vi um filme que mostre uma conecção de pai e filho tão intensa e com atuações tão boas.

Também vi The Children. Um bom filme, mas acho que se você quer ver crianças más não tem filme melhor que ¿Quién puede matar a un niño? (1976).
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Mensagem por Convidado Qui Jul 08, 2010 2:15 am

Prince Of Persia-The Sands Of Time
Toy Story 3
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Mensagem por Convidado Qui Jul 08, 2010 3:02 am

Centopéia humana... estou deprimido, não assistam essa merda! pale

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Mensagem por Convidado Qui Jul 08, 2010 1:22 pm

luccasf escreveu:
rhft escreveu:Zona Verde, com Matt Damon. Gostei muito do filme. Achei uma crítica muito interessante a invasão do Iraque. Achei como ponto falho a cena de perseguição final, à noite.
Nota 8,5.

Gostei muito desse filme.
Uma pena que a bilheteria foi bem baixa. O Matt Damon disse que não faria mais filmes da série "Bourne", mas foi só ver que "Zona Verde" passou despercebido, que voltou atrás, rs.
Vá lá entender o grande público. Achei esse filme muito bom.E olhe que não sou adepto de teoria da conspiração nem costumo jogar pedra nos americanos por tudo que acontece no mundo.

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Mensagem por Convidado Qui Jul 08, 2010 1:26 pm

Rocha escreveu:Centopéia humana... estou deprimido, não assistam essa merda! pale
Baixei e, assisti apenas algumas cenas: não consegui assistir mais. A mesma coisa aconteceu com o filme Lentes do Mal.E olha que eu sou acostumado a assistir filmes de terror. Baixei MARTYRS - 2008(outro filme carregado, pelos comentários que li) e vou ver se tenho mais sorte.

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Mensagem por Convidad Qui Jul 08, 2010 2:21 pm

rhft escreveu:
Rocha escreveu:Centopéia humana... estou deprimido, não assistam essa merda! pale
Baixei e, assisti apenas algumas cenas: não consegui assistir mais. A mesma coisa aconteceu com o filme Lentes do Mal.E olha que eu sou acostumado a assistir filmes de terror. Baixei MARTYRS - 2008(outro filme carregado, pelos comentários que li) e vou ver se tenho mais sorte.

Eu gosto muito de "Martyrs". Na verdade, sou suspeito pra falar do cinema francês.
Se não me engano, outro que gosta desse tipo de suspense, é o Shadows. Não tenho certeza se foi ele que comentou. Mas assista, é bom conhecer esse estereótipo do cinema francês.

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Mensagem por Convidado Qui Jul 08, 2010 10:18 pm

The Men Who Stare at Goats ["Os homens que encaravam as cabras" um título bastante inusitado, pra dizer o mínimo...]

Uma tragicomédia feita para exibir o ridículo da guerra do Iraque e, obviamente, para bater os últimos pregos de nove polegadas no caixão do ex-presidente estadosunidense George W. Bush. Cumpre essa proposta muito bem, as piadas são um tanto inteligentes e o filme é recheado humor negro [o tiroteio no posto de gasolina me fez chorar].
Não fazia ideia de que seria uma comédia tão escancarada, mas Os Homens que Encaravam as Cabras não demora nada para mostrar a que veio. Fui conduzido até a sala seduzido pelo elenco: Clooney, McGregor [favorito], Jeff Bridges [favorito] e Kevin Spacey. O roteiro peca aqui e ali, mas consegue fazer observações importantes sobre o pensamento dos ianques; a mais interessante é a "predestinação" que eles acreditam ter para salvar o mundo [fica a pergunta: quem vai nos salvar deles? Shocked].
Algo me decepcionou, ficou a sensação de que o elenco podia mais [se a história pedisse mais]. Acho que o Clooney se valeu mais da intenção do que da audácia na hora de analisar o projeto, mas vale conferir. Pode se tornar um cult. Veremos.

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Mensagem por Convidado Qui Jul 08, 2010 11:05 pm

luccasf escreveu:
rhft escreveu:
Rocha escreveu:Centopéia humana... estou deprimido, não assistam essa merda! pale
Baixei e, assisti apenas algumas cenas: não consegui assistir mais. A mesma coisa aconteceu com o filme Lentes do Mal.E olha que eu sou acostumado a assistir filmes de terror. Baixei MARTYRS - 2008(outro filme carregado, pelos comentários que li) e vou ver se tenho mais sorte.

Eu gosto muito de "Martyrs". Na verdade, sou suspeito pra falar do cinema francês.
Se não me engano, outro que gosta desse tipo de suspense, é o Shadows. Não tenho certeza se foi ele que comentou. Mas assista, é bom conhecer esse estereótipo do cinema francês.

Opa, peguei a recomendação desse Martys, vou ver se assisto.
Centopéia Humana é muito brutal e não passa nenhuma mensagem, lição de moral, etc, é só pelo simples fato de chocar as pessoas. Ou melhor, aprendi que nunca se deve aceitar copo d'água de algum alemão estranho que vive em uma linda casa no meio da floresta.

Tim Hero escreveu:The Men Who Stare at Goats ["Os homens que encaravam as cabras" um título bastante inusitado, pra dizer o mínimo...]

Uma tragicomédia feita para exibir o ridículo da guerra do Iraque e, obviamente, para bater os últimos pregos de nove polegadas no caixão do ex-presidente estadosunidense George W. Bush. Cumpre essa proposta muito bem, as piadas são um tanto inteligentes e o filme é recheado humor negro [o tiroteio no posto de gasolina me fez chorar].
...

Eu não gostei tanto, esperava algo mais escancarado ainda, mais humor negro, ficou muito monótono, na conversa, etc.

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