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Físicos de universidade alemã querem provar se vivemos na “Matrix”

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Mensagem por Questao Seg Out 15, 2012 9:47 pm

fonte - [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

O físico Silas Beane e uma equipe de pesquisadores da Universidade de Bonn (Alemanha) querem provar se vivemos ou não numa realidade artificial. Para ele, todo o nosso universo é como a "Matrix" do filme de 1999, estrelado por Keanu Reeves.
De acordo com Beane, a "limitação da visão humana sobre a realidade" é que nos impede de perceber que estamos dentro de uma simulação de computador. Para perceber isso, há uma solução: "montar a nossa própria simulação do universo", explica o cientista alemão.
Simulações como essa surgiram para explicar com funcionam as forças que "grudam" quarks e glúons (micropartículas atômicas) em prótons e neutrons - formadores do núcleo atômico. Acredita-se que simular as reações em nível sub-atômico seria o mesmo que simular o funcionamento do Universo em si.
Apesar desses cálculos usarem os computadores mais potentes, é difícil recriar as condições iniciais do Universo, por conta do tamanho minúsculo dessas partículas. Para se ter ideia, cada uma dessas partículas mede um femtometro, 10^-15 metros - isto é, um quadrilionésimo de um metro ou 0,000000000001 milímetros. Os cientistas só não disseram o que aconteceria se a gente descobrisse a Matrix.

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Mensagem por L.Anne Seg Out 15, 2012 9:57 pm

bem, eles podem fazer seus experimentos, se eles acertarem, logo virá um agente cuidar deles. [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
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Mensagem por ediv_diVad Seg Out 15, 2012 10:02 pm

Aaaaaaaaa, tá. Eles vão PROVAR ou NÃO.

Parece piada literária: o resultado dado pelo computador será 42.

Aguardando ansiosamente o resultado... Neutral

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Mensagem por Brainiac Seg Out 15, 2012 10:42 pm

Eles descobriram !!! Físicos de universidade alemã querem provar se vivemos na “Matrix” 827888579
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Mensagem por ediv_diVad Seg Out 15, 2012 10:47 pm

Obviamente que a simulação não é feita por um supercomputador, mas por nossas próprias mentes e sentidos limitados e condicionados a uma atmosfera e gravidade em particular, mas como se prova isso, se as respostas são procuradas no lugar errado?

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Mensagem por Starbearer Ter Out 16, 2012 12:39 am

e como vai ser provado? Usando aquele "antidepressivo da verdade" que o Morpheu dá?
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Mensagem por Goris Ter Out 16, 2012 9:55 am

Hmmm...

E a teoria Deus mais uma vez retorna à ciência, rsrsrs.

Me lembra aquele livro, Simulacron 13, em que as pessoas criam um universo tipo The Sims para poderem fazer pesquisas culturais e econômicas com pessoas que agem e pensam como pessoas reais.

E eles descobrem que as pessoas da realidade SIMulada estavam, elas mesmas, criando uma realidade SiMulada e nisso, descobrem que podem não ser reais...

Aliás, indico o livro.
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Mensagem por n-rod Qua Out 17, 2012 12:35 am

a realidade são impulsos captados pelo nosso organismo e interpretados pelo cérebro de acordo com nossa consciência.
considerando isso, eu compreendo o mundo ao meu redor como uma matrix natural.
agora, comprovando que nossa realidade é gerada por um software, sony e microsoft vão quebrar.
"por que meu xbox não tem gráficos assim também? só porque não vai direto ao meu cérebro?"
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Mensagem por ediv_diVad Dom Out 21, 2012 6:07 pm

Um pouco mais sobre o tema, conteúdo difícil pra eu poder dizer se concordaria ou não com tudo, mas compartilho pra quem se interessar:

Físicos tentam provar que vivemos na "Matrix"

Cientistas da Universidade de Bonn, Alemanha, estão levando a sério a hipótese de que o nosso universo poderia ser uma gigantesca simulação de computador ao melhor estilo “Matrix”. Liderados pelo físico Silas Beane, tentam encontrar a “assinatura cósmica” dessa simulação e a natureza da nossa “visão restrita” que nos impediria de percebermos essa virtualidade do real. Para superar essa “visão restrita” tentam criar uma simulação de nosso universo simulado (uma espécie de meta-simulação), o que faria lembrar não só filmes como “O Décimo Terceiro Andar” (1999) e “Matrix” (1999), mas também a cosmologia gnóstica e o Princípio da Correspondência do Hermetismo e Alquimia da antiguidade em Alexandria.

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Alguma outra civilização teria alcançado a capacidade de produzir computadores tão poderosos que teria desenvolvido simulações do próprio universo em que habita. E nós poderíamos estar vivendo em uma dessas simulações, reproduzindo a mesma trajetória que os nossos “criadores” trilharam. Se na atualidade vemos um número crescente de usuários imersos em mundos virtuais como “Second Life”, “SimCity” e “World of Warcraft”, isso representaria o início dessa trajetória que nos conduziria à mesma capacidade de projetar simulações.

Essas ideias não saíram de um roteirista de sci fi, mas do filósofo e matemático professor da Universidade de Oxford Nick Bostrom, sugerido em um artigo em 2003 e sustentado apenas por uma fórmula probabilística que seria essa:

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

Onde:

• fp é a fração de todas as civilizações humanas que alcançaram a capacidade tecnológica de produzir programas simuladores de realidade;
• “N” é a média de simuladores ancestrais funcionando pelas civilizações mencionadas em fp;
• “H” é a média do número de indivíduos que viveriam em uma civilização antes dela estar hábil a criar simuladores de realidade;
• “fsim” é a fração de todos os humanos que vivem em realidades virtuais.

Pois “H” terá um valor tão grande que, pelo menos, uma das três aproximações será verdadeira:

fp ≈ 0
N ≈ 0
fsim ≈ 0

Apesar da fórmula que dá um aspecto de cientificidade, a hipótese de Bostrom era principalmente filosófica e poucos ousariam a dar continuidade a uma ideia como essa. Até ser noticiado que uma equipe de físicos teria afirmado que seria possível confirmar ou não essa hipótese, bastando encontrar uma “assinatura cósmica” (clique aqui para ler a notícia). E os pesquisadores já teriam uma descrição do que seria essa “assinatura”.

Segundo o físico Silas Beane da Universidade de Bonn na Alemanha, a busca dessa assinatura passaria pela substituição do espaço-tempo em um universo simulado computacional a partir de minúsculos espaços cúbicos parecidos com grades (teoria do retículo de Gauge) que forneceriam novas visões sobre a natureza da matéria em si.

O problema seria a nossa “visão restrita” por vivermos dentro de uma simulação. E como conseguiríamos identificar essas “restrições” e, dessa maneira, termos a capacidade de criar uma nível “meta”, um olhar de sobrevoo da simulação em si? Como superar essas limitações para podemos encontrar a “assinatura cósmica”? No mundo micro físico essa limitação seria o “efeito Greisen-Zatsepin-Kusmin”: quando partículas de alta energia interagem com a radiação cósmica de fundo, perdem a energia que viajou por longas distâncias. Embora essa energia seja a força fundamental que dá origem à força nuclear entre prótons e nêutrons, não conseguimos vê-las em todas as direções, embora viajem ao longo dos eixos das estruturas que a equipe de físicos pretende simular em computadores.

O que mais intriga as pessoas sobre este assunto é que existem reais possibilidades com a tecnologia atual de encontrarmos o efeito citado. Sendo assim, seríamos capazes de observar a orientação da estrutura em que nosso próprio Universo é simulado.

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Efeito Greisen-Zatsenpin-Kusmin: partículas de alta energia
interagem com a radiação cósmica de fundo perdendo a energia
que viajou longas distâncias - um fator que torna
nossa visão do Universo restrita

Física e Hollywood

Em postagem anterior (veja links abaixo) abordamos as coincidências ou sincronismo entre os roteiros e temas abordados em produções hollywoodianas e a agenda tecnocientífica atual, principalmente no que se refere às pesquisas neurocientíficas (o projeto da cartografia e topografia do funcionamento da mente e da consciência) aparentemente antecipadas em filmes como “Vanilla Sky” e “Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças”.

Pois a notícia sobre essa equipe de físicos da Alemanha que pretendem levar a efeito a hipótese filosófico-matemática da simulação de mundos de Nick Bostrom é investigação prática de todo o imaginário sci fi do cinema do final do século passado em filmes como “O Décimo Terceiro Andar” (1999), “Matrix” (1999) e “Show de Truman” (1998). O interessante é que esses filmes não só mostram a possibilidade de simulações tecnológicas e a criação de entidades sencientes como a própria limitação perceptiva dessas entidades, que as torna ignorantes quanto ao universo simulado em que vivem.

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"Show de Truman" a estranha anomalia ótica no horizonte do mar cenográfico
de um mundo plano não é percebida pela visão limitada de Truman

O filme “O Décimo Terceiro Andar” encadeia três níveis de mundos simulados, um dentro do outro (o filme é baseado no livro de Daniel Galouye Simulacron 3). Esses níveis entram em contato por meio de uma complexa trama de personagens que são nativos ao nível, visitantes daquele nível e personagens que transcendem o nível: o “Simulacro Um”, o futuro aparente de Los Angeles de 2.024; “Simulacro Dois”, o aparente presente de Los Angeles de 1998; e “Simulacro Três”, o aparente passado de Los Angeles e Pasadena em 1937. Filmicamente, as diferenças visuais entre os níveis é dada pela cor sépia (1937), fotografia noir (1998) e fotografia em tons pastéis (2024). Como os habitantes de cada nível ali nasceram, vivem e trabalham, tomam cada “fotografia” ou “décor” do seu mundo como natural.

“Show de Truman” vai explorar mais fundo essa ironia de que o que tomamos como “realidade” é o resultado de uma projeção do nosso psiquismo e não uma percepção a partir de algo ontologicamente dado. Isso é exemplarmente mostrado na seqüência em que Truman rouba um veleiro e cruza o mar cenográfico da cidade-estúdio de Seaheaven. Nas tomadas em que Truman está no leme do veleiro, o horizonte do mar é apresentado com uma exagerada anomalia ótica: é um horizonte muito próximo, sem curvatura, talvez o horizonte de um mundo plano. Truman não percebe essa evidente anomalia, pois, afinal, ali nasceu e cresceu, tornando tudo naturalmente como dado e evidente.

Em “Matrix” vemos na traição que o personagem Cypher comete contra o grupo de militantes liderados por Morpheus as limitações das entidades da Matrix: os sentidos que nos traem ao fazer-nos experimentar simultaneamente o prazer e a dor. Cypher manda às favas o “deserto do real” para querer experimentar os sabores e texturas simuladas, embora saiba ser tudo uma ilusão da percepção e dos sentidos.

Cosmologia gnóstica: mundos dentro de mundos

Essa hipótese cosmológica da existência de mundos simulados, um dentro do outro tal qual a estrutura de uma “cebola cósmica” já era a proposição do professor gnóstico Basilides na antiguidade (viveu em Alexandria entre 117 e 138 DC) sobre um universo composto por 365 mundos, onde um plano desconhece a existência do outro.

Temos ainda o Princípio da Correspondência do Gnosticismo Hermético, os três planos de correspondência do Universo (Físico, Mental e Espiritual) sintetizados pela seguinte máxima de Hermes de Trimegisto: “o que está em cima é como está embaixo, o que está embaixo é como está em cima”. Hermes via esses níveis como graus ascendentes da grande escada da Vida.

Aqui temos um ponto de contato com a hipótese de que o Gnosticismo seria a motivação secreta e mística por trás da agenda tecnológica a partir do século XX como apontada por pesquisadores como Hermínio Martins (Hegel, Texas e outros ensaios de teoria social, Lisboa, Século XXI, 1996), Victor Ferkiss (que cunhou o termo “gnosticismo tecnológico” - Technology and Culturegnosticism, naturalism and incarnational integration, 1980) e Erik Davis (Techgnosis, Londos: Serpents Tail, 2004): o imaginário tecnológico que associa as tecnologias de simulação e virtualização com a ascensão espiritual: os sucessivos planos de simulação como o percurso para a ascese, isto é, a simulação computacional como metáfora da transcendência mística.

Todos esses autores encontram o surpreendente cruzamento entre as aspirações tecnológicas contemporâneas e as utopias gnósticas de transcendência.

Poderíamos contra-argumentar que tal cruzamento seria mero paralelismo, analogia ou metáfora. Mas diversos autores, entre eles Raymond Ruyer (A Gnose de Princeton, Cultrix, 1989) e Theodore Roszak (From Satori to Silicon Valley: San Francisco and the American Counterculture, Lagunitas: Lexikos Publishing, 1986) detectaram e mapearam a semente do misticismo nas comunidades científicas, sejam acadêmicos ou tecnófilos. Ruyer afirma que este movimento gnóstico surge discretamente nos meios científicos das universidades de Princeton e Pasadena nos EUA durante a II Guerra Mundial. A princípio entre físicos, cosmólogos e biólogos para, em seguida, alastrar-se por outras áreas, principalmente através da Cibernética e Teoria da Informação. Já Roszak rastreia este mesmo movimento na formação do Vale do Silício na Califórnia e entre as comunidades de “geeks” que participaram da revolução do computador pessoal e da Internet. Todos eles, com forte influência dos movimentos contra-culturais da Costa Oeste dos EUA, fortemente influenciados por utopias gnósticas que, mais tarde, tornaram-se Ciberutopias.

Quando os físicos unificarem o micro e o macro, ou seja, encontrarem, por exemplo, uma conexão entre a visão restritita produzida pelo “efeito Greisen-Zatsepin-Kusmin” e as nossas limitações percepto-sensoriais, então estaremos no limiar da retirada dos véus que encobrem a ilusão da realidade.
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Mensagem por Mononoke Hime Seg Out 22, 2012 9:30 am

Bem ... hoje acordei de um sonho louco. Sempre tenho sonhos surreais... então fiquei imaginando se ao sonhar, não estamos livres da nossa prisão. A realidade é tão dura, tão pesada e principalmente tão rotineira.

Imaginei ainda olhando para o teto se ao acordar não estou sendo guiada pela Matrix. E quando estou dormindo, são os meus momentos de liberdade! Minha grande dúvida é: Por que sonhamos com coisas tão irreais? Ou são irreais apenas porque estamos presos neste universo da Matrix?

E por que tudo é tão explicado pelo homem? Desde o buraco na camada de ozônio, até o grão dourado achado em Marte? E aquele buraco negro que orbita no espaço? Como se tem certeza que ele é feito de massa escura? Como podemo saber a temperatura do sol? Só observando de nossos telescópios... é tudo tão surreal! Nós temos explicação para tudo e quando não temos, deus explica!

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Mensagem por ediv_diVad Seg Out 22, 2012 9:45 am

Que viagem Mono, acho que quando sonhamos estamos livres sim, imagino que os sonhos são "irreais" exatamente por causa das nossas limitações físicas.

Mas há dois pontos que me vêm à mente quando ouço alguém dizer "é impossível, por que não teríamos consciência de tal realidade?":

1 - Ao sonharmos, não temos consciência que estamos sonhando (na maioria das vezes)

2 - Ao acordarmos, não conseguimos nos lembrar de tudo o que sonhamos (na maioria das vezes)

Então, seria fácil pra gente viver nossas vidinhas sem saber realmente que nosso "mundo" é apenas a projeção de algo maior.

.
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Ou não.

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Mensagem por Mononoke Hime Seg Out 22, 2012 5:20 pm

ediv_diVad escreveu:Que viagem Mono, acho que quando sonhamos estamos livres sim, imagino que os sonhos são "irreais" exatamente por causa das nossas limitações físicas.

Mas há dois pontos que me vêm à mente quando ouço alguém dizer "é impossível, por que não teríamos consciência de tal realidade?":

1 - Ao sonharmos, não temos consciência que estamos sonhando (na maioria das vezes)

2 - Ao acordarmos, não conseguimos nos lembrar de tudo o que sonhamos (na maioria das vezes)

Então, seria fácil pra gente viver nossas vidinhas sem saber realmente que nosso "mundo" é apenas a projeção de algo maior.

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Ou não.

David, é essa falta de controle em nossos sonhos que me intriga. Nós temos controle demais sobre nossas vidas e nos sonhos não... ou será que a realidade é o contrário?

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Mensagem por Questao Seg Out 22, 2012 5:41 pm

Mononoke Hime escreveu:
ediv_diVad escreveu:Que viagem Mono, acho que quando sonhamos estamos livres sim, imagino que os sonhos são "irreais" exatamente por causa das nossas limitações físicas.

Mas há dois pontos que me vêm à mente quando ouço alguém dizer "é impossível, por que não teríamos consciência de tal realidade?":

1 - Ao sonharmos, não temos consciência que estamos sonhando (na maioria das vezes)

2 - Ao acordarmos, não conseguimos nos lembrar de tudo o que sonhamos (na maioria das vezes)

Então, seria fácil pra gente viver nossas vidinhas sem saber realmente que nosso "mundo" é apenas a projeção de algo maior.

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Ou não.

David, é essa falta de controle em nossos sonhos que me intriga. Nós temos controle demais sobre nossas vidas e nos sonhos não... ou será que a realidade é o contrário?


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Mensagem por ediv_diVad Ter Out 23, 2012 12:36 am

Mononoke Hime escreveu:David, é essa falta de controle em nossos sonhos que me intriga. Nós temos controle demais sobre nossas vidas e nos sonhos não... ou será que a realidade é o contrário?
Difícil essa... mas sob o que temos controle demais? Sob as nossas sinapses? Sob as nossas necessidades fisiológicas? Sob a estupidez humana? Sob a gravidade? Sob o tempo, a maior de todas as ilusões?

Nós somos apenas uma bolinha girando no universo e esse "controle" resume-se nas repetições diárias da vida, um caminho pré-traçado que vai do berço ao túmulo. Controle? De repetir tudo o que os outros fazem, como "macacos tecnológico-culturais?"

Acho (imagino) que não temos controle nos sonhos pois estamos acostumados a atuar neles como espectadores. Existem alguns momentos que podemos tomar controle sim, é difícil mas às vezes rola, e é algo que pode ser praticado e treinado. Só é difícil pois ficamos deixando a coisa fluir sem necessidade ou obrigação de tomarmos controle. Em outras palavras, "apenas assistindo passivamente". Tente agir com autonomia alguma vez. Tomar o controle dos seus atos no mundo onírico. Verás que o nosso corpo pode ser apenas um saco de células com data de expiração acorrentado na gravidade e nos 5 sentidos tão limitados que podemos captar.

"...Ou há algo mais real do que sonhos?" - J. J. Benitez

PS: Não sou psiquiatra, psicologo, físico, químico, biólogo, neurologista, nem nenhum especialista em sonhos - muitas áreas para o mesmo fenômeno), apenas um observador, lembrando daquela probabilidade de eu estar redondamente enganado. Por isso, importante terminar assim:

"Ou não."


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Mensagem por Mononoke Hime Ter Out 23, 2012 7:52 am

ediv_diVad escreveu:
Difícil essa... mas sob o que temos controle demais? Sob as nossas sinapses? Sob as nossas necessidades fisiológicas? Sob a estupidez humana? Sob a gravidade? Sob o tempo, a maior de todas as ilusões?

Sim, controlar o que fazer, o que dizer, o que vestir, o que amar...

ediv_diVad escreveu:Controle? De repetir tudo o que os outros fazem, como "macacos tecnológico-culturais?"

Sim... mas não nos comparo a macacos, comparo-nos ao gado.

Sim, somos tecnológicos, mas tão extremamente limitados... acho que estou divagando muito... mas sempre rola esses momentos de libertação da mente. Em geral antes de algum conflito medíocre que te tire do seu estado de "despertação".

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Mensagem por ediv_diVad Ter Mar 05, 2013 11:23 pm

Pra complementar a notícia e o assunto... matéria do ano passado:

Cientista da NASA sugere que podemos estar vivendo dentro de um game. Neste momento!

Pesquisador acredita que programadores do futuro podem ter criado mundos virtuais e que o Universo como conhecemos pode ser um deles.

Rich Terrile, diretor do centro de computação evolutiva e design automatizado do centro tecnológico JPL da NASA, em uma entrevista ao site Vice, afirmou acreditar que o Universo como conhecemos hoje pode ser uma simulação criada por programadores do futuro. Será que isso não remete um pouco ao filme “Matrix”?

De acordo com Terrile, o crescente poder dos computadores pode significar que, no futuro, os humanos serão capazes de criar seus próprios universos e simulações, o que, portanto, o leva a questionar: quem garante que neste exato momento não fazemos parte de uma dessas criações?

Supercomputadores do futuro

Segundo o cientista, a NASA já conta com supercomputadores capazes de processar informações duas vezes mais rápido do que o cérebro humano e, se levarmos em consideração que o poder desses dispositivos duplica a cada dois anos — de acordo com a Lei de Moore —, dentro de uma década essas máquinas poderão processar o equivalente a 80 anos de pensamentos produzidos por uma única pessoa em um prazo de apenas um mês.

Assim, conforme acredita Terrile, quando dentro de 30 anos for lançado um novo PlayStation, por exemplo, o console provavelmente terá a capacidade de processar 10 mil vidas em tempo real e simultaneamente. Considerando que certamente existirão mais de 100 milhões de unidades desses dispositivos no mundo, isso significaria que existirão mais pessoas vivendo nos consoles do que existem hoje no mundo.

Mundo real x simulações

Terrile usa como exemplo os universos super-realistas criados para alguns jogos, que simulam um mundo natural e permitem que os jogadores o explorem em detalhe. O cientista calculou qual seria o tamanho de um universo desses, chegando à conclusão de que eles podem ser incrivelmente gigantes, embora sejam abreviados pelos próprios gamers, conforme vão sendo explorados durante a jogatina.

O cientista sugere que os universos dos games e o nosso Universo se comportam da mesma forma. Conforme explicou, para a mecânica quântica, até que uma partícula seja observada, ela não apresenta um estado definido. E, embora ainda não exista uma explicação para esse fenômeno, Terrile afirma que uma possibilidade seria que estamos vivendo dentro de uma simulação, vendo o que precisamos ver conforme “desbloqueamos fases”.

Você pode conferir a - maluca - entrevista (em inglês) que Rich Terrile deu ao pessoal do site Vice na íntegra através deste link: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
De: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

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Físicos de universidade alemã querem provar se vivemos na “Matrix” Empty Re: Físicos de universidade alemã querem provar se vivemos na “Matrix”

Mensagem por ediv_diVad Qua Jun 12, 2013 11:13 am

Dando continuidade ao assunto...

Físicos afirmam que o Universo é uma simulação computacional finita

“Partindo do princípio que o Universo é finito e que, portanto, os recursos de potenciais simuladores também o são, há sempre a possibilidade de o simulado conhecer os simuladores”. Essas são as últimas linhas de um artigo publicado por físicos da Universidade de Cornell, EUA, onde criam as diretrizes iniciais para a comprovação da hipótese de que o Universo é uma gigantesca simulação computacional a partir de uma simulação numérica da chamada “grade cromodinâmica quântica”, associada às forças básicas da natureza que unem prótons e nêutrons no núcleo do átomo. Tal conclusão leva a importantes implicações filosóficas gnósticas como, por exemplo, a atualização por meio da tecnologia de uma ambição humana revelada pela Teurgia e Alquimia na Antiguidade: imitar Deus para tentar encontrá-lo. Dessa vez, por meio da simulação algorítmica.

"Talvez Deus não queira ser observado. Acho que Ele não gosta de curiosos” (Einstein)

Dessa vez é um grupo de físicos da Universidade de Cornell, nos EUA, que afirma que conseguiu aperfeiçoar as diretrizes iniciais de um método que comprovará que o Universo é uma gigantesca simulação computacional. Não fosse o fato de que pesquisadores da Universidade de Washington concordaram após investigar os dados da equipe de Cornell, poderíamos dizer que tudo isso não passa de um boato.

Em novembro do ano passado, físicos da Universidade de Bonn, Alemanha, anunciaram que procuravam uma “assinatura cósmica” a partir de uma simulação computacional por meio de minúsculos espaços cúbicos (grade de Gauge) que forneceria uma nova visão das partículas de alta energia. Dessa maneira, eles levariam à frente a hipótese do professor da Universidade de Oxford, o filósofo e matemático Nick Bostrom, que em artigo publicado em 2003 sustentava uma fórmula probabilística de que uma outra civilização poderia ter simulado o nosso Universo (veja links abaixo).

Pois em novembro do ano passado Silas Beane, Zohreh Davoudi e Martin Savage publicaram o artigo “Contraints on the Universe as a Numerical Simulation” (Cornell University Library, arXiv.org) onde observam as consequências da hipótese do Universo como simulação numérica a partir da possibilidade de que a próxima geração de computadores de alta performance possa simular a chamada “grade de cromodinâmica quântica” e, dessa forma, observar como os raios cósmicos se refletem nessa estrutura.

Essa “grade de cromodinâmica quântica” está associada à força fundamental da natureza que dá origem à força nuclear forte entre prótons e nêutrons, os núcleos e suas interações. Nisso tudo estão os misteriosos “quarks” que constituiriam os prótons e nêutrons. Nunca foram observados diretamente (efeito de “confinamento”), mas eles são somente “vistos” (quer dizer, estimados matematicamente) em colisões provocadas em poderosos aceleradores de partículas.

Pela teoria padrão da física moderna os quarks seriam os tijolinhos que formariam uma quantidade enorme de partículas (hádrons) de existência efêmera, com vida extremamente curta.

A Cromodinâmica quântica tenta descrever essas interações fortes ao procurar uma simetria especial, um campo criado entre as cargas “de cor” dos quarks – na verdade não seriam “cores” como percepção visual, mas um certo posicionamento do quark na rede.

De acordo com o artigo, o que a equipe de Cornell pretende é “investigar a hipótese de que somos uma simulação com o pressuposto de que o desenvolvimento de simulações do Universo tem um paralelo com o desenvolvimento dos cálculos da Rede Cromodinâmica Quântica” (BEANE, Silas, DAVOUDI, Zohreh e SAVAGE, M. obra citada, p. 4).  

Universo simulado e o Mal

O notável no artigo da equipe de físicos de Cornell é a recusa da chamada Teoria das Cordas (modelo físico onde a partícula como base da física tradicional é substituída pela noção de “corda” – blocos fundamentais extensos e unidimensionais) como modelo para explicar a unificação das forças que, segundo os autores, partiriam de um esquema reducionista “simples e bonito”. Segundo eles, a exploração do modelo de universo simulado na paisagem do vácuo estaria além desse reducionismo, ao mostrá-lo como finito.

Os físicos concluem o artigo dessa maneira: “partindo do princípio que o Universo é finito e que, portanto, os recursos de potenciais simuladores também o são, segue que o volume que contém uma simulação será finito e o espaçamento de rede tem que ser diferente de zero e, portanto, em princípio, há sempre a possibilidade de o simulado conhecer os simuladores” (p. 12).

Apesar de o artigo afirmar que “ao contrário dos filósofos, nós precisamos que as hipóteses sejam observáveis”, essas linhas finais guardam uma riqueza filosófica importante.

Primeiro, a finitude do Universo e da extensão da própria simulação. Em artigo publicado pela revista Nature em 2003, os dados do satélite Wilkinson Microwave Probe da NASA identificaram que a radiação de fundo deixada pelo Big Bang indica que as escalas máximas de temperatura observadas no céu seriam menores do que produzidas por um Universo infinito. O espaço não seria suficientemente grande para conter as ditas ondas. Pelo contrário, um universo finito composto por pentágonos curvos unidos em uma esfera se encaixaria com as observações: se alguma onda saísse do dodecaedro, voltaria para a face oposta ao mesmo.

Há implicações filosóficas nessa hipótese do Universo ser um modelo computacional finito: a confirmação da suspeita dos gnósticos de que o cosmos físico é, na verdade, imperfeito não pela sua incompletude, mas por conter, em si, o Mal por ser uma cópia imperfeita da Plenitude.

Para o Gnosticismo, a criação do mundo já é Queda pela presença ontológica do Mal na sua própria constituição, existência e dinamismo. Identificar o Mal com a existência material não significa incorrer na concepção religiosa tradicional da oposição entre matéria/espírito, Verdade/Mentira, Bem/Mal etc., num dualismo onde a matéria é considerada moralmente má por ser a fonte do pecado e da decadência espiritual. Ao contrário, o Mal para o Gnosticismo tem uma concepção Ontológia e não moral, isto é, o Mal é a essência constitutiva do próprio cosmos físico. Isso significa que ele possui algo de corrompido e falso desde o início.

A manifestação do Mal estaria presente na própria reversibilidade irônica entre o Bem e o Mal em todos os sistemas: um vanish point onde os sistemas ao assumirem um dado grau de complexidade revertem-se contra si mesmos, e de forma perversa e maligna tornam-se inúteis e inertes. Um fantasma que assombra todas as máquinas, uma entropia máxima do Universo quando, de tão complexo, volta-se contra si mesmo.  

Exemplos não faltam

A Guerra pensada como solução final para a busca da Paz cria um sistema militar tão complexo que se volta contra si mesmo, tornando-se uma máquina autônoma que produz guerras continuamente.

Algo como a narrativa do livro de Franz Kafka O Processo onde a máquina processual é tal gigantesca e complexa que nem o próprio sistema consegue mais se lembrar dos motivos que levaram o protagonista a ser processado.

Ou então a ameaça dos sistemas algorítmicos que de forma invisível começam a controlar nossas vidas. O caso do comportamento dos algoritmos da livraria virtual Amazon no início de 2011 foi um exemplo do caos que pode ser estabelecido quando complexos algoritmos operacionais se tornam inteligentes o suficiente para funcionarem sem intervenção humana. O algoritmo que regula os preços da loja pareceu entrar em guerra consigo mesmo: os valores dos produtos começaram a aumentar em competição uns com os outros, chegando o livro The Making of Fly (sobre a biologia molecular de uma mosca) a custar US$ 26,3 milhões.

E algoritmos programados para vender automaticamente ações da bolsa frequentemente precisam ser interrompidos por “gatilhos de segurança” que são acionados quando alguns deles “fogem do controle”.

Essa reversibilidade irônica entre Bem e Mal em todo e qualquer sistema apenas confirmaria essa finitude dos recursos potenciais de simulação do Universo. Tal qual um objeto refletido em um espelho despedaçado que gera centenas de reflexos em seus fragmentos ou um fracta na geometria que reproduz em seu fragmento o objeto original em sua totalidade, da mesma forma a finitude da simulação cósmica é refletida na entropia de todos os sistema tecnológicos, sociais, políticos ou econômicos.

Onde estão os simuladores?

A segunda parte da conclusão dos físicos da Universidade Cornell é igualmente rica em implicações filosóficas: a possibilidade do simulado conhecer os simuladores, isto é, a hipótese de um Pluriverso onde, tal qual Dorothy no filme “O Mágico de Oz” descobrimos quem está por detrás da cortina manipulando os mecanismos de uma simulação.

Essa consequência prevista na hipótese dos físicos tem uma direta analogia com a Teurgia e a Alquimia no mundo antigo. Nós, humanos, não passaríamos de simulacros do Humano Primal, assim como o mundo dos nossos sentidos é um simulacro do Mundo das Formas. Através do autoconhecimento ou gnose poderíamos então retornar à Luz é à vida eterna possuída por Antropos, esse humano essencial.

A Teurgia surge como a primeira forma de alcançar isso através da manipulação da matéria onde, assim como o Demiurgo, podemos dar vida e alma a uma forma material e inferior. Se temos dentro de nós uma parte desse Anthropos, podemos retornar a ele exercendo as mesmas habilidades reservada aos deuses: imitatio dei por generatio animae, imitar Deus criando vida.

Pois a simulação de uma simulação (uma meta-simulação) que os físicos pretendem realizar poderia ser a atualização tecnológica desse velho conteúdo esotérico. Mas com uma diferença: dessa vez, não criando vida, mas simulando-a já que partimos agora do pressuposto que Deus/Demiurgo não fez a vida – na verdade a simula em um gigantesco simulacro computacional cósmico.

Ao invés de imitatio dei por generatio animae teríamos agora imitatio dei por generatio illudo (imitar Deus criando ilusão).

Um bom exemplo cinema é a estratégia de Truman para fugir do Reality Show televisivo da sua vida em “Show de Truman”: dentro de um mundo simulado, produz a “pura aparência”.  Diante das câmeras escondidas que monitoram sua vida, Truman simula que dorme no porão da sua casa. No seu lugar coloca um boneco e desaparece: contra um sistema de simulação, eventos igualmente simulados.

A hipótese dos físicos da Universidade de Conell parecer pretender isso: para encontrar o Grande Simulador, só através da simulação.
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Mensagem por ediv_diVad Sex Out 04, 2013 8:38 pm

Um livro bacana (ou não) sobre as hipóteses das "camadas de percepção da realidade", pra quem se interessar pelo assunto:

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Mensagem por Mogur Sex Out 04, 2013 10:27 pm

Todos os dias, TODOS OS DIAS MESMO, pela manhã passa um senhor de bicicleta no meio dos carros em uma avenida extremamente movimentada aqui em BH (Av. Cristiano Machado), todo de preto (roupas esportivas), com um apito! Segundo o filme, ele seria um erro repetitivo do Sistema! Laughing 

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Mensagem por Questao Sex Out 04, 2013 10:53 pm

Mogur escreveu:Todos os dias, TODOS OS DIAS MESMO, pela manhã passa um senhor de bicicleta no meio dos carros em uma avenida extremamente movimentada aqui em BH (Av. Cristiano Machado), todo de preto (roupas esportivas), com um apito! Segundo o filme, ele seria um erro repetitivo do Sistema! Laughing 
na verdade só ocorre com animais, o deja vu,pois os animais segundo a matrix são ias ai programas

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Mensagem por Jamm Seg Out 07, 2013 4:52 pm

Eu lendo esse post, só me lembro disso:

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Não quero descobrir nada, me deixa na minha Matrix!!!!!kkkkkkkkkkkk
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Mensagem por ediv_diVad Seg Out 07, 2013 5:01 pm

Jamm escreveu:Eu lendo esse post, só me lembro disso:
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Não quero descobrir nada, me deixa na minha Matrix!!!!!kkkkkkkkkkkk
Cypher approves that

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Mensagem por ediv_diVad Sáb Out 19, 2013 7:48 pm

A Matrix existe?

Alguns livros nos tiram da zona de conforto e nos fazem refletir. Augusto de Franco é um pensador que escreveu o livro:

“Hierarquia – Explorações de Augusto de Franco em A Matrix REALMENTE existente”

Confesso que na PRIMEIRA página (primeira MESMO) já fiquei fascinado, pois como empreendedor sempre me incomodei com o status quo das grandes empresas, da hierarquia e do trabalho de 9h às 18h (que de forma comum vai até 22h) que muitos almejam. Também me incomoda alguns atitudes do tipo “é assim mesmo”, “não podemos mudar”, “meus pais me ensinaram que…” e dezenas que outras que usamos para justificar uma NÃO AÇÃO em busca do que achamos correto.

Em uma excelente metáfora com o filme “Matrix”, Augusto de Franco faz uma exploração sobre como os seres humanos estão na “Matrix” e não percebem o que ocorre com elas. Me lembrei de dois grandes livros que li há muito tempo: 1984 de George Orwell e Adminirável Mundo Novo de Aldous Huxley.

Os mais jovens não lembram, mas o termo “Big Brother” tem origem no livro 1984 de George Orwell no qual uma sociedade é dominada por um partido que controla todas as pessoas. Vale uma reflexão, pois hoje não somos “controlados”… ou somos?

Sei que muitos irão argumentar “Eu não sou controlado e nem viciado em Big Brother”. Uma vez me falaram… “O viciado não tem consciência que é viciado”.

Trechos do Livro

…O título originalmente planejado para este texto era afirmativo: “A Matrix Existe”. Abri até um grupo no Facebook, exatamente com esse nome, para reunir reflexões sobre o tema. À medida que o papo rolava lá no grupo fui sendo assaltado, porém, por crescentes dúvidas.

Como se sabe a idéia de Matrix surgiu com a trilogia cinematográfica dos irmãos Wachowski – The Matrix (1999), The Matrix Reloaded (2003) eMatrix Revolutions (2003) – cujo argumento (do primeiro filme) foi sofrivelmente apresentado pelas distribuidoras mais ou menos assim: “Em um futuro próximo, o jovem programador Thomas Anderson, um hacker de codinome Neo, que mora em um cubículo escuro, é atormentado por estranhos pesadelos, nos quais se encontra conectado por cabos e contra sua vontade… Thomas é o aguardado messias capaz de enfrentar a Matrix e conduzir as pessoas de volta à realidade e à liberdade”.

…Não existe um Grande Irmão (humano ou extra-humano) que tudo controla. Acho que a Matrix, se existe, só existe porque é replicada por nós, continuamente.

…A palavra hierarquia vem da palavra latina hierarquia que, por sua vez, vem da palavra grega ἱεραρχία (hierarchía), de ἱεράρχης (hierarchēs), aquele que era encarregado de presidir os ritos sagrados: ἱερεύς = hiereus, sacerdote, da raiz ἱερός = hieros, sagrado + ἀρχή = arché, tomada em várias acepções conexas como as de poder, governo, ordem, princípio (organizativo).

Como a Matrix é carregada em você:

*Família

Eis a primeira lição embutida no programa: você não pode ser o que é em sua livre interação com os outros, mas tem que se transformar – tem que ser consertado, como se tivesse vindo com defeito de fábrica – sob as diretivas de outrem (dos que estão acima de você). Se não fizer isso, não será aceito como um sujeito válido.

*Escola

A principal violação é a proibição de brincar. Ao entrar na escola a criança não pode mais brincar a não ser em períodos determinados, sob rígidas condições e contínua vigilância. É a chamada hora do recreio e se há um recreio como forma de distração isso significa que todo resto do tempo em que a criança está aprisionada na escola é de trabalho, obrigação, pena, jugo. A hora do recreio evoca aqueles banhos de sol a que os presidiários têm direito periodicamente.

*Igreja

Em terceiro lugar você tem que abrir mão de tentar ter uma experiência direta (sem mediação) de contato com esse suposto poder sobre-humano. Para que o ser sobre-humano possa se relacionar com os humanos foram estabelecidos intermediários (os sacerdotes). E para que você possa ser salvo das consequências dos erros (pecados) inerentes à sua condição humana, foi construído um programa capaz de protegê-lo da interação com esse poder terrível e, ao mesmo tempo, capaz de incluí-lo na lista dos fiéis, ou seja, no rebanho dos que serão salvos por ele, se lhe prestarem o devido culto. Esse programa é a religião.

*Política

Partidos são um modo de proteger as pessoas da experiência de política pública. Para tanto – em um regime de monopólio (nas ditaduras) ou de oligopólio (nas democracias formais) – eles privatizam a política pública. Sua existência legal indica que as pessoas, como tais, não precisam fazer política pública no seu cotidiano e na base da sociedade (nas suas comunidades): alguém fará tal política por elas!

*Empresas

A empresa hierárquica foi criada para proteger as pessoas da experiência de empreender. Para nela entrar uma pessoa tem que abandonar seu próprio sonho em prol do sonho alheio. É mais ou menos assim como se o dono do sonho (ou um seu preposto) lhe dissesse: “Você não precisa empreender e sim deixar que eu empreenda por você; desde, é claro, que você abandone o seu sonho e adote o meu, trabalhando para mim”.

É possível sair da Matrix?

Para sair da Matrix você tem que hackear as instituições que o colocaram na Matrix (quer dizer, que instalaram o programa dentro de você): a família, a escola, a igreja, as organizações hierárquicas (incluindo as entidades da chamada sociedade civil e as corporações e os partidos), o quartel, a universidade e as organizações empresariais, governamentais e sociais que empregam pessoas em troca de remuneração ou agenciam seu trabalho.

Para sair da Matrix você precisa ser desensinado. Não há outro jeito. Você está na Matrix porque foi ensinado, quer dizer, programado. Agora precisa ser desprogramado. Não basta, porém. Você precisa também ser reprogramado. Tanto a desprogramação quanto a reprogramação devem ser feitas por você e pelas outras pessoas que interagem com você no seu emaranhado. Mas desprogramação e reprogramação não são ensino e sim livre-aprendizagem e comum aprendizagem. Toda aprendizagem autodidata ou alterdidata é desensino.

Tornar-se uma pessoa “comum”

Sim, pessoa comum. Este talvez seja o conceito de mais difícil apreensão em virtude de sua desconcertante simplicidade. Ele surgiu a partir da constatação de que, em estruturas hierárquicas, não somos pessoas comuns na medida em que lutamos para ser pessoas incomuns, para nos destacar dos semelhantes (em vez de nos aproximar deles).

O termo ‘comum’ tem aqui o sentido de commons, de bem comum, de algo compartilhável por uma comunidade (e não de ordinário, normal ou não notável, nem de medíocre, como em geral se atribui pejorativamente). Assim, pessoa comum é aquela que mantém as mesmas condições de compartilhamento das outras pessoas do seu emaranhado, embora cada uma seja, nas suas particularidades, totalmente diferenciada, sempre 'unique'.

Texto de Marcio Okabe

Fonte: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

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Mensagem por ediv_diVad Sex Dez 13, 2013 10:19 am

NOSSO UNIVERSO É UMA MATRIX?

Cientistas testam (com sucesso) modelo matemático que descreve o Universo como uma holografia. Seria a nossa realidade uma Matrix?

Em 2004 escrevi o post O UNIVERSO HOLOGRÁFICO, onde falo das propriedades das partículas subatômicas de se comunicarem instantaneamente umas com as outras, independente da distância. O físico quântico David Bohm acreditava que essa descoberta implica que a realidade objetiva não existe, que - a despeito da aparente solidez - o universo está no coração de um holograma fantástico, gigantesco e extremamente detalhado, e que a aparente "separação" das partículas (e de tudo que é feito delas) é meramente uma ilusão.

Em 1997 o físico teórico Juan Maldacena propôs um audacioso modelo de universo que une a Teoria da gravitação de Einstein com a física quântica, e o pulo do gato foi propor que a teoria das cordas - o alicerce de nosso Universo a nível quântico, que existe em 9 dimensões espaciais e uma de tempo - seja uma mera holografia de um Universo com UMA dimensão onde não existe gravidade. Essa teoria dá aos cientistas o equivalente científico da Pedra de Roseta, que serviu para decifrar os hieróglifos: ele permite resolver as inconsistências entre o macro e o micro Cosmos e solucionar cálculos que pareciam impossíveis de outra forma.

Mas uma Teoria precisa ser amparada com cálculos e simulações que tenham base no mundo "real", e é por isso que só agora estamos ouvindo falar dela na Nature: um time de cientistas japoneses conseguiu evidências sólidas de que o Universo Holográfico pode ser real.

"Eles confirmaram numericamente, talvez pela primeira vez, algo que estávamos bem certos de que existia, mas que ainda era uma conjectura - de que a termodinâmica de certos buracos negros podem ser reproduzidas a partir de um Universo de baixa dimensão"
Leonard Susskind

A beleza disso tudo pra nós que estudamos esoterismo é que temos um universo Dual (macro e micro) que na Verdade é Único (unidimensional), o que ecoa poeticamente o verso do Tao Te King:

O Tao produz o Um. (Universo unidimensional)
Sendo o Um manifesto produz o Dois. (As Leis do macro e do microcosmos)
Existindo o dois aparecem os contrários,
que entram na existência ao manifestar o três, (matéria)
de onde nascem todas as coisas...

Assim como ecoa vários ensinamentos sobre a natureza divina, como o próprio Catolicismo, Rosacrucianismo, Cabalá, etc.

Agora vejamos as implicações disso pra nossa "realidade": Se o Universo é como uma holografia, uma projeção, será justo admitir que ele poderia ser uma simulação? E sendo uma simulação, será que existe "algo" ou "alguém" por trás disso? É justo pensar que podemos estar dentro de uma Matrix, assim como no filme de 1999? Seth Lloyd, um engenheiro de mecânica quântica do MIT, estimou que o número de cálculos computacionais necessários pra reproduzir átomo por átomo todos os acontecimentos do Universo desde o Big Bang gastaria uma energia maior do que a que o Universo tem atualmente: "O computador teria de ser maior que o universo", disse. Mas isso poderia ser solucionado com um hack, ou seja, o Universo que conhecemos estaria rodando uma simulação imperfeita, onde o nível de detalhes (átomos, partículas) que gastariam muitos recursos só seria computado quando "olhamos". Ora, essa é justamente uma das características mais inexplicáveis da física quântica, e se encaixaria perfeitamente aqui. Essa é uma teoria interessante que não deve ser descartada, já que ATUALMENTE estamos testando em supercomputadores modelos da formação do universo. Silas Beane, físico nuclear da Universidade de Washington, trabalha em simulações que recriam como prótons e nêutrons se juntaram pra formar os átomos no nascimento do nosso universo. Ele diz que "Nós poderemos ser capazes de adicionar humanos à nossa simulação em menos de um século".

Se nós conseguiremos isso em 100 anos, o que seria capaz de fazer civilizações mais avançadas?

É por isso que, munido das informações acima, os convido a assistir esse vídeo de Philip K. Dick com a máxima seriedade. Dick foi um escritor de ficção científica cujos livros deram origem a Blade Runner, Total Recall (O Vingador do Futuro), A Scanner Darkly (O Homem Duplo) e Minority Report. E o que ele descreve nesse vídeo de 1977 é tão-somente a base do filme The Matrix, que só viria a ser lançado 20 anos depois! E baseado numa experiência REAL que ele teve!

De: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

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Físicos de universidade alemã querem provar se vivemos na “Matrix” Empty Re: Físicos de universidade alemã querem provar se vivemos na “Matrix”

Mensagem por ediv_diVad Qui maio 14, 2015 1:59 pm

Universo é um jogo de computador criado por aliens

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