Roseana bate boca com estudantes e culpa professores por ensino sem qualidade

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A governadora Roseana Sarney passou pelo maior vexame durante a passagem do governo itinerante por Governador Edison Lobão.

Confrontada sobre a qualidade de ensino por um aluno da escola pública, Roseana se viu encurralada.

- Se as escolas não têm qualidade, você tem que cobrar isso dos professores – respondeu a governadora, se esquivando da responsabilidade.

Esperto, o estudante retrucou:

- Eu estou falando é de infraestrutura da sala de aula, escola com estrutura adequada.

Sem reação, ela tenta desviar do assunto:

- Ei, ei, ei, olha aqui. Eu quero saber qual foi sua nota do Enem.

Nisso o estudante desmascara Roseana mais uma vez e acusa a situação do ensino público oferecido pela rede estadual:

- Eu ainda não fiz o Enem, tô sem aula, e tô correndo risco de não fazer o Enem porque não tem professor na sala de aula.
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zkrk escreveu:Vale sempre lembrar que um governo que se diz de esquerda, de um partido que se diz de esquerda ( PT) com presidentes que se dizem de esquerda (Lula e Dilma) são aliados do Sarney.

zkrk escreveu:Vale sempre lembrar que um governo que se diz de esquerda, de um partido que se diz de esquerda ( PT) com presidentes que se dizem de esquerda (Lula e Dilma) são aliados do Sarney.

Goris escreveu:Lembrando que o Chavez fez plebiscitos para tudo que queria fazer e viviam chamando ele de ditador...

zkrk escreveu:

Goris escreveu:Lembrando que o Chavez fez plebiscitos para tudo que queria fazer e viviam chamando ele de ditador...

Já leu "Piratas do caribe", do Tarik Ali? Ele sempre bate na tecla que o lance do "Chavez ditador" sempre foi muito mais calcado no fato dele não seguir o jogo desejado pelos EUA do que em qualquer outra coisa. Não sou "chavista" e tenho vários senões ao governo dele, mas que realmente houve consulta popular para diversos assuntos (o que nãos e faz corriqueiramente no Brasil) houve, e que nas eleições que ele se reelegeu não foram encontradas provas reais nem indícios fortes de corrupção ou fraude foi reconhecido até pelo Jimmy Carter (talvez o menos pior dos presidentes dos EUA, enquanto o mesmo não pode ser dito da eleição do Bush (vide os documentários de Michael Moore).

Se for dito que o Chavez era um presidente centralizador, e que procurou aumentar o poder do executivo, eu concordo, mas discordo de simplesmente rotulá-lo de "ditador", como se faz com praticamente todos que não seguem a cartilha dos EUA.

e respondendo sua pergunta, acho que se calcar no apoio popular e utilizar plebiscitos populares seria uma boa forma de se tentar conseguir as coisas sem fazer acordos com gente da laia do Sarney.

Goris escreveu:E, no mundo ideal de vcs, como o governo poderia fazer as obras e mudanças que precisa fazer?

Não é defender o PT, pois conservadores não defendem o PT, é entender qual a alternativa que quem critica vê.

Tipo, quero passar o bolsa-família e o Sarney tem os votos que preciso. Ou quero fazer uma estrada pra escoar a produção do Brasil, mas o Sarney tem os votos que preciso. Sem ele, não faço nem um nem outro.

Qual a opção sensata (que nao envolva golpes) vcs propõem?

Lembrando que o Chavez fez plebiscitos para tudo que queria fazer e viviam chamando ele de ditador...

Foi péssima a impressão causada por Roseana Sarney na reunião com o vice-presidente da República, Michel Temer, para tratar das eleições de 2014. Os chiliques da governadora do Maranhão para tentar impedir o avanço de Flávio Dino nas pesquisas chegaram até Brasília e tiveram repercussão nos principais jornais do país.

Folha de São Paulo, Correio Braziliense, O Globo, Veja e Valor Econômico destacaram o piti dado por Roseana Sarney durante um jantar em que a presidente Dilma Rousseff era esperada, mas acabou desmarcando em cima da hora. Roseana reclamou do apoio da maior parte do PT à pré-candidatura de Flávio Dino.

Acostumada a tomar o poder na marra, Roseana se vê encurralada com a falta de apoio nacional. O jornal Correio Braziliense chegou a destacar o “sentimento de descarte do tipo ‘não servimos para cargos e agora nem para candidatos a governos estaduais” que tomou conta dos depoimentos de Roseana durante o jantar.

Enquanto Roseana dá piti, Flávio Dino trabalha

Os jornais O Globo e Folha de São Paulo também registraram o descontentamento da família Sarney com o espaço concedido a Flávio Dino pela presidente Dilma. O destaque que o trabalho de Flávio Dino vem recebendo pelo bom desempenho da Embratur desde a sua entrada incomoda o clã Sarney.

Enquanto Roseana esbravejou contra o vice-presidente da República, tentando culpar o governo federal pelos péssimos índices do Maranhão, Flávio Dino discutia com o Senado Federal novas políticas de incentivo ao turismo no Brasil (em reunião que aconteceu na manhã de ontem).

No dia em que aconteceu o jantar polêmico, Flávio Dino recebia parlamentares alemães e fechava novas estratégias de turismo entre os dois países, alcançando investimentos da Alemanha no Brasil.

É assim: quem trabalha tem valor reconhecido. Já quem só descansa, tem que rodar a baiana em Brasília!

Confira abaixo o que disseram os principais jornais do Brasil sobre piti de Roseana.

Folha de São Paulo

Roseana afirmou que, enquanto o partido comanda a pasta do Turismo, com Gastão Vieira, o presidente da Embratur, Flávio Dino (PC do B), que é hierarquicamente subordinado à pasta, “conspira contra o partido no Estado”. Dino é potencial candidato na próxima eleição.

Valor

No jantar em Brasília outros governadores do PMDB, como Roseana Sarney (MA), também se queixaram de dificuldades com o PT em seus Estados. No caso de Roseana, o PT quer apoiar a candidatura do presidente da Embratur, o ex-deputado Flávio Dino (PC do B).

Correio Braziliense

Esse sentimento de descarte, do tipo, “não servimos para cargos e agora nem para candidatos a governos estaduais”, começa a tomar conta do PMDB. No jantar, até Roseana Sarney, que já foi líder do governo e hoje governa o Maranhão, reclamou da falta de investimentos federais no estado e também do apoio dos petistas a seu adversário, Flávio Dino, presidente da Embratur. O presidente em exercício, Valdir Raupp, define a legenda como “capilarizada, grande e regionalizada e é preciso harmonizar as questões regionais”. A cobrança é clara: apoio a peemedebistas nos estados pode ser a porta de saída das crises.
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marcelo l. escreveu:

Goris escreveu:E, no mundo ideal de vcs, como o governo poderia fazer as obras e mudanças que precisa fazer?

Não é defender o PT, pois conservadores não defendem o PT, é entender qual a alternativa que quem critica vê.

Tipo, quero passar o bolsa-família e o Sarney tem os votos que preciso. Ou quero fazer uma estrada pra escoar a produção do Brasil, mas o Sarney tem os votos que preciso. Sem ele, não faço nem um nem outro.

Qual a opção sensata (que nao envolva golpes) vcs propõem?

Lembrando que o Chavez fez plebiscitos para tudo que queria fazer e viviam chamando ele de ditador...

Goris, vou separar a sua pergunta dentro das minhas limitações sem ser dono da verdade que não há, mas a pergunta tem um núcleo, qual seria a alternativa?

Primeiro, ter melhores instituições em todos os casos que se concentram o poder em poucas mãos, sem qualquer prestação de contas e oposição débil, temos como sub-produto a pobreza e obras superfaturadas, mesmo que haja ganhos momentâneos para certas partes da população que pode se dar via etnia, região ou classe. Nenhuma sociedade que organiza a economia para beneficiar apenas 10% da população vai gerar prosperidade.

Para crescer e se tornar próspera a coisa mais importante de uma sociedade deve fazer é aproveitar o seu talento e potencial humano.

Segundo, criar um sistema que equilibra em constante aperfeiçoamento, por que a a ascensão de um grupo ao poder que assume um sistema sem controles ou via revolucionária ou alianças, tem a tendência de re-criar as instituições sob uma roupagem diferente principalmente reforçar técnicas de diminuem a transparência e controle das contas públicas.

O PT foi importante de alargar o jogo de forças que controlam o Brasil, além do que havia antes, agora temos os sindicatos, essa nova divisão não se fez sem aumento dos cargos em comissão e por causa dos atritos que isso leva a vermos o como Estado Brasileiro é loteado.

A atual política econômica do consenso financia criação de monopólios e enfraqueceu a intervenção do CADE, pagou juros altíssimos em detrimento de investimentos de infra-estrutura de forma otimizada*.

Concluindo: Eu não acho que está tudo errado, nem o passado era melhor, agora o atual sistema de aliança não melhora a economia em nada, ele apenas protege o executivo por "erros" :twisted: de seus comandados, assim como a nível estadual o mesmo mecanismo ocorre com a Assembléia não discutindo a qualidade do ensino.


*Otimizada, aqui é simples, muitas vezes o problema nem é os portos sob determinada carga, mas a ligação deste com a estrada, esse não fazer essa obra e fazer outra também se faz para atender pedidos da base aliada como foi no caso do porto de Santos.