Tio do gordinho sinistro é executado na Coréia

SEUL — O antes poderoso tio de Kim Jong-un foi executado nesta quinta-feira depois de ser condenado por corrupção. Considerado um dos mentores do homem que, aos 30 anos, detém todo o poder na Coreia do Norte, Jang Song-thaek já havia sido demitido do cargo e execrado em uma sessão do Partido dos Trabalhadores da Coreia, quando foi retirado por guardas armados. A agência de notícias estatal KCNA afirmou que a sentença de morte foi executada imediatamente por um tribunal militar. De acordo com os serviços de inteligência sul-coreanos, dois de seus assessores também foram executados publicamente por corrupção.

Segundo a mídia estatal, Jang foi classificado pelo regime como um traidor “pior do que um cão”. Marido de Kim Kyong-hui, irmã do ex-líder Kim Jong-il, e tia do atual líder norte-coreano, Jang também era vice-presidente da poderosa Comissão de Defesa Nacional, o mais alto posto militar - e um alto cargo da única legenda do país.
A edição desta quinta-feira do jornal estatal “Rodong Sinmun” trazia na capa uma enorme fotografia de Jang algemado e rodeado por guardas uniformizados durante o julgamento. Ele foi condenado pelos crimes de corrupção, formação de facções para conspirar contra o Estado e “atos depravados” - como ser mulherengo, praticar orgias e consumir drogas.
“O acusado reuniu forças indesejáveis e formou uma facção, tendo portanto cometido crimes hediondos como a tentativa de derrubar o Estado. Há muito, ele tinha ambições políticas sujas”, anunciou a KCNA.
A agência continuou:
“Ele começou a revelar sua face verdadeira achando que era hora de realizar sua ambição selvagem neste período histórico onde a geração da revolução foi substituída”, dizia o texto.
A cruzada do regime contra Jang foi tamanha que imagens dele em fotografias ao lado de Kim foram apagadas. O linchamento midiático se estendeu, ainda, à agência estatal KCNA, que classificou Jang como “ideologicamente doente”.
Se alguns veem no episódio apenas um movimento político calculado para demonstrar o controle de Kim Jong-un sobre o país e reafirmar sua autoridade e independência, a vizinha Coreia do Sul observa essa movimentação política em Pyongyang com apreensão.
- O Norte está promovendo um reino do terror - afirmou a presidente sul-coreana, Park Geun-hye. - A relação (entre os dois países) deve ficar mais instável como resultado disso.
Execuções em praça pública
Execuções não são incomuns no país. Em agosto, a cantora Hyon Song-wol, conhecida por seu namoro com Kim Jong-un, foi morta sob acusação de gravar e vender pornografia. A ex-namorada do líder norte-coreano tinha sido condenada junto a outras 11 pessoas, também integrantes da orquestra Unhasu. Músicos e dançarinos do grupo Wangjaesan Luz Music Band também teriam sido executados por gravar e vender vídeos pornográficos.
O jornal “JoongAng Ilbo”, da Coreia do Sul, informou ainda que o regime norte-coreano executou publicamente cerca de 80 pessoas em sete cidades do país por cometerem pequenos delitos, como assistir a filmes sul-coreanos, distribuir pornografia ou possuir bíblias. As execuções teriam ocorrido no último dia 3 de novembro, segundo a publicação.

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

O gordinho vai matar gente pacas esse ano, ele realmente quer mostrar que detém o país pela força.

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
para mostrar o poder, ele retirou antes o tio a força de uma reunião do PCC e divulgou via imprensa.

Ter um alto posto num Estado nessas condição não se mostra uma boa opção ao longo da história.

Dan Shimaru (Ex Hal 9000) escreveu:Ter um alto posto num Estado nessas condição não se mostra uma boa opção ao longo da história.

Ser povo é pior pelo menos o cara por algum tempo desfruta de algo, na Coréia para maioria é inibidor de fome.