Descoberto o primeiro planeta habitável do tamanho da Terra

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A Nasa anunciou nesta quinta-feira a descoberta do primeiro planeta do tamanho da Terra orbitando a "zona habitável" de uma estrela, onde a água líquida tem condições de se acumular na superfície de um astro.

Outros exoplanetas já foram identificados em zonas habitáveis de outras estrelas que não o Sol, mas eles eram sempre pelo menos 40% maiores que a Terra. Compreender a composição desses corpos é complicado, mas o Kepler-186f, conforme o batismo deste novo exoplaneta, lembra mais as características da nossa casa no Universo.

- É um passo significante no sentido de encontrar mundos como o nosso - disse Paul Hertz, diretor da divisão de astrofísica da agência espacial americana, anunciando missões futuras na tentativa de descobrir corpos rochosos próximos que possam reunir condições atmosféricas e de composição similares às da Terra.

Apesar do tamanho já estipulado, não se sabe a massa e a composição do Kepler-186f. Pesquisas anteriores sugerem que um planeta com essas dimensões provavelmente são rochosos.

- Conhecemos apenas um planeta onde há vida: a Terra. Quando procuramos por vida fora do nosso Sistema Solar, focamos em encontrar planetas cujas características "imitem" as daqui - explica Elisa Quintana, autora do artigo publicado hoje na revista Science.

O Kepler-186f fica no sistema Kepler-186, a cerca de 500 anos-luz da Terra, na constelação de Cygnus. O sistema abriga outros quatro planetas, que orbitam uma estrela com cerca de metade do tamanho e da massa do nosso Sol, configurando-se como uma "anã vermelha", classe à qual pertencem 70% das estrelas da Via-Láctea.

Um ano em Kepler-186f dura 130 dias, e o planeta recebe de sua estrela um terço da energia que a Terra recebe do Sol. Por lá, o "sol do meio-dia" aparece com o brilho que a nossa estrela apresenta no céu cerca de uma hora antes do pôr-do-sol.

- Estar na zona habitável não significa que este planeta é habitável. A temperatura do planeta é muito dependente do tipo de atmosfera que ele tem - diz Thomas Barclay, coautor do artigo, explicando que o Kepler-186f pode ser descrito como um "primo" da Terra, contendo "muitas propriedades que lembram" o nosso planeta.

O telescópio espacial Kepler, que simultânea e continuamente mede o brilho de mais de 150 mil estrelas, é a primeira missão da Nasa capaz de detectar planetas com o tamanho da Terra orbitando estrelas como o nosso Sol.

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a galera rica já deve estar querendo fugir para esse planeta a la elysium auhuauha

Ah... cada vez mais acredito que para nos humanos, só tem este planeta e acabou.
Talvez exista vida noutros planetas, mas eles devem requerer condições tão especificas e diferente das nossas.

Mesmo que fosse igual ao nosso planeta, como chegaríamos lá? Está muito longe...

O único impecilho real é a distância. Pensa-se numa terraformação de Marte e, com recursos, até mesmo de Vênus.
Bastando estar na posição certa, tudo é possível.

Isso não é uma questão de como, mas uma questão de quando.
Há recursos tecnológicos para tanto. Além disso, quem pode prever o que a tecnologia colocará em disposição da humanidade no futuro? Quando Cabral empreendeu uma viagem ao mar a que só os mais intrépidos ou os que nada tem a perder ousariam fazer jamais imaginou que quinhentos anos depois percurso do gênero seria algo não dificultoso aos olhos da civilização tecno-industrial moderna. Do mesmo modo, algo como viagens tão distantes pode não ser algo que necessite esforços impossíveis de serem alcançadas pelo que há de disponível para a humanidade.
Há razões de sobra que a humanidade caminha inexoravelmente para a realização desses feitos. É uma questão somente de tempo mesmo que não se possa prever se isso se dará daqui a cem, duzentos ou quinhentos anos.

Mogur escreveu:Mesmo que fosse igual ao nosso planeta, como chegaríamos lá? Está muito longe...

Esses dias eu li uma notícia em que uma estudante de colégio teria inventado uma maneira de encurtar sensivelmente essas viagens espaciais. Teoricamente seria uma redução de tempo de mais da metade.

Ela teria inventado uma maneira do motor da espaçonave se alimentar do próprio hidrogênio existente no espaço, fazendo com que a espaçonave não precisasse levar uma enorme quantidade de combustível, o que reduziria seu peso e tamanho, tornando-a muito mais veloz.

Mas o planeta está a 500 anos-luz, ou seja, uma distância que duraria 500 anos a uma velocidade igual à da luz! Para mim é impossível chegar lá, a menos que fosse uma nave absurdamente enorme em que muita gente fosse para lá, e já esperando que gerações futuras desse grupo inicial é que iriam pousar no planeta...

Quando se lida esse tipo de questão deve-se fazer considerações futurísticas o mais sóbrias possíveis.
Que se imagine um cenário em que a média de vida do ser humano ultrapasse cento e trinta anos produtivamente ou até mesmo duzentos anos daqui a um século. Isso não é uma suposição estapafúrdia quando se leva em consideração os avanços médicos que se veem todos os dias.
Que se imagine um cenário em que um conglomerado significativo de seres humanos esteja disposto a abandonar definitivamente o planeta terra numa viagem espacial mais ou menos parecida com a de Star Trek. Essa suposição certamente é bem mais fantasiosa tanto no sentido da composição de um conglomerado de seres humanos para isso quanto para o investimento financeiro necessário para tal, mas nem um dos dois é impossíveis. (Que tipo de acumulação de capitais a humanidade terá dentro de um século ou dois?).Ressalte-se que tecnologia para isso existe e se não existe pode ser desenvolvida.
Reunidas essas condições, tem-se uma possibilidade teórica bastante plausível de que esse tipo de viagem possa ocorrer.

Mogur escreveu:Mas o planeta está a 500 anos-luz, ou seja, uma distância que duraria 500 anos a uma velocidade igual à da luz! Para mim é impossível chegar lá, a menos que fosse uma nave absurdamente enorme em que muita gente fosse para lá, e já esperando que gerações futuras desse grupo inicial é que iriam pousar no planeta...

Claro, para esse planeta específico não adianta nada encurtar a viagem para "apenas" 250 anos-luz. Mas se a teoria da estudante estiver correta, já é um grande caminho para sair do nosso sistema solar. Já é um primeiro passo. Por enquanto, chegar até o Kepler é impossível, mas pode sempre aparecer uma outra alternativa que ninguém pensou ainda.(por mais improvável que seja isso acontecer.)

Acho que vcs confundiram as coisas, vou soltar um spoiler: A velocidade da luz é o limite máximo, não há como fazer 500 anos-luz serem percorridos em metade do tempo.
No mínimo teórico, demoraria 500 anos numa nave que voasse tão veloz quanto a Luz.

E as quantidades de energia para uma nave voar a essa velocidade tornam impossível essa nave de existir.

O que os cientistas disseram é que nossas naves, que voam milhares de vezes mais lento que a luz, poderiam dobrar a velocidade delas, por ficarem mais leves, apenas isso.

Goris escreveu:O que os cientistas disseram é que nossas naves, que voam milhares de vezes mais lento que a luz, poderiam dobrar a velocidade delas, por ficarem mais leves, apenas isso.

Não foi isso que a matéria que eu li disse. Ela falou em reduzir o tempo de viagem, era justamente por isso que todos estavam interessados no projeto. Não era exatamente metade, mas havia um cálculo explicando.

A matéria citada não diz, pelo que se pode depreender do relato do colega, que a tal viagem seria feita normalmente em quinhentos anos e daí se inventou uma máquina para reduzir esse tempo.
Parece que há uma confusão aqui de matérias. Uma delas, a postada, diz que há um planeta que está a quinhentos anos luz de distância da terra e há outra, relatada pelo colega, que diz que foi descoberto uma forma de reduzir pela metade o tempo de uma viagem espacial. Não foi dito que poder-se-ia reduzir a viagem até o tal planeta pela metade e muito menos se diz que tal viagem normamente seria feita na viagem da luz e devido a novas descobertas essa viagem seria possível de ser feita na metade do tempo, ou seja, em velocidade superior à da luz. Quando se considera que há duas notícias relatadas, vê-se que a viagem a tal planeta poderia,com a tecnologia atual, ser feita em velocidade inferior à da luz, presumivelmente muito inferior, e que foi inventado um meio de reduzir pela metade esse tempo de viagem feito em velocidade muito inferior à da luz, ou seja, a velocidade da viagem pode em muito ser aumentada, mas não atingirá a velocidade da luz. Como uma última consequência, pode-se dizer que o planeta em questão está a quinhentos anos luz de distância da terra, mas tal viagem até ele seria empreendida em tempo muito maior do que em quinhentos anos, considerada a tecnologia atual, mas há uma nova tecnologia em desenvolvimento capaz de reduzir significativamente esse tempo de viagem.
...
Vai que os buracos de minhoca realmente existam.

Nenhuma nave, humana ou alienígena, pode viajar na velocidade da luz, porque essa velocidade é restrita à luz! Nenhuma matéria pode desenvolver essa velocidade senão ela se desintegra...

Se as teorias sobre Buracos de Minhoca puderem ser aplicadas, poderia ser essa a saída. Também imaginei o desenvolvimento de cápsulas de "sono", semelhante ao que é mostrado no filme Prometeus, onde o pessoal ia dormindo na nave, enquanto que um robô controlava tudo. De qualquer forma, quem fosse nessa viagem já saberia que "se" voltasse à Terra, não encontraria os familiares e amigos, porque todos estariam mortos a muito tempo...

e fosse possível chegar lá rapidinho os ricos iriam era querer explorar e escravizar o planeta.

Sim, se houvesse tal possibilidade estabeleceríamos colônias, enviariamos pessoas para analisar riquezas ( minerais, animais e vegetais) e estabeleceríamos comércio e tal.

Qual o problema?

Lembre-se que vc está vivo hoje, assim como seus pais, irmãos, tios, avós e todos os outros, por que alguém encontrou a América e estabeleceu colônias aqui.

se eu não tivesse nascido nem faria falta. e nem teria ciência do que é viver.mas não reclamo da exploração, mas como ela é pode ser feita, tipo sem controle, sem consciência, criminosa e destruidora.

Pelos custos envolvidos em qualquer programa desses e riscos, não vejo ninguém (país ou pessoa) se arriscando se não for por para procurar recursos.

eu acredito que no futuro a velocidade da luz possa ser superada afinal essa é a limitação da nossa tecnologia atual e da nossa ciência mas mesmo a nossa ciência aceita que é possível criar buracos na realidade atravessando as dimensões

Questao escreveu:eu acredito que no futuro a velocidade da luz possa ser superada afinal essa é a limitação da nossa tecnologia atual e da nossa ciência mas mesmo a nossa ciência aceita que é possível criar buracos na realidade atravessando as dimensões

Penso igual, é muita pretensão acreditar que a ciência humana atualmente chegue próximo a uma compreensão minimamente necessária de como realmente funciona o universo.

Nós confundimos a complexidade da ilusão temporal com a linearidade e o fracionamento de um relógio...

Mas deixemos as pretensas teorias explicarem o que se passa nesse resto de mundo que mal temos noção do tamanho, imagina então de funcionamento?

embora o homem seja um mamífero, suas características mais se assemelham a de um vírus, sempre em busca de um novo hospedeiro para acabar com seus recursos naturais.
agente smith nunca esteve tão certo...

o que tem lá? quem mora lá? como é a vista do espaço por lá? como seriam suas belezas naturais..... que se dane, eu que me mudar pra lá o quanto antes, nem que para isso precise alcançar a luz.

Cara, isso é um mito. Lobos não vão pra uma floresta e param de comer coelhos quando acham que eles estão em extinção, assim como coelhos não deixam de comer folhagens porque tá na época de reprodução.

O fato é que parece que quanto mais nosso povo evolui, mais o pessimismo parece ser a melhor opção filosófica para enxergar o mundo mas não é.

Num passado relativamente recente, a humanidade sofreu um revés incrível em que chegamos a menos de 500 indivíduos.
Não foram os pessimistas que sobreviveram, foram os que decidiram atravessar rios e desertos, cruzar montanhas e florestas inexploradas.

Foi graças a esses otimistas (levados pela necessidade e coragem) que chegamos a bilhões.

"Mas a humanidade é uma bosta"... E vcs estão aqui, se chamando de bostas e conversando com outros bostas como a humanidade é uma bosta.

Cara, até segunda opinião, somos o ápice da evolução, a raça mais fabulosa e inteligente do universo.

Não são os que acham a humanidade uma bosta que a fazem ir pra frente, por esses, ainda estaríamos morando em cavernas, com medo de relâmpagos e trovões e sendo mortos por lobos ou cortes infeccionada...

Ir além dos horizontes sempre foi nossa marca maior e lá chegaremos.

Acordem desse pensamento negativo que enfiaram em vcs, o universo é nosso e o único limite é nossa vontade de nos deixarmos abater!