A Casa dos 1000 Corpos - 2003
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A Casa dos 1000 Corpos - 2003
A Casa dos 1000 Corpos (House of 1000 Corpses)
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Informações do Filme
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Nome do Filme: A Casa dos 1000 Corpos (House of 1000 Corpses)
País: EUA
Ano de Produção: 2003
Direção: Rob Zombie
Roteiro: Rob Zombie
Gênero: Terror
Produção: Andy Gould
Fotografia: Alex Poppas, Tom Richmond
Sinopse: Na década de 70, dois casais estão fazendo uma viagem em busca de diversão. Ao parar em uma loja de horrores na beira de uma estrada, eles conhecem a história do Dr. Satan (Walter Phelan), um famoso médico que matava suas vítimas aos poucos. Dr. Satan foi preso e enforcado, mas nunca encontraram seu corpo. Animados com a história, os jovens decidem visitar a árvore onde Dr. Satan foi enforcado para tentar descobrir onde está seu corpo atualmente.
Elenco:
Sid Haig .. Captain Spaulding
Bill Moseley .. Otis Driftwood
Sheri Moon .. Baby Firefly
Karen Black .. Mother Firefly
Chris Hardwick .. Jerry Goldsmith
Erin Daniels .. Denise Willis
Jennifer Jostyn .. Mary Knowles
Rainn Wilson .. Bill Hudley
Trailer:
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Re: A Casa dos 1000 Corpos - 2003
A Casa dos 1000 Corpos (House of 1000 Corpses)
Cada filme requer algo em especial do espectador durante o desenvolvimento do mesmo. Nesse caso, na primeira produção do rockeiro Rob Zombie na direção, isso não se mostra diferente. No entanto, o que o espectador deve ter de sobra para resistir até o último minuto, é paciência. Todo diretor quer acrescentar suas peculiaridades na obra, seja na fotografia, seja na trilha sonora e talvez no quesíto mais significativo, no roteiro. Contudo, os toques especiais do Rob Zombie estão voltados diretamente para a mais pura insanidade. E como tudo tem o seu limite para agradar o espectador no mundo da sétima arte, a exacerbação desses aspectos acabam resultando num produto bizarro, que acaba entretendo o público por ser tão tosco.
Deixando de lado essas características técnicas que são típicas em seus filmes, podemos notar outro fator que grava o nome do Rob Zombie nas produções. A presença da sua esposa no elenco. Sheri Moon Zombie esbanja sua mediocridade atuando no papel de uma menina atrevida que consegue atrair um grupo de jovens até a sua casa, por causa do interesse dos viajantes em uma lenda urbana de um serial killer conhecido como: Dr. Satan, onde passarão pelos momentos mais insanos de suas vidas. Os estereótipos são mantidos nos personagens, que são alvos de um sadismo cômico, dentro dos padrões do gênero e do perfil do Zombie. A possível interpretação do espectador sobre algo de caráter verossímil, foi destruída pela condução do filme, que explora uma visão nefasta de cada morador e claro, com uma pitada de exagero. Em outras palavras, é uma família de demônios contemporâneos, enrustidos em personagens bizarros. Personagens que não exercem muito peso na trama, mas que estão escalados para tentar dar maior ênfase na questão surreal dessa raça de seres humanos. Extremamente supérfluo.
Já era de se esperar que o filme tomasse essas proporções, principalmente pelo perfil que o Zombie carrega. No entanto, o roteiro da produção é totalmente voltado para uma temática demoníaca, que até então, é uma boa premissa para ser trabalhada, entretanto, os limites devem ser estipulados para não criar algo extremamente artificial e cômico. Contudo, não existe limite algum nessa obra. Algumas cenas são boas e por conseguinte, tem o auxílio direto de uma fotografia lúgubre, mas que está presente em meros momentos. O rockeiro soube dar bons toques, mas não seguiu essa linhagem e voltou com o baixo nível técnico. Fica claro nesse momento, como a inexperiência pode arruinar uma produção. A fotografia supracitada, poderia ter dado um toque eminente ao longa-metragem, mas o roteiro não colaborou para que o espectador encarasse com seriedade o que estava sendo transmitido. Essa oscilação fez com que o argumento pecasse ao extremo. Em outras palavras, o filme constrói e destrói, basicamente.
Com uma direção inconsistente e precária em técnicas apuradas para dar ênfase à premissa, "A Casa dos 1000 Corpos" inaugura a filmografia do Rob Zombie de uma forma desagradável, mas que não deixa de ser extremamente semelhante com o seu perfil. Fazer um filme de terror não é atirar sadismo na cara do espectador e muito menos tentar envolve-lo com baixaria, como foi feito. Como o filme consegue ter tantos fãs? Simples. Como diversão descompromissada que retorna ao bom e velho trash, esse filme cumpre razoavelmente sua função. Muita insanidade, bizarrice e Rob Zombie. Uma combinação que só vai agradar, caso você encare da mesma forma que o diretor fez esse filme.
Nota: 3
Cada filme requer algo em especial do espectador durante o desenvolvimento do mesmo. Nesse caso, na primeira produção do rockeiro Rob Zombie na direção, isso não se mostra diferente. No entanto, o que o espectador deve ter de sobra para resistir até o último minuto, é paciência. Todo diretor quer acrescentar suas peculiaridades na obra, seja na fotografia, seja na trilha sonora e talvez no quesíto mais significativo, no roteiro. Contudo, os toques especiais do Rob Zombie estão voltados diretamente para a mais pura insanidade. E como tudo tem o seu limite para agradar o espectador no mundo da sétima arte, a exacerbação desses aspectos acabam resultando num produto bizarro, que acaba entretendo o público por ser tão tosco.
Deixando de lado essas características técnicas que são típicas em seus filmes, podemos notar outro fator que grava o nome do Rob Zombie nas produções. A presença da sua esposa no elenco. Sheri Moon Zombie esbanja sua mediocridade atuando no papel de uma menina atrevida que consegue atrair um grupo de jovens até a sua casa, por causa do interesse dos viajantes em uma lenda urbana de um serial killer conhecido como: Dr. Satan, onde passarão pelos momentos mais insanos de suas vidas. Os estereótipos são mantidos nos personagens, que são alvos de um sadismo cômico, dentro dos padrões do gênero e do perfil do Zombie. A possível interpretação do espectador sobre algo de caráter verossímil, foi destruída pela condução do filme, que explora uma visão nefasta de cada morador e claro, com uma pitada de exagero. Em outras palavras, é uma família de demônios contemporâneos, enrustidos em personagens bizarros. Personagens que não exercem muito peso na trama, mas que estão escalados para tentar dar maior ênfase na questão surreal dessa raça de seres humanos. Extremamente supérfluo.
Já era de se esperar que o filme tomasse essas proporções, principalmente pelo perfil que o Zombie carrega. No entanto, o roteiro da produção é totalmente voltado para uma temática demoníaca, que até então, é uma boa premissa para ser trabalhada, entretanto, os limites devem ser estipulados para não criar algo extremamente artificial e cômico. Contudo, não existe limite algum nessa obra. Algumas cenas são boas e por conseguinte, tem o auxílio direto de uma fotografia lúgubre, mas que está presente em meros momentos. O rockeiro soube dar bons toques, mas não seguiu essa linhagem e voltou com o baixo nível técnico. Fica claro nesse momento, como a inexperiência pode arruinar uma produção. A fotografia supracitada, poderia ter dado um toque eminente ao longa-metragem, mas o roteiro não colaborou para que o espectador encarasse com seriedade o que estava sendo transmitido. Essa oscilação fez com que o argumento pecasse ao extremo. Em outras palavras, o filme constrói e destrói, basicamente.
Com uma direção inconsistente e precária em técnicas apuradas para dar ênfase à premissa, "A Casa dos 1000 Corpos" inaugura a filmografia do Rob Zombie de uma forma desagradável, mas que não deixa de ser extremamente semelhante com o seu perfil. Fazer um filme de terror não é atirar sadismo na cara do espectador e muito menos tentar envolve-lo com baixaria, como foi feito. Como o filme consegue ter tantos fãs? Simples. Como diversão descompromissada que retorna ao bom e velho trash, esse filme cumpre razoavelmente sua função. Muita insanidade, bizarrice e Rob Zombie. Uma combinação que só vai agradar, caso você encare da mesma forma que o diretor fez esse filme.
Nota: 3
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Re: A Casa dos 1000 Corpos - 2003
Filme animal.............
Assim como a sua continuação.......................
Rejeitados pelo diabo................
Assim como a sua continuação.......................
Rejeitados pelo diabo................
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Re: A Casa dos 1000 Corpos - 2003
"Rejeitados pelo Diabo" é muito melhor que essa tranqueira, em todos os sentidos. Esse vale a pena, principalmente para ver com o Zombie cresceu tecnicamente. Pena que não manteve nas suas outras produções.
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Re: A Casa dos 1000 Corpos - 2003
jeanfilipe escreveu:Parece ser bom
Valeu pelo post.
Depende, cara.
Se você gosta de um péssimo trash, com certeza vai gostar desse.
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Re: A Casa dos 1000 Corpos - 2003
Porque as pessoas insistem em detonar os filmes do Zombie?
Cinema e música estão completamente ligados, mas o povo ainda tem na cabeça que se o cara é rockeiro, ele não vai poder fazer filmes. Puro preconceito.
Discordo completamente, gostei muito da casa dos mil corpos, rejeitados pelo diabo, e os dois Halloween.
Cinema e música estão completamente ligados, mas o povo ainda tem na cabeça que se o cara é rockeiro, ele não vai poder fazer filmes. Puro preconceito.
Discordo completamente, gostei muito da casa dos mil corpos, rejeitados pelo diabo, e os dois Halloween.
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Re: A Casa dos 1000 Corpos - 2003
Não detono ele pelas músicas, porque, felizmente, nunca ouvi.
Detono porque ele não tem qualquer visão de direção. Diretores ruins têm que ser criticados. E, de fato, ele consegue ser um dos primeiros.
Detono porque ele não tem qualquer visão de direção. Diretores ruins têm que ser criticados. E, de fato, ele consegue ser um dos primeiros.
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Re: A Casa dos 1000 Corpos - 2003
Viva a subjetividadeluccasf escreveu:Não detono ele pelas músicas, porque, felizmente, nunca ouvi.
Detono porque ele não tem qualquer visão de direção. Diretores ruins têm que ser criticados. E, de fato, ele consegue ser um dos primeiros.
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Re: A Casa dos 1000 Corpos - 2003
thekkk escreveu:Viva a subjetividadeluccasf escreveu:Não detono ele pelas músicas, porque, felizmente, nunca ouvi.
Detono porque ele não tem qualquer visão de direção. Diretores ruins têm que ser criticados. E, de fato, ele consegue ser um dos primeiros.
Sem dúvida. Se eu respeito até quem gosta do Michael Bay, rs.
Brincadeira, rapaz.
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