Caças abrem fogo contra multidão na Líbia

Brasileiros parecem que saíram todos, mas a situação continua em plena guerra, com a queda de Az Zawiyah

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Forças da oposição controlam cidade a 50km da capital

Forças armadas de oposição assumiram o controle da cidade de Zawiyah, localizada a cerca de 50 km da capital da Líbia, Trípoli, segundo as agências internacionas. Com cerca de 200 mil habitantes, a cidade é uma das mais próximas da capital, onde estão concentradas as forças leais ao ditador Muammar Kadhafi.

Com tanques, armas antiaéreas e soldados desertores, os opositores se preparam para uma possível ofensiva das forças de Kadhafi.

O governo da Líbia levou jornalistas para Zawiya na manhã de domingo, mas ao invés de ver o regime de Kadhafi controlando a cidade, a imprensa testemunhou oposicionistas armados montando barricadas. Eles hasteavam em edifícios do centro da cidade a bandeira pré-Kadhafi, banida em 1969.

Centenas de manifestantes estavam concentrados nas ruas pedindo "liberdade" e "fora Kadhafi".

Rebeldes criam Conselho Nacional

Líderes dos protestos anunciaram a criação de um "conselho nacional" de transição em cidades nas quais forças antirregime já detêm o controle. Eles explicaram que não se trata de um governo interino, mas o descreveram como o 'rosto da revolução'.

O ex-ministro líbio da Justiça Mustafá Abdel Jalil, que se demitiu em protesto contra o regime por conta da violenta repressão à revolta popular, defendeu a criação de um governo de transição encarregado, principalmente, de preparar eleições no país.

Ele descartou negociar com Kadhafi para permitir a ele, eventualmente, sair do país, e afirmou que o líder líbio deve ser julgado na Líbia.

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EUA posicionam contingente militar ao redor da Líbia

O exército norte-americano posiciona forças navais e aéreas em torno da Líbia, informou o Pentágono nesta segunda-feira. A ação acontece no momento em que potências ocidentais analisam a possibilidade de uma intervenção militar contra o regime do coronel Muamar Kadafi.

"Nós temos homens trabalhando em vários planos de contingência e eu acho que é seguro dizer que, como parte disso, nós estamos reposicionando as forças para estarem preparadas para flexibilidade, uma vez que a decisão for tomada", afirmou o coronel Dave Lapan, porta-voz do Pentágono.

Em uma rápida coletiva de imprensa nesta manhã, porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, disse que o exílio é uma opção para o Kadafi se ele deixar o poder. Ele não quis especular, no entanto, sobre a possibilidade dos Estados Unidos ajudarem neste suposto exílio. "O exílio seria uma possibilidade para produzir as mudanças", indicou. Carney destacou que os Estados Unidos buscam um contato com os grupos da rebelião na Líbia.

Segunda a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, duas equipes de ajuda humanitária serão enviadas pelos Estados Unidos para as fronteiras da Líbia com o Egito e a Tunísia. O objetivo da medida é ajudar os refugiados que deixam o país.

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Questao escreveu:

fabiola_a9 escreveu:É triste ver a tirania de um homem que bombardeia seu próprio povo pelo poder. A população está lutando bravamente, são todos heróis.
Torço pata q seja mais um ditador a cair. E espero que ele pague por seis hediondos crimes.

eu curtia as politicas antigas do eua de mandar um esquadrão de rambos ou financiar grupos revolucionarios locais para derrubar ditadores o problema é que normalmente surgem novos ditadores,essas pessoas são todos herois de fato e os sobreviventes vão lembrar de como agiu os paises poderosos

e o brasil hein? TODOS os paises ja transportaram seus cidadãos para fora e o brasil ainda esta com conversinha?fala serio,se eu fosse a dilma ia dar um esporro nesse ministro das relações exteriores e exigir uma atitude dele bem como ia mandar o exercito e escambau em um resgato tem quase 200 brasileiros escondidos no meio dessa loucura la,que nem no egito sorte dele que todo mundo lá em brasilia esta mais preocupado com o salario minimo

Kadhafi passou dos limites nenhum líder legítimo ordena a morte seu próprio povo, Questão os EUA já tentaram matar Mouammar Kadhafi, em vez disso assassinaram sua filha, e isso já faz tempo durante a guerra fria, eu também curto filmes de guerra, mas a realidade como você deve saber é outra,os Ianques financiaram,financiam e financiarão ditaduras e outros governos espórios desde que isso lhe beneficie financeiramente, vide as ditaduras aqui na America latina!Assisti um documentário sobre um facínora de nome de boneca Barbie, um nazista FDP que era especialista em tortura, que matou muita gente, a sua vítima mais notória era o líder da resistência francesa Jean Moulin, Klaus Barbie escapou depois da guerra, e sob proteção americana, (ele trabalhava pra CIA) sob pretexto de impedir o comunismo de se alastrar,essa aberração em forma de homem fomentou,treinou e guiou muitos dos governos fascistas e ataques até 1987quando fora detido e faleceu em 1991, ou seja, mudanças abruptas sem assentimento do povo geralmente dá em merda, e entendemos como o governo americano é mal quisto em boa parte do planeta.

Forças de Kadafi fracassam ao tentar retomar cidade estratégica na Líbia

Tropas leais a Muammar Kadafi fizeram uma tentativa frustrada de retomar a cidade de Zauia, tomada pelos rebeldes. Com apoio de tanques e mísseis antiaéreos, militares entraram em batalha com opositores entre a noite de segunda-feira e a madrugada desta terça-feira. O conflito teria durado seis horas.

Os ataques contra os rebeldes teriam ocorrido em seis pontos da cidade. Segundo testemunhas, os rebeldes conseguiram repelir a ofensiva governamental.

Zauia está situada a 50 quilômetros a oeste da capital Trípoli e é considerada estratégica pelos militares.

— Não entregaremos Zauia custe o que custar — disseram os rebeldes.

Kadafi perdeu o controle da parte oriental do país desde que começaram os protestos exigindo sua renúncia há duas semanas. Atualmente, o líder líbio mantem o controle da capital do país.

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Mudando de foco, enquanto o mundo cai literalmente todos os países tomam alguma posição, elogios aos EUA diga-se de passagem, o Brasil finge que não com ele, retirou seus cidadãos é verdade, mais nada, afinal a presidenta deve estar aterefada fazendo omelete com queijo...afff...A nova diplomacia brasileira parece ser se esconder.

marcelo l.,alguns posts atrás eu já falei porque o Brasil fica quieto.
É o mesmo motivo que fica quieto em relação aos prisioneiros políticos cubanos.

Parallax escreveu:marcelo l.,alguns posts atrás eu já falei porque o Brasil fica quieto.
É o mesmo motivo que fica quieto em relação aos prisioneiros políticos cubanos.

Eu entendo a posição da maioria do forum, mas todo mundo sabe que fazer negócio com a Libia era dizer que era amigo do Kadhafi, isso não foi apenas o Lula, tem o José Socrates, Blair, Berlusconi, Sarcozy, Putin etc...Quem não fez isso, não teve contratos, só para o Brasil foram 7 bi para apenas uma construtura...é bom ter sido pragmático, de certa forma sim, por que o ditador em questão era a porta aberta para África, o silencio criminoso para Cozinheira de Brasilia acho que tem com o medo de perder o mercado em países de amigos do celerado que são vários na África, aí já é pragmatismo demais, nem o Sarcozy que está enterrado até o pescoço, afinal além de meu amigo enviou armas, ou Berlusconi que aprendeu até passos de dança, estão tão mudos.

Sobre cuba, eu acho que já passou o tempo de alguém tirar os irmãos castro, claro sem se esquecer do Sarney e et caverna.

O que me deixa envergonhado é que temos criminosos livres, nós não seguimos o bom exemplo dos países vizinhos que prendem processam e julgam os criminosos políticos e militares responsáveis por torturas e mortes durante ditadura militar orquestrada e financiada pelo Tio Sam e a elite direitista, não podemos nos considerar sérios ou exigir de outras nações se não fazemos a lição de casa!

O líder líbio, Muamar Khadafi, deu uma entrevista à BBC nesta segunda-feira em que afirmou que não pretende deixar o poder, já que o povo está ao seu lado.

Ele disse que ele é amado por toda a população e se recusou a admitir que há protestos contra o governo na capital do país, Trípoli.

“Ninguém estava contra nós. Contra mim, por quê? Porque não sou presidente. Eles me amam. Todo o meu povo me ama. Todos eles. Eles morreriam para me proteger,” disse Khadafi, em entrevista ao repórter da BBC Jeremy Bowen, a Christiane Amanpour, da rede ABC e a uma jornalista do The Sunday Times.

No poder desde 1969, ele voltou a dizer que os manifestantes de seu país estão armados e sob a influência da Al-Qaeda.

Khadafi riu quando, durante a entrevista, foi sugerida a possibilidade de que ele deixasse a Líbia e disse se sentir traído pelos líderes mundiais que estão pressionando pela sua deposição, acusando-os de querer colonizar a Líbia.

Questionado se cogita renunciar, ele disse que não tem cargo oficial ao qual renunciar e voltou a insistir que o poder está com o povo.

Ele disse também que ordenou a seus partidários que não atirassem contra os manifestantes.


fonte: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

COMO alguém pode ser tão insano/cretino/estúpido/megalomaníaco desse jeito?!Queridooooo o "seu" povo esta morrendo por SUA culpa e não por você! isso sim é ofender as pessoas que estão lutando contra esse idota!
se eu fosse o jornalista enfiava um sopapo na cara desse fdp!

Bem que a gente poderia fazer o mesmo.... ou não?

Kadhafi promete 'enfiar dedos nos olhos' de adversários na Líbia

O ditador da Líbia, Muammar Kadhafi, disse em discurso nesta quarta-feira (2) que o poder em seu país "não é do governo" nem dele, mas "do povo", e manteve o tom de desafio que ostenta desde o início da rebelião popular contra seu contestado governo.

O coronel também afirmou que vai "enfiar os dedos nos olhos" de quem desafiar o "poder do povo" na Líbia.

Ele disse também que "milhares de líbios morrerão" se os EUA ou outra potência internacional entrarem na Líbia, e garantiu estar disposto a negociar mudanças constitucionais sem violência.

Falando a partidários, com transmissão ao vivo pela TV estatal, Kadhafi afirmou que o mundo "não entende" o sistema líbio de democracia direta, explicado em seu "Livro Verde", espécie de Constituição informal do governo, no poder desde uma revolução em 1969.

Desde 1977, é o povo líbio que exerce o poder", disse Kadhafi no longo discurso.

O coronel também afirmou que "não é presidente" e, portanto, não pode renunciar ao seu cargo.

"Muammar Kadhafi não é um presidente para renunciar, ele não tem um Parlamento para dissolver", disse. "O sistema líbio é um sistema do povo e ninguém pode ir contra a autoridade do povo...O povo é livre para escolher a autoridade que lhe convém."

O ditador também negou que a Líbia rebelada enfrente "problemas internos", disse que não há confrontos em Benghazi e voltou a culpar a rede terrorista da al-Qaeda pela agitação no país.

"Células adormecidas da Al-Qaeda, seus elementos, se infiltraram gradualmente... Eles acreditam que o mundo é deles, lutam em qualquer lugar, os serviços de inteligência os conhecem pelo nome, acusou.

Kadhafi também minimizou o número de mortos pela repressão aos 16 dias de protestos, dizendo agora que eles seriam "cerca de 150".

Organizações ocidentais de direitos humanos acreditam que pelo menos 2.000 pessoas tenham morrido nos confrontos.

Kadhafi também pediu que a ONU e a Otan investiguem os fatos na Líbia e disse que há uma "conspiração" tramada no exterior para colonizar o país e tomar posse de seu petróleo. Ele afirmou também que as Nações Unidas estão tomando decisões baseados em falsos relatos.

O ditador reiterou que suas forças vão "combater até a última gota de sangue" para proteger a Líbia.

Kadhafi disse que o congelamento de bens do governo líbio no exterior é "ursupação e roubo do dinheiro do povo".

Antes da fala, a TV estatal mostrou imagens do ditador durante uma festa política na capital, Trípoli, na qual ele apareceu cercado de apoiadores que gritavam slogans a seu favor.

A cerimônia celebrava o 34º aniversário da instauração do "poder das massas" na Líbia, informou a emissora estatal.

"Você sempre será grande", disseram os manifestantes.

Antes do discurso, Kadhafi e os manifestantes cantaram o hino nacional.

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Ditador da Líbia faz "desafio" à ONU e cita Brasil em discurso

O ditador da Líbia, Muammar Kadhafi, “desafiou” a Organização das Nações Unidas (ONU) a enviar uma missão de verificação no país. Em discurso proferido nesta quarta-feira, Kadhafi citou o Brasil e a Índia. Ele disse que os dois países, “amigos da Líbia”, votaram contra o país no Conselho de Segurança da ONU. A Líbia foi expulsa nessa terça-feira do Conselho de Direitos Humanos da organização.

O ditador responsabilizou o embaixador da Líbia na ONU, que rompeu com Kadhafi, pela expulsão do país do órgão. Ele afirmou que Índia e Brasil foram persuadidos pelo diplomata para votar pela punição. Kadhafi gritou traidor, seguido por apoiadores que gritavam com ele. O pronunciamento ocorreu em um evento entre o ditador e seus apoiadores que foi transmitido pela TV pública do país.

Kadhafi enfrenta uma rebelião que começou com manifestações pacíficas e que controla grandes áreas do país, incluindo a segunda maior cidade líbia, Benghazi.

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Kadhafi faz tempo perdeu a razão,apóio e agora está perdendo a capacidade de mentir convictamente atributo essencial a um líder político!Nem ele mesmo acredita no que diz!Devia se retirar antes que ocorra tragédia maior!

Agora já é tarde.

Ele sabe que só sai morto do trono depois do que fez.

Se ele pensa tanto assim no bem do povo, ele deveria ter renunciado há muito tempo para evitar mais mortes e escandalos.

Brasil continua com uma posição ruim, no começo até seguia a posição americana, agora nem isso, quem salvou foi o Celso Amorim hoje com um bom artigo do Guardian dizendo que o Brasil pode ajudar as novas democracias com nossa experiência de saída de um período autoritário para o atual "estado de coisas" (bem, ele colocou liberdade).

Mas, é a posição mais acertada se não querem se queimar com os autocratas e quem sabe a nascente democracia árabe, desvia o foco para onde em tese temos alguma experiência, os autocratas quando verem o Sarney vão dizer que a democracia dos sonhos deles.

Ex-colaborador líbio comenta silêncio de líderes emergentes

Em meio a dezenas jornalistas do mundo inteiro, o Terra conseguiu questionar o ex-chefe de protocolo do ditador líbio Muammar Kadafi por mais de 35 anos, Nouri El Mismari, sobre o papel que os líderes de países emergentes, como o Brasil, poderiam desempenhar durante a crise na Líbia. Instantes antes, El Mismari havia declarado, durante uma coletiva de imprensa para a imprensa estrangeira em Paris, França, que estava "muito decepcionado" com a inércia dos parceiros da União Africana, afirmando que o povo líbio se sentia da mesma forma, "desapontado" com os outros países africanos. "Estou com vergonha da União Africana, que não disse uma palavra até agora sobre o que está acontecendo conosco", lamentou.

Confira a as respostas de El Mismari sobre os emergentes.

O senhor está decepcionado com a União Africana e acha que ela poderia ter um papel mais importante nesta crise na Líbia. Este sentimento também se revela em relação às lideranças emergentes, como o Brasil? Os países emergentes deveriam ao menos se exprimir sobre o que está acontecendo?
Há um silêncio. (pausa) É verdade.

Quando recebido por Kadafi, o presidente Lula se referiu a ele como "amigo", "irmão". Você acha que, agora, Lula ou a presidência de países como o Brasil poderiam tentar fazer alguma coisa, já que só temos visto a União Europeia e os Estados unidos se manifestarem com firmeza sobre este assunto?
O que o presidente Lula poderia fazer? Telefonar para o Kadafi e tentar convencê-lo de deixar o poder? Não sei. Mas vou dizer a verdade: o primeiro a falar, na União Europeia, foi o presidente Sarkozy. Os outros ficaram calados, não diziam nada. Acho que foi a iniciativa do presidente Sarkozy que fez a Europa se mexer. E o último dos últimos foram os italianos, o que eu lamento. Mas graças a Deus que eles fizeram alguma coisa, mesmo se foi com atraso.

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Sorry errata, foi na Al Jazeera,

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Mas, a situação hoje da Libia é confusa, batalhas grande intensidade ou pequena por várias cidades.

Libia parece que o fim está chegando para os libertadores, que agora já dá para colocar ex, pelo que li em foruns arábes houve apoio da Siria, Bielo-Rússia, Servia, países africanos, além de ainda não ser certo se romenos e ucranianos foram contratados free ou o governo deu força também...mas, a situação com pilotos de aviões e tanques levou a Ggadafi a grandes vitórias, agora é esperar a queda de Benghazi.

O Plano B dos rebeldes da Líbia e a nova proposta da França

1. Enquanto as tropas de Kadafi avançam para tentar reconquistar Tobruk e usá-la como ponte para a retomada de Bengasi — a capital da insurgência e o centro do governo de transição. Os rebeldes clamam por ajuda internacional.

Em outras palavras, os rebeldes já percebem que sem a intervenção internacional e a instalação de zonas de exclusão aérea e naval, não conseguirão manter Bengasi, a segunda cidade mais importante da Líbia e o centro da antiga região da Cirenaica.

O Plano B dos rebeldes será rumar para a fronteira com o Egito a fim de prepararem uma guerra de guerrilha. Eles esperam contar com o apoio dos Tuareg e Tebou, tribos do deserto que fazem tráfico de armas e munições.

A grande esperança dos rebeldes, já que sabem que os EUA não consideram a Líbia estratégica, está na França. A França e a Grã-Bretanha, de 1943 a 1951, governaram consorciadas as três regiões do antigo Império Otomano (Tripolitânia, Cirenaica e Fezzan) depois da dominação italiana (1911 a 1943). A independência e constituição do Estado Líbia ocorreu em 1951, com o rei Mohammed Idris-al-Senussi.

Segundo os 007 das agências de inteligência do Ocidente, o coronel-ditador Kadafi conta com 120 aviões de caça para bombardear Bengasi, cidade de 1 milhão de habitantes.

Com o discurso de iminente risco de massacres a civis, a França, hoje, encaminha uma nova proposta ao Conselho de Segurança. E não fala mais, depois da reação negativa da comunidade internacional, em bombardeamentos cirúrgicos, ou seja, em alvos eleitos anteriormente às ações.

Os rebeldes têm esperança numa intervenção francesa, como ocorreu no Chade em 1987, na chamada “Guerra da Toyota” (no lugar de tanques, os resistentes do Chade usaram, contra os invasores líbios, jeeps adaptados da Toyota).

Naquele conflito no Chade houve intervenção da França em apoio à antiga colônia. As tropas de Kadafi, em 1983, tinham invadido e ocupado o norte do Chade.

Em 1987, com o conflito em evolução, os franceses promoveram as operações Manta e Esparviero e obrigaram, por meio de ataques aéreos intensos, o coronel Kadafi voltar para casa, humilhado.

O governo de Nicolas Sarkozy não divulgou a nova proposta que fará hoje ao Conselho de Segurança da ONU. No entanto, o ministro francês de Relações Exteriores, Alain Juppé, adiantou que encaminhará ao Conselho de Segurança das Nações Unidas “uma iniciativa para proteger civis que estão sendo atacados”.

Depois da deliberação da Liga Árabe a favor da implantação de uma zona de exclusão aérea (Síria e Argélia votaram contra), o presidente Sarkozy, com interesse na região, volta a tentar liderar iniciativas na sua obstinada luta em busca de protagonismo.

PANO RÁPIDO. Até o discurso de domingo, no Rio de Janeiro, o presidente Barack Obama vai ter de explicar muitas coisas. Além da questão líbia, terá de dar as razões do seu covarde recuo em não fechar a prisão Guantânamo. E, também, de voltar a entregar a tribunais militares (cortes ad-hoc) os julgamentos dos acusados de terrorismo.

Como se sabe, as cortes civis não estavam aceitando, nos julgamentos de acusados de terrorismo, provas obtidas sob tortura. Tudo ao contrário do admitido pelo tribunais militares criados por Bush júnior, com jurisdição para atuar, em processos por terrorismo, no enclave cubano de Guantânamo.

Obama voltou atrás com relação à competência das cortes civis. Assim, as cortes militares de exceção, instaladas em Guantânamo, retomaram os julgamentos. E aceitam, para fim de condenação, provas obtidas de modo afrontoso à dignidade humana.

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Sarcozy salvou a Libia, e agora tem país como o Brasil (Cuba) reclamando do bombardeio aliado, agora bomba de 155 mm caindo na cidade e assassinatos em hospitais nem uma reclamação...

É uma verdadeira sinuca de bico, por que se não se faz nada o povo é massacrado e se faz mais povo é massacrado. E o Brasil como sempre quer mostrar "trabalho" e honrar a sua "respeitadissima" Constituição.
Mas ainda assim eu apoio a atitude francesa.
Acho que se continuarem é possivel que as coisas se "acalmem" mais rapidamente do que se ninguem fizer nada e continuar nesse sofativismo como quer o Brasil.
Como diz Dilma: "deve-se achar uma solução pacífica"
Qual gênia?
Não há solução pacífica para tal situação.

"As massas são as defesas antiaéreas mais fortes", desafia Kadhafi

O ditador Muammar Kadhafi prometeu, nesta terça-feira, vitória contra a coalizão internacional que realiza bombardeios no país desde sábado e ameaçou usar a população como escudo para desviar ataques aéreos. O coronel garantiu que seu país está "preparado para a batalha", seja ela longa ou curta. "Vamos ganhar esta batalha", acrescentou ele, destacando que "as massas são as defesas antiaéreas mais fortes".

Após reunião, a aliança que inclui potências como França, Estados Unidos e Reino Unido, decidiu pela intervenção militar para prevenir a morte de civis no confronto entre as Forças Armadas líbias e os insurgentes que querem a democratização do país.

Kadhafi fez um pronunciamento oficial, na noite de terça, em aparição pública na sua residência, na capital Trípoli. A região de Bab el-Aziziya, onde fica a construção, foi atingida no domingo por um míssil da coalizão, segundo a televisão nacional da Líbia.

Hojea, um dos chefes das tropas do ditador foi morto, conforme o canal árabe Al-Jazeera. A emissora identificou o militar como Hussein El Warfali, mas não há informações sobre se ele teria morrido em combates contra os rebeldes ou em bombardeios das forças estrangeiras no país.

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