Review:coloque o seu aqui

Chusma escreveu:

Questao escreveu:

Batimá escreveu:Bom galera, eu estive me perguntando esses dias sobre uma coisa a respeito do reboot e queria não só compartilhar como também perguntar.

Vocês que estão acompanhando a nova DC estão mesmo lendo as 52 novas revistas todo mês ?

Vocês acham que os fãs americanos por exemplo estão comprando exatamente todas ?

eu parei de baixar um monte,principalmente aquele merda do nuclear da gail simone,ela acha que só porque é uma das poucas escritoras mulher pode escrever merda assim,é tenso,devia ela e o frank miller e o grant morrison fazer uma reciclagem huahua

Frank Miller devia se aposentar para respeitar o seu histórico, que vem sendo manchado na última década por porcarias.

Bom, certamente teve alguém que leu os 52 títulos, mas continuar lendo todos eles seria masoquismo puro. Eu ainda não li nada desses títulos, estou esperando uma definição melhor do que vão ser para não perder meu tempo. Como disse o Questão, o número um geralmente mostra muito pouco do que pode ser uma série.

Particularmente, creio que lerei pelo menos dois títulos: Homem Animal e Batman do Scott Snyder.

Bom galera ... eu realmente não estou conseguindo ler tudo do reboot, tem muita merda no meio e as revistas mais esperadas me decepcionaram muito como a do Ressurrection Man e algumas outras.

Decidi então escolher algumas apenas, e procurar baixar o que mais vale a pena mesmo.

Bem, acho que das 52 eu baixei umas 30, mas devo ter lido sem pular páginas e ver só as figuras umas 20.

Dessas 20, baixei umas 10 esse mês, e olha que baixei umas marromenos só por causa do gancho.

Os Lanternas Vermelhos eu li sabendo que não ia curtir e, surpresa, não havia nada lá dentro pra curtir. Rapina e Columba não passei da segunda página, com aqueles desenhos pavorosos a trama teria de ser muuuuito boa e já começar empolgando na primeira página... Não empolgou até a segunda e eu me perguntei como consegui ler tanto...

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Sinopse: Em abril de 1991, foi lançado o número 7 do selo Graphic Globo (Editora Globo), uma história completa chamada Samsara, primeiro e único trabalho de Guilherme de Almeida Prado para o mundo dos quadrinhos. Ele se uniu ao desenhista argentino radicado no Brasil Hector Gómez Alisio para produzir em papel um filme que não conseguiria rodar, por conta dos custos altíssimos. Foi considerada a primeira graphic novel brasileira e rendeu ao cineasta o prêmio HQ Mix de Melhor Roteirista Nacional daquele ano.

A história se chamaria Time Square (tempo ao quadrado), mas mudou porque a editora lançaria uma edição estrangeira com mesmo nome. Samsara, palavra que vem de tradições da Índia e trata do fluxo de renascimentos através dos mundos, se mostrou uma boa escolha. A edição, porém, fica devendo um esclarecimento sobre o significado da palavra-título.

A trama se passa em Nova York, ou New York, como é chamada. Adam Lovecraft (uma referência óbvia ao escritor norte-americano de horror) é um detetive particular que está na pindaíba e sem novos trabalhos em vista. Mas isso não o impede de esquecer da própria vida ao ficar obcecado pela figura de uma bela morena que conhece no cemitério ao visitar o túmulo de seu pai.

Passa a segui-la e a colocar suas habilidades detetivescas para descobrir quem é a misteriosa garota. Só que, ao tentar saber mais sobre ela, consegue mais perguntas que respostas. Na ânsia de desvendar o mistério, acaba se envolvendo numa trama de ficção científica (e se contar muito mais que isso estrago sua leitura).

A história é boa no geral e tem um roteiro bem acima da média das produções nacionais. A arte de Gómez valoriza muito o trabalho, a começar pela bela capa. Seus desenhos são realistas sem excessos, seguindo linhas claras num estilo semelhante ao que se convencionou tratar como "desenho europeu".

Eu particurlamente achei a historia mediana bem como o roteiro mediano mas bem acima da grande maioria das hqs nacionais e até internacionais de hoje em dia,talvez pelo fato do autor ter feito para um filme americano e não nacional e lançar como quadrinho nacional,e alguns elementos ficarem confusos,mas mesmo assim está bem acima da grande maioria dos quadrinhos brasileiros especialmente naquela epoca e hoje em dia bem acima da maioria dos quadrinhos que saem pro aqui,recomendo para ler especialmente se você gostar do "fumetti" ou tambem chamado "quadrinho europeu"

nota 7,5 roteiro bacana e arte muito boa

Vou conferir.

Goris escreveu:Vou conferir.

Vou conferir [2]

Depois terminarei de ler Guerras Secretas da Marvel do Jim Shooter, o que sinceramente ... Não era o que eu esperava.

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

Bom, acabei de ler, é como sempre digo, quando o Azzarello quer ele faz coisa boa, quando não quer, só faz merda.

Nota: 7,5

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
EcoWarriors - Livro I - Orangotangos
Hq europeia e como a grande maioria delas muito bem desenhada
Quando Chris chega na floresta de Sumatra na Indonésia para iniciar um programa de reabilitação para macacos Orangotangos, ele terá que compartilhar seu espaço, com Eva, a sedutora "humanitária". Mas Chris não esperava ir para um local onde uma terrível guerra entre rebeldes e forças governamentais estava acontecendo por causa da descoberta de uma biotecnologia obscura, criada pelo ex-dono do laboratório, que quer enterrar permanentemente os experimentos secretos que seus cientistas têm feito nas selvas . Mas só que ele não tem idéia de que um perigo maior o ameaça. Roteiro de Richard Marazano e arte de Chris Lamquet.
Para quem curte tambem hqs sem super poderes,mas com a conspiração basica,muito bem escrita e desenhada
nota 8,8 mas tem muito o que acontecer ainda

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Encontrei o que posso dizer ser a melhor HQ nacional que eu ja li(isso ao meu ver),estava em um sebo praticamente jogada em formato de livro(acho que pelo fato de não ter traços comuns),ela se chama o Quilombo de Orum Aiê,uma raridade achar bons escritores de hqs,pois normalmente são desenhistas de hqs improvisando como escritores,essa hq é um escritor improvisando como desenhista,como não sabia desenhar usou desenhos estilo cartoon bem parecidos com cordel,mesmo assim os traços ficaram muito bons,foi um projeto de longa data dele que não conseguia encontrar desenhistas que fossem capazes de seguir prazos(um drama muito conhecido por escritores nacionais)

Na trama você acompanha a jornada epica de capivara,um negro escravo nascido no brasil que por isso sofre preconceito dos negros nascidos na africa especialmente pelo fato de ser vegetariano,capivara se sente confuso ao perceber que o maior sonho dos que sofrem junto com ele é ser rico,liberto e comprar escravos para eles,a trama se passa durante o levante dos escravos libertos de origem africana,que acreditavam no islamismo em 1835,talvez a maior revolta ja vista no brasil,depois disso os islamicos foram proibidos de exercer sua fé e de andar a noite

Capivara em meio a loucura decide fugir com seus unicos amigos,em busca de um lendario quilombo que sua mãe contava onde seu pai o esperava,ao lado tambem de sinhana uma escrava cujo dono é um escravo que a espanca constantemente e o amigo branco filosofo de seu pai adotivo que sofre preconceito e é visto com desconfiança por ser branco pelos seus amigos,que ao longo da viagem vai explicando que capivara não é um maluco mas sim um pensador,uma HQ que daria um excelente filme confronta os preconceitos e intrigas da epoca que ecoam até hoje,principalmente coisas que são meio que omitidas na escola,uma jornada fantastica em busca de um local fantastico que pode ou não existir,mas que todos seguem acreditando em um sonho que ao longo do caminho vão construindo juntos

nota 10 ao meu ver

Questão, quando veremos um scan dessa aí no seu blog????????????

Goris escreveu:Questão, quando veremos um scan dessa aí no seu blog????????????

assim que tiver grana para pagar para alguem scanear eu coloco no blog,mas já estou caçando o link na internet,fiquei viciado nisso,queria que tivesse continuação ou mais hqs nesse estilo como a balaiada que ficou conhecida feita por um maranhense que eu conheci em um boteco vendendo a hq dele,antes de conseguir uma editora

Bom, depois dos primeiros meses da Marvel da Panini (na época pós Heróis Premium, da Abril), só li uma revista mensal de super-herói: a horrenda primeira edição Batman Incorporated, de Grant Morrison.

Mas, com o reboot, resolvi ler algumas edições e ver como ficou. Li a primeira do Batman e as três primeiras do Aquaman.

1) Batman 1:

Revista muito fraca. Inicia com uma pequena crônica sobre Gothan, prática que só não deve ser mais comum nas revistas do morcego do que tocar no assunto da origem do personagem (que o Scott Snyder também faz brevemente). A história mesmo só começa nas últimas páginas, depois de uma cena que me lembrou TDK (festa na mansão Wayne). Não sei se terei saco de ler o número 2. Nota: 1 em 5

2) Aquaman 1, 2 e 3:

A trabalho de Ivan Reis e Joe Prado é espetacular, o que tenta compensar a quase ausência de história (é uma enrolação tremenda). A primeira edição foi a melhor, mas a terceira foi muito fraca. Talvez eu termine de ler esse primeiro arco, pois, como tem muito pouco texto, acaba sendo rápido demais. Mas acho que não partirei para os próximos. Nota: 2,5 em 5.

Pinguim: dor e preconceito #1

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

Nos últimos anos tem sido relativamente comum histórias em que são abordados determinados fatos do passado dos vilões (geralmente trágicos). Essa essa mini-série, que tem como Pinguim o personagem central, usa desse artifício em seu primeiro número. Além disso, as caracteristicas centrais do personagem, tal como sua crueldade, também são expostas. O texto de Gregg Hurwitz é redondinho e a arte de Szymon Kudranski é fabulosa. Vejamos o desenrolar das próximas edições, mas essa primeiro me deixou uma impressão bastante positiva. Tomara que seja lançado pela Panini.

Nota 4 em 5.

Chusma escreveu:Pinguim: dor e preconceito #1

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

Nos últimos anos tem sido relativamente comum histórias em que são abordados determinados fatos do passado dos vilões (geralmente trágicos). Essa essa mini-série, que tem como Pinguim o personagem central, usa desse artifício em seu primeiro número. Além disso, as caracteristicas centrais do personagem, tal como sua crueldade, também são expostas. O texto de Gregg Hurwitz é redondinho e a arte de Szymon Kudranski é fabulosa. Vejamos o desenrolar das próximas edições, mas essa primeiro me deixou uma impressão bastante positiva. Tomara que seja lançado pela Panini.

Nota 4 em 5.

eu tambem curti mas não achei isso tudo não,apesar de ter o incrivel merito de abordar uma faceta do pinguim que nunca entendi porque não tinha sido abordada ainda,muito boa a mini

Terminei de ler a mini. É boa, vale a pena ler (ainda que em muitos mometos caia no lugar comum, repetindo algumas situações).

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

Tenho certeza que se a DC não tivesse rebootado seu universo, este com certeza seria seu melhor título até hoje. Não digo isso só por ser fanático por Western, mais sim pela qualidade da revista e seus roteiros.

Nem todos os arcos tem o mesmo nível, vale a pena lembrar, mais até mesmo o mais fraco dos arcos consegue alcançar um nível positivo, vale a pena ler todas as 70 edições dessa série. Recomendo!

Justin Gray e Jimmy Palmiotti mantém um roteiro bastante adulto, regado de violência, com um personagem frio e misterioso, eles inclusive fizeram um arco sobre a origem de Jonah Hex desenhado por Jordi Bernet (Torpedo, Tex - O Homem de Atlanta, entre outros).

Nota: 9,0

Chusma escreveu:Pinguim: dor e preconceito #1

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

Nos últimos anos tem sido relativamente comum histórias em que são abordados determinados fatos do passado dos vilões (geralmente trágicos). Essa essa mini-série, que tem como Pinguim o personagem central, usa desse artifício em seu primeiro número. Além disso, as caracteristicas centrais do personagem, tal como sua crueldade, também são expostas. O texto de Gregg Hurwitz é redondinho e a arte de Szymon Kudranski é fabulosa. Vejamos o desenrolar das próximas edições, mas essa primeiro me deixou uma impressão bastante positiva. Tomara que seja lançado pela Panini.

Nota 4 em 5.

uma otima hq eu adorei