A.R.R.A.F.
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

O 11 de Setembro dez anos depois

5 participantes

Ir para baixo

O 11 de Setembro dez anos depois Empty O 11 de Setembro dez anos depois

Mensagem por ediv_diVad Sáb Set 10, 2011 3:47 pm

Dentro de dias celebrar-se-á o décimo aniversário do 11 de Setembro de 2001. De que forma resistiu o relatório oficial do governo americano ao longo da última década?

Por Paul Craig Roberts

Não muito bem. O presidente, o vice-presidente e o principal advogado da Comissão do 11 Setembro escreveram livros distanciando-se parcialmente do relatório da Comissão. Dizem que a administração Bush pôs obstáculos ao seu trabalho, que lhes foi sonegada informação, que o presidente Bush se dispôs a testemunhar apenas na condição de ser acompanhado pelo vice-presidente Cheney e de nenhum dos dois estar sob juramento, que o Pentágono e os oficiais da Administração Federal da Aviação (FAA) mentiram à Comissão e que esta chegou a considerar indicar este falso testemunho para investigação por obstrução à justiça.

No seu livro, o Presidente e o Vice-Presidente, respectivamente Thomas Kean e Lee Hamilton, escreveram que a Comissão de Investigação do 11 de Setembro foi "feita para falhar". O advogado da comissão, John Farmer Jr. escreveu que o governo americano tomou "a decisão de não contar a verdade acerca do que aconteceu" e que as cassetes do Comando Americano de Defesa Aeroespacial (NORAD) "contam uma história radicalmente diferente daquela que nos foi contada e tornada pública". Ken disse que: "Até hoje não sabemos porque é que a NORAD nos disse o que disse, estando tão longe da verdade"

A maioria das questões levantadas pelas famílias das vítimas ficou sem resposta. Testemunhas importantes não foram chamadas. A Comissão apenas ouviu aqueles que subscreviam a versão do governo. A Comissão foi uma operação politicamente controlada e não uma investigação baseada em provas e acontecimentos reais. Os seus membros eram ex-políticos. Nenhum especialista foi nomeado para a Comissão.

Outro membro da comissão, o senador Max Cleland, respondeu desta forma às restrições impostas à Comissão pela Casa Branca: "Se estas decisões se mantiverem, eu, enquanto membro da Comissão, não poderei olhar nenhum americano nos olhos, especialmente os familiares das vítimas, e afirmar que a comissão teve carta branca. Esta investigação está, de agora em diante, comprometida". Cleland preferiu demitir-se a ver a sua integridade igualmente comprometida.

Para ser claro, nem Cleland nem qualquer outro membro da comissão sugeriu que o 11 de Setembro fosse um golpe montado a partir do interior do governo e destinado a promover uma agenda belicista. Porém, nem o Congresso nem os media perguntaram, pelo menos não em voz alta, porque é que o presidente Bush não desejou apresentar-se à comissão sob juramento ou sem Cheney, porque é que o Pentágono e os oficiais da FAA mentiram à Comissão, ou, se não mentiram, porque é que a Comissão ficou com a impressão de que eles mentiram, ou ainda porque é que a Casa Branca resistiu durante tanto tempo à criação de uma qualquer Comissão de Investigação, mesmo que esta estivesse sob o seu controle.

Seria legítimo pensar que, se um grupo de árabes tivesse conseguido enganar não apenas a CIA e o FBI, mas todas as 16 agências de informação americanas e todas as agências de informação dos nossos aliados, incluindo a Mossad, o Conselho Nacional de Segurança, o Departamento de Estado, a NORAD, a segurança do aeroporto quatro vezes numa manhã, o controlo aéreo, etc, o Presidente, o Congresso e os media gostariam de saber como foi possível que um evento tão improvável se produzisse. Pelo contrário, a Casa Branca mostrou grande resistência a que tal fosse descoberto e tanto o Congresso como os media mostraram um interesse diminuto.

Durante a última década, numerosas associações apelando a que se diga a verdade sobre o 11 de Setembro foram organizadas. Temos os Arquitectos e Engenheiros pela verdade do 11/9, os Bombeiros, os Pilotos, os Professores, a Associação de Memória do Edifício 7 e o Grupo de Nova York, que inclui os familiares das vítimas. Estes grupos apelam a que seja feita uma verdadeira investigação.

David Ray Griffen escreveu 10 livros, fruto de uma cuidada pesquisa, documentando problemas do relatório governamental. Os cientistas notaram que o governo não tem explicação para o aço fundido. O Instituto Nacional de Normas e Tecnologia (NIST) foi forçado a admitir que o World Trade Center 7 (WTC) estava em queda livre durante parte do seu declínio e uma equipa de cientistas liderado por um professor de nano-química da Universidade de Copenhaga anunciou ter encontrado vestígios de nanomateriais intermoleculares meta-estáveis [nanothermites ou NIM] na poeira dos edifícios.

Larry Silverstein, locador dos edifícios do World Trade Center, disse, numa emissão da PBS, que a decisão de "derrubar" o edifício 7 tinha sido tomada nessa mesma tarde de 11 de Setembro. O chefe dos bombeiros disse que não foi feita nenhuma investigação forense à destruição dos edifícios e que a ausência de tal investigação constituía uma violação da lei.

Têm sido feitos alguns esforços no sentido de explicar algumas das provas que contradizem a versão oficial, mas a maioria dessas provas são simplesmente ignoradas. Resta que o cepticismo de diversos especialistas não parece ter tido qualquer efeito na posição do governo, para além da sugestão feita por um membro da administração Obama segundo a qual o governo deve infiltrar as organizações para a verdade sobre o 11 de Setembro no sentido de as descredibilizar.

A prática tem sido a de estigmatizar como "teóricos da conspiração" todos os especialistas que manifestem dúvidas em relação à versão oficial. Mas, evidentemente, a própria versão do governo é uma teoria da conspiração, que se torna ainda menos crível quando nos apercebemos da extensão dos erros de informação e segurança necessários à sua verificação. As falhas sugeridas são incrivelmente extensas; no entanto, ninguém foi ainda responsabilizado.

Além disso, o que têm a ganhar 1500 arquitectos e engenheiros em serem ridicularizados como "teóricos da conspiração"? Certamente nunca voltarão a executar nenhuma obra pública e seguramente perderam negócios devido à sua atitude "anti-americana". A concorrência deve ter ganho com as suas dúvidas anti-patrióticas. Com efeito, a minha recompensa por vos informar acerca do que é importante uma década depois será correio a dizer-me que eu odeio tanto a América que deveria mudar-me para Cuba.

Os cientistas têm ainda menos vantagens em exprimir as suas dúvidas, o que sem dúvida explica porque é que não são 1500. Muito poucos físicos têm carreiras independentes de contratos ou bolsas do Estado. Foi um professor de Física de uma Escola Secundária que forçou a NIST a abandonar a sua versão do desaparecimento do Edifício 7. O físico Stephen Jones, que foi o primeiro a anunciar ter encontrado vestígios de explosivos, viu a sua posição académica privilegiada (tenure) ser-lhe retirada pela Universidade de Brigham, sem dúvida por pressão governamental.

Podemos descartar todas as provas contrárias como coincidências e erros e concluir que só o governo compreendeu tudo bem, o mesmo governo que compreendeu mal tudo o resto.

Mas, na realidade, o governo não explicou absolutamente nada. O relatório da NIST é uma mera simulação daquilo que poderá ter levado à queda das torres no caso de as suposições programadas no seu computador estarem correctas. Mas a NIST não fornece qualquer evidência de que tais suposições estejam correctas.

O Edifício 7 não é mencionado no relatório da Comissão e muitos americanos desconhecem até hoje que três edifícios caíram no dia 11 de Setembro.

Deixem-me ser claro sobre o assunto. Eu não estou a dizer que um qualquer grupo neo-conservador operando secretamente no seio da administração Bush explodiu as torres com o intuito de fazer progredir a sua agenda para a guerra no Médio Oriente. Mesmo que haja provas de que algo está a ser encoberto, pode tratar-se do governo a encobrir a sua incompetência e não a sua cumplicidade. Mesmo que houvesse provas definitivas de cumplicidade governamental, é duvidoso que os americanos o aceitassem. Os arquitectos, engenheiros e cientistas vivem no seio de uma comunidade que se baseia em factos. Mas, para a maioria das pessoas, os factos não conseguem competir com as emoções.

O que quero sublinhar é o quão displicente o poder executivo, incluindo as agências de segurança, o Congresso, os media e largas camadas da nossa população, tem sido em relação à investigação do momento chave do nosso tempo.

Não há dúvida de que o 11 de Setembro é um acontecimento determinante. Levou a uma década de guerras em constante expansão, ao espezinhar da Constituição e a um estado policial. No passado dia 22 de Agosto, Justin Raimondo fez saber que ele e o seu sítio web Antiwar.com estavam sob vigilância da Unidade de Análise de Comunicações Electrónicas do FBI no sentido de determinar se o Antiwar.com é "uma ameaça à segurança nacional" a trabalhar "no interesse de uma potência estrangeira".

Francis A. Boyle, um professor internacionalmente conhecido e advogado especializado em direito internacional, fez saber que, quando recusou uma oferta conjunta da CIA e do FBI para violar o sigilo profissional e tornar-se uma fonte de informações dos seus clientes árabes americanos, foi colocado na lista de vigilância anti-terrorista.

Boyle tem sido um crítico da estratégia do governo americano no mundo muçulmano, mas Raimondo nunca levantou, nem permitiu que qualquer colaborador levantasse, qualquer dúvida no que diz respeito a uma cumplicidade do governo americano no 11 de Setembro. Raimondo limita-se a estar contra a guerra e isso chega ao FBI para concluir que ele precisa de ser vigiado como uma possível ameaça à segurança do estado.

A versão governamental dos acontecimentos de 11 de Setembro é o fundamento de guerras sem fim à vista, que estão a exaurir os recursos dos EUA e a destruir a sua reputação, e é, internamente, o fundamento de um estado policial que irá acabar por calar toda e qualquer oposição à guerra. Os americanos encontram-se reduzidos à versão do 11 de Setembro como ataque terrorista muçulmano porque é ela que justifica o massacre das populações civis em vários países muçulmanos, bem como, internamente, um estado policial apresentado como o único meio de nos proteger dos terroristas, que já se transformaram em "extremistas internos", tais como ambientalistas, grupos de defesa dos direitos dos animais e activistas anti-guerra.

Se hoje os Americanos não estão seguros, não é por causa dos terroristas ou dos extremistas internos, mas sim porque perderam as suas liberdades civis e não têm qualquer proteção contra um inexplicável poder governamental. Seria legítimo pensar que a forma como tudo isto começou seria digna de um debate público e de audiências no Congresso.


De:
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

Texto original:
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

Mais informações para os céticos:
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]


[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

_________________
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
ediv_diVad
ediv_diVad
Farrista além das fronteiras da sanidade
Farrista além das fronteiras da sanidade

Mensagens : 20441
Data de inscrição : 10/06/2010

Ir para o topo Ir para baixo

O 11 de Setembro dez anos depois Empty Re: O 11 de Setembro dez anos depois

Mensagem por Convidado Sáb Set 10, 2011 5:52 pm

Gostei do texto, mas é estranho, uma mentira que não é tão bem contada, mas foi vista por grande parte da população, e ainda sim todos acreditam nela como a única verdade. Foi dada de bandeja e todos acreditam, ou querem acreditar.

Convidado
Convidado


Ir para o topo Ir para baixo

O 11 de Setembro dez anos depois Empty Re: O 11 de Setembro dez anos depois

Mensagem por Questao Sáb Set 10, 2011 6:27 pm

o relatorio do serviço secreto foi totalmente editado pela administração bush da epoca,duvido que tenha algum vestigio agora ,para mim a conspiração foi apenas das industrias militares americanas para ter mais 4 anos de um presidente totalmente controlado e guerras para ganhar contratos com o governo,igual ao vietnam no final nada muda

_________________
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
"Seu verdadeiro lar está dentro do seu coração e continua com você onde quer que você vá; mas um lugar legal e aconchegante é um motivo maravilhoso para voltar para casa!"
-J.R.R.Tolkien
Questao
Questao
Farrista além das fronteiras da sanidade
Farrista além das fronteiras da sanidade

Mensagens : 28229
Data de inscrição : 12/06/2010
Idade : 39

http://www.anovatocadocoelho.blogspot.com

Ir para o topo Ir para baixo

O 11 de Setembro dez anos depois Empty Re: O 11 de Setembro dez anos depois

Mensagem por Mononoke Hime Sáb Set 10, 2011 6:55 pm

Tudo isso é muito confuso, um ou dois saberem o joguete com vidas humanas, ainda vá, mas um grupo enorme de gente estar de comum acordo com o assassínio de centenas de civis? É aí onde a pulga me pega. Não tenho dúvidas que esse esquema anti terror americano foi armado, mas fico confusa quando chego no Onde? como? por quem? e por quantos?

Mononoke Hime
Farrista "We are the Champions"
Farrista

Mensagens : 7009
Data de inscrição : 09/06/2010
Idade : 46
Localização : Floresta do Shishi-Gami

Ir para o topo Ir para baixo

O 11 de Setembro dez anos depois Empty Re: O 11 de Setembro dez anos depois

Mensagem por Questao Sáb Set 10, 2011 7:03 pm

Mononoke Hime escreveu:Tudo isso é muito confuso, um ou dois saberem o joguete com vidas humanas, ainda vá, mas um grupo enorme de gente estar de comum acordo com o assassínio de centenas de civis? É aí onde a pulga me pega. Não tenho dúvidas que esse esquema anti terror americano foi armado, mas fico confusa quando chego no Onde? como? por quem? e por quantos?

monoke por incrivel que pareça isso não é novo,na epoca da segunda guerra mundial grande parte dos senadores americanos eram contra entrar na guerra,talvez pelas raizes do KKK neles porem o partido democrata e alguns republicanos eram a favor de entrar não pelos judeus ou para evitar hitler,mas sim porque hitler poderia tomar a europa e em seguida a america e foder com tudo afinal ela fabricava armas para a inglaterra e a alemanhã eventualmente ela ia se ferrar com a guerra,tinha que escolher um lado na guerra

o governo americano sabia do ataque japones mas não fez nada,alguns dizem por não verdadeiramente acreditar em um ataque assim,já que antes de hitler atacar bombardeando a inglaterra nunca houve um bombardeio em local com civis era um crime de guerra na epoca,você não podia bombardear uma cidade por exemplo mas sim só bases militares,tudo mudou na 2 guerra mundial,os eua tinha mais chance com os aliados obviamente porque poderiam cortar a entrada de recursos dos alemães e foi isso que fizeram,milhares de pessoas morreram em pearl harbor e não foi a primeira ou a ultima vez que os americanos fizeram algo assim ao meu ver

_________________
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
"Seu verdadeiro lar está dentro do seu coração e continua com você onde quer que você vá; mas um lugar legal e aconchegante é um motivo maravilhoso para voltar para casa!"
-J.R.R.Tolkien
Questao
Questao
Farrista além das fronteiras da sanidade
Farrista além das fronteiras da sanidade

Mensagens : 28229
Data de inscrição : 12/06/2010
Idade : 39

http://www.anovatocadocoelho.blogspot.com

Ir para o topo Ir para baixo

O 11 de Setembro dez anos depois Empty Re: O 11 de Setembro dez anos depois

Mensagem por Mononoke Hime Sáb Set 10, 2011 7:10 pm

pois é my friend,

tudo que você me relatou aconteceu ha tempos... eu quero acreditar que os nossos tempos são outros!

Mononoke Hime
Farrista "We are the Champions"
Farrista

Mensagens : 7009
Data de inscrição : 09/06/2010
Idade : 46
Localização : Floresta do Shishi-Gami

Ir para o topo Ir para baixo

O 11 de Setembro dez anos depois Empty Testemunha inconveniente: cinegrafista do 11/09 vive refugiado na Argentina

Mensagem por Convidado Dom Set 11, 2011 2:51 pm

Kurt Sonnenfeld foi o único cinegrafista autorizado a filmar as operações de resgate das vítimas do World Trade Center, em setembro de 2001. Com livre acesso ao perímetro de desabamento das Torres Gêmeas, conhecido como "Marco Zero", o norte-americano viu e registrou cenas que, segundo ele, contradizem a versão oficial dos Estados Unidos sobre os atentados.

Por ter visto o que viu e não entregar as imagens às autoridades, Kurt vive uma trama kafkiana. Acusado pelo assassinato da própria esposa, ficou 13 meses na prisão, tanto nos EUA como na Argentina, onde mora atualmente. O governo norte-americano, no entanto, alega que o cinegrafista é um fugitivo e pressiona a Argentina por sua extradição.

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

Novamente casado e pai de gêmeas de cinco anos, Kurt falou, em entrevistas ao Opera Mundi, sobre a perseguição que sofre até os dias atuais, que envolve ameaças, tortura, prisão em dois países, apreensão ilegal de bens e invasões a domicílio. "Tudo isso por coisas que eu nunca quis ver e que, para ser sincero, preferia não ter visto", lamenta.

11 de setembro de 2001

Minutos antes que os relógios de Denver marcassem as 07h daquela terça-feira, o telefone tocou. Ainda sonolento, Kurt reconheceu, do outro lado da linha, a voz de John perguntando se ele tinha visto a notícia de última hora transmitida pela televisão. Em tom mais carregado de ansiedade e adrenalina que de costume, o chefe ordenou:

- Ligue a televisão e coloque na CNN.

Foram segundos para que o controle-remoto, jogado no chão ao lado da cama, fosse localizado e Kurt que se deparasse com a manchete "Pequeno avião se incrusta no WTC" ao pé da imagem que se reproduziria tantas vezes depois.

- Estamos sendo atacados! – concluiu o chefe, enquanto as teorias ainda giravam em torno de um erro de cálculo da aeronave. Kurt não entendeu: um acidente com um pequeno avião não implicava em um ataque e, sim, em um desastre de proporções remediáveis pela polícia e pelo corpo de bombeiros.


FEMA (Federal Emergency Managment Agency), órgão governamental para o qual Kurt trabalhava, somente entra em ação quando as catástrofes são de tamanha dimensão que excedem a capacidade do Estado. Enquanto ainda se perguntava sobre a constatação do chefe, a televisão mostrou um segundo avião avançando no sentido da torre Sul, até então intacta ao lado da que ardia em chamas. Uma explosão e o espontâneo “Oh my God” do apresentador do noticiário foram suficientes para que John rompesse o silêncio e decretasse:

- Estão nos atacando, eu já disse. Vá já pra Nova York.


Em menos de 15 minutos, Kurt chegou à sede da FEMA, no Colorado. Em Nova York passava das 10h e relatórios de inteligência já informavam sobre um atentado simultâneo ao Pentágono e a queda de um avião na Pensilvânia.

Como diretor de Operações de Transmissão e Difusão para Emergências Nacionais, seu trabalho consistia em monitorar o conteúdo transmitido pela televisão e divulgar a versão oficial das autoridades norte-americanas, evitando a propagação de possíveis rumores e retificando informações incorretas. Foi no desempenho desta tarefa que assistiu ao vivo, impotente e indignado, a queda das Torres Gêmeas.

Chegando ao Marco Zero

Com o tráfego aéreo suspenso e a autorização para que caças militares abatessem qualquer avião que sobrevoasse o território, Kurt se desdobrou para chegar à ilha de Manhattan, onde seu trabalho seria essencial: produzir a maior variedade possível de imagens dos escombros e operações de resgates.

Há nove anos na FEMA, o cotidiano profissional de Kurt se resumia a frequentar zonas afetadas por catástrofes. Kurt também foi a televisão durante os resgates do WTC, já que era o único que podia descumprir a mensagens de "proibido filmar" anunciadas nas dezenas de cartazes espalhados pelo local. A permissão teve que ser provada inúmeras vezes por ele, tanto para agentes do FBI que circulavam como para bombeiros, que reagiam indignados à presença da câmera.

No primeiro dia, enquanto filmava um carro de bombeiros deformado sob toneladas de escombros, um jovem vestindo um uniforme cheio de barro empurrou sua câmera violentamente. Após os esclarecimentos, o bombeiro afirmou, com tristeza e raiva:

- Dentro deste caminhão morreram muitos companheiros meus.

A frase foi concluída com uma cabeçada no nariz do cinegrafista, que não protestou. Kurt conhecia de perto a dor e os horrores sofridos pelas vítimas das catástrofes.

Dimensões do desastre

Apesar da experiência em zonas devastadas, o cinegrafista se impressionou com o que viu no Marco Zero. "Nada do que me mostraram antes me preparou para uma devastação tão massiva. Era enorme, surreal. Os escombros pareciam se estender por quilômetros, como uma vasta e pavorosa cadeia de montanhas", descreve.

O cenário apocalíptico, em meio a colunas de fumaça negra, estava conformado por destroços de vidro, concreto, metais retorcidos, quase incandescentes, que convertiam em vapor os jatos d’água saídos das mangueiras dos bombeiros, vigas de ferro cravadas no asfalto como lanças, carros (inclusive de bombeiros) soterrados pelas toneladas de escombros que vieram abaixo e restos de material de escritório cobertos por grossas camadas de cinza e pó. Abaixo de tudo, corpos soterrados.

Uma de suas principais tarefas era o registro do momento em que partes dos aviões fossem encontradas. "Filmei pedaços da fuselagem, do trem de aterrissagem, pneus e poltronas", explica ele, ressaltando que nenhuma das quatro caixas-pretas (duas de cada avião) foi localizada, apesar de serem feitas para suportar impacto e temperaturas extremas.

"O perseguido"

Kurt parecia contar com plena confiança das autoridades norte-americanas: além do registro de catástrofes, disse ter conhecido os mais herméticos segredos militares dos EUA em trabalhos para os departamentos de Defesa e de Energia, quando acompanhou de perto o transporte e armazenamento de armas químicas, nucleares e biológicas, com acesso a instalações desconhecidas pela maioria dos norte-americanos, por abrigar gás sarin e ogivas nucleares.

Os resgates do WTC, no entanto, seriam um irreversível divisor de águas em sua vida. Acostumado a ter suas fitas perdidas no desorganizado escritório da FEMA e com a falta de pedido oficial para que entregasse o material, segundo explica, Kurt guardou a gravações em casa, sem imaginar as consequências da decisão.

"Quando voltei de Nova York a Denver, minha cidade no Colorado, fui recebido como um herói local. Todos os jornalistas queriam me entrevistar e as pessoas pediam para tirar foto comigo. Mas isso mudou muito rápido e para sempre. De herói, eu passei a ser um inimigo público", diz o cinegrafista.

Após o Réveillon de 2002, ao chegar em casa com a esposa, Nancy disse que queria dormir. Poucos minutos depois, o som de um disparo se propagou pelo corredor. "Corri até o quarto. Os cachorros saíram correndo, tropeçando um no outro, horrorizados. Nancy estava sentada no canto, como se estivesse em um sofá, com a arma no chão, o sangue, seus olhos ainda abertos", descreve ele, que conta ter chamado aos gritos o 911.

A morte da mulher, aparentemente um suicídio, foi apenas o início de um pesadelo, detalhadamente narrado pelo cinegrafista em seu livro publicado pela editora argentina Planeta, com o título El Perseguido, em 2009. Kurt foi acusado de assassinato de Nancy e diz ter sido colocado em cela fria e precária, sofrido torturas e maus tratos policiais.

A promotoria pedia pena de morte por assassinato, com o argumento de que Kurt não abriu a porta de casa para a entrada dos policiais e ofereceu resistência para o resgate de Nancy. "Eu estava atordoado e não encontrava as chaves, mas quando os agentes quebraram a janela, eu até os ajudei a entrar, afastando os móveis", defende-se o cinegrafista.

Segundo informações divulgadas pela imprensa dos EUA durante o julgamento, amigos e familiares de Nancy asseguraram que Kurt era viciado em heroína, o que levou o casamento a ruínas, e a polícia disse ter informações de que ele foi flagrado pela esposa consumindo a droga e dormindo com uma mulher durante uma viagem de férias à Tailândia, em 2001.

O cinegrafista, por sua vez, garante que a esposa vinha de uma família com um histórico de suicídios e que sofria, há meses, de depressão. A mãe de Nancy diz nunca ter acreditado na versão de suicídio: "Nós amávamos o Kurt, mas ele já não era a mesma pessoa", afirmou Eleanor Campbell. "De qualquer maneira, não sei por que razão a polícia de Denver não acreditou estar lidando com um caso de suicídio e o prenderam preventivamente por meses antes do julgamento", disse.

Um dia antes do julgamento, em junho de 2002, a advogada de defensa Carrie Thompson apresentou uma prova que a polícia não incluiu entre as evidências. "Nossos investigadores encontraram uma carta de Nancy, que consiste em uma mensagem de suicídio, que perguntava "o que é mais bonito que o amor e a morte? Kurt, por favor, procure ajuda".

No julgamento, a Corte de Denver constatou que Nancy se suicidara e inocentou o cinegrafista. Durante os meses que passou na prisão, no entanto, Kurt diz ter tido sua casa invadida sem autorização judicial. Ao regressar, seu computador e algumas gravações tinham desaparecido. Os colegas da FEMA nunca mais entraram em contato. Seus sogros o trataram como um assassino. "Perdi tudo: casa, família, trabalho, reputação. Virei um pária no meu próprio país", conta.

Em liberdade, Kurt diz ter sido perseguido nas ruas, vigiado por agentes em cyber cafés e sofrido contínuas intimidações, novas tentativas de invasões a sua casa. Foi quando decidiu aceitar o convite de uma amiga para passar uma temporada no litoral argentino, em fevereiro de 2003. Durante a viagem, conheceu Paula, uma tradutora poliglota, com quem se casou e foi morar em um sobrado de um bairro portenho.

Em Buenos Aires, Kurt trabalhou como produtor áudio-visual e transmitia algumas imagens do WTC em programas da TV argentina. No fim de agosto de 2004, a promotoria dos EUA reabriu o caso de Kurt após receber "informações que surgiram com o depoimento de dois homens que passaram pela mesma prisão que ele em 2002".

Segundo a acusação, um dos companheiros de cela afirmou que Kurt disse ter colocado o dedo de Nancy no gatilho após ter efetuado o disparo. Outro deles, que diz ter conhecido o cinegrafista já em liberdade, afirmou que ele admitiu ter matado a esposa por não suportar a idéia de que ela o abandonasse.

Certo dia, Kurt foi abordado por agentes da Interpol em frente à sua casa. Ao ouvir a gritaria, Paula correu e tentou livrar o marido das mãos dos agentes. Kurt teve o rosto coberto com um casaco e foi empurrado para dentro de um carro. Ele foi levado a Devoto, a única e super-povoada penitenciária de Buenos Aires, com uma ordem de extradição pelo homicídio de Nancy, contradizendo a determinação da Corte de Denver. A ordem de prisão enviada às autoridades argentinas dizia que o cinegrafista era um fugitivo da justiça e solicitava que os bens de Kurt fossem confiscados e enviados aos EUA.

Nos sete meses em que Kurt permaneceu detido, Paula acionou todos os contatos e organizações de Direitos Humanos que conhecia para denunciar a situação do marido e recebeu apoio de entidades como as Mães e Avós da Praça de Maio, Familiares de Presos e Desaparecidos por Razões Políticas e do Serviço de Paz e Justiça (Separj), liderado pelo prêmio Nobel da Paz, Adolfo Pérez Esquivel.

A ação, no entanto, teve consequências: Paula denuncia ter sido perseguida, fotografada na rua, ameaçada por mensagens de texto no celular e nas ruas. Grávida durante a prisão de Kurt, Paula acabou perdendo o bebê. Na prisão, o cinegrafista conta ter sido visitado por uma diplomata norte-americana que afirmou as cortes argentinas "não diriam não" a um pedido de extradição dos EUA.

O juiz federal argentino Daniel Rafecas, porém, considerou pouco claras "algumas considerações" do pedido de extradição, afirmando que não havia garantias de que Kurt não seria condenado à pena morte – cuja aplicação é permitida no estado do Colorado e não prevista no código penal argentino -, e ordenou a liberação imediata do réu. O governo dos EUA, por sua vez, apelou à sentença e, em fevereiro de 2008, a Suprema Corte argentina rejeitou mais uma vez a extradição.

Hoje, Kurt conta com um refúgio provisório na Argentina e espera que as autoridades lhe concedam o status de refugiado político. Para a mãe de Nancy, a liberação de Kurt e a negativa à extradição pela Argentina se deve a um sentimento anti-imperialista no país vizinho. “Eu acho que ele foi [para lá] e encontrou pessoas que concordavam com o seu ódio pela ‘América’”, afirmou Eleanor Campbell à imprensa dos EUA.

Paula e Kurt, no entanto, ainda denunciam serem perseguidos e fotografados quando saem às ruas, mas se adequaram a uma rotina cautelosa, circulando somente durante o dia e em lugares frequentados por pessoas conhecidas, e trocando periodicamente o número de celular.

Versão dos atentados em cheque

Kurt revelou ao Opera Mundi que, nas semanas prévias aos ataques ao WTC, treinamentos incomuns de evacuação foram realizados nas torres e que um dia antes da catástrofe, agentes do governo se preparavam para uma simulação, prevista para o dia 12 de setembro naquele mesmo local. “Os oficiais da FEMA instalaram uma base de operações próxima às torres um dia antes do ataque”, diz ele.


Outro fato relevado por Kurt é sobre o edifício Sete do WTC, que sofreu poucos danos estruturais, mas acabou caindo. “Tenho imagens de como o edifício ficou, após uma queda vertical perfeita, reduzido a uma pequena e organizada pilha de escombros”, conta ele, sugerindo uma implosão. Posteriormente o governo norte-americano admitiu que este prédio abrigava a maior base clandestina da CIA fora de Washington.

O edifício Seis, onde funcionava a Alfândega do país, possuía uma abóbada subterrânea onde agências governamentais armazenavam documentação classificada. O edifício foi espremido por toneladas de escombros, mas uma Força Especial de Resgate, acompanhada por Kurt, conseguiu chegar ao local secreto no subsolo.

Equipado com lanternas, o grupo encontrou um depósito cheio de estantes vazias. “Naquele momento, não dei atenção, porque estávamos no meio do caos e corríamos perigo. Depois, a gravidade do que descobrimos começou a me intrigar”, relata. “Quando a abóbada foi evacuada? O local só pode ter sido esvaziado antes dos ataques”, conclui ele, explicando que a evacuação durou poucos minutos e que seria impossível esvaziar o local após o ataque do primeiro avião.

“A CIA não parecia preocupada com as perdas. Um porta-voz afirmou que uma equipe enviada ao local constatou que todos os documentos se reduziram a cinzas”, ironiza Kurt, recordando que “meses depois, a agência anunciou o desbaratamento de uma quadrilha colombiana de lavagem de dinheiro, graças a fotos e gravações de escutas telefônicas recuperadas no local”.

Todas as imagens que foram gravadas por Kurt no Marco Zero foram entregues a “especialistas independentes e de confiança”. Com base nas análises feitas por eles até agora, no constatado durante seu trabalho e na perseguição que sofre há 10 anos, o cinegrafista afirma: “O governo dos EUA tinha tanta necessidade de iniciar uma guerra, que não só previa os atentados e permitiu que se concretizassem, como também colaborou para que acontecessem”.

fonte:http://operamundi.uol.com.br/conteudo/perfil/TESTEMUNHA+INCONVENIENTE+CINEGRAFISTA+DO+1109+VIVE+REFUGIADO+NA+ARGENTINA+_206.shtml

Mais um relato sobre a farsa americana.

Convidado
Convidado


Ir para o topo Ir para baixo

O 11 de Setembro dez anos depois Empty Re: O 11 de Setembro dez anos depois

Mensagem por Parallax Seg Set 12, 2011 7:18 am

11 de setembro antes do World Trade Center:

Num 11 de setembro, há exatos 40 anos, morreu um dos grandes personagens do século 20: Nikita Kruschev, aos 77 anos. Governante da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas entre 1953 e 1964, Kruschev enfrentou um dos episódios mais tensos da Guerra Fria _ a crise dos mísseis de Cuba, em 1962, que por pouco não desencadeou o que poderia vir a ser a III Guerra Mundial. Foi afastado do poder por seus adversários no Politburo e viveu seus últimos anos em prisão domiciliar.

Também nesta data, um golpe militar derrubou o governo de Salvador Allende no Chile, em 1973. A diretriz socialista que Allende vinha imprimindo ao país desde novembro de 1970, quando havia se tornado presidente chileno, foi soterrada pelo regime ditatorial de Augusto Pinochet. No dia do golpe, Allende, 65 anos, teria cometido suicídio na sala da presidência, com um tiro de fuzil na cabeça, mas há quem sustente que ele foi morto pelos militares.

Outro personagem a morrer num 11 de setembro foi o jornalista Hipólito José da Costa (1774 _ 1823), que fundou em Londres aquele que é considerado o primeiro jornal brasileiro _ o Correio Braziliense, editado em Londres entre 1808 e 1822 e remetido clandestinamente para o Brasil. Nascido em Colônia do Sacramento _ cidade que hoje pertence ao Uruguai _, Hipólito também foi diplomata e é hoje patrono da cadeira 17 da Academia Brasileira de Letras.


E o fato mais importante de todos: Very Happy

Em 11 de setembro de 1836, foi declarada a República Rio-Riograndense pelo general Antônio de Sousa Neto, como consequência direta da vitória obtida por forças gaúchas na Batalha do Seival, durante a Revolução Farroupilha, a qual foi iniciada em 20 de setembro de 1835.

Parallax
Parallax
Farrista Cheguei até aqui. Problem?
Farrista Cheguei até aqui. Problem?

Mensagens : 4611
Data de inscrição : 10/06/2010
Idade : 41

https://www.shareflash.xyz/portal

Ir para o topo Ir para baixo

O 11 de Setembro dez anos depois Empty Re: O 11 de Setembro dez anos depois

Mensagem por Brainiac Seg Set 12, 2011 2:00 pm

Leiam no ritmo da abertura de Fresh Prince of Bel Air ( um maluco no pedaço)


Now this is a story all about how
These towers got burned right to the ground
And I'd like to take a minute, just sit right there
I'll tell you how I became the prince of a smoking crater

In west Afghanistan born and raised
In poverty is how I spent most of my days
Building an infrastructure with Russian funds
Whilst the tribal system started to fill up with modern guns

When a couple of Yanks who were up to no good
Trained and funded Mujahs in my neighbourhood
The Soviets left and Bin Laden got mad
And said "you're moving to America to commit Jihad"

I got a plane ticket and when I got on
I revealed that in my shoe I was hiding a bomb
If anything I was mad 'cause I was served pork
But I thought, "Naw, forget it - yo Holmes, to New York!"

I flew up to the towers 'bout half past ten
And the onlooking media said "Oh no, not this again"
I looked at my kingdom, all these virgins were there
To sit on my bone, with the smell of scorched hair



Laughing Laughing Laughing


Já sei , já sei, eu vou pro inferno... mas não deu pra resistir.

Abertura original:

Now this is a story, all about how
my life got flipped, turned upside-down,
And I'd like to take a minute,So just sit right there,
I'll tell you how I became the prince of a town called Bel-Air

In West Philadelphia, born and raised,
On the playground is where Ii spent most of my days
Chillin out, maxin', relaxin' all cool,
And all shootin some b-ball outside of the school
When a couple of guys, who were up to no good,
Started makin' trouble in my neighborhood,
I got in one little fight and my mom got scared
She said 'You're movin with your auntie and uncle in Bel-Air!'

I begged and pleeded with day after day
But she packed my suitcase and sent me and my
She gave me a kiss And then she gave me my ticket
I put my Walkman on and said 'Might as well kick it!'

First class Yo this is bad
Drinkin orange juice out of a champaine glass
Is this what the people in Bel-Air livin like?
Hmm... this might be alright

But wait I hear the prissy,
Bushwa and all that
Is this the kind of place that they just send this cool cat?
I don't think so I'll see when I get there
I hope they're prepared for the Prince of Bel-Air!


Brainiac
Brainiac
Farrista ninguém me alcança
Farrista ninguém me alcança

Mensagens : 15575
Data de inscrição : 29/11/2010
Idade : 35
Localização : Planeta Colu

Ir para o topo Ir para baixo

O 11 de Setembro dez anos depois Empty Re: O 11 de Setembro dez anos depois

Mensagem por Conteúdo patrocinado


Conteúdo patrocinado


Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos