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Nosferatu - 1922

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Mensagem por Convidad Qua Ago 04, 2010 4:29 pm

Nosferatu - 1922 04-1407154609T
Nosferatu (Nosferatu, eine Symphonie des Grauens)
-

Informações do Filme
.

Nome do Filme: Nosferatu (Nosferatu, eine Symphonie des Grauens)
País: Alemanha
Ano de Produção: 1922
Direção: F.W. Murnau
Roteiro: Henrik Galeen
Gênero: Terror
Produção: Enrico Dieckmann, Albin Grau
Fotografia: Fritz Arno Wagner
Sinopse: Hutter (Gustav von Wangenheim), agente imobiliário, viaja até os Montes Cárpatos para vender um castelo no Mar Báltico cujo proprietário é o excêntrico conde Graf Orlock (Max Schreck), que na verdade é um milenar vampiro que, buscando poder, se muda para Bremen, Alemanha, espalhando o terror na região. Curiosamente quem pode reverter esta situação é Ellen (Greta Schröder), a esposa de Hutter, pois Orlock está atraído por ela.
Elenco:

Max Schreck .. Graf Orlok
Gustav von Wangenheim .. Hutter
Greta Schröder .. Ellen Hutter
Alexander Granach .. Knock

Trailer:


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Mensagem por Convidad Qua Ago 04, 2010 4:30 pm

Nosferatu (Nosferatu, Eine Symphonie des Grauens)

Depois de tantos anos, podemos afirmar, indiscutivelmente, que o romance escrito pelo irlandês Bram Stoker, "Dracula", foi uma das obras mais adaptadas da história da literatura mundial, dando destaque para o cinema e o teatro. Dentre todas essas realizações, podemos ressaltar uma que teve um nível de influência inconcebível no movimento expressionista alemão, e por conseguinte, no mundo da sétima arte. O alemão Friedrich Wilhelm Murnau, conhecido por ser um dos grandes realizadores do cinema mudo e influente de certos movimentos cinematográficos como o Kammerspiel, que será abordado mais adiante, dirige no ano de 1922, uma adaptação pessoal do romance supracitado. "Nosferatu", como é conhecido aqui no Brasil, retrata mais uma versão do ente mitológico que se alimenta do sangue de suas vítimas, mas que nesse caso, é representado pelo tenebroso Conde Orlok. Essa produção dirigida pelo Murnau, não foi um marco para as ocasiões anteriormente citadas, apenas por causa da sua temática soturna, mas sim, pelo deslumbre cinematográfico dessa obra-prima. A aurora do gênero e do próprio cinema alemão.

O cinema mudo por si só, não costuma agradar todos os amantes da sétima arte, entretanto, o conjunto dessa obra é miraculoso. É nítido como o diretor trabalha com consciência em todos os quesítos da produção, nos presenteando com um dos melhores produtos possíveis. Como foi dito anteriormente, "Nosferatu" é uma adaptação pessoal do alemão, que retrata a estória do humilde agente imobiliário de Wisborg, que viaja para terras distantes, a fim de vender uma casa ao misterioso conde Orlok. No entanto, com o passar dos dias, o inocente agente percebe que esse seu cliente tem algumas peculiaridades macabras, que futuramente liberarão o terror incrustado naquela pavorosa criatura. Com toques de mestre, o diretor Friedrich Murnau dá vida à um dos maiores espetáculos do mundo da sétima arte, trazendo as tipicidades dos movimentos cinematográficos e fazendo com que o espectador tenha das mais diversas reações. Do medo ao gozo interior.

Deslizando com a câmera por diversos cenários que enriquecem a fotografia, o diretor se aproveita do produto imagético, para trabalhar essa trama surreal. Além de conseguir construir o clima pesado da produção, principalmente com a trilha sonora que acompanha todas as cenas, variando sua melodia de acordo com a vontade do diretor em induzir o espectador ao medo, o roteiro se mostra um ponto forte, especialmente no ótimo desenvolvimento que o filme recebe, dando destaque para o trabalho em cima da destruição psicológica de cada personagem, que ocorre de forma gradativa. Mesmo com os diálogos escassos, notamos a presença do potencial das frases, principalmente na descrição da criatura. Em outras palavras, o Murnau é cauteloso em todos os sentidos possíveis, tentando manter um nível positivo em sua produção. A tensão que também cresce de forma gradativa, chega ao seu ápice no desfecho antológico que fecha com chave de ouro, entretanto, é válido dizer que não é o único momento memorável dessa obra-prima, muito pelo contrário.

A estética do filme é marcante, e talvez, ainda seja o quesíto primordial para o seu reconhecimento contemporâneo, mediante à época no qual foi produzido. Além do trabalho de câmera espetacular, dando destaque para os bons enquadramentos e as tomadas que exploram a perspectiva na cena, devemos atribuir um peso extremamente significativo para a fotografia. A mesma é um fator extremamente relevante para a produção, principalmente por demonstrar a força do expressionismo alemão no cinema. Encarado como uma corrente cinematográfica que buscava distorcer a realidade e criar um mundo com base na visão do realizador, a essência do expressionismo alemão esta nítidamente presente em "Nosferatu". A própria aparência grotesca do vampiro milenar e a presença excessiva da dramaticidade por parte personagens, são fatores que fazem referência ao movimento supracitado. A iluminação que auxilia diretamente na filmagem, além de aprimorar a atmosfera lúgubre dos takes, também fecha o pacote das peculiaridades expressionistas. Por fim e não menos importante, especialmente pela influência do Murnau, podemos notar a tendência do Kammerspiel. Este, é um movimento secundário que valoriza os personagens e a suas respectivas influências na trama, deixando os diálogos em segundo plano, como mero coadjuvante. Por fim, notamos que "Nosferatu" é uma combinação de diversas características, principalmente as estéticas, que resultaram nessa obra-prima do cinema alemão.

Fruto de um trabalho muito bem feito pelo diretor, "Nosferatu" ainda tem repercussão mundial, principalmente quando voltamos no tempo e começamos a analisar o crescimento dos gêneros cinematográficos, e todas as influências que estão presentes nos filmes antigos. De uma singularidade inquestionável, este, juntamente com "O Gabinete do Doutor Caligari" do Robert Wiene, é, sem dúvida, o grande nome do movimento expressionista alemão, conseguindo mostrar ao espectador, todas aquelas características presentes na literatura, só que no caso, projetadas no mundo da sétima arte. Combinação perfeita. Como citado no primeiro parágrafo, não é simplesmente um filme, mas sim, um deslumbre cinematográfico.

Nota: 10

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Mensagem por marcelo l. Qua Ago 04, 2010 10:44 pm

Esse filme é brilhante, o melhor exemplo de como deve ser um filme terror, uma demonstração que não se precisa de efeitos especiais para dar sustos e prender a atenção, acredito que foi o filme mais assustador que assisti.
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Mensagem por Convidad Qua Ago 04, 2010 10:51 pm

Confesso que é um dos filmes que ainda consegue me deixar com medo, também. O modo que o diretor nos apresenta esse pesadelo, é fascinante.

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Mensagem por Questao Seg Ago 09, 2010 3:47 am

nosferatu é muito foda ;~~~~~~~especialmente se for um video clipe do blue oyster cult com a intro do david carradine o famoso bill de kill bill


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Mensagem por Convidad Seg Ago 09, 2010 6:07 pm

Questao escreveu:nosferatu é muito foda ;~~~~~~~especialmente se for um video clipe do blue oyster cult com a intro do david carradine o famoso bill de kill bill


Depois que eu assisti, fui procurar esse vídeo que você tinha postado em outro tópico.

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Mensagem por Convidad Qua Ago 11, 2010 9:53 pm

O melhor de todos. É o próprio filme de vampiro.

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Mensagem por Convidad Sex Ago 13, 2010 8:00 pm

Postado no site: http://www.naoehumblog.com/2010/08/dica-de-filme-nosferatu-nosferatu-eine.html

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Mensagem por Convidad Dom Ago 15, 2010 10:14 am

trajano escreveu:O melhor de todos. É o próprio filme de vampiro.

Além do que, pairam dúvidas quanto ao ator principal ser um vampiro de verdade

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Mensagem por Convidad Dom Ago 15, 2010 1:39 pm

Sr. B escreveu:
trajano escreveu:O melhor de todos. É o próprio filme de vampiro.

Além do que, pairam dúvidas quanto ao ator principal ser um vampiro de verdade

Tem toda uma repercussão sem sentido, sobre isso.

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Mensagem por Convidado Dom Ago 15, 2010 9:06 pm

Excelente análise feita pelo colega luccasf.

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Mensagem por Convidad Dom Ago 15, 2010 9:12 pm

rhft escreveu:Excelente análise feita pelo colega luccasf.

Agradeço muito, cara.
Falar sobre o expressionismo alemão, é a melhor coisa.

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Mensagem por Convidad Dom Ago 15, 2010 9:36 pm

luccasf escreveu:
Sr. B escreveu:
trajano escreveu:O melhor de todos. É o próprio filme de vampiro.

Além do que, pairam dúvidas quanto ao ator principal ser um vampiro de verdade

Tem toda uma repercussão sem sentido, sobre isso.

O que vc achou do filme A Sombra do Vampiro ?

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Mensagem por Convidad Dom Ago 15, 2010 10:19 pm

Sr. B escreveu:
luccasf escreveu:
Sr. B escreveu:

Além do que, pairam dúvidas quanto ao ator principal ser um vampiro de verdade

Tem toda uma repercussão sem sentido, sobre isso.

O que vc achou do filme A Sombra do Vampiro ?

Pensei que eu tinha assistido, mas ainda não.
Vou procurar esse filme do Merhige, principalmente, por causa de "Begotten".

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Mensagem por Convidado Sáb Out 16, 2010 12:02 am

luccasf escreveu:
rhft escreveu:Excelente análise feita pelo colega luccasf.

Agradeço muito, cara.
Falar sobre o expressionismo alemão, é a melhor coisa.

Faço minhas as palavras do colega rhft sobre sua crítica, Luccas. Acabei de ver o filme é é mesmo tudo isso que você descreveu, com destaque para a trilha sonora, que me deixou arrepiado e que foi fundamental para o clima de crescente angústia e horror, além da magistral interpretação de Max Schrek, que consegue causar um misto de repulsa, medo e pena basicamente composto pela pesada maquiagem e pela expressão corporal (interessante como o expressionismo deixa de lado a imagem exterior do personagem de Bram Stoker, que engana a todos com seu poder de sedução, para poder trazer a tona a verdadeira e maligna face do vampiro, personificando-a na imagem grotesca do Conde). Também gostei bastante do jogo de cores, principalmente do tom sépia, que acaba lembrando aquelas fotografias bem antigas, deixando a película mais charmosa a medida que envelhece. Enfim, meu primeiro contato com o expressionismo alemão finalmente aconteceu, agora preciso ver o igualmente importante "O Gabinete do Dr. Caligari".

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Mensagem por Convidad Sáb Out 16, 2010 12:18 am

chrisliter escreveu:
luccasf escreveu:
rhft escreveu:Excelente análise feita pelo colega luccasf.

Agradeço muito, cara.
Falar sobre o expressionismo alemão, é a melhor coisa.

Faço minhas as palavras do colega rhft sobre sua crítica, Luccas. Acabei de ver o filme é é mesmo tudo isso que você descreveu, com destaque para a trilha sonora, que me deixou arrepiado e que foi fundamental para o clima de crescente angústia e horror, além da magistral interpretação de Max Schrek, que consegue causar um misto de repulsa, medo e pena basicamente composto pela pesada maquiagem e pela expressão corporal (interessante como o expressionismo deixa de lado a imagem exterior do personagem de Bram Stoker, que engana a todos com seu poder de sedução, para poder trazer a tona a verdadeira e maligna face do vampiro, personificando-a na imagem grotesca do Conde). Também gostei bastante do jogo de cores, principalmente do tom sépia, que acaba lembrando aquelas fotografias bem antigas, deixando a película mais charmosa a medida que envelhece. Enfim, meu primeiro contato com o expressionismo alemão finalmente aconteceu, agora preciso ver o igualmente importante "O Gabinete do Dr. Caligari".

Fico feliz, cara. E sobre o seu parágrafo, acho que você deveria tentar escrever mais.
Não tem vontade, cara? Ressalto a trilha sonora e fotografia. Um conjunto imagem-som invejável. Cara, sobre as cenas, qual você achou mais linda? Fico impressionado no take que ele sai do navio.

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Mensagem por Convidado Sáb Out 16, 2010 12:54 am

luccasf escreveu:
chrisliter escreveu:
luccasf escreveu:

Agradeço muito, cara.
Falar sobre o expressionismo alemão, é a melhor coisa.

Faço minhas as palavras do colega rhft sobre sua crítica, Luccas. Acabei de ver o filme é é mesmo tudo isso que você descreveu, com destaque para a trilha sonora, que me deixou arrepiado e que foi fundamental para o clima de crescente angústia e horror, além da magistral interpretação de Max Schrek, que consegue causar um misto de repulsa, medo e pena basicamente composto pela pesada maquiagem e pela expressão corporal (interessante como o expressionismo deixa de lado a imagem exterior do personagem de Bram Stoker, que engana a todos com seu poder de sedução, para poder trazer a tona a verdadeira e maligna face do vampiro, personificando-a na imagem grotesca do Conde). Também gostei bastante do jogo de cores, principalmente do tom sépia, que acaba lembrando aquelas fotografias bem antigas, deixando a película mais charmosa a medida que envelhece. Enfim, meu primeiro contato com o expressionismo alemão finalmente aconteceu, agora preciso ver o igualmente importante "O Gabinete do Dr. Caligari".

Fico feliz, cara. E sobre o seu parágrafo, acho que você deveria tentar escrever mais.
Não tem vontade, cara? Ressalto a trilha sonora e fotografia. Um conjunto imagem-som invejável. Cara, sobre as cenas, qual você achou mais linda? Fico impressionado no take que ele sai do navio.

Sei lá, cara, por enquanto gosto mais de escrever comentários curtos ou medianos e desenvolvê-los a partir de outros comentários. É uma forma de aprender mais com quem entende de cinema (e eu ainda preciso aprender bastante antes de me arriscar a escrever uma crítica). Quanto ao filme, a sequencia do navio é mesmo soberba, toda ela, principalmente aquela tomada que mostra o navio indo em direção ao continente, enquanto o vento sopra impiedosamente, mas a cena que mais me impressionou foi o primeiro ataque do Conde Orlok a Hutter, onde podemos ver a forte ligação entre o rapaz e sua esposa, Ellen (ela sente tudo que ele sente, com a mesma intensidade), acho que essa cena foi a que teve maior efeito sobre mim.

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Mensagem por Convidad Sáb Out 16, 2010 1:22 am

chrisliter escreveu:
luccasf escreveu:
chrisliter escreveu:

Faço minhas as palavras do colega rhft sobre sua crítica, Luccas. Acabei de ver o filme é é mesmo tudo isso que você descreveu, com destaque para a trilha sonora, que me deixou arrepiado e que foi fundamental para o clima de crescente angústia e horror, além da magistral interpretação de Max Schrek, que consegue causar um misto de repulsa, medo e pena basicamente composto pela pesada maquiagem e pela expressão corporal (interessante como o expressionismo deixa de lado a imagem exterior do personagem de Bram Stoker, que engana a todos com seu poder de sedução, para poder trazer a tona a verdadeira e maligna face do vampiro, personificando-a na imagem grotesca do Conde). Também gostei bastante do jogo de cores, principalmente do tom sépia, que acaba lembrando aquelas fotografias bem antigas, deixando a película mais charmosa a medida que envelhece. Enfim, meu primeiro contato com o expressionismo alemão finalmente aconteceu, agora preciso ver o igualmente importante "O Gabinete do Dr. Caligari".

Fico feliz, cara. E sobre o seu parágrafo, acho que você deveria tentar escrever mais.
Não tem vontade, cara? Ressalto a trilha sonora e fotografia. Um conjunto imagem-som invejável. Cara, sobre as cenas, qual você achou mais linda? Fico impressionado no take que ele sai do navio.

Sei lá, cara, por enquanto gosto mais de escrever comentários curtos ou medianos e desenvolvê-los a partir de outros comentários. É uma forma de aprender mais com quem entende de cinema (e eu ainda preciso aprender bastante antes de me arriscar a escrever uma crítica). Quanto ao filme, a sequencia do navio é mesmo soberba, toda ela, principalmente aquela tomada que mostra o navio indo em direção ao continente, enquanto o vento sopra impiedosamente, mas a cena que mais me impressionou foi o primeiro ataque do Conde Orlok a Hutter, onde podemos ver a forte ligação entre o rapaz e sua esposa, Ellen (ela sente tudo que ele sente, com a mesma intensidade), acho que essa cena foi a que teve maior efeito sobre mim.

O filme é um grande jogo de emoções, por meio da imagem e do som.
A mudança de tonalidade para indicar o tempo, sem dúvida alguma, é um dos grandes charmes. A cena que ele encontra o caixão é maravilhosa, acompanhada pelas notas musicais pesadas. O filme combina diversos elementos, para resultar num produto agradável. Sou apaixonado pelo drama exagerado nas atuações. É a grande marca registrada do expressionismo alemão.

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Mensagem por Convidado Sáb Out 16, 2010 11:20 am

luccasf escreveu:
chrisliter escreveu:
luccasf escreveu:

Fico feliz, cara. E sobre o seu parágrafo, acho que você deveria tentar escrever mais.
Não tem vontade, cara? Ressalto a trilha sonora e fotografia. Um conjunto imagem-som invejável. Cara, sobre as cenas, qual você achou mais linda? Fico impressionado no take que ele sai do navio.

Sei lá, cara, por enquanto gosto mais de escrever comentários curtos ou medianos e desenvolvê-los a partir de outros comentários. É uma forma de aprender mais com quem entende de cinema (e eu ainda preciso aprender bastante antes de me arriscar a escrever uma crítica). Quanto ao filme, a sequencia do navio é mesmo soberba, toda ela, principalmente aquela tomada que mostra o navio indo em direção ao continente, enquanto o vento sopra impiedosamente, mas a cena que mais me impressionou foi o primeiro ataque do Conde Orlok a Hutter, onde podemos ver a forte ligação entre o rapaz e sua esposa, Ellen (ela sente tudo que ele sente, com a mesma intensidade), acho que essa cena foi a que teve maior efeito sobre mim.

O filme é um grande jogo de emoções, por meio da imagem e do som.
A mudança de tonalidade para indicar o tempo, sem dúvida alguma, é um dos grandes charmes. A cena que ele encontra o caixão é maravilhosa, acompanhada pelas notas musicais pesadas. O filme combina diversos elementos, para resultar num produto agradável. Sou apaixonado pelo drama exagerado nas atuações. É a grande marca registrada do expressionismo alemão.

Pois, existe uma sintonia simbiótica entre os dois, e os diálogos quase não se fazem necessários (mas os que existem também contribuem, e muito, para o desenvolvimento da trama), e isso é muito bem mostrado na cena do caixão, onde Hutter percebe, horrorizado, que todos os seus medos são verdadeiros, e ele vê tudo aquilo que ele acreditava ser verdadeiro e lógico cair por terra, e que ele cometeu o maior erro de sua vida ao viajar para aquele lugar sinistro, um misto de horror e repulsa toma conta de seu ser e ele percebe que precisará lutar por sua alma (e todas essas sensações são mostradas em questão de segundos, apenas com a música e a interpretação exagerada do ator), em seguida ele percebe que colocou a vida de sua amada em perigo e o desespero e a sensação de impotência tomam conta do personagem.

A fotografia também é fabulosa, principalmente quando revela aquele conjunto de florestas e montanhas (além do rio) na Transilvânia, de uma beleza ao mesmo tempo, pacifica, hipnótica e fastasmagórica. Diante daquela paisagem maravilhosa e aterrorizante (como se ela tivesse vida própria), até o poder do Conde se mostra infímo.

Outro elemento importante é a relação estabelecida entre Nosferatu e a mortandade provocada pela peste negra (através dos ratos), o que permite ao vampiro agir sem correr o risco de ser descoberto. Murneau também foi fiel ao sugirir que o Conde não possui nenhum empregado no castelo (exceto pelo fato de que no livro, ele possui a lealdade dos ciganos), e ele mesmo trabalha como cocheiro, por exemplo.

Entre os personagens, o que me chamou mais atenção foi Knock (Alexander Granach), o equivalente ao louco Renfield do texto original. Com pouco tempo na tela, ele consegue mostrar toda a complexidade de um lunático sob o poder nefasto do vampiro, ora comendo insetos (o caminho mais difícil do vampirismo), ora cometendo assassinatos, ora fazendo brincadeira quase infantis, como jogar pedras em um um grupo de pessoas furiosas de cima de um telhado. Um dos personagens mais fascinantes do livro, acabou sendo muito bem representado.

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Mensagem por Convidad Sáb Out 16, 2010 3:06 pm

chrisliter escreveu:
luccasf escreveu:
chrisliter escreveu:

Sei lá, cara, por enquanto gosto mais de escrever comentários curtos ou medianos e desenvolvê-los a partir de outros comentários. É uma forma de aprender mais com quem entende de cinema (e eu ainda preciso aprender bastante antes de me arriscar a escrever uma crítica). Quanto ao filme, a sequencia do navio é mesmo soberba, toda ela, principalmente aquela tomada que mostra o navio indo em direção ao continente, enquanto o vento sopra impiedosamente, mas a cena que mais me impressionou foi o primeiro ataque do Conde Orlok a Hutter, onde podemos ver a forte ligação entre o rapaz e sua esposa, Ellen (ela sente tudo que ele sente, com a mesma intensidade), acho que essa cena foi a que teve maior efeito sobre mim.

O filme é um grande jogo de emoções, por meio da imagem e do som.
A mudança de tonalidade para indicar o tempo, sem dúvida alguma, é um dos grandes charmes. A cena que ele encontra o caixão é maravilhosa, acompanhada pelas notas musicais pesadas. O filme combina diversos elementos, para resultar num produto agradável. Sou apaixonado pelo drama exagerado nas atuações. É a grande marca registrada do expressionismo alemão.

Pois, existe uma sintonia simbiótica entre os dois, e os diálogos quase não se fazem necessários (mas os que existem também contribuem, e muito, para o desenvolvimento da trama), e isso é muito bem mostrado na cena do caixão, onde Hutter percebe, horrorizado, que todos os seus medos são verdadeiros, e ele vê tudo aquilo que ele acreditava ser verdadeiro e lógico cair por terra, e que ele cometeu o maior erro de sua vida ao viajar para aquele lugar sinistro, um misto de horror e repulsa toma conta de seu ser e ele percebe que precisará lutar por sua alma (e todas essas sensações são mostradas em questão de segundos, apenas com a música e a interpretação exagerada do ator), em seguida ele percebe que colocou a vida de sua amada em perigo e o desespero e a sensação de impotência tomam conta do personagem.

A fotografia também é fabulosa, principalmente quando revela aquele conjunto de florestas e montanhas (além do rio) na Transilvânia, de uma beleza ao mesmo tempo, pacifica, hipnótica e fastasmagórica. Diante daquela paisagem maravilhosa e aterrorizante (como se ela tivesse vida própria), até o poder do Conde se mostra infímo.

Outro elemento importante é a relação estabelecida entre Nosferatu e a mortandade provocada pela peste negra (através dos ratos), o que permite ao vampiro agir sem correr o risco de ser descoberto. Murneau também foi fiel ao sugirir que o Conde não possui nenhum empregado no castelo (exceto pelo fato de que no livro, ele possui a lealdade dos ciganos), e ele mesmo trabalha como cocheiro, por exemplo.

Entre os personagens, o que me chamou mais atenção foi Knock (Alexander Granach), o equivalente ao louco Renfield do texto original. Com pouco tempo na tela, ele consegue mostrar toda a complexidade de um lunático sob o poder nefasto do vampiro, ora comendo insetos (o caminho mais difícil do vampirismo), ora cometendo assassinatos, ora fazendo brincadeira quase infantis, como jogar pedras em um um grupo de pessoas furiosas de cima de um telhado. Um dos personagens mais fascinantes do livro, acabou sendo muito bem representado.

Realmente, a insanidade desse personagem é memorável.
O filme tem diversas ligações com os personagens, que são brilhantes. Pra ser sincero, eu não consigo dizer qual é o meu take favorito, ou o aspecto cinematográfico que eu mais gosto. No entanto, o mínimo que posso fazer, é dizer que o Murnau tem consciência do que faz, em cada segundo do longa-metragem. Hoje, vou rever "O Gabinete do Dr. Caligari". Fiquei com vontade. Pretendo escrever. Assista também, cara. Podemos discutir.

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Mensagem por Convidado Dom Out 17, 2010 11:01 am

luccasf escreveu:
chrisliter escreveu:
luccasf escreveu:

O filme é um grande jogo de emoções, por meio da imagem e do som.
A mudança de tonalidade para indicar o tempo, sem dúvida alguma, é um dos grandes charmes. A cena que ele encontra o caixão é maravilhosa, acompanhada pelas notas musicais pesadas. O filme combina diversos elementos, para resultar num produto agradável. Sou apaixonado pelo drama exagerado nas atuações. É a grande marca registrada do expressionismo alemão.

Pois, existe uma sintonia simbiótica entre os dois, e os diálogos quase não se fazem necessários (mas os que existem também contribuem, e muito, para o desenvolvimento da trama), e isso é muito bem mostrado na cena do caixão, onde Hutter percebe, horrorizado, que todos os seus medos são verdadeiros, e ele vê tudo aquilo que ele acreditava ser verdadeiro e lógico cair por terra, e que ele cometeu o maior erro de sua vida ao viajar para aquele lugar sinistro, um misto de horror e repulsa toma conta de seu ser e ele percebe que precisará lutar por sua alma (e todas essas sensações são mostradas em questão de segundos, apenas com a música e a interpretação exagerada do ator), em seguida ele percebe que colocou a vida de sua amada em perigo e o desespero e a sensação de impotência tomam conta do personagem.

A fotografia também é fabulosa, principalmente quando revela aquele conjunto de florestas e montanhas (além do rio) na Transilvânia, de uma beleza ao mesmo tempo, pacifica, hipnótica e fastasmagórica. Diante daquela paisagem maravilhosa e aterrorizante (como se ela tivesse vida própria), até o poder do Conde se mostra infímo.

Outro elemento importante é a relação estabelecida entre Nosferatu e a mortandade provocada pela peste negra (através dos ratos), o que permite ao vampiro agir sem correr o risco de ser descoberto. Murneau também foi fiel ao sugirir que o Conde não possui nenhum empregado no castelo (exceto pelo fato de que no livro, ele possui a lealdade dos ciganos), e ele mesmo trabalha como cocheiro, por exemplo.

Entre os personagens, o que me chamou mais atenção foi Knock (Alexander Granach), o equivalente ao louco Renfield do texto original. Com pouco tempo na tela, ele consegue mostrar toda a complexidade de um lunático sob o poder nefasto do vampiro, ora comendo insetos (o caminho mais difícil do vampirismo), ora cometendo assassinatos, ora fazendo brincadeira quase infantis, como jogar pedras em um um grupo de pessoas furiosas de cima de um telhado. Um dos personagens mais fascinantes do livro, acabou sendo muito bem representado.

Realmente, a insanidade desse personagem é memorável.
O filme tem diversas ligações com os personagens, que são brilhantes. Pra ser sincero, eu não consigo dizer qual é o meu take favorito, ou o aspecto cinematográfico que eu mais gosto. No entanto, o mínimo que posso fazer, é dizer que o Murnau tem consciência do que faz, em cada segundo do longa-metragem. Hoje, vou rever "O Gabinete do Dr. Caligari". Fiquei com vontade. Pretendo escrever. Assista também, cara. Podemos discutir.

Pode deixar, cara. Já baixei o filme, e assim que possível, assistí-lo-ei!

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Mensagem por Convidad Dom Out 17, 2010 1:42 pm

chrisliter escreveu:
luccasf escreveu:
chrisliter escreveu:

Pois, existe uma sintonia simbiótica entre os dois, e os diálogos quase não se fazem necessários (mas os que existem também contribuem, e muito, para o desenvolvimento da trama), e isso é muito bem mostrado na cena do caixão, onde Hutter percebe, horrorizado, que todos os seus medos são verdadeiros, e ele vê tudo aquilo que ele acreditava ser verdadeiro e lógico cair por terra, e que ele cometeu o maior erro de sua vida ao viajar para aquele lugar sinistro, um misto de horror e repulsa toma conta de seu ser e ele percebe que precisará lutar por sua alma (e todas essas sensações são mostradas em questão de segundos, apenas com a música e a interpretação exagerada do ator), em seguida ele percebe que colocou a vida de sua amada em perigo e o desespero e a sensação de impotência tomam conta do personagem.

A fotografia também é fabulosa, principalmente quando revela aquele conjunto de florestas e montanhas (além do rio) na Transilvânia, de uma beleza ao mesmo tempo, pacifica, hipnótica e fastasmagórica. Diante daquela paisagem maravilhosa e aterrorizante (como se ela tivesse vida própria), até o poder do Conde se mostra infímo.

Outro elemento importante é a relação estabelecida entre Nosferatu e a mortandade provocada pela peste negra (através dos ratos), o que permite ao vampiro agir sem correr o risco de ser descoberto. Murneau também foi fiel ao sugirir que o Conde não possui nenhum empregado no castelo (exceto pelo fato de que no livro, ele possui a lealdade dos ciganos), e ele mesmo trabalha como cocheiro, por exemplo.

Entre os personagens, o que me chamou mais atenção foi Knock (Alexander Granach), o equivalente ao louco Renfield do texto original. Com pouco tempo na tela, ele consegue mostrar toda a complexidade de um lunático sob o poder nefasto do vampiro, ora comendo insetos (o caminho mais difícil do vampirismo), ora cometendo assassinatos, ora fazendo brincadeira quase infantis, como jogar pedras em um um grupo de pessoas furiosas de cima de um telhado. Um dos personagens mais fascinantes do livro, acabou sendo muito bem representado.

Realmente, a insanidade desse personagem é memorável.
O filme tem diversas ligações com os personagens, que são brilhantes. Pra ser sincero, eu não consigo dizer qual é o meu take favorito, ou o aspecto cinematográfico que eu mais gosto. No entanto, o mínimo que posso fazer, é dizer que o Murnau tem consciência do que faz, em cada segundo do longa-metragem. Hoje, vou rever "O Gabinete do Dr. Caligari". Fiquei com vontade. Pretendo escrever. Assista também, cara. Podemos discutir.

Pode deixar, cara. Já baixei o filme, e assim que possível, assistí-lo-ei!

E, por mais que o expressionismo alemão esteja centrado nessas duas obras, tem uma lista enorme de grandes filmes.
"M, O Vampiro de Düsseldorf", é um bom exemplo. Filmaço.

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Nosferatu - 1922 Empty Re: Nosferatu - 1922

Mensagem por Convidado Dom Out 17, 2010 2:58 pm

luccasf escreveu:
chrisliter escreveu:
luccasf escreveu:

Realmente, a insanidade desse personagem é memorável.
O filme tem diversas ligações com os personagens, que são brilhantes. Pra ser sincero, eu não consigo dizer qual é o meu take favorito, ou o aspecto cinematográfico que eu mais gosto. No entanto, o mínimo que posso fazer, é dizer que o Murnau tem consciência do que faz, em cada segundo do longa-metragem. Hoje, vou rever "O Gabinete do Dr. Caligari". Fiquei com vontade. Pretendo escrever. Assista também, cara. Podemos discutir.

Pode deixar, cara. Já baixei o filme, e assim que possível, assistí-lo-ei!

E, por mais que o expressionismo alemão esteja centrado nessas duas obras, tem uma lista enorme de grandes filmes.
"M, O Vampiro de Düsseldorf", é um bom exemplo. Filmaço.

Já ouvi falar desse também, assim como de "Fausto", "O Golem" e "Metrópolis". Aos poucos pretendo assistir todos eles. Estou tentando fazer um rodízio de diretores consagrados, para assistir pelo menos um filme de cada um (semana passada eu iniciei Fellini, com "8½"), pena que nenhum HD no mundo seja o suficiente para guardar todos! Laughing

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Nosferatu - 1922 Empty Re: Nosferatu - 1922

Mensagem por Convidad Dom Out 17, 2010 3:01 pm

chrisliter escreveu:
luccasf escreveu:
chrisliter escreveu:

Pode deixar, cara. Já baixei o filme, e assim que possível, assistí-lo-ei!

E, por mais que o expressionismo alemão esteja centrado nessas duas obras, tem uma lista enorme de grandes filmes.
"M, O Vampiro de Düsseldorf", é um bom exemplo. Filmaço.

Já ouvi falar desse também, assim como de "Fausto", "O Golem" e "Metrópolis". Aos poucos pretendo assistir todos eles. Estou tentando fazer um rodízio de diretores consagrados, para assistir pelo menos um filme de cada um (semana passada eu iniciei Fellini, com "8½"), pena que nenhum HD no mundo seja o suficiente para guardar todos! Laughing

Por isso que eu vou comprando mídia de DVD, e vou organizando por diretor.
Começou bem pelo Fellini, então. Um dos meus filmes favoritos. Já começou Godard?

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Nosferatu - 1922 Empty Re: Nosferatu - 1922

Mensagem por Convidado Dom Out 17, 2010 7:11 pm

luccasf escreveu:
chrisliter escreveu:
luccasf escreveu:

E, por mais que o expressionismo alemão esteja centrado nessas duas obras, tem uma lista enorme de grandes filmes.
"M, O Vampiro de Düsseldorf", é um bom exemplo. Filmaço.

Já ouvi falar desse também, assim como de "Fausto", "O Golem" e "Metrópolis". Aos poucos pretendo assistir todos eles. Estou tentando fazer um rodízio de diretores consagrados, para assistir pelo menos um filme de cada um (semana passada eu iniciei Fellini, com "8½"), pena que nenhum HD no mundo seja o suficiente para guardar todos! Laughing

Por isso que eu vou comprando mídia de DVD, e vou organizando por diretor.
Começou bem pelo Fellini, então. Um dos meus filmes favoritos. Já começou Godard?

Ainda não conferi nenhum trabalho do Godard, mas ele está na minha lista de diretores para se conhecer, que por enquanto, contem os seguintes nomes:

* Alejandro Jodorowscky
* Gaspar noè
* Pedro Almodovar
* Ingmar Bergman
* Spike Lee
* Sofia Copolla
* Akira Kurosawa
* Theodoros Angelopoulos
* Luis Buñuel
* Sergei Eisenstein
* François Truffaut
* Jean-Luc Goddard
* Fritz Lang
* Michelangelo Antonioni
* Robert Altman
* Howard Hawks
* Krzysztof Kieslowski
* Paul Thomas Anderson

Essa lista vai acabar aumentando, mas acho que já é um bom começo. Espero conseguir conhecer o trabalho de pelo menos a metade desse grupo até o fim do ano.

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