Polemizando a Playboy da Cléo

hazzamanazz escreveu:

marcelo l. escreveu:A playboy sempre tentou mostrar nu e o lado intelectual até Hugh Jackman já teve um programa de entrevistas na sua mansão, que parecia uma pequena festa com personalidades e as coelhinhas andando e servindo bebida.

No fundo, a Playboy e esses modelos tentavam em seu modelo é escamotear a mulher objeto e a pornografia com outra roupagem.

Essa roupagem leva ao grupo americano até a vender licenças de sua marca para grandes conservadores em todas as partes do mundo. Em termos financeiros e políticos, a Playboy foi um sucesso, os problemas vieram quando o consumidor se pergunta por que comprar uma revista com poucas fotos de mulher e entrevistas que nunca vão ler, afinal tem que ter muita cara de pau de dizer que compra a Playboy por causa das entrevistas.

Juca Kfouri dirigiu a Playboy na década de 80 até o começo da década de 90, bem no meio dos planos Cruzado, Verão, Collor, etc.

Eu discordo do que você disse, as Playboy dessas eras tem sim entrevistas e reportagens muito boas.
Mas ele já foi perguntado o porque disso, lógicamente com o entrevistador tentando fazer um planfetagem moral sobre como os outros tempos eram bons e como o nível caiu, e foi brutalmente honesto em sua resposta (assim como Luana Piovani também o foi, quando disse que quem gosta de pau é vi***, mulher gosta é de dinheiro).

A Playboy tinha isso porque não havia dinheiro para bancar o cachê das grandes estrelas que eles queriam, então tinham de ter alguma maneira de entreter o leitor.

Eu era moleque nessa época e lembro, o pessoal dizia que se alguém quisésse ver mulher pelada era melhor comprar a Ele & Ela.
A crítica era a mesma de hoje em dia.
A diferença a meu ver é a classe como isso era colocado em prática, pois gostando ou não, a Playboy era classuda e sexy.

Hoje em essa discussão é vazia, pois a pornografia não é mais vendida em banca, locadora pornô ou nos cinemas.
É na internet.

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