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Governo encerra negociações com professores, mas greves continuam

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Mensagem por Brainiac Qui Ago 09, 2012 10:10 pm

BRASÍLIA, 9 Ago (Reuters) - O governo encerrou as negociações com professores universitários em greve desde maio, enquanto estuda propostas para os demais servidores que ainda fazem paralisações em mais de 20 setores em todo o país.


Segundo sindicalistas, as paralisações tiveram adesão de cerca de 350 mil servidores. O governo, que contesta este número, deverá oferecer proposta aos grevistas na próxima semana, numa tentativa de conter o movimento que ganhou força nos últimos dias, disse a assessoria de imprensa do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, que lidera as negociações.
O Ministério da Educação reiterou em nota aos professores que as negociações foram encerradas com a proposta de reajuste de 25 a 40 por cento até 2015, o que representa um impacto de 4,2 bilhões de reais no Orçamento da União.
A proposta foi aceita pela Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes), mas foi rejeitada pelos sindicatos que representam a maioria das instituições.
A nota do ministério, publicada no site da pasta na Internet, diz que o acordo "possui cláusulas que permitem a adesão de outras entidades sindicais".
Os representantes dos servidores técnicos administrativos das universidades e dos institutos federais deverão ter reunião na sexta-feira com o governo, segundo a pasta da Educação. Na segunda-feira, foi apresentada uma proposta de reajuste de 15,8 por cento.
A paralisação também inclui servidores de universidades federais, agências reguladoras, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), além dos ministérios da Agricultura, Planejamento, Integração Nacional, Saúde, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), entre outros.
Outras categorias, como funcionários do Banco Central, Tesouro Nacional e Controladoria Geral da União, fizeram paralisação de um dia nesta semana como advertência.
OPERAÇÃO-PADRÃO
A greve dos servidores públicos ganhou novas adesões nos últimos dias, como de funcionários da Polícia Federal, o que causou reflexos em rodovias e na emissão de passaportes, por exemplo.
No aeroporto internacional de São Paulo, em Guarulhos, onde havia uma operação-padrão nesta quinta-feira desde as 16h30, um grande número de passageiros esperava para entrar no saguão de embarque internacional.
No Terminal 2, o tempo médio de espera para passar pela primeira parte do controle de segurança de raio-x era de 1h20. Só depois dessa etapa é que os passageiros são encaminhados para o controle de passaportes, feito pelos agentes da polícia federal.
A operação-padrão significa que todos os procedimentos são seguidos à risca, o que, na prática, torna mais lento o trânsito de passageiros pelos postos de controle de entrada e saída do país.
Os sindicatos planejam uma greve geral a partir do dia 20 caso o governo não apresente proposta satisfatória de recomposição salarial.
(Por Hugo Bachega; com reportagem adicional de Laiz Souza, em Guarulhos)

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Mensagem por Victor Pax Sex Ago 10, 2012 11:19 am

15% uma ova....

Temos 22% de perdas salariais dos anos anteriores e foi oferecido 5% em 2013, 5% em 2014 e 5% em 2015 (ou seja MENOS que a inflação de 2013, 2014 e 2015) e NADA sobre a melhoria de condições de trabalho (equipamentos, cursos, reformas de salas e laboratório, etc), investimentos na melhora da educação, contratação de funcionários, etc.

Ou seja saimos da greve e em 2015 estaremos ganhando pior do que agora em 2012.

Fora a ameaça de aprovação do projeto de lei que congela os investimentos e os salários por DEZ ANOS.
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Mensagem por ediv_diVad Sex Ago 10, 2012 11:44 am

Há um tempo atrás falavam que o governo tinha interesse pela desvalorização da educação pública e isso era chamado de teoria da conspiração.

Hoje acho que tá claro pra todo mundo que essa porra é de verdade.

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Mensagem por Victor Pax Sex Ago 10, 2012 2:23 pm

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Aumenta para 38% o número de analfabetos funcionais no ensino superior

Nova pesquisa revela que 38% dos alunos do ensino superior são analfabetos funcionais. O número de analfabetos funcionais aumentou 6% em relação a última pesquisa. Veja Aqui

Entre os estudantes do ensino superior, 38% não dominam habilidades básicas de leitura e escrita, segundo o Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf), divulgado pelo Instituto Paulo Montenegro (IPM) e pela ONG Ação Educativa. O indicador reflete o expressivo crescimento de universidades de baixa qualidade.

Criado em 2001, o Inaf é realizado por meio de entrevista e teste cognitivo aplicado em uma amostra nacional de 2 mil pessoas entre 15 e 64 anos. Elas respondem a 38 perguntas relacionadas ao cotidiano, como, por exemplo, sobre o itinerário de um ônibus ou o cálculo do desconto de um produto.
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O indicador classifica os avaliados em quatro níveis diferentes de alfabetização: plena, básica, rudimentar e analfabetismo (mais informações nesta pág.). Aqueles que não atingem o nível pleno são considerados analfabetos funcionais, ou seja, são capazes de ler e escrever, mas não conseguem interpretar e associar informações.

Segundo a diretora executiva do IPM, Ana Lúcia Lima, os dados da pesquisa reforçam a necessidade de investimentos na qualidade do ensino, pois o aumento da escolarização não foi suficiente para assegurar aos alunos o domínio de habilidades básicas de leitura e escrita.

Para a coordenadora-geral da Ação Educativa, Vera Masagão, o indicativo reflete a "popularização" do ensino superior sem qualidade. "No mundo ideal, qualquer pessoa com uma boa 8.ª série deveria ser capaz de ler e entender um texto ou fazer problemas com porcentagem, mas no Brasil ainda estamos longe disso."

"A EJA tem papel fundamental. É uma modalidade de ensino que precisa ser garantida na medida em que os indicadores revelam essa necessidade", diz Novelli. Ele destaca que o investimento deve ser não só na ampliação das vagas, mas no estímulo para que esse público volte a estudar. Segundo ele, atualmente só as pessoas "que querem muito e têm muita força de vontade" acabam retornando para a escola.

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Analfabetismo Funcional
Uma triste realidade de nosso país...

A UNESCO define analfabeto funcional como toda pessoa que sabe escrever seu próprio nome, assim como lê e escreve frases simples, efetua cálculos básicos, porém é incapaz de interpretar o que lê e de usar a leitura e a escrita em atividades cotidianas, impossibilitando seu desenvolvimento pessoal e profissional. Ou seja, o analfabeto funcional não consegue extrair o sentido das palavras, colocar idéias no papel por meio da escrita, nem fazer operações matemáticas mais elaboradas.

No Brasil, o índice de analfabetismo funcional é medido entre as pessoas com mais de 20 anos que não completaram quatro anos de estudo formal. O conceito, porém, varia de acordo com o país . Na Polônia e no Canadá, por exemplo, é considerado analfabeto funcional a pessoa que possui menos de 8 anos de escolaridade.

Segundo a Declaração Mundial sobre Educação para Todos, mais de 960 milhões de adultos são analfabetos, sendo que mais de 1/3 dos adultos do mundo não têm acesso ao conhecimento impresso e às novas tecnologias que poderiam melhorar a qualidade de vida e ajudá-los a adaptar-se às mudanças sociais e culturais.

De acordo com esta declaração, o analfabetismo funcional é um problema significativo em todos os países industrializados e em desenvolvimento. No Brasil, 75% das pessoas entre 15 e 64 anos não conseguem ler, escrever e calcular plenamente. Esse número inclui os 68% considerados analfabetos funcionais e os 7% considerados analfabetos absolutos, sem qualquer habilidade de leitura ou escrita. Apenas 1 entre 4 brasileiros consegue ler, escrever e utilizar essas habilidades para continuar aprendendo.

Mas como resolver essa situação? Como baixar esses números alarmantes? Sem dúvida nenhuma que a educação é o caminho. Alfabetizar mais crianças com melhor qualidade. Essa é a questão: qualidade e não quantidade.

Infelizmente, hoje vemos que o Brasil optou pela quantidade a qualquer custo.
E o resultado disso é a enorme quantidade de analfabetos funcionais com diploma. O nosso país deveria se esforçar em alfabetizar com qualidade. Não é aumentando para 9 anos o Ensino Fundamental que a qualidade do ensino irá melhorar.

Também não é ampliando o horário escolar que teremos o problema resolvido.
Se os alunos não forem incentivados à leitura, a atividades que trabalhem com inteligência, pensamento lógico e capacidade de relacionar temas diferentes, nenhum esforço do governo será válido.

Também não devemos nos esquecer dos professores. Melhoria nos cursos de formação dos docentes, remuneração adequada, capacitação continuada, etc. Dá trabalho, é verdade, mas o investimento na qualidade da educação é a única forma capaz de reverter esse quadro educacional brasileiro tão triste!!

(Referência: INAF – Indicador de Analfabetismo Funcional).


Vejam essa charge....
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