A Casa dos Maus Espíritos - 1959
Página 1 de 1
A Casa dos Maus Espíritos - 1959
A Casa dos Maus Espíritos (House on Haunted Hill)
-
Informações do Filme
.
Nome do Filme: A Casa dos Maus Espíritos (House on Haunted Hill)
País: EUA
Ano de Produção: 1959
Direção: William Castle
Roteiro: Robb White
Gênero: Suspense/Terror
Produção: William Castle, Robb White
Fotografia: Carl E. Guthrie
Sinopse: Frederick Loren (Vincent Price) é o dono de uma sinistra mansão em uma sinistra colina, que oferece 10 mil dólares para cada um dos seus inimigos se eles concordarem em passar uma noite na casa. Frederick dá para cada um dos seus convidados um pequeno caixão, contendo uma arma. Ele então começa a acionar diversos dispositivos, para amedrontar seus convidados e fazê-los usar suas armas. Porém, por mais estranho que possa parecer, ele não é o mais maquiavélico das pessoas da casa.
Elenco:
Vincent Price .. Frederick Loren
Carol Ohmart .. Annabelle Loren
Richard Long .. Lance Schroeder
Alan Marshal .. Dr. David Trent
Carolyn Craig .. Nora Manning
Elisha Cook Jr. .. Watson Pritchard (as Elisha Cook)
Julie Mitchum .. Ruth Bridgers
Leona Anderson .. Mrs. Slydes
Howard Hoffman .. Jonas
Trailer:
Convidad- Convidado
Re: A Casa dos Maus Espíritos - 1959
A Casa dos Maus Espíritos (House on Haunted Hill)
William Castle entra em cena para aformosear mais uma das produções B do cinema mundial. Juntamente com o roteirista Robb White, que trabalhou com o diretor em "Macabre", um ano atrás, William Castle acrescenta seus toques geniosos no filme que é considerado o maior divisor de águas de sua filmografia. Lembrando que o título traduzido como "A Casa dos Maus Espíritos" cria uma pseudo-imagem da produção, por isso, é bom acompanhar apenas como mais um mero filme do Castle. Dividindo opiniões ou não, o longa-metragem consegue marcar a década com uma ambientação sublime e claro, um roteiro extremamente interessante aos amantes do cinema lúgubre.
O que dá um deleite maior ao âmbito do filme, é a ilustre presença de Vincent Price no elenco, esbanjando seu talento em mais um dos personagens marcantes de sua filmografia. O enredo do filme é centrado num milionário (Vincent Price) que convida cinco pessoas desconhecidas para passar a noite em uma casa mal-assombrada, e quem sobreviver até o amanhecer, receberá um prêmio de U$ 10 mil. Muitos costumam dizer que neste filme, tem muita essência de Hitchcock, principalmente pela forma que o suspense é conduzido e como os personagens são primordiais no desenvolvimento do mistério inserido no roteiro. Em outras palavras, podemos dizer que o William Castle sabe dar seus toques grandiosos como o do mestre Hitchcock, porém suas peculiaridades estão contíguas ao cinema B.
Mesmo não tendo a mesma legião de fãs que o Hitchcock, Castle deu uma face superior ao conceito de "filme B", que até então representava produções grosseiras tecnicamente. Em "A Casa dos Maus Espíritos", o americano conduz uma filmagem dinâmica que utiliza até mesmo a tradicional stop-motion. A lente da câmera desliza sombriamente, ilustrando uma fotografia em preto e branco gloriosa, digna de grandes produções. Cada ângulo é explorado detalhadamente, por trazer ao espectador, um ponto de interrogação perante ao conflito do filme. Não deixando de lado, temos uma competente direção de arte nas mãos do talentoso Dave Milton, responsável por trazer maior realidade ao ambiente soturno retratado. Um filme que encanta por ser muito belo visualmente, auxiliando muito o decorrer da estória que possui um plano de fundo miraculoso.
A grande aceitação do filme na época, foi fruto da utilização de mais uma artimanha comercial do diretor, onde o mesmo usufruiu da técnica do "Emergo", fazendo com que algumas caveiras passassem andando pela sala de cinema, a fim de dar mais um toque especial na sua misteriosa produção. Acima de bom diretor, o Castle era um mestre na promoção de seus filmes. Quando ouvimos falar da nova tecnologia 4-D que chegará ao Brasil num período de alguns anos, percebemos que ela está apenas aprimorada, afinal, o americano sempre utilizava esses efeitos que conceituam a quarta dimensão, em seus filmes, mas claro, bem mais rudimentares. Um profissional completo que enxergava o cinema de uma forma excêntrica comparada aos dias de hoje. Esse é o mestre William Castle.
Como se não bastasse a influência do americano no cargo de diretor, o mesmo tinha grande apreço com as técnicas de aproximação do espectador com as telonas. Seu cinema é extremamente peculiar, por conseguinte, dificilmente veremos algo parecido com sua filmografia, em todos os aspectos. Um mestre do cinema que não recebeu tanto mérito como outros, no entanto, no mundo da sétima arte, o que importa é deixar sua marca de forma positiva e agradável. Tenho certeza que o William Castle conseguiu fazer isso, afinal, como sempre dizem: quem é rei nunca perde a majestade.
Nota: 7
William Castle entra em cena para aformosear mais uma das produções B do cinema mundial. Juntamente com o roteirista Robb White, que trabalhou com o diretor em "Macabre", um ano atrás, William Castle acrescenta seus toques geniosos no filme que é considerado o maior divisor de águas de sua filmografia. Lembrando que o título traduzido como "A Casa dos Maus Espíritos" cria uma pseudo-imagem da produção, por isso, é bom acompanhar apenas como mais um mero filme do Castle. Dividindo opiniões ou não, o longa-metragem consegue marcar a década com uma ambientação sublime e claro, um roteiro extremamente interessante aos amantes do cinema lúgubre.
O que dá um deleite maior ao âmbito do filme, é a ilustre presença de Vincent Price no elenco, esbanjando seu talento em mais um dos personagens marcantes de sua filmografia. O enredo do filme é centrado num milionário (Vincent Price) que convida cinco pessoas desconhecidas para passar a noite em uma casa mal-assombrada, e quem sobreviver até o amanhecer, receberá um prêmio de U$ 10 mil. Muitos costumam dizer que neste filme, tem muita essência de Hitchcock, principalmente pela forma que o suspense é conduzido e como os personagens são primordiais no desenvolvimento do mistério inserido no roteiro. Em outras palavras, podemos dizer que o William Castle sabe dar seus toques grandiosos como o do mestre Hitchcock, porém suas peculiaridades estão contíguas ao cinema B.
Mesmo não tendo a mesma legião de fãs que o Hitchcock, Castle deu uma face superior ao conceito de "filme B", que até então representava produções grosseiras tecnicamente. Em "A Casa dos Maus Espíritos", o americano conduz uma filmagem dinâmica que utiliza até mesmo a tradicional stop-motion. A lente da câmera desliza sombriamente, ilustrando uma fotografia em preto e branco gloriosa, digna de grandes produções. Cada ângulo é explorado detalhadamente, por trazer ao espectador, um ponto de interrogação perante ao conflito do filme. Não deixando de lado, temos uma competente direção de arte nas mãos do talentoso Dave Milton, responsável por trazer maior realidade ao ambiente soturno retratado. Um filme que encanta por ser muito belo visualmente, auxiliando muito o decorrer da estória que possui um plano de fundo miraculoso.
A grande aceitação do filme na época, foi fruto da utilização de mais uma artimanha comercial do diretor, onde o mesmo usufruiu da técnica do "Emergo", fazendo com que algumas caveiras passassem andando pela sala de cinema, a fim de dar mais um toque especial na sua misteriosa produção. Acima de bom diretor, o Castle era um mestre na promoção de seus filmes. Quando ouvimos falar da nova tecnologia 4-D que chegará ao Brasil num período de alguns anos, percebemos que ela está apenas aprimorada, afinal, o americano sempre utilizava esses efeitos que conceituam a quarta dimensão, em seus filmes, mas claro, bem mais rudimentares. Um profissional completo que enxergava o cinema de uma forma excêntrica comparada aos dias de hoje. Esse é o mestre William Castle.
Como se não bastasse a influência do americano no cargo de diretor, o mesmo tinha grande apreço com as técnicas de aproximação do espectador com as telonas. Seu cinema é extremamente peculiar, por conseguinte, dificilmente veremos algo parecido com sua filmografia, em todos os aspectos. Um mestre do cinema que não recebeu tanto mérito como outros, no entanto, no mundo da sétima arte, o que importa é deixar sua marca de forma positiva e agradável. Tenho certeza que o William Castle conseguiu fazer isso, afinal, como sempre dizem: quem é rei nunca perde a majestade.
Nota: 7
Convidad- Convidado
Re: A Casa dos Maus Espíritos - 1959
Foi esse filme que baseou um filme de terror com Catherine Zeta-Jones que passa-se também em uma casa mal-assombrada?
Convidado- Convidado
Re: A Casa dos Maus Espíritos - 1959
rhft escreveu:Foi esse filme que baseou um filme de terror com Catherine Zeta-Jones que passa-se também em uma casa mal-assombrada?
Então cara, não foi.
Esse filme que você falou, é o "The Haunting" dirigido pelo Jan de Bont. No entanto, esse filme do Castle é o argumento original do "A Casa da Colina" dirigido pelo William Malone. Muito interessante como fizeram uma caracterização física muito parecida no personagem do Geoffrey, de acordo com o Vincent Price.
Convidad- Convidado
Tópicos semelhantes
» A casa com janelas sorridentes (la casa dalle finestre che ridono- TERROR 1978)
» Algum momento entre... 1959/2011
» pegadinha dos espiritos zombeteiros
» [Trailer] Espíritos Obscuros (2020)
» Avengers 1959 | Howard Chaykin mostra os Vingadores do início da era espacial
» Algum momento entre... 1959/2011
» pegadinha dos espiritos zombeteiros
» [Trailer] Espíritos Obscuros (2020)
» Avengers 1959 | Howard Chaykin mostra os Vingadores do início da era espacial
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos