Professora processa jovem que criou "Diário de Classe"

A estudante Isadora Faber, 13, que criou um diário virtual para contar os problemas de sua escola, em Florianópolis, teve que ir à delegacia nesta terça-feira para prestar depoimento, acompanhada de seu pai.
Uma de suas professoras citadas na página no Facebook registrou boletim de ocorrência acusando a aluna da 7ª série de calúnia e difamação.
"Nunca tinha entrado numa delegacia antes, mas lá dentro todos me trataram muito bem", escreveu a jovem na página "Diário de Classe".
Segundo a mãe de Isadora, a produtora de vídeos Mel Faber, 45, a professora de português incomodou-se com um comentário feito no dia 24 de agosto.
"Hoje a professora de português Queila, preparou uma aula pra me 'humilhar' na frente dos meus colegas [...] Confesso que fiquei muito triste", escreveu Isadora à época.
Alvarlio Kurossu/Agência RBS/Folhapress

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Professora registrou boletim de ocorrência acusando aluna da 7ª série de calúnia e difamação em SC

A mãe da aluna disse que a professora já havia conversado com Isadora e o assunto estava encerrado. A família surpreendeu-se quando recebeu a intimação ontem.
"Ela ficou um pouco assustada (quando foi intimada), mas voltou bem contente. Foi muito bem tratada e falou o que tinha feito", disse Mel à Folha.
A reportagem tentou falar com a diretora da escola municipal Maria Tomázia Coelho, no fim da noite de ontem, mas não conseguiu contatá-la.

Prendam essa garota, será que o exemplo do Assange não tá servindo pra nada???

(ESI)

Acredito que, se a professora se sentiu difamada, tem mais é que correr atrás mesmo.

A menina teve o direito de expô-la!
Ela tem o direito de se defender! OU não?

A Mononoke tem toda a razão.

Perceberam que "Hoje a professora de português Queila, preparou uma aula pra me 'humilhar' na frente dos meus colegas [...] Confesso que fiquei muito triste" é algo totalmente tendencioso?

O que ela fez? Seria a aluna tão importante ao ponto de a professora realmente fazer uma aula inteira apenas pra difamar uma aluna???? Ou a orelha queimou por que algo que a professora disse eventualmente se aplicava a ela e, num assumo de se achar ser o centro do universo, a aluna achou que tudo dizia respeito a ela?

Ah, fiquei curioso com o quê a professora fez na aula...

Foi um mal entendido... a garota se sentiu perseguida, já que anda recebendo ameaças de morte, achou que a professora também fazia parte dessa perseguição.

ediv_diVad escreveu:Foi um mal entendido... a garota se sentiu perseguida, já que anda recebendo ameaças de morte, achou que a professora também fazia parte dessa perseguição.

Not sure if trolling or serious...

Uma garota de 13 anos ameaçada de morte... Sinal de quão gente boa ela é.

Olha não sei o motivo do processo mas se ela ofendeu a professora tem também o outro lado

Achei a matéria totalmente parcial

Goris escreveu:

ediv_diVad escreveu:Foi um mal entendido... a garota se sentiu perseguida, já que anda recebendo ameaças de morte, achou que a professora também fazia parte dessa perseguição.

Not sure if trolling or serious...
Uma garota de 13 anos ameaçada de morte... Sinal de quão gente boa ela é.

É sério... ela achou que a matéria que a professora passou foi direcionada a ela.

E foi ameaçada de morte por "dedurar" as péssimas condições da escola. Sempre tem as ovelhas que gritarão em coro o quanto essa ideia de expor os podres é errada.

Hmmm...

História esquisita. Sempre que uma pessoa explica seu lado da questão e omite a do outro - em momento algum ela explicou a versão da professora - eu imediatamente fico com o pé atrás.

Me lembra aquele video do facebook que postei (de novo) umas semanas atrás, em que a menina fez um belo do desabafo escrachando os pais e o pai desmontou tudo o que ela disse.

No aguardo da versão da professora.

Sim, sim, essas notícias são sempre explicadas pela metade...

Calunia e difamação se aplica mais a pessoas e não atos tão simples como se declarar injustiçado.

Mas concordo que todos tem o direito de falar o que quiserem e principalmente de se responsabilizarem pelo que dizem.

Divergindo dos Pastores Malafaia e outros que se acham ceceados pelas “leis gays” eles podem sim continuar expondo suas opiniões sobre a ”escolha” sexual de terceiros assim como podem defender a escravidão ou o apedrejamento de adúlteros ou o extermínio de judeus ou a inferioridade feminina ou a destruição de religiões afro ou qualquer outro assunto.
Apenas vão ter de se responsabilizar pelo que dizem.

E no caso da Isadora, não vejo nada grave na sua colocação e o máximo que pode ocorrer seria uma retratação.
Diferente do caso dela ter dito que a professora era uma péssima professora, ou colocar em dúvida sua honestidade ou sua etnia ou origem.

Mas concorda que a professora teve o direito de achar ruim?

Que tanto mi-mi-mi é esse? O que porra teve nessa aula?

Ás vezes eu sei que pego pesado, mas sou atenciosa com as crianças.

Recebo aluno chorando porque a mãe bateu, faz um drama que você acha que a mãe é o diabo. No final da aula encontro a mãe e depois de saber a história por parte dela, percebo que o aluno tentou me manipular ...

Mononoke Hime escreveu:Mas concorda que a professora teve o direito de achar ruim?

Que tanto mi-mi-mi é esse? O que porra teve nessa aula?

Ás vezes eu sei que pego pesado, mas sou atenciosa com as crianças.

Recebo aluno chorando porque a mãe bateu, faz um drama que você acha que a mãe é o diabo. No final da aula encontro a mãe e depois de saber a história por parte dela, percebo que o aluno tentou me manipular ...

Claro, claro... quero dizer que não é bem um "processo", mas apenas um exclarecimento de uma reclamação.
Pela noticia parece que a menina vai para cadeia.

Mononoke Hime escreveu:Mas concorda que a professora teve o direito de achar ruim?

Que tanto mi-mi-mi é esse? O que porra teve nessa aula?

Ás vezes eu sei que pego pesado, mas sou atenciosa com as crianças.

Recebo aluno chorando porque a mãe bateu, faz um drama que você acha que a mãe é o diabo. No final da aula encontro a mãe e depois de saber a história por parte dela, percebo que o aluno tentou me manipular ...

Exato, Mononoke!
Quando uma pessoa vem me contar uma história como essa, sem contar a parte da outra pessoa, o por quê do conflito, eu já fico de pé atrás. Minha ex-esposa era mestra nisso.

Algo genérico como "me humilhou" é dose de aceitar. Se ela dissesse "toda vez que falava do mau uso da internet, dizia né, euzinha?" eu teria mais fé nela.

Concordo...como coloquei quem fala o que quer tem de se responsabilizar pelo dito.

Mas me ocorreu uma dúvida... não existem meios intermediários antes de colocar a polícia/advogado/juiz no meio?
Afinal é uma professora e uma aluna... uma adulta e uma criança.

E pelo que sei a professora já havia se encontrado com a aluna e exclarecido o caso inclusive se desculpando... mas perai... se não fez nada de errado porque se desculpou na frente de testemunhas?
Então para que o gasto com advogado e o trabalho de entrar com uma ação para um incidente já resolvido?

Não sei por que fiquei com uma impressão de "recado" para o próximo que achar que uma escola não está ótima.

Victor Pax escreveu:Concordo...como coloquei quem fala o que quer tem de se responsabilizar pelo dito.

Mas me ocorreu uma dúvida... não existem meios intermediários antes de colocar a polícia/advogado/juiz no meio?
Afinal é uma professora e uma aluna... uma adulta e uma criança.

E pelo que sei a professora já havia se encontrado com a aluna e exclarecido o caso inclusive se desculpando... mas perai... se não fez nada de errado porque se desculpou na frente de testemunhas?
Então para que o gasto com advogado e o trabalho de entrar com uma ação para um incidente já resolvido?

Não sei por que fiquei com uma impressão de "recado" para o próximo que achar que uma escola não está ótima.

o que eu sei é que o processo não tem nada haver com a escola,mas existem apenas rumores de que a menina falou de coisas da vida pessoal e intima da professora,se for isso ela realmente deveria levar um processo,mas são apenas rumores

Mas pelo que sei se restringe ao trecho "Hoje a professora de português Queila, preparou uma aula pra me 'humilhar' na frente dos meus colegas [...] Confesso que fiquei muito triste".

Se for isso acho meio exagero da professora e que poderia ser resolvido sem processo (e imprensa), mas se tem mais coisa... tem de assumir (mesmo sendo "estouro de aborrecente".