Laudo que indicava alta velocidade de Thor Batista é abolido pela Justiça

O laudo da perícia que atestava que o estudante Thor Batista estava em alta velocidade quando atropelou e matou um ciclista, em março de 2012, foi retirado do processo nesta quinta-feira (21), de acordo com o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. A determinação é da 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, como mostrou o RJTV.

O laudo havia concluído que o filho do empresário Eike Batista dirigia a 135km/h, na Rodovia Washington Luis. O documento foi apresentado em uma audiência, em 13 dezembro do ano passado, por um perito do Instituto Criminalista Carlos Éboli (ICCE). Segundo a defesa do estudante, a prova é inválida porque já deveria constar no processo desde o início. Segundo o TJ, os desembargadores decidiram por dois votos a um sobre a suspensão do laudo.

Thor pode voltar a dirigir


Também foi revogada a medida cautelar que suspendia a carteira de habilitação de Thor. O estudante responde por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, pela morte de Wanderson Pereira de Souza, quando voltava para o Rio vindo da Região Serrana.


Segundo o TJ, o desembargadores decidiram por dois votos a um sobre a suspensão do laudo. Ainda há possibilidade de recurso tanto para o Ministério Público quanto para a família do ciclista.


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Claro que esse tipo de coisa iria acontecer!

por odin.

+ cmo ilson pode acontecer num pais cmo o BRASIL-SIL-SIL?

Parabéns a todos os envolvidos, nada como profissionais sérios e comprometidos que acreditam na força da justi$$a.

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Não sou especialista em Direito, mas digo que se a houve um vício processual, a decisão foi mais que correta.
Uma felicidade para os advogados competentes, para o condutor do processo que não viu essa falha e para o Thor cujo pai tem dinheiro mais que suficiente para pagar um advogado competente.

Deixe-me tentar entender, um cara é acusado de um crime e levado a julgamento.
Depois do processo iniciado, se encontrarem o cadáver da vítima enterrado na sala do acusado, a lei não permite que se use uma prova se no começo do processo ela nao foi listada?

Entendo.

Goris escreveu:Deixe-me tentar entender, um cara é acusado de um crime e levado a julgamento.
Depois do processo iniciado, se encontrarem o cadáver da vítima enterrado na sala do acusado, a lei não permite que se use uma prova se no começo do processo ela nao foi listada?
Entendo.

Pois é, esse também foi o maior wtf pra mim.

Não faz nenhum sentido.

Gostaria da opinião técnica dos juristas do fórum.

ediv_diVad escreveu:

Goris escreveu:Deixe-me tentar entender, um cara é acusado de um crime e levado a julgamento.
Depois do processo iniciado, se encontrarem o cadáver da vítima enterrado na sala do acusado, a lei não permite que se use uma prova se no começo do processo ela nao foi listada?
Entendo.

Pois é, esse também foi o maior wtf pra mim.

Não faz nenhum sentido.

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Nessa linha de raciocínio, se encontrarem o corpo da Elisa, não servirá como prova do crime do goleiro Bruno!

Então, essa frase tá bem estranha, seria simples assim?

a prova é inválida porque já deveria constar no processo desde o início.

Eu acho que é porque a prova já existia.
No caso do corpo ser encontrado depois de iniciado o processo, seria a superveniência de novo fato.
De qualquer maneira, seria muito estranho um sujeito ser acusado de homicídio e a polícia não ter dado uma busca em sua casa.

Goris escreveu:Deixe-me tentar entender, um cara é acusado de um crime e levado a julgamento.
Depois do processo iniciado, se encontrarem o cadáver da vítima enterrado na sala do acusado, a lei não permite que se use uma prova se no começo do processo ela nao foi listada?

Entendo.

Não sei nos outros países, mas no Brasil é assim: se tu quiser matar alguém, garanta que uma das testemunhas esteja fazendo algo ilegal no momento(roubar galinha já serve), nesse caso o teu crime não pode ser julgado já que uma das provas tem origem ilegal.

De acordo com uma outra notícia que li, o perito que deu a informação da velocidade do carro (135 kmh) foi afastado devido a violação de imparcialidade, pois foi alegado que o perito teve contato com o ministério público isso trouxe dúvidas da veracidade do seu laudo.......................

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ediv_diVad escreveu:

Goris escreveu:Deixe-me tentar entender, um cara é acusado de um crime e levado a julgamento.
Depois do processo iniciado, se encontrarem o cadáver da vítima enterrado na sala do acusado, a lei não permite que se use uma prova se no começo do processo ela nao foi listada?
Entendo.

Pois é, esse também foi o maior wtf pra mim.

Não faz nenhum sentido.

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Idem.