Por que(m) os jovens protestam
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Por que(m) os jovens protestam
Por que(m) os jovens protestam
Por Mércio Gomes, especial para o Yahoo! Brasil (sáb, 15 de jun de 2013)
É evidente que não é (essencialmente) por causa do aumento da passagem de ônibus, nem tampouco contra os pais ou contra as injustiças do país.
Ontem, dia 13 de junho, participei, um dentre algumas dezenas de coroas, da passeata que saiu do Largo da Candelária até a Cinelândia e de lá até a ALERJ e depois pela Presidente Vargas até a Central do Brasil. Participei acompanhando, batendo palmas e observando, em zigue-zague, os milhares de jovens que, auto-conscientes de suas vidas e de suas paixões, marchavam em alegre, mas contida, manifestação a propósito do aumento das passagens de ônibus. No fim da passeata encontrei meu filho de 18 anos, junto com outros colegas, todos em suas primeiras passeatas, já correndo das bombas e balas de borracha da policia. Um deles foi atingido quase no olho, tal qual a jornalista de São Paulo, soube depois.
Em certo momento divaguei que estava na passeata a favor das Diretas Já, em 1984, tal a festiva e distencionada atitude dos manifestantes. Melhor ainda: não havia um político comandando as massas, uma esperança ilusória de mudanças políticas, uma bandeira de fé. Os pequenos partidos políticos de retórica esquerdista estavam por lá, com suas bandeiras e suas tentativas de controlar, mas eram poucos militantes e não comandavam a massa. Todos pareciam saber que estavam tão somente ensaiando para algo que ainda não sabem o quê é e em quê vai dar, mas que almejam alcançar.
Quase todo mundo tinha menos de 30 anos, estudantes universitários e colegiais. Uns engravatados e umas vestidas de executivas desceram dos seus escritórios para acompanhar, meio embevecidos, alguns um tanto emburrados. Não havia corre-corre, nem empurrões, ninguém perdeu um chinelo no meio da multidão, não se bateu carteira, não rolava bebida, apenas um leve cheiro de erva aqui e ali, quase nenhum momento de azaração. Dois casais se beijavam na boca, sendo um de mulheres. Um único cabeção estorou em frente a um banco e alguns soltavam fraquíssimos foguetes de São João e até as infantis estrelinhas. Já se aproximando da Cinelândia, vi alguém embebendo um chumaço com algum liquido, mas logo constatei que estava tão-somente molhando sua máscara cirúrgica com vinagre. Dizem que para amenizar os efeitos do gás lacrimogêneo.
Caminhavam em grupos de rapazes e moças, certamente colegas, que se abraçavam com outros grupos, de outros colégios ou faculdades, ou conhecidos de redes sociais. Sim, as redes sociais funcionaram no chamamento à passeata.
Tudo parecia improvisado. Os cartazes empunhados por moças e rapazes, alguns com máscaras do farsante, eram de papelão com dizeres em lápis coloridos que mal se enxergava a dez passos de distância. Serviam para os amigos e os fotógrafos documentarem suas ousadias.
Um carro de som se arrastava no meio da multidão puxando as rimas e palavras de ordem. “Se a passagem não baixar, o Rio vai parar”, “Ô, ô, ô, Cabral é ditador”, “O povo não é bobo, abaixo a Rede Globo”. E o mais esperançoso: “Ô, ô, ô ... o povo acordou”. Em algum momento uma equipe da rede Globo foi encurralada na portaria da Caixa Econômica, e a Globo foi associada, numa rima engraçada, ao seu antigo apoio à ditadura.
Não havia palhaçada, gaiatices, nem palhaços, nem figuras esdrúxulas, como nas passeatas políticas da década de 1980. Nenhuma brincadeira de mau gosto, tampouco. Senti falta das figuras populares, das vestimentas extravagantes, do protesto escrachado; apenas as carrocinhas de cachorro-quente e refrigerante demonstravam que o povão estava presente, a trabalho.
Ao chegar na Cinelândia percebeu-se que a multidão estava compacta e era expressiva, quem sabe umas dez mil pessoas. E não se soube mais o quê fazer, como concluir o acontecimento. Ninguém para fazer um discurso de glória pela manifestação pacífica e orgulhosa, para fazer novos encaminhamentos, para chamar a novos propósitos. Faltou o gozo. O carro de som não podia subir nas calçadas da Praça da Câmara Municipal e virou pela Evaristo da Veiga rumo à ALERJ. Lá deu-se o momento de espetáculo, mas não da glória da passeata, ao subir as escadeiras do Palácio Tiradentes e se agarrar à estátua que adorna a Assembleia Legislativa. Mas nenhuma jovem ousou desfazer-se da blusa e do alto do pedestal empunhar a bandeira da liberdade. Pudor e acanhamento, mas falta muito ainda para a glória ressurgir.
Até aí a policia olhava de uma distância regulamentar, aceitável para todos, que não denotava provocação. Os manifestantes apenas registravam sua presença em fotos, até deles próprios de costas para o símbolo da repressão. Porém, ao se dirigir pela 1º de Maio e dobrar para a Getúlio Vargas, começou a fuleragem. Sacos de lixo foram chutados e rasgados e um grupo de umas 30 pessoas saiu quebrando algumas vitrines, grafitando muros e destroçando as paradas de ônibus. A polícia se eriçou e a porradaria começou.
Foi quando a TV Globo interrompeu sua malsinada novela de fofocas sobre quem é pai de quem, para mostrar as cenas de vandalismo da multidão e demonstrar sua falta de compostura. E provar que tudo não passa de jovens descomprometidos com a realidade do país, sem razão e sem motivos.
Eis o busílis da questão. Há quem ache que tudo não passa de desventuras fúteis o que os jovens estão fazendo. Os noticiários televisivos nos levam a crer que é isso mesmo. Mas uma pesquisa da DataFolha de hoje mostra que mais da metade da população está a favor das manifestações dos jovens indo às ruas. Por que será?
Tem algo no ar que não pode ser desmerecido por comentários derrisórios de jornalistas de plantão e análises superficiais de sociólogos acadêmicos. Uns acham que é ato inconsequente de jovens mimados, falta do quê fazer; outras, que é gente incapacitada para o diálogo. Por que uma comissão de jovens não dialoga com o prefeito? Aos que os jovens desaforadamente respondem: “Como pode haver um diálogo entre o c... e a p...?”
Não se dialoga com a máquina da modernidade líquida, como poderia dizer Zygmunt Bauman. O diálogo sempre é falso e se dá em condições de poder do mais forte e com propósitos farsantes. A máscara do farsante cai bem a propósito da ironia dos jovens.
O Brasil – e alguém diria, o mundo – parece ter virado uma farsa cheia de mentiras, conversa mole, enganações e espetáculos. O derramamento de dinheiro para a Copa, para as Olimpíadas, se contrasta com as ruas esburacadas, com os estádios mal feitos, com as leis ridiculamente draconianas, com as sempiternas filas de hospitais, com a educação às aparências sem sentido, com o trânsito ruim demais, os trens cheios e demorados, com os ônibus – sim, os ônibus e as passagens – para deixar todo mundo revoltado, doente de frustração e de não saber o quê fazer mais. Quase todo mundo já encheu o saco de tudo isso, mas quase ninguém sabe como dizer, agir e mudar. A indiferença prevalece como auto-defesa: “O que se pode fazer, vai tudo continuar do mesmo jeito”, foi o que ouvi de um homem que olhava o acontecimento.
Esta é uma juventude do falso bem-estar brasileiro. Nasceu bem, cresceu sem inflação galopante, sem salários escorchantes, num tempo em que o Brasil foi aos poucos paralisando. Cada um por si, que se dá um jeito. O que está aí é o que é.
Mas, por ironia à modernidade líquida, é uma juventude que quer ao menos cuidar de si. Manifesta-se pelo cuidado com amigos. Os grupos se formam naturalmente, por afinidade ou proximidade, e gostam de estar próximos. Cada grupo cuida de si, mas a inveja ou rivalidade grupal, que já foram tão naturais em outros tempos, não prevalece. Para onde derramar esse amor, ou talvez, carinho, se não há como organizar o mundo de outro modo?
Os garotos das passeatas são condenados ipso facto por serem de classe média. Mas a classe média aí está e crescendo, segundo o governo. Aliás, confundindo classe média com consumo de bens, todos querem ser classe média. Em outros tempos os bem-pensantes diziam que a classe média é quem puxa o povão. Bem que esses garotos gostariam de puxá-lo para a ribalta da luta. Mas o povão não vem porque nada lhes é confiável, ainda, muito menos para protestos contra o preço de passagens e promessas de boa educação para todos.
Os que já passaram do meio caminho da vida também estão frustrados e reclamam pelos cantos como que em desafogo. Perderam a vontade de transformar suas vidas, muito menos as injustiças do país Persistem na farsa do “deixa como estar para ver como é que fica”.
Os jovens haviam se acostumado com isso, mas procuram um meio para sair. Defendem índios e quilombolas, o vetusto Museu do Índio, qualquer pequena causa que lhes traga de volta a identidade de ser no mundo. Não sabem para onde vão, mas quem o sabe?
Quando é a próxima passeata?
FONTE: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Por Mércio Gomes, especial para o Yahoo! Brasil (sáb, 15 de jun de 2013)
É evidente que não é (essencialmente) por causa do aumento da passagem de ônibus, nem tampouco contra os pais ou contra as injustiças do país.
Ontem, dia 13 de junho, participei, um dentre algumas dezenas de coroas, da passeata que saiu do Largo da Candelária até a Cinelândia e de lá até a ALERJ e depois pela Presidente Vargas até a Central do Brasil. Participei acompanhando, batendo palmas e observando, em zigue-zague, os milhares de jovens que, auto-conscientes de suas vidas e de suas paixões, marchavam em alegre, mas contida, manifestação a propósito do aumento das passagens de ônibus. No fim da passeata encontrei meu filho de 18 anos, junto com outros colegas, todos em suas primeiras passeatas, já correndo das bombas e balas de borracha da policia. Um deles foi atingido quase no olho, tal qual a jornalista de São Paulo, soube depois.
Em certo momento divaguei que estava na passeata a favor das Diretas Já, em 1984, tal a festiva e distencionada atitude dos manifestantes. Melhor ainda: não havia um político comandando as massas, uma esperança ilusória de mudanças políticas, uma bandeira de fé. Os pequenos partidos políticos de retórica esquerdista estavam por lá, com suas bandeiras e suas tentativas de controlar, mas eram poucos militantes e não comandavam a massa. Todos pareciam saber que estavam tão somente ensaiando para algo que ainda não sabem o quê é e em quê vai dar, mas que almejam alcançar.
Quase todo mundo tinha menos de 30 anos, estudantes universitários e colegiais. Uns engravatados e umas vestidas de executivas desceram dos seus escritórios para acompanhar, meio embevecidos, alguns um tanto emburrados. Não havia corre-corre, nem empurrões, ninguém perdeu um chinelo no meio da multidão, não se bateu carteira, não rolava bebida, apenas um leve cheiro de erva aqui e ali, quase nenhum momento de azaração. Dois casais se beijavam na boca, sendo um de mulheres. Um único cabeção estorou em frente a um banco e alguns soltavam fraquíssimos foguetes de São João e até as infantis estrelinhas. Já se aproximando da Cinelândia, vi alguém embebendo um chumaço com algum liquido, mas logo constatei que estava tão-somente molhando sua máscara cirúrgica com vinagre. Dizem que para amenizar os efeitos do gás lacrimogêneo.
Caminhavam em grupos de rapazes e moças, certamente colegas, que se abraçavam com outros grupos, de outros colégios ou faculdades, ou conhecidos de redes sociais. Sim, as redes sociais funcionaram no chamamento à passeata.
Tudo parecia improvisado. Os cartazes empunhados por moças e rapazes, alguns com máscaras do farsante, eram de papelão com dizeres em lápis coloridos que mal se enxergava a dez passos de distância. Serviam para os amigos e os fotógrafos documentarem suas ousadias.
Um carro de som se arrastava no meio da multidão puxando as rimas e palavras de ordem. “Se a passagem não baixar, o Rio vai parar”, “Ô, ô, ô, Cabral é ditador”, “O povo não é bobo, abaixo a Rede Globo”. E o mais esperançoso: “Ô, ô, ô ... o povo acordou”. Em algum momento uma equipe da rede Globo foi encurralada na portaria da Caixa Econômica, e a Globo foi associada, numa rima engraçada, ao seu antigo apoio à ditadura.
Não havia palhaçada, gaiatices, nem palhaços, nem figuras esdrúxulas, como nas passeatas políticas da década de 1980. Nenhuma brincadeira de mau gosto, tampouco. Senti falta das figuras populares, das vestimentas extravagantes, do protesto escrachado; apenas as carrocinhas de cachorro-quente e refrigerante demonstravam que o povão estava presente, a trabalho.
Ao chegar na Cinelândia percebeu-se que a multidão estava compacta e era expressiva, quem sabe umas dez mil pessoas. E não se soube mais o quê fazer, como concluir o acontecimento. Ninguém para fazer um discurso de glória pela manifestação pacífica e orgulhosa, para fazer novos encaminhamentos, para chamar a novos propósitos. Faltou o gozo. O carro de som não podia subir nas calçadas da Praça da Câmara Municipal e virou pela Evaristo da Veiga rumo à ALERJ. Lá deu-se o momento de espetáculo, mas não da glória da passeata, ao subir as escadeiras do Palácio Tiradentes e se agarrar à estátua que adorna a Assembleia Legislativa. Mas nenhuma jovem ousou desfazer-se da blusa e do alto do pedestal empunhar a bandeira da liberdade. Pudor e acanhamento, mas falta muito ainda para a glória ressurgir.
Até aí a policia olhava de uma distância regulamentar, aceitável para todos, que não denotava provocação. Os manifestantes apenas registravam sua presença em fotos, até deles próprios de costas para o símbolo da repressão. Porém, ao se dirigir pela 1º de Maio e dobrar para a Getúlio Vargas, começou a fuleragem. Sacos de lixo foram chutados e rasgados e um grupo de umas 30 pessoas saiu quebrando algumas vitrines, grafitando muros e destroçando as paradas de ônibus. A polícia se eriçou e a porradaria começou.
Foi quando a TV Globo interrompeu sua malsinada novela de fofocas sobre quem é pai de quem, para mostrar as cenas de vandalismo da multidão e demonstrar sua falta de compostura. E provar que tudo não passa de jovens descomprometidos com a realidade do país, sem razão e sem motivos.
Eis o busílis da questão. Há quem ache que tudo não passa de desventuras fúteis o que os jovens estão fazendo. Os noticiários televisivos nos levam a crer que é isso mesmo. Mas uma pesquisa da DataFolha de hoje mostra que mais da metade da população está a favor das manifestações dos jovens indo às ruas. Por que será?
Tem algo no ar que não pode ser desmerecido por comentários derrisórios de jornalistas de plantão e análises superficiais de sociólogos acadêmicos. Uns acham que é ato inconsequente de jovens mimados, falta do quê fazer; outras, que é gente incapacitada para o diálogo. Por que uma comissão de jovens não dialoga com o prefeito? Aos que os jovens desaforadamente respondem: “Como pode haver um diálogo entre o c... e a p...?”
Não se dialoga com a máquina da modernidade líquida, como poderia dizer Zygmunt Bauman. O diálogo sempre é falso e se dá em condições de poder do mais forte e com propósitos farsantes. A máscara do farsante cai bem a propósito da ironia dos jovens.
O Brasil – e alguém diria, o mundo – parece ter virado uma farsa cheia de mentiras, conversa mole, enganações e espetáculos. O derramamento de dinheiro para a Copa, para as Olimpíadas, se contrasta com as ruas esburacadas, com os estádios mal feitos, com as leis ridiculamente draconianas, com as sempiternas filas de hospitais, com a educação às aparências sem sentido, com o trânsito ruim demais, os trens cheios e demorados, com os ônibus – sim, os ônibus e as passagens – para deixar todo mundo revoltado, doente de frustração e de não saber o quê fazer mais. Quase todo mundo já encheu o saco de tudo isso, mas quase ninguém sabe como dizer, agir e mudar. A indiferença prevalece como auto-defesa: “O que se pode fazer, vai tudo continuar do mesmo jeito”, foi o que ouvi de um homem que olhava o acontecimento.
Esta é uma juventude do falso bem-estar brasileiro. Nasceu bem, cresceu sem inflação galopante, sem salários escorchantes, num tempo em que o Brasil foi aos poucos paralisando. Cada um por si, que se dá um jeito. O que está aí é o que é.
Mas, por ironia à modernidade líquida, é uma juventude que quer ao menos cuidar de si. Manifesta-se pelo cuidado com amigos. Os grupos se formam naturalmente, por afinidade ou proximidade, e gostam de estar próximos. Cada grupo cuida de si, mas a inveja ou rivalidade grupal, que já foram tão naturais em outros tempos, não prevalece. Para onde derramar esse amor, ou talvez, carinho, se não há como organizar o mundo de outro modo?
Os garotos das passeatas são condenados ipso facto por serem de classe média. Mas a classe média aí está e crescendo, segundo o governo. Aliás, confundindo classe média com consumo de bens, todos querem ser classe média. Em outros tempos os bem-pensantes diziam que a classe média é quem puxa o povão. Bem que esses garotos gostariam de puxá-lo para a ribalta da luta. Mas o povão não vem porque nada lhes é confiável, ainda, muito menos para protestos contra o preço de passagens e promessas de boa educação para todos.
Os que já passaram do meio caminho da vida também estão frustrados e reclamam pelos cantos como que em desafogo. Perderam a vontade de transformar suas vidas, muito menos as injustiças do país Persistem na farsa do “deixa como estar para ver como é que fica”.
Os jovens haviam se acostumado com isso, mas procuram um meio para sair. Defendem índios e quilombolas, o vetusto Museu do Índio, qualquer pequena causa que lhes traga de volta a identidade de ser no mundo. Não sabem para onde vão, mas quem o sabe?
Quando é a próxima passeata?
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zkrk- Farrista desafio aceito!
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Re: Por que(m) os jovens protestam
Belo texto.
ediv_diVad- Farrista além das fronteiras da sanidade
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Re: Por que(m) os jovens protestam
O texto é muito bom, mas nem quero tocar mas era morte anunciada que teríamos logo uma crise, os governos no Brasil não aguentam crítica, mesmo que urgem uma foco para o movimento, não colocaram uma proposta concreto apenas em alguns que os jovens deveriam lutar por tal bandeira que essa que é válida...
marcelo l.- Farrista "We are the Champions"
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Mononoke Hime- Farrista "We are the Champions"
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Localização : Floresta do Shishi-Gami
Re: Por que(m) os jovens protestam
vixi! parece que a policia ta mirando no zoio do povo!
cara! eu acho esta passeata inútil! pelo menos aqui em Curitiba ta barato se for analisar! pense! só com uma passagem você pode rodar a cidade toda e o dia todo!
não sei no rio ou são paulo os ônibus são integrados se não for o povo deveria pedir isso!
mas o que me incomoda! é que parece que alguém esta usando isso como de proposito para desviar atenção do povo para algo mais grave!
porque não há marcha contra a violência a falta de impunidade e por fim acabar com todo a mordomia de bandido tem! no brasil é o único porra de pais do mundo onde bandido é bem tratado e ganha benefícios como a merda da porra da liberdade condicional que não ajuda caralho nem um, a não ser pro marginal que pode voltar a praticar seus crimes mais cedo!
os crimes etão aumentando e crueldade deles mais ainda!
nem se importa se estão sendo filmados! estrupam crianças queimas pessoas vivas e amputam pedaços das vitimas!
cara! eu acho esta passeata inútil! pelo menos aqui em Curitiba ta barato se for analisar! pense! só com uma passagem você pode rodar a cidade toda e o dia todo!
não sei no rio ou são paulo os ônibus são integrados se não for o povo deveria pedir isso!
mas o que me incomoda! é que parece que alguém esta usando isso como de proposito para desviar atenção do povo para algo mais grave!
porque não há marcha contra a violência a falta de impunidade e por fim acabar com todo a mordomia de bandido tem! no brasil é o único porra de pais do mundo onde bandido é bem tratado e ganha benefícios como a merda da porra da liberdade condicional que não ajuda caralho nem um, a não ser pro marginal que pode voltar a praticar seus crimes mais cedo!
os crimes etão aumentando e crueldade deles mais ainda!
nem se importa se estão sendo filmados! estrupam crianças queimas pessoas vivas e amputam pedaços das vitimas!
elcioch- Estou chegando lá
- Mensagens : 5875
Data de inscrição : 14/06/2010
Re: Por que(m) os jovens protestam
pois éelcioch escreveu:vixi! parece que a policia ta mirando no zoio do povo!
cara! eu acho esta passeata inútil! pelo menos aqui em Curitiba ta barato se for analisar! pense! só com uma passagem você pode rodar a cidade toda e o dia todo!
não sei no rio ou são paulo os ônibus são integrados se não for o povo deveria pedir isso!
mas o que me incomoda! é que parece que alguém esta usando isso como de proposito para desviar atenção do povo para algo mais grave!
porque não há marcha contra a violência a falta de impunidade e por fim acabar com todo a mordomia de bandido tem! no brasil é o único porra de pais do mundo onde bandido é bem tratado e ganha benefícios como a merda da porra da liberdade condicional que não ajuda caralho nem um, a não ser pro marginal que pode voltar a praticar seus crimes mais cedo!
os crimes etão aumentando e crueldade deles mais ainda!
nem se importa se estão sendo filmados! estrupam crianças queimas pessoas vivas e amputam pedaços das vitimas!
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"Seu verdadeiro lar está dentro do seu coração e continua com você onde quer que você vá; mas um lugar legal e aconchegante é um motivo maravilhoso para voltar para casa!"
-J.R.R.Tolkien
Re: Por que(m) os jovens protestam
Sério que acha que a manifestação em todo o país é pelos R$0,20 da tarifa da cidade de São Paulo.
Victor Pax- Farrista já viciei...
- Mensagens : 4157
Data de inscrição : 05/07/2010
Re: Por que(m) os jovens protestam
Não é mais faz tempo, é por qualquer motivo de protesto, o povo tá muito puto com tudo.
Muita gente chiando "por que não faz marcha contra isso, contra aquilo", é muito fácil, organize o seu protesto!
Muita gente chiando "por que não faz marcha contra isso, contra aquilo", é muito fácil, organize o seu protesto!
ediv_diVad- Farrista além das fronteiras da sanidade
- Mensagens : 20441
Data de inscrição : 10/06/2010
Re: Por que(m) os jovens protestam
Victor Pax escreveu:Sério que acha que a manifestação em todo o país é pelos R$0,20 da tarifa da cidade de São Paulo.
Pois é... os próprios manifestantes, além de vários professores universitários e cientistas políticos, já explicaram que não é uma manifestação "por 20 centavos a mais"...
zkrk- Farrista desafio aceito!
- Mensagens : 3093
Data de inscrição : 01/07/2010
Re: Por que(m) os jovens protestam
as manifestações teoricamente é pela vida de merda que os brasileiros vivemzkrk escreveu:Victor Pax escreveu:Sério que acha que a manifestação em todo o país é pelos R$0,20 da tarifa da cidade de São Paulo.
Pois é... os próprios manifestantes, além de vários professores universitários e cientistas políticos, já explicaram que não é uma manifestação "por 20 centavos a mais"...
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-J.R.R.Tolkien
Re: Por que(m) os jovens protestam
fonte - http://g1.globo.com/politica/noticia/2013/06/dilma-defende-protestos-e-diz-que-governo-ouve-vozes-pela-mudanca.html
A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira (18), durante discurso no Palácio do Planalto, que o governo "está ouvindo essas vozes pela mudança", em referência às manifestações desta segunda (17) que reuniram cerca de 250 mil pessoas em várias cidades do país.
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Houve protestos em 12 capitais e em pelo menos outras 16 cidades. Os manifestantes reclamavam de aumento das tarifas de transporte, violência urbana, custos da Copa do Mundo, serviço público, entre outras reivindicações.
"Eu quero dizer que o meu governo está ouvindo essas vozes pela mudança. Meu governo está empenhado e comprometido com a transformação social", afirmou, durante solenidade de lançamento do projeto do marco regulatório da mineração.
As "vozes", segundo Dilma, "ultrapassam os mecanismos tradicionais das instituições, dos partidos políticos e da própria mídia". Nesta terça, o ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, afirmou que está "dificil de entender" as manifestações.
A presidente relacionou temas presentes no discurso dos manifestantes e disse que os protestos emitiram uma "mensagem direta" à sociedade e aos governantes. Nessa mensagem, segundo Dilma, está "o repúdio à corrupção e ao uso indevido do dinheiro público".
"Os que foram ontem às ruas deram uma mensagem direta ao conjunto da sociedade, sobretudo aos governantes de todas as instâncias. Essa mensagem direta das ruas é por mais cidadania, por melhores escolas, melhores hospitais, postos de saúde, pelo direito à participação. Essa mensagem direta das ruas mostra a exigência de transporte público de qualidade e a preço justo. Essa mensagem direta das ruas é pelo direito de influir nas decisões de todos os governos, do Legislativo e do Judiciário. Essa mensagem direta das ruas é de repúdio à corrupção e ao uso indevido do dinheiro público", afirmou.
A “mensagem direta das ruas”, disse, comprova o valor da participação dos cidadãos em busca de direitos. “E eu vou dizer aos senhores: a minha geração sabe quanto isso nos custou”, afirmou.
Dilma afirmou que o Brasil "tem orgulho" dos manifestantes, ressaltou o "caráter pacífco" dos atos de protesto e elogiou a atuação das forças de segurança, embora tenha condenado os "atos isolados" de violência.
"O Brasil tem orgulho deles [os manifestantes]. Devemos louvar o caráter pacifico do atos públicos. O caráter pacífico dos atos públicos de ontem evidenciou também o correto tratamento dado pela segurança publica à livre manifestação popular", afirmou.
Essa mensagem direta das ruas é de repúdio à corrupção e ao uso indevido do dinheiro público."Dilma Rousseff, presidente da República
"Infelizmente, porém, é verdade, aconteceram atos isolados contra o patrimônio público e privado, o que devemos coibir com vigor. Toda violência é destrutiva, lamentável e só gera mais violência. Não podemos aceitar jamais conviver com ela. Isso no entanto não ofusca o espírito pacífico das pessoas que ontem foram às ruas democraticamente pedir pelos seus direitos", declarou.
Para Dilma, o Brasil acordou "mais forte" nesta terça. "A grandeza das manifestações de ontem comprovam a energia da nossa democracia, a força da voz da rua, o civismo da nossa população", disse.
Segundo ela, o governo compreende que as “exigências da população mudam”. “Porque incluímos, porque elevamos a renda, porque ampliamos o acesso ao emprego, porque demos acesso a mais pessoas à educação, surgiram cidadãos que querem mais e que têm direito a mais”, declarou
.
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Re: Por que(m) os jovens protestam
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marcelo l.- Farrista "We are the Champions"
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Data de inscrição : 15/06/2010
Re: Por que(m) os jovens protestam
Nós somos os filhos do meio da história, sem propósito ou lugar. Não tivemos Grande Guerra, não tivemos Grande Depressão. Nossa grande guerra é a guerra espiritual, nossa grande depressão é a nossa vida. Fomos criados pela televisão para acreditar que um dia seríamos ricos, estrelas de cinema e da globo. Mas não seremos. E estamos aos poucos aprendendo isso. E estamos muito , muito revoltados.
Tyler Durden - Clube da Luta
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Re: Por que(m) os jovens protestam
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Melhor cartaz de longe: Me chama de copa e investe mim!
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marcelo l.- Farrista "We are the Champions"
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Data de inscrição : 15/06/2010
Re: Por que(m) os jovens protestam
Quer apostar quanto que vão deturpar esse cartazes para dizer que são filinhos de papai mimados que estão protestando por coisas fúteis?
Aliás de manhã "zipando" para deixar (acho) na ESPN para deixar para gravar o jogo do Brasil (para minha esposa) vi um comentarista falando que "deviam ter feito essas mobilizações no inicio... ou não sabiam como era o país?!?".
Ou seja a culpa agora é dos manifestantes e não da copa ou do governo.
Boa essa...
Aliás de manhã "zipando" para deixar (acho) na ESPN para deixar para gravar o jogo do Brasil (para minha esposa) vi um comentarista falando que "deviam ter feito essas mobilizações no inicio... ou não sabiam como era o país?!?".
Ou seja a culpa agora é dos manifestantes e não da copa ou do governo.
Boa essa...
Victor Pax- Farrista já viciei...
- Mensagens : 4157
Data de inscrição : 05/07/2010
Re: Por que(m) os jovens protestam
Victor Pax escreveu:Quer apostar quanto que vão deturpar esse cartazes para dizer que são filinhos de papai mimados que estão protestando por coisas fúteis?
Aliás de manhã "zipando" para deixar (acho) na ESPN para deixar para gravar o jogo do Brasil (para minha esposa) vi um comentarista falando que "deviam ter feito essas mobilizações no inicio... ou não sabiam como era o país?!?".
Ou seja a culpa agora é dos manifestantes e não da copa ou do governo.
Boa essa...
Comentários jocosos ou prezepadas bem humoradas sempre estiveram presentes nas manifestações brasileiras. Nessas está ocorrendo até em pequena quantidade! O autor do texto mesmo comentou a ausência de figuras cômicas.
Mas provavelmente direitistas, analfabetos políticos e grande mídia vendida/ comprometida vão fazer isso que você falou e esquecer a quantidade imensa de figuras bem piores em movimentos como o Diretas Já.
P.S: eu particularmente sou contra coisas como se vestir de Misty no protesto, mas não acho que isso torne os manifestantes filhinhos de papai que não sabem o que estão fazendo.
zkrk- Farrista desafio aceito!
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Data de inscrição : 01/07/2010
Re: Por que(m) os jovens protestam
Mas provavelmente direitistas, analfabetos políticos e grande mídia vendida/ comprometida vão fazer isso que você falou e esquecer a quantidade imensa de figuras bem piores em movimentos como o Diretas Já.
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Victor Pax- Farrista já viciei...
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Re: Por que(m) os jovens protestam
cobertura vice:
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marcelo l.- Farrista "We are the Champions"
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Re: Por que(m) os jovens protestam
Os paulistantos têm mais interesse aos protestos realizados nas ruas nos últimos dias do que com a Copa das Confederações, segundo pesquisa feita pelo Datafolha na última terça-feira.
De acordo com o levantamento, 70% das pessoas ouvidas se interessam pelos protestos e 18%, pelo campeonato da Fifa. Os não se interessam por nenhum dos dois assuntos são 6%; essa é a mesma porcentagem dos que não souberam responder.
O apoio às manifestações cresceu. Na quinta-feira, uma outra pesquisa indicou que 55% dos entrevistados concordavam com os protestos. No último levantamento, esse número chegou a 77%. A quantidade de pessoas que reprovam os atos diminuiu. Atualmente está em 18%; na pequisa anterior, 41%.
Quanto à atuação da polícia, 51% acreditam que foi violenta; 31%, na medida certa; 13%, menor do que deveria.
O principal motivo das manifestações foi o aumento de passagens, para 67% das pessoas. A corrupção foi argumento falado por 38%; políticos, 35%; melhoria nos transportes públicos, 27%; segurança, 20%; contra violência, 18%; passe livre, 14%.
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De acordo com o levantamento, 70% das pessoas ouvidas se interessam pelos protestos e 18%, pelo campeonato da Fifa. Os não se interessam por nenhum dos dois assuntos são 6%; essa é a mesma porcentagem dos que não souberam responder.
O apoio às manifestações cresceu. Na quinta-feira, uma outra pesquisa indicou que 55% dos entrevistados concordavam com os protestos. No último levantamento, esse número chegou a 77%. A quantidade de pessoas que reprovam os atos diminuiu. Atualmente está em 18%; na pequisa anterior, 41%.
Quanto à atuação da polícia, 51% acreditam que foi violenta; 31%, na medida certa; 13%, menor do que deveria.
O principal motivo das manifestações foi o aumento de passagens, para 67% das pessoas. A corrupção foi argumento falado por 38%; políticos, 35%; melhoria nos transportes públicos, 27%; segurança, 20%; contra violência, 18%; passe livre, 14%.
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marcelo l.- Farrista "We are the Champions"
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Data de inscrição : 15/06/2010
Re: Por que(m) os jovens protestam
aqui em saint louis foi tranquilo,a pm nem foi,afinal eles se lembram que a governadora tentou reduzir o salarios deles ano passado uahua
_________________
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"Seu verdadeiro lar está dentro do seu coração e continua com você onde quer que você vá; mas um lugar legal e aconchegante é um motivo maravilhoso para voltar para casa!"
-J.R.R.Tolkien
Re: Por que(m) os jovens protestam
po victor, ou você deixou na sportv (o mais provável, pois são eles que tem o direito de transmissão dos jogos da copa das confederações), ou você não pegou o contexto do comentário na espn, que aliás, é um dos poucos canais, senão o único a noticiar os protestos visando o ponto de vista de quem protesta.
mas o melhor canal que eu encontrei para ver e entender as manifestações que estão ocorrendo foi o twitter.
acredite se quiser.
mas o melhor canal que eu encontrei para ver e entender as manifestações que estão ocorrendo foi o twitter.
acredite se quiser.
Re: Por que(m) os jovens protestam
Olha [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link], isso pode até ser.
Vou ver que canal era e dou retorno.
Vou ver que canal era e dou retorno.
Victor Pax- Farrista já viciei...
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Re: Por que(m) os jovens protestam
agora na espn brasil, deixaram de comentar a rodada de hoje da copa das confederações pra falar dos protestos brasil afora.
"não dá pra falar só de futebol vendo o que está acontecendo nas ruas do brasil"
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Re: Por que(m) os jovens protestam
o juca kifuri(não sei se escrevi certo) e o jorge kajuru avisaram de toda essa merda que está aconteceu e está acontecendo com a copa e com o brasil e foram sempre caçados e deixados de lado,chamados até de loucosn-rod escreveu:agora na espn brasil, deixaram de comentar a rodada de hoje da copa das confederações pra falar dos protestos brasil afora.
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Re: Por que(m) os jovens protestam
N[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link], Realmetne foi no sportv.
Foi mal.
Foi mal.
Victor Pax- Farrista já viciei...
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