Dica de série - Orphan Black

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]Estou aprendendo a gostar mais de seriados com menos episódios por ano, tipo os britânicos ou os da HBO. Ao invés de mostrar subtramas que são resolvidas em cada episódio, como o que ocorre com os seriados de 24 capítulos por temporada, é mostrada um plot principal que é desenvolvido ao longo de todo o ano. Orphan Black tem em sua primeira temporada dez episódios e segue o esquema apreciado por mim dito acima. A história é centrada em Sarah Manning, uma garota Punk que presencia uma mulher idêntica a ela cometer suicídio. Sarah rouba a bolsa de sua sósia e assume sua vida. De início ela pensa que a suicida era uma irmã gêmea desconhecida. Algo que era possível já que Sarah era órfã. Porém, aos poucos ela vai conhecendo outras mulheres idênticas a ela e descobre que faz parte de um experimento secreto envolvendo clonagem.
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A sósia suicida, Beth, era uma detetive que se matou por não aguentar a pressão de tentar desvendar o mistério por trás dos clones. Como assumiu sua vida, Sarah acaba tendo que trabalhar na polícia enquanto tenta resolver a trama junto das clones que haviam se reunido inicialmente com Beth. São elas: Cosima (uma geneticista com dreeds) e Alison (uma dona de casa estressada). A situação do trio se torna mais drástica com o aparecimento de uma clone psicopata/fanática religiosa chamada Helena, que pensa ser a original e que todas as outras são cópias de satanás. Helena passa a caçar todas as outras e se torna um transtorno.

Quem esta por trás da clonagem? Quantas sósias existem por aí? As respostas dessas perguntas vão sendo respondidas aos poucos enquanto a trama se desenrola. Quando eu vi o plot com história tão bem amarrada cheguei a pensar que só teria primeira temporada, mas a grata surpresa é que no final várias coisas ainda ficaram em aberto. Aguardando o próximo ano para serem respondidas. Orphan Black é aconselhável ao público adulto, mas não é tão pesado quanto True Blood ou Game of Thrones. Há nudez, mas não frontal. O sangue não é exagerado, vários episódios não possuem violência nenhuma, ela só aparece para fazer a trama desenrolar.

Além de mostrar várias tribos urbanas não conhecidas aqui, como o cyber-goth e o rockabilly, o seriado mostra ideologias como transhumanismo e evolução assistida. Ainda há a discussão sobre direito intelectual que não irei aprofundar muito para não estragar a surpresa. Desde que assisti a quarta temporada de Torchwood estava procurando uma série que misturasse uma trama de mistério e investigação, como 24 horas, com toque sutis de ficção científica. Aqui não tem nada de exagerado como robôs e viagem no tempo, não há efeitos especiais mais evidentes comuns a esse gênero. Considerando que a trama é sci-fi até que ela é crível.
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Mais um ótimo seriado britânico. Estou começando a curtir bastante as produções televisivas desse país, as vezes mais até do que as americanas. Apesar de terem, de modo geral, bem menos efeitos especiais os seriados ingleses parecem ser mais “sinceros”. Assuntos polêmicos são mostrados com mais naturalidade, nos dando a impressão de que lá na Europa o pessoal encara a realidade com menos hipocrisia que o pessoal desse continente.

Vou tentar.