Apagão na venezuela faz governo criar uma unidade de forças especiais
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Apagão na venezuela faz governo criar uma unidade de forças especiais
CARACAS - Um dia depois do apagão que atingiu 18 dos 24 estados da Venezuela e se transformou no mais grave dos últimos anos, o país voltou a sofrer hoje com a falta de energia. A capital, Caracas, e mais sete estados (Aragua, Miranda, Táchira, Sucre, Monagas, Portuguesa, Anzoátegui) registraram novas quedas do serviço elétrico, no terceiro apagão em menos de nove meses e que deixou mais de 15 milhões de venezuelanos sem luz durante horas. Especialistas atribuíram o problema a uma sobrecarga na rede elétrica.
Ao jornal “El Nacional”, Miguel Lara, ex-diretor do Escritório de Planificação de Sistemas Interconectados, acusou a estatal Corpoelec de adotar uma prática arriscada e violar os limites de segurança na transmissão de energia.
— Se a transmissão de energia for além do permitido em cada sistema, este entra em condição de risco, porque, caso falhe, arrasta muitas linhas e gera grandes colapsos — disse ele.
A hipótese de sobrecarga foi reforçada por José Aguilar, consultor internacional de sistemas elétricos:
— Eles operam fora dos limites todos os dias, do contrário, teriam que racionar mais. A Venezuela vive à beira de um apagão — contou ele ao “El Nacional.
Aguillar informou ainda que, no momento do apagão, eram necessários 1.400 MW, enquanto eram gerados apenas 495 MW.
Ministro nega problema
Alheio à opinião dos especialistas, o ministro de Energia, Jesse Chacón, defendeu a teoria veiculada até então pelo presidente Nicolás Maduro, e afirmou que a falha foi causada por uma “manipulação”.
— Desmentimos as teorias de alguns líderes e especialistas da oposição de que a interrupção da distribuição da energia elétrica pode ter sido consequência de uma sobrecarga do sistema — afirmou Chacón. — Uma rede se desprendeu e produziu o corte de energia. Temos sérios indícios de que houve uma ação dirigida para soltar cabos da linha.
O prefeito de Libertador, o chavista Jorge Rodríguez, deu opinião semelhante:
— Queremos uma investigação séria, mas minha intuição me diz que por trás do apagão está a sabotagem da direita venezuelana que não tem nada para oferecer ao povo — afirmou.
A investigação oficial, porém, continua aberta. Maduro, por sua vez, anunciou a criação de “forças especiais” para defender a rede elétrica do país.
“Decidi criar a Unidade de Segurança e Inteligência do Sistema Elétrico, como órgão de forças especiais que garanta sua defesa”, escreveu o presidente venezuelano em sua conta no Twitter.
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Economicamente a Venezuela é f..., tudo eles inventam alguma desculpa conspiratória, chega a ser enervante. Claro que todos sabem quem pe o responsável:
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Ao jornal “El Nacional”, Miguel Lara, ex-diretor do Escritório de Planificação de Sistemas Interconectados, acusou a estatal Corpoelec de adotar uma prática arriscada e violar os limites de segurança na transmissão de energia.
— Se a transmissão de energia for além do permitido em cada sistema, este entra em condição de risco, porque, caso falhe, arrasta muitas linhas e gera grandes colapsos — disse ele.
A hipótese de sobrecarga foi reforçada por José Aguilar, consultor internacional de sistemas elétricos:
— Eles operam fora dos limites todos os dias, do contrário, teriam que racionar mais. A Venezuela vive à beira de um apagão — contou ele ao “El Nacional.
Aguillar informou ainda que, no momento do apagão, eram necessários 1.400 MW, enquanto eram gerados apenas 495 MW.
Ministro nega problema
Alheio à opinião dos especialistas, o ministro de Energia, Jesse Chacón, defendeu a teoria veiculada até então pelo presidente Nicolás Maduro, e afirmou que a falha foi causada por uma “manipulação”.
— Desmentimos as teorias de alguns líderes e especialistas da oposição de que a interrupção da distribuição da energia elétrica pode ter sido consequência de uma sobrecarga do sistema — afirmou Chacón. — Uma rede se desprendeu e produziu o corte de energia. Temos sérios indícios de que houve uma ação dirigida para soltar cabos da linha.
O prefeito de Libertador, o chavista Jorge Rodríguez, deu opinião semelhante:
— Queremos uma investigação séria, mas minha intuição me diz que por trás do apagão está a sabotagem da direita venezuelana que não tem nada para oferecer ao povo — afirmou.
A investigação oficial, porém, continua aberta. Maduro, por sua vez, anunciou a criação de “forças especiais” para defender a rede elétrica do país.
“Decidi criar a Unidade de Segurança e Inteligência do Sistema Elétrico, como órgão de forças especiais que garanta sua defesa”, escreveu o presidente venezuelano em sua conta no Twitter.
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marcelo l.- Farrista "We are the Champions"
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