Escola dos EUA ameaça expulsar menina com cabelo crespo e armado

Uma menina de 12 anos foi ameaçada de expulsão pela escola particular onde estuda na Flórida, nos Estados Unidos, caso não cortasse e mudasse o estilo de seu cabelo. Vanessa VanDyke tem os cabelos crespos e com volume, e segundo sua família, recebeu o prazo de uma semana para decidir se iria cortar os fios ou deixar a escola, de acordo com a emissora de TV “WKMG”.

O caso gerou muita repercussão nos EUA, e a escola Faith Christian Academy de Orlando disse nesta semana que não está exigindo que a menina corte os cabelos para continuar frequentando o estabelecimento – eles “apenas” querem que ela mude seu estilo.

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De acordo com a família de Vanessa Van Dyke, na última semana um conselheiro da escola advertiu a mãe da menina para que ela alisasse ou cortasse seu cabelo – ou a criança poderia ser expulsa.

A família não cogitou fazer as mudanças, pois o cabelo da menina faz parte de sua identidade. “Ele mostra que sou única. Eu gosto desta maneira. Eu sei que as pessoas vão me provocar porque ele não é liso, mas eu não ligo”, contou Vanessa.

A escola onde Vanessa estuda tem códigos de vestimentas e regras sobre como os alunos podem usar seus cabelos. “Os cabelos devem estar na cor natural e não devem ser uma distração”, dizem as regras, que citam como exemplos que não podem ser utilizados moicanos e raspados.

“Uma distração para uma pessoa não é distração para outra”, diz a mãe da menina, Sabrina Kent. “Você pode ter uma criança com espinhas no rosto. Você vai chamar isso de distração?”

Vanessa contou que usa seu cabelo longo e armado desde o início do ano, mas ele se tornou uma questão para a escola depois que sua família reclamou das provocações feitas pelas outras crianças.

“Houve pessoas que a provocaram por seu cabelo, e me parece que estão culpando-a por isso”, disse Sabrina. “Vou lutar pela minha filha. Se ela quer usar o cabelo assim, ela vai mantê-lo assim. Há pessoas que podem pensar que usar o cabelo natural não é apropriado. Mas ela é bonita assim.”

Responsáveis pela escola disseram em um comunicado que não estão pedindo que a menina use produtos ou corte seu cabelo, mas que ela o modele de acordo com as regras da escola.

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Qual sua opinião, como criador do tópico, Paralax?

Goris escreveu:Qual sua opinião, como criador do tópico, Paralax?

Eu acho que ela deveria dar um trato nesse cabelo urgentemente.    

Mas nada a ver a escola querer obrigar a cortar. Ah, mas tem uma regra.... Mas é subjetiva, o cabelo está totalmente natural, está apenas grande. Isso iria fazer com que os alunos não prestassem mais atenção na aula? Pode ser um problema para quem sente logo atrás dela, talvez não enxergue o quadro negro. hauahuaa

Nos anos 80, esse cabelo seria normal. by filmes antigos de adolescentes da sessão da tarde

kkkk

Parallax escreveu:

Goris escreveu:Qual sua opinião, como criador do tópico, Paralax?

Eu acho que ela deveria dar um trato nesse cabelo urgentemente.    

Mas nada a ver a escola querer obrigar a cortar. Ah, mas tem uma regra.... Mas é subjetiva, o cabelo está totalmente natural, está apenas grande. Isso iria fazer com que os alunos não prestassem mais atenção na aula? Pode ser um problema para quem sente logo atrás dela, talvez não enxergue o quadro negro. hauahuaa

eu só acho que isso ainda não é motivo para ameaçarem a expulsão da menina

Imagine que vc crie uma regra arbitrária, tipo, meninas não podem ir à escola apenas de calcinha.
Uma menina vai e vc pede pra ela se adequar, colocando saia ou calças e ela não se adequa.
Vc chama os pais e eles dizem que calcinhas são peça de roupa e não vêem nada de mais nisso. A escola diz que além de ser contra o regulamento, os pais sabiam disso quando a matricularam lá e os pais dizem que a escola está sendo sexista e ela vai. Poder ir de calcinha apenas pra escola e que isso não atrapalha em nada o estudo.
O que vc, como diretor, faria?

Também tem o outro lado, mesmo sendo difícil dizer sobre o estabelecimento sem conhece-lo, mas tem escola tanto na Inglaterra, EUA e Suíça  que você só é aceito depois de entrevista da família, recebe um papel com tudo que pode e não pode até corte de cabelo.

Mesmo em São Paulo existe, você paga e caro para seu filho (a) "viver" naquela tradição, a própria escola pela própria notícia fez que não viu e foi forçada a agir, pode dizer que é elitismo, sim, mas a família colocou a filha lá por isso.

Goris escreveu:Imagine que vc crie uma regra arbitrária, tipo, meninas não podem ir à escola apenas de calcinha.
Uma menina vai e vc pede pra ela se adequar, colocando saia ou calças e ela não se adequa.
Vc chama os pais e eles dizem que calcinhas são peça de roupa e não vêem nada de mais nisso. A escola diz que além de ser contra o regulamento, os pais sabiam disso quando a matricularam lá e os pais dizem que a escola está sendo sexista e ela vai. Poder ir de calcinha apenas pra escola e que isso não atrapalha em nada o estudo.
O que vc, como diretor, faria?

No teu exemplo, ela está descumprindo a regra, sem discussão. No meu colégio era proibido usar camiseta sem manga. Era regra. Ninguém usava.

No caso do cabelo, continuo achando que é subjetivo. A regra diz que o cabelo deve ser natural. O cabelo dela é natural. A regra diz que não pode ser uma distração. Isso é muito subjetivo. O fato de eu achar horrível não significa que vá ser uma distração. É uma questão de gosto.

Um garoto com cabelo comprido pode ser considerado uma distração.

No caso desta menina, o cabelo dela está ao natural. Para o tipo de cabelo que ela tem, tu não pode se irritar porque ele cresce diferente das outras meninas. Vai ser assim mesmo, não tem o que ela fazer se quiser deixar ao natural. Tudo o que ela pode fazer é cortar, mas aí ela será obrigada a cortar só porque as pessoas ao redor não gostam de cabelo pixaim?

"O cabelo deve ser mantido natural, mas o seu terá que ser alterado, porque o seu natural não se encaixa nos nossos padrões."

Koppe escreveu:"O cabelo deve ser mantido natural, mas o seu terá que ser alterado, porque o seu natural não se encaixa nos nossos padrões."

 

Koppe e Paralax, por favor releiam.

O cabelo deve ser mantido NA COR natural.

Gente, se fazer de bobo pra provar ponto de vista é meio desonesto, não?

O fato é que a escola tem lá seu código de aparência e uniformidade e cabelos legais e da moda, tipo moicano e cia não condizem.
Após analisar, a escola decidiu que, sim, o dela não condiz com o estilo que a escola quer.

Falamos tão mal do jeitinho brasileiro, que só fode com a gente, mas claramente encorajamos a guria "não é fora da regra, não tá escrito que não pode..." sendo que se encaixa na regra do "diferente que distrai e chama a atenção" que a escola não quer.

O Marcelo I disse algo que nenhum de vcs viu, a escola é de Elite e parte do que a torna diferente são as regras. Os pais querem a filha num colégio de Elite mas sem seguir regras.

No Brasil ela podia ser política, policial ou juíza que tava de boa, é normal trabalhar segundo regras que se quebra sempre que é conveniente.

Semana passada, morreram dois jovens e outro ainda tá hospitalizado, o tio deles trabalha comigo. Todos menores, todos sem carteira, correndo de noite a toda e com os faróis apagados...
Bateram noutro carro também dirigido por um menor sem carteira.
O carro (ou o que sobrou) virou papelão.
Seguir regras? Esperar ter idade? Esperar tirar carteira? Correr abaixo do limite? Luz acesa e arriscar a polícia te ver?

Nao!

Regras sao para os conformados e manipulados, eu sou esperto e não sigo.

Quem aqui quer comparar nossas escolas em que pode tudo, de sexo no banheiro a um beckzinho no pátio e seus resultados com o daquela escola que ensina com métodos tradicionais?

Aí, a pobre criança quer quebrar a regra. Que mal há em ser contra uma regra? Claro, se ela pode, logo outro tbm poderá ir de moicano. E se pode ir diferente, por que não roupas diferentes, ressaltando a diferença?
Logo, qual a diferença?
Todos iguais num mundo em que todos poderiam ser diferentes na teoria.
Nossa, viajei, cadê o Questão pra fazer essas viagens e eu poder discordar dele?

A questão é que eu não vi "jeitinho" na atitude da guria, mas sim na da escola. Por isso ironizei no comentário.

Me parece que ela tava sofrendo bullying porque o cabelo dela é diferente da maioria. Como diz o trecho "provocações feitas pelas outras crianças", o problema não foi a escola se incomodar com o cabelo, mas sim as outras crianças ficarem provocando. Em vez da escola lidar com esse problema da forma correta (fazer parar as provocações), decidiram fazer o mais fácil, mandar a guria mudar o cabelo. Porque é mais fácil se incomodar com os pais de uma aluna do que se incomodar com vários pais de várias crianças.

Se ela fosse gorda e sofresse provocações por isso, a escola ia mandar ela emagrecer dizendo que a regra estabelece um peso padrão?

O jeitinho brasileiro não se resume a aproveitar os pontos onde a lei é omissa ou incompleta, o jeitinho brasileiro é quebrar deliberadamente as regras, de preferência de forma discreta. Jeitinho brasileiro seria um aluno fazer moicano no cabelo e o professor ou professora fingir que não viu, "se você não falar nada eu também não falo". Não foi esse o caso. Quem fez a lei da escola simplesmente não levou em conta a possibilidade de um cabelo mantido ao natural ser chamativo. Então eles fazem uma gambiarra (BRBR?) na regra, pra dizer que também foge dos padrões e assim resolver da forma mais fácil e rápida, em vez de tentar corrigir um comportamento errado e possivelmente muito mais problemático das outras crianças, que é o de não aceitarem a diferença.

Pesquisei um pouco mais sobre esse caso, e parece que as regras não são tão rígidas assim, já que essas são fotos de cabelos de outros alunos. Talvez o jeitinho exista mesmo por lá, porque um deles tem até um quase-moicano...
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(Fonte: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

Deixar o cabelo crescer é "dar um jeitinho"?

Sugiro então que a escola adote o sistema norte-coreano, com uma lista de cortes e penteados permitidos. Fica mais claro as regras.

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A regra é o clássico  dentro dos EUA pelos cabelos mostrados pelo Koppe que são até liberais para nós ou as inglesas, lá pela direção é considerado padrão.

O que levou a escola a pegar no pé foi que o cabelo dela se destacava, tanto que teve problemas com isso na escola. É uma escola particular e cristã, como eu disse sem conhece-la todos nós sabemos que esse tipo de escola normalmente tem certas códigos que muitas vezes parecem absurdos. A regra no Texas para corte  hoje em dia é para não dar problema:
"A moda em penteado criado para atrair a atenção para o indivíduo ou para perturbar a realização ordeira da sala de aula ou campus não é permitido".

Apesar do subjetivismo sempre de qualquer regra todos relativamente conhecem os limites, o erro da escola foi não ter agido de pronto.

Vamos comparar:
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Se a escola mandasse a 1ª aluna alisar o cabelo, eu concordaria na hora que é racismo. Mas vejam a diferenteça, o tamanho do cabelo da guria que quer ser anos 80 vai contra qualquer idéia de cabelo que não atraia má atenção e crie problemas.

Como disseram, imagine vc se sentando atrás dela, sendo da mesma altura? E se colocarem ela no fim da turma, tbm vai parecer racismo. E se outro aluno for um babaca (como ela) e a zoar, os pais vão processar a escola por não impedir.

E não adianta dizer que a escola tem que dar educação, se os pais (tanto os delas quanto os do possível bully) não dão educação em casa, a escola não deve ser punida. E as regras existem para minimizar esses riscos.

Enfim, tá, pessoa entra num lugar X sabendo de regras Y, depois não concorda com a regra e para de cumprir o combinado e vamos dizer que errado é o lugar X e suas regras, não quem sabe das regras e entra assim mesmo.

O melhor do Brasil é o brasileiro.

Olhem.. concordo com o Goris...

Se o problema fosse o cabelo da menina ser pichaim a escola seria errada, mas a partir do momento que o cabelo se arma de tal forma que (convenhamos) se torna uma barreira a escola pode sim pedir para se manter o corte em uma altura razoável (para não falarmos de largura e área).

Tanto que (sejamos francos) existe uma diferença entre isso:

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E isso:
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Mas Black Power é um estilo! E se a menina estiver querendo seguir esse estilo? De certa forma, o cabelo natural dela permite isso!

Mogur, cheguei a comentar antes, a frase é "O cabelo em cor natural", não "o cabelo natural".

O cabelo natural de qualquer um permite incontáveis estilos, os quais nao são permitidos por que distoam do código de aparência da escola, que não é uma escola pública onde meninos podem ir com a calça no joelho mostrando a cueca, mas uma escola privada, que como tal, colocou regras que os pais aceitaram quando a matricularam.

Será tão difícil entender?

Eu já entendi desde a primeira vez que li o tópico... Mas essa menina está com o cabelo à vontade. Se fosse uma menina com o cabelo liso à vontade, ninguém iria ficar enchendo o saco dela.

Será tão difícil entender?

Sabe, imagine que vc ponha sua filha num colégio católico. Sabendo que o colégio é católico e que eles tem que orar o pai nosso todo começo de aula.

Puxa, foi tratado. Você não gostou desse ponto, de sua filha ter que orar, ponha-a em outro colégio.

TODOS SAEM FELIZES.

Mas aí, sua filha, que é atéia, cruza os braços em toda oração. As freiras vêem, conversam com ela, dizem que está no livro de regras que seus pais assinaram, mas ela é irredutível e, obviamente, vc dá apoio a sua filha em não ser obrigada a orar.

Aí que temos uma opinião totalmente divergente.

Se você, como pai, sabia que sua filha não ia orar mas tambem sabia que era requisito pra ela ser do colégio católico e a inscreveu lá assim mesmo, quem está descumprindo o acordo é ela!

Sabe, quando colocamos um político no governo, ele tem o acordo de fazer tudo para melhorar nossas vidas e ser honesto. E ficamos putos com ele por ele descumprir esse acordo.

Mas parece que é natural dos brasileiros, mesmo dos mais cultos, achar que acordos só precisam ser cumpridos quando nos beneficiam, por que vc está apoiando uma pessoa que vai contra o que foi acordado.

Nem sempre o mais fraco numa briga é o certo.

Mas a regra do colégio está clara: “Os cabelos devem estar na cor natural e não devem ser uma distração”!

O que seria "distração"? Pelo texto eles só se referiram a moicanos e cabelo raspado!

O que eu percebo disso tudo é uma discriminação por caracteres afro-descendentes, porque a meu ver não tem qualquer distração no cabelo da menina!

O exemplo que você deu sobre religião é completamente diferente do que está ocorrendo nesse caso.

Por "distração" elas falam exatamente de cabelos que chamem a atenção, gerem piadas e problemas pra escola e alunos. O moicano e tal são exemplos pros pais tirarem daí os vários tipos de cabelos que nao se adequam.

Vc mesmo mostrou outra foto de um cabelo totalmente étnico (a primeira foto que eu coloquei lá em cima, no "vamos comparar") e que não gerou problema algum.

Ou seja, a guria sabe que o cabelo gera piadas, brincadeiras, pode gerar ofensas e tal (e se a guria se magoar, os pais processam a escola) e acho que, sim, é exatamente o mesmo caso. A família sabia das regras mas agora tá de pé junto que pode.

Eu sou a favor de expulsarem. Quanto mais cedo essa guria perceber que o mundo não vai dar tratamento especial pra ela (e quanto mais cedo os pais perceberem que devem educá-la a respeito disso) melhor pra todos.

Logo, teremos outra Suzana Von Hitchoven ou umaAmanda Todd no mundo, algo que já temos até demais.

Mogur escreveu:Mas Black Power é um estilo! E se a menina estiver querendo seguir esse estilo? De certa forma, o cabelo natural dela permite isso!

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Concordo tio!

Tipo, gosto te ter a última palavra nos tópicos que decido polemizar.