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Turquia dispensa 350 policiais envolvidos em ação anticorrupção

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Turquia dispensa 350 policiais envolvidos em ação anticorrupção Empty Turquia dispensa 350 policiais envolvidos em ação anticorrupção

Mensagem por marcelo l. Ter Jan 07, 2014 1:44 pm

O governo da Turquia publicou um decreto nesta terça-feira que demite ou transfere de 350 policiais, a maioria deles envolvidos em uma operação anticorrupção que afetou aliados do primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan.

A ação policial, feita em 17 de dezembro, terminou com incursões a escritórios e casas de executivos aliados do governo e filhos de três ministros, que foram presos. Eles são acusados de corrupção ativa, fraude fiscal e lavagem de dinheiro.

A operação forçou a renúncia de três ministros e fez com que o chefe de governo demitisse mais dez, junto com outros 70 funcionários ligados ao caso. Erdogan ainda bloqueou uma segunda linha de investigação de grandes projetos de infraestrutura promovidos por ele.

Dentre os dispensados, estão os chefes dos serviços contra crimes financeiros, de luta contra o contrabando e o crime organizado na capital Ancara. O decreto nomeia 250 substitutos para os policiais demitidos e transfere outros cem das delegacias especiais para distritos policiais comuns e rodoviários no interior do país.

Enquanto isso, a Promotoria avança com as investigações, com a prisão de 25 pessoas, dentre eles servidores públicos, na Província de Esmirna, no oeste do país.

APOIO

Na segunda (6), Erdogan pediu apoio de seus militantes para o que chamou de "trama suja de elementos" para atingir a economia a a população turca.

"A história não perdoará aqueles que se misturaram a esse jogo. Convido cada um dos nossos 76 milhões de habitantes a levantar por si mesmos, defender a democracia e agir como um só contra esses ataques contra o nosso país", disse.

O escândalo representa a maior ameaça ao primeiro-ministro em 11 anos no poder, levantando temores de uma cisão em seu Partido AK em meio à corrida eleitoral e de danos ao forte crescimento econômico.

O caso também o coloca contra religiosos turcos baseados nos Estados Unidos com forte influência na polícia e no judiciário, acusados por apoiadores do chefe de governo de serem coniventes com a investigação.

Erdogan afirma que o escândalo é uma campanha de forças domésticas obscuras e organizações financeiras estrangeiras, mídia e governos ressentidos de uma política externa mais independente da Otan e dos EUA.

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