‘Clone de dinossauro’ engana internautas no 1º de abril
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‘Clone de dinossauro’ engana internautas no 1º de abril
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O Dia da Mentira chegou mais cedo na internet. Ao longo do último fim de semana, a notícia de que cientistas britânicos teriam produzido um clone de um dinossauro extinto há mais de 65 milhões de anos atraiu a atenção de milhares de pessoas, que prontamente a replicaram nas redes sociais. Mas a história, inicialmente publicada pelo site “news-hound.org”, era completamente falsa. A foto do suposto filhote apatossauro, batizado “Spot”, era de um bebê canguru.
De acordo com o artigo no “news-hound.org”, o dinossauro teria sido clonado por pesquisadores da Universidade John Moores a partir de DNA recuperado de um fóssil que estava em exposição o museu de História Natural da instituição (real e sediada em Liverpool) e injetado no útero de uma fêmea de avestruz. “Os avestruzes compartilham muitos traços genéticos com os dinossauros”, justificou ao site o falso professor de biologia da universidade Gerrard Jones, apontado como líder da equipe responsável pelo projeto, numa tentativa de dar legitimidade à história. “As microestruturas das cascas de seus ovos são quase idênticas às dos apatossauros e por isso a clonagem funcionou tão perfeitamente”.
Compartilhada nas redes sociais, a falsa notícia ganhou comentários preocupados dos internautas, como “isso não vai acabar bem”, e comparações com o método fictício para produção de dinossauros mostrado na série de filmes “Jurassic Park”, no qual o DNA dos animais foi obtido do sangue guardado em mosquitos preservados em âmbar, a resina fossilizada de árvores. A possibilidade desta técnica funcionar, no entanto, também já havia sido descartada em setembro do ano passado, quando pesquisadores da Universidade de Manchester publicaram artigo no periódico científico “PLoS One” em que relataram seu fracasso na tentativa de recuperar material genético em amostras de sangue dentro de insetos presos em copal, estágio de fossilização da resina de árvores anterior ao âmbar, com idades entre 60 e 10,6 mil anos. Em comunicado, eles classificaram seu estudo como “o último prego no caixão de Jurassic Park”.
E o pior é que nem mesmo na mentira o “news-hound.org” foi original. Em setembro de 2011, o site americano “Weekly World News” já havia publicado a notícia falsa com quase exatamente os mesmos textos e comentários. As únicas diferenças eram que, neste caso, os cientistas responsáveis pela clonagem e os comentaristas eram da Universidade da Flórida e tinham outros nomes.
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O Dia da Mentira chegou mais cedo na internet. Ao longo do último fim de semana, a notícia de que cientistas britânicos teriam produzido um clone de um dinossauro extinto há mais de 65 milhões de anos atraiu a atenção de milhares de pessoas, que prontamente a replicaram nas redes sociais. Mas a história, inicialmente publicada pelo site “news-hound.org”, era completamente falsa. A foto do suposto filhote apatossauro, batizado “Spot”, era de um bebê canguru.
De acordo com o artigo no “news-hound.org”, o dinossauro teria sido clonado por pesquisadores da Universidade John Moores a partir de DNA recuperado de um fóssil que estava em exposição o museu de História Natural da instituição (real e sediada em Liverpool) e injetado no útero de uma fêmea de avestruz. “Os avestruzes compartilham muitos traços genéticos com os dinossauros”, justificou ao site o falso professor de biologia da universidade Gerrard Jones, apontado como líder da equipe responsável pelo projeto, numa tentativa de dar legitimidade à história. “As microestruturas das cascas de seus ovos são quase idênticas às dos apatossauros e por isso a clonagem funcionou tão perfeitamente”.
Compartilhada nas redes sociais, a falsa notícia ganhou comentários preocupados dos internautas, como “isso não vai acabar bem”, e comparações com o método fictício para produção de dinossauros mostrado na série de filmes “Jurassic Park”, no qual o DNA dos animais foi obtido do sangue guardado em mosquitos preservados em âmbar, a resina fossilizada de árvores. A possibilidade desta técnica funcionar, no entanto, também já havia sido descartada em setembro do ano passado, quando pesquisadores da Universidade de Manchester publicaram artigo no periódico científico “PLoS One” em que relataram seu fracasso na tentativa de recuperar material genético em amostras de sangue dentro de insetos presos em copal, estágio de fossilização da resina de árvores anterior ao âmbar, com idades entre 60 e 10,6 mil anos. Em comunicado, eles classificaram seu estudo como “o último prego no caixão de Jurassic Park”.
E o pior é que nem mesmo na mentira o “news-hound.org” foi original. Em setembro de 2011, o site americano “Weekly World News” já havia publicado a notícia falsa com quase exatamente os mesmos textos e comentários. As únicas diferenças eram que, neste caso, os cientistas responsáveis pela clonagem e os comentaristas eram da Universidade da Flórida e tinham outros nomes.
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Re: ‘Clone de dinossauro’ engana internautas no 1º de abril
hahahahhahahaha
Mononoke Hime- Farrista "We are the Champions"
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