Após Enem, verbete de Simone de Beauvoir na Wikipedia é editado mais de 30 vezes

Após Enem, verbete de Simone de Beauvoir na Wikipedia é editado mais de 30 vezes


Parece que o Enem despertou o interesse dos brasileiros por Simone de Beauvoir (1908 - 1986).
O verbete em português sobre a filósofa na Wikipedia foi editado mais de 30 vezes desde sábado (24), quando um trecho de sua principal obra, "O Segundo Sexo", caiu na prova do Enem.
Na internet, a prova foi motivo de polêmica. Além da questão sobre Beauvoir no sábado, o tema da redação de domingo (25) foi sobre a violência de gênero no Brasil.

Segundo o histórico de edições da enciclopédia colaborativa, usuários tentaram "vandalizar" a página, incluindo boatos sobre Beauvoir envolvendo pedofilia. A alteração no verbete originou um barraco online: enquanto editores se apressavam em apagar as informações falsas, outros faziam questão de reincluir.


[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]


Histórico de edições do verbete Simone de Beauvoir na Wikipedia
A disputa começou às 13h do domingo e continuou durante o dia inteiro, até que a página foi "protegida", ou seja, agora só pode ser editada por editores certificados pelo site.
"Foi adicionado informações extras sobre o passado da pessoa", diz uma das primeiras edições. "Desfeita a edição. Descrição indigna", diz a edição seguinte. "Inclusão de informações", teima o editor. "Mudei algumas notícias falsas", rebate o outro.

"Informação falsa e sem fontes, provavelmente acrescentada por alguém que queira desqualificar sua importância histórica" e "O texto foi adulterado por pessoas de má fé" são algumas das justificativas usadas pelo último editor, que conseguiu proteger o verbete por "vandalismo excessivo".

Os verbetes de Beauvoir em francês e inglês, mais completos, não dizem nada a respeito do boato, amplamente difundido no Brasil, de que a filósofa se envolvia sexualmente com suas alunas.


[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]


[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

vixi.

ue, então é verdade mesmo o envolvimento dela com o nazismo pelo que vi nessa noticia, já que tiraram foi só o lance da pedofilia

ela colaborou com o regime nazista quando estes ocuparam a frança isso é publico e conhecido

É por isso que eu dou preferência para as versões em inglês, francês e espanhol.

Aliás, preciso voltar a estudar francês em algum momento porque é a melhor língua para encontrar excelentes traduções de clássicos.

Vous pouvez penser que lire quelques chose en langue française c'est quelques chose remarkable, mais Je peux vous assure que ce n'est pas le cas.
P.S. 
Ce texte a été écrit avec une petit aide du google traducteur e du site la-conjugaison. Je demande votre excuse pour quelques erreur.
Mes amis, Il faut etudier les langues étrangerès.

Gregor Sansa escreveu:
É por isso que eu dou preferência para as versões em inglês, francês e espanhol.

Eu ainda não entendi toda essa discussão sobre a "vida" da Simone, por que a questão utiliza a frase dela dentro do contexto, e na verdade era o pensamento do feminismo da época até por que a obra "segundo sexo" anterior a década é considerado um marco e ela uma precursora.

Alguém acredita que por uma frase alguém muda de opinião ou é doutrinado, francamente.

Sobre o que está discutindo aqui, o  lance de pedofilia é sério mesmo, apesar dxs seguidorxs dela dizerem que a lei de consentimento na França é 15 anos, ela mesmo assinou pelo que me lembro para baixar para 13 anos... mas se usarmos pessoas  em exemplos com passado impecável vai sobrar pouca coisa, Thomas Jefferson, Julius Cesar, Chaplin, D Pedro I, têm condutas reprováveis.

Sempre existiu uma cultura da hipocrasia nessa área na Universidade Francesa e como a brasileira em particular a USP e as Federais se consideram parte integrante dessa cultura civilizadora aceitam pelos interesses óbvios,  Foucault, mesmo.  falava em criação de uma sociedade do medo que ao  denunciar  sujeitos por pedofilia, fazia que eles ficassem  presos sem julgamento por anos, considerava parte  dos abusos do Estado contra o individuo livre.