Nestor Cerveró cita US$ 100 milhões de propina ao governo de FHC
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Nestor Cerveró cita US$ 100 milhões de propina ao governo de FHC
Nestor Cerveró cita US$ 100 milhões de propina ao governo de FHC
Informação do ex-diretor foi dada à PGR antes de formalizar delação.
Compra da empresa argentina pela Petrobras ocorreu em 2002.
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O ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, disse à Procuradoria-Geral da República (PGR), antes de fechar o acordo de delação premiada, que a venda da petrolífera Pérez Companc envolveu pagamento de propina no valor de US$ 100 milhões ao governo de Fernando Henrique Cardoso (FHC).
O documento em que consta a informação foi obtido pela RPC. Cerveró está preso pela Lava Jato desde janeiro do ano passado.
A compra da empresa argentina pela Petrobras ocorreu em 2002. Ainda de acordo com o depoimento, Cerveró disse que quem repassou essa informação a ele foram os diretores da Pérez Companc e Oscar Vicente, ligado ao ex-presidente argentino Carlos Menem.
Por meio de rede social, Fernando Henrique Cardoso afimou que as afirmações são vagas.
Não tenho a menor ideia da matéria. Na época o presidente da Petrobrás era Francisco Gros, pessoa de reputação ilibada e sem qualquer ligação politico partidária. Afirmações vagas como essa, que se referem genericamente a um período no qual eu era presidente e a um ex-presidente da Petrobras já falecido, sem especificar pessoas envolvidas, servem apenas para confundir e não trazem elementos que permitam verificação”.
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11/01/2016 13h11 - Atualizado em 11/01/2016 17h24
Nestor Cerveró cita US$ 100 milhões de propina ao governo de FHC
Informação do ex-diretor foi dada à PGR antes de formalizar delação.
Compra da empresa argentina pela Petrobras ocorreu em 2002.
Adriana Justi e Marcelo Rocha
Do G1 PR, e da RPC
FACEBOOK
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso durante lançamento de livro em São Paulo (Foto: Roney Domingos / G1)
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foi
citado por Cerveró (Foto: Roney Domingos / G1)
O ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, disse à Procuradoria-Geral da República (PGR), antes de fechar o acordo de delação premiada, que a venda da petrolífera Pérez Companc envolveu pagamento de propina no valor de US$ 100 milhões ao governo de Fernando Henrique Cardoso (FHC).
O documento em que consta a informação foi obtido pela RPC. Cerveró está preso pela Lava Jato desde janeiro do ano passado.
A compra da empresa argentina pela Petrobras ocorreu em 2002. Ainda de acordo com o depoimento, Cerveró disse que quem repassou essa informação a ele foram os diretores da Pérez Companc e Oscar Vicente, ligado ao ex-presidente argentino Carlos Menem.
Por meio de rede social, Fernando Henrique Cardoso afimou que as afirmações são vagas.
"Não tenho a menor ideia da matéria. Na época o presidente da Petrobrás era Francisco Gros, pessoa de reputação ilibada e sem qualquer ligação politico partidária. Afirmações vagas como essa, que se referem genericamente a um período no qual eu era presidente e a um ex-presidente da Petrobras já falecido, sem especificar pessoas envolvidas, servem apenas para confundir e não trazem elementos que permitam verificação”.
Menem foi condenado em janeiro de 2015 a quatro anos e meio por um caso de corrupção durante seu governo (1989-1999). Em junho de 2013, Menem também foi condenado a sete anos de prisão por sua responsabilidade no contrabando de armas para a Croácia e o Equador durante seu governo.
Já Oscar Vicente, segundo Cerveró, seria o principal operador de Menem. "Durante os primeiros anos da nossa gestão, permaneceu como diretor da Petrobras na Argentina", argumentou o ex-diretor da Petrobras.
A delação de Cerveró foi homologada recentemente e segue em segredo de Justiça. Nela, Cerveró cita possíveis pagamentos de propina aos senadores Renan Calheiros (PMDB), Jader Barbalho (PMDB) e Delcídio do Amaral (PT), que foi preso no dia 25 de novembro.
Prêmios milionários
Cerveró também argumentou à PGR que diretores da Companc e Oscar Vicente receberam prêmios milionários pela negociação da petrolífera.
"Cada diretor da Perez Companc recebeu um milhão de dólares como prêmio pela venda da empresa e Oscar Vicente 6 milhões. Nos juntamos a Perez Compac com a Petrobras Argentina e criamos a Pesa (Petrobras Energia S/A) na Argentina", declarou Cerveró.
Investigação
De acordo com a Polícia Federal (PF) e com o Ministério Público Federal (MPF), Cerveró, na condição de diretor Internacional da Petrobras, se beneficiou do esquema de fraude, corrupção e desvio de dinheiro, recebendo propinas milionárias em virtude de diferentes contratos da Petrobras e também na compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.
O ex-diretor já foi condenado duas vezes pela Justiça Federal por crimes como corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Se somadas, as penas ultrapassm 17 anos de prisão.
Delação premiada
A deleção premiada de Cerveró foi homologada após a divulgação de uma gravação feita numa reunião do senador Delcídio do Amaral com o chefe de gabinete dele, Diogo Ferreira, o advogado Edson Ribeiro e o filho de Cerveró, Bernardo. Diogo Ferreira teve a prisão temporária convertida para preventiva.
A conversa foi gravada por Bernardo, com um celular no bolso. Nela, eles discutiram um plano para evitar que o ex-diretor da Petrobrás, Nestor Cerveró assinasse um acordo de delação premiada.
O senador Renan Calheiros nega a imputação e reitera que suas relações com empresas públicas ou privadas nunca ultrapassaram os limites institucionais. Já a defesa do senador Delcídio Amaral afirmou que não vai se manifestar. A assessoria de imprensa de Jader Barbalho informou que o senador não vai se pronunciar por enquanto.
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Compra da empresa argentina pela Petrobras ocorreu em 2002.
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O ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, disse à Procuradoria-Geral da República (PGR), antes de fechar o acordo de delação premiada, que a venda da petrolífera Pérez Companc envolveu pagamento de propina no valor de US$ 100 milhões ao governo de Fernando Henrique Cardoso (FHC).
O documento em que consta a informação foi obtido pela RPC. Cerveró está preso pela Lava Jato desde janeiro do ano passado.
A compra da empresa argentina pela Petrobras ocorreu em 2002. Ainda de acordo com o depoimento, Cerveró disse que quem repassou essa informação a ele foram os diretores da Pérez Companc e Oscar Vicente, ligado ao ex-presidente argentino Carlos Menem.
Por meio de rede social, Fernando Henrique Cardoso afimou que as afirmações são vagas.
Não tenho a menor ideia da matéria. Na época o presidente da Petrobrás era Francisco Gros, pessoa de reputação ilibada e sem qualquer ligação politico partidária. Afirmações vagas como essa, que se referem genericamente a um período no qual eu era presidente e a um ex-presidente da Petrobras já falecido, sem especificar pessoas envolvidas, servem apenas para confundir e não trazem elementos que permitam verificação”.
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11/01/2016 13h11 - Atualizado em 11/01/2016 17h24
Nestor Cerveró cita US$ 100 milhões de propina ao governo de FHC
Informação do ex-diretor foi dada à PGR antes de formalizar delação.
Compra da empresa argentina pela Petrobras ocorreu em 2002.
Adriana Justi e Marcelo Rocha
Do G1 PR, e da RPC
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso durante lançamento de livro em São Paulo (Foto: Roney Domingos / G1)
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foi
citado por Cerveró (Foto: Roney Domingos / G1)
O ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, disse à Procuradoria-Geral da República (PGR), antes de fechar o acordo de delação premiada, que a venda da petrolífera Pérez Companc envolveu pagamento de propina no valor de US$ 100 milhões ao governo de Fernando Henrique Cardoso (FHC).
O documento em que consta a informação foi obtido pela RPC. Cerveró está preso pela Lava Jato desde janeiro do ano passado.
A compra da empresa argentina pela Petrobras ocorreu em 2002. Ainda de acordo com o depoimento, Cerveró disse que quem repassou essa informação a ele foram os diretores da Pérez Companc e Oscar Vicente, ligado ao ex-presidente argentino Carlos Menem.
Por meio de rede social, Fernando Henrique Cardoso afimou que as afirmações são vagas.
"Não tenho a menor ideia da matéria. Na época o presidente da Petrobrás era Francisco Gros, pessoa de reputação ilibada e sem qualquer ligação politico partidária. Afirmações vagas como essa, que se referem genericamente a um período no qual eu era presidente e a um ex-presidente da Petrobras já falecido, sem especificar pessoas envolvidas, servem apenas para confundir e não trazem elementos que permitam verificação”.
Menem foi condenado em janeiro de 2015 a quatro anos e meio por um caso de corrupção durante seu governo (1989-1999). Em junho de 2013, Menem também foi condenado a sete anos de prisão por sua responsabilidade no contrabando de armas para a Croácia e o Equador durante seu governo.
Já Oscar Vicente, segundo Cerveró, seria o principal operador de Menem. "Durante os primeiros anos da nossa gestão, permaneceu como diretor da Petrobras na Argentina", argumentou o ex-diretor da Petrobras.
A delação de Cerveró foi homologada recentemente e segue em segredo de Justiça. Nela, Cerveró cita possíveis pagamentos de propina aos senadores Renan Calheiros (PMDB), Jader Barbalho (PMDB) e Delcídio do Amaral (PT), que foi preso no dia 25 de novembro.
Prêmios milionários
Cerveró também argumentou à PGR que diretores da Companc e Oscar Vicente receberam prêmios milionários pela negociação da petrolífera.
"Cada diretor da Perez Companc recebeu um milhão de dólares como prêmio pela venda da empresa e Oscar Vicente 6 milhões. Nos juntamos a Perez Compac com a Petrobras Argentina e criamos a Pesa (Petrobras Energia S/A) na Argentina", declarou Cerveró.
Investigação
De acordo com a Polícia Federal (PF) e com o Ministério Público Federal (MPF), Cerveró, na condição de diretor Internacional da Petrobras, se beneficiou do esquema de fraude, corrupção e desvio de dinheiro, recebendo propinas milionárias em virtude de diferentes contratos da Petrobras e também na compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.
O ex-diretor já foi condenado duas vezes pela Justiça Federal por crimes como corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Se somadas, as penas ultrapassm 17 anos de prisão.
Delação premiada
A deleção premiada de Cerveró foi homologada após a divulgação de uma gravação feita numa reunião do senador Delcídio do Amaral com o chefe de gabinete dele, Diogo Ferreira, o advogado Edson Ribeiro e o filho de Cerveró, Bernardo. Diogo Ferreira teve a prisão temporária convertida para preventiva.
A conversa foi gravada por Bernardo, com um celular no bolso. Nela, eles discutiram um plano para evitar que o ex-diretor da Petrobrás, Nestor Cerveró assinasse um acordo de delação premiada.
O senador Renan Calheiros nega a imputação e reitera que suas relações com empresas públicas ou privadas nunca ultrapassaram os limites institucionais. Já a defesa do senador Delcídio Amaral afirmou que não vai se manifestar. A assessoria de imprensa de Jader Barbalho informou que o senador não vai se pronunciar por enquanto.
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Jamm- Farrista além das fronteiras da sanidade
- Mensagens : 18746
Data de inscrição : 18/06/2010
Re: Nestor Cerveró cita US$ 100 milhões de propina ao governo de FHC
Evidentemente, que isto é uma bravata.
Aguardo meu presidente refutar, esta acusação vaga.
Aguardo meu presidente refutar, esta acusação vaga.
Jamm- Farrista além das fronteiras da sanidade
- Mensagens : 18746
Data de inscrição : 18/06/2010
Re: Nestor Cerveró cita US$ 100 milhões de propina ao governo de FHC
Acabei de ver isso no JN.
KKKKKK
Logo depois de ver um tópico bastante negativo em relação à empresa de comunicação do famoso jornal.
Vejam como são as coisas.
P.S.: Essa postagem não pretende fazer ou deixar de fazer nehuma forma de proselitismo.
KKKKKK
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Vejam como são as coisas.
P.S.: Essa postagem não pretende fazer ou deixar de fazer nehuma forma de proselitismo.
Quero Café- Farrista "We are the Champions"
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Data de inscrição : 12/06/2010
Localização : Às vezes em Marte, às vezes no espaço sideral
Re: Nestor Cerveró cita US$ 100 milhões de propina ao governo de FHC
Círculo de fogo, com homens-fera.
Jamm- Farrista além das fronteiras da sanidade
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Data de inscrição : 18/06/2010
Re: Nestor Cerveró cita US$ 100 milhões de propina ao governo de FHC
Não entendi a alusão, embora ela tenha me parecido genial.
Quero Café- Farrista "We are the Champions"
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Data de inscrição : 12/06/2010
Localização : Às vezes em Marte, às vezes no espaço sideral
Re: Nestor Cerveró cita US$ 100 milhões de propina ao governo de FHC
Diógenes Laércio escreveu:
Não entendi a alusão, embora ela tenha me parecido genial.
Há uma trama engendrada, temos que estar atentos.
Jamm- Farrista além das fronteiras da sanidade
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Data de inscrição : 18/06/2010
Re: Nestor Cerveró cita US$ 100 milhões de propina ao governo de FHC
Desconfie de toda história que envolva política de qualquer forma porque sempre pode haver algo por trás.
Veja, por exemplo, uns casos recentes de ataques pessoais a figuras públicas por aí.
Veja, por exemplo, uns casos recentes de ataques pessoais a figuras públicas por aí.
Quero Café- Farrista "We are the Champions"
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Data de inscrição : 12/06/2010
Localização : Às vezes em Marte, às vezes no espaço sideral
Re: Nestor Cerveró cita US$ 100 milhões de propina ao governo de FHC
O Paulo Roberto Costa já tinha algo também.
marcelo l.- Farrista "We are the Champions"
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