Professor suspeito de estuprar três meninas em sala de aula é preso

13/02/2016 06h26 - Atualizado em 13/02/2016 10h25
Professor suspeito de estuprar três meninas em sala de aula é preso
Docente é suspeito de abusar de meninas com idades entre 9 e 10 anos.
Mãe de jovem diz estar 'aliviada'. Já advogado fala que faltam provas.

Guilherme Lucio da Rocha
Do G1 Santos

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Um professor de uma escola municipal de Cajati, no Vale do Ribeira, interior de São Paulo, foi preso por ser suspeito de abusar sexualmente de, pelo menos, três alunas do 5º ano do ensino fundamental dentro de salas de aula da escola.
O docente é suspeito de levar meninas com idades entre 9 e 10 anos para uma sala vazia, durante o intervalo, exigir beijos na boca e colocar a mão nos órgãos genitais das vítimas.
O professor foi preso na última quarta-feira (10), após policiais civis cumprirem um mandado de prisão preventiva. O caso corre em segredo de Justiça.
Em contato com a reportagem do G1, Débora Cristina da Silva, mãe de uma das crianças que afirmam terem sido vítimas do professor, disse estar aliviada com a prisão do docente.
"Com essa decisão, todos podem ver que as crianças não estavam mentindo. Muita gente falou que a minha filha estava "viajando na maionese". Na verdade, não estava com medo, e sim preocupada, pois ele trabalhava na mesma rua em que minha filha estudava. Agora, estou bastante aliviada", explica.
Ainda segundo a mãe da vítima, o exame de corpo de delito, realizado pelo feito pelo Instituto Médico Legal (IML), apontou que não houve penetração e não encontrou vestígios de semên na garota. No entanto, de acordo com Débora, isso não serve para atestar que não houve estupro.
"Minha filha passou por uma psicóloga, que atestou que ela havia sofrido o estupro. Também creio que agora, novas vítimas apareçam. Estava preocupado que não acontecesse nada com esse professor. Agora, espero que nenhuma mãe passe pelo sofrimento que passei", desabafa.
O suspeito foi encaminhado para a Cadeia Pública de Barra do Turvo, onde deve aguardar o julgamento.

Outro lado
Em entrevista ao G1, o advogado de defesa, que preferiu não se identificar, afirmou já ter feito o pedido de liberdade provisória do docente.
"O exame do IML deu negativo e as informações dadas pela mãe não estão claras. Conversei com o juiz e o promotor que cuidam do caso para que essa situação seja revertida", explica.
Ainda segundo o advogado, a mãe denunciante omitiu informações importantes e o professor abrirá um processo por calúnia e difamação contra ela.
"Na cidade, todo o clamor público está em favor do professor. Em momento nenhum ela contou que havia brigado com o professor antes da denúncia, um fator importante. Além disso, a Débora também foi atrás das mães, assustando elas com a situação", disse.

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Fonte: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

Fiz um tópico em que postei uma notícia que relatava o caso de uma professora que havia mantido relações sexuais com um jovem de dezessete anos nos Estados Unidos.
Essa professora foi condenada à prisão.
Defendi não que a conduta dessa professora fosse irrelevante, mas que uma condenação como essa talvez fosse exagerada.
Argumentei que talvez esse ato não fosse tão grave porque afinal não se tratava de uma criança e sim de um rapaz de dezessete anos. Deve-se pelo menos pensar na consequência disso para a professora envolvida nesse caso e se a punição sofrida por ela é proporcional ao dano causado. Afinal, é sexo consensual entre duas pessoas em idade legal para a prática de tais atos. Não que o ato em si não fosse censurável, mas o problema é outro como já foi exposto.

Esse caso é muito diferente.
Isso realmente é algo simplesmente inaceitável.
Mas deve-se esperar por uma apuração isenta de todo o ocorrido antes que se torne definitivo qualquer juízo a respeito de tudo.
Eu gostaria de analisar e opinar, mas a notícia é muito mal construída e muito lacônica. Ainda sim é possível dizer algumas coisas.

Notícia Postada escreveu:"Com essa decisão, todos podem ver que as crianças não estavam mentindo. Muita gente falou que a minha filha estava "viajando na maionese". Na verdade, não estava com medo, e sim preocupada, pois ele trabalhava na mesma rua em que minha filha estudava. Agora, estou bastante aliviada"

Essa parte, por exemplo, pareceu-me confusa.
O cara não é professor e não teria molestado crianças da escola de onde trabalha? Então como é que fica esse negócio de que ele trabalhava na mesma rua que a filha da declarante estudava? Não era para ser a mesma escola? Esse depoimento é de uma das mães de uma das meninas ou é de outra mãe? Não estou entendendo.

Notícia Postada escreveu:Ainda segundo a mãe da vítima, o exame de corpo de delito, realizado pelo feito pelo Instituto Médico Legal (IML), apontou que não houve penetração e não encontrou vestígios de semên na garota. No entanto, de acordo com Débora, isso não serve para atestar que não houve estupro.

Qual é o conceito de estupro, assédio molestação aqui. A coisa tem que ser bem definida para não cometer injustiças.

Notícia Postada escreveu:"O exame do IML deu negativo e as informações dadas pela mãe não estão claras. Conversei com o juiz e o promotor que cuidam do caso para que essa situação seja revertida", explica.

Essa é a parte mais perigosa de tudo.

Notícia Postada escreveu:"Na cidade, todo o clamor público está em favor do professor. Em momento nenhum ela contou que havia brigado com o professor antes da denúncia, um fator importante. Além disso, a Débora também foi atrás das mães, assustando elas com a situação", disse.

Essa parte também é bem perigosa.
Quer dizer que ela esteja mentindo ou em engano?
Não necessariamente, mas isso é sim uma informação que deva ser considerada.
Uma opinião prévia de uma pessoa sobre alguém pode atrapalhar o juízo que essa pessoa faça a respeito da possibilidade de que esse alguém tenha ou não cometido determinado ato ou tenha ou não determinadas características.
Mas isso não quer dizer por outro lado que essa pessoa esteja necessariamente equivocada.
A verdade é um limão velho e seco.

A princípio, não vejo motivo por que três meninas diferentes estejam mentido ou em engano, mas é necessário saber de todo um monte de dados sobre o caso antes de tomar qualquer partido sobre ele.

Só para deixar claro:

Acho um ato como esse simplesmente abjeto.
Não existe nenhum atenuante para isso.

Não estou defendendo esse professor.
Estou defendendo a justa consideração dos fatos e estou fazendo uma reflexão sobre tudo isso.

Penso parecido, tem alguns furos aí.
E depois da ultima escola destruída por relatos confusos, fico com o pé atrás.
Se for mesmo, que seja preso.

Pois é.
Uma coisa são denuncias causadas por ilações, interpretações e achismos outras são denuncias com alguma base.
A idade das crianças também conta.
Nesse caso, há crianças de nove anos envolvidas.
Conhecem-se casos de erros grotescos por aí.
Esse caso é curioso porque envolve a denúncia de três meninas de nove anos.
Isso é significativo.
Mas tudo deve ser bem apurado.

Como disseram, a mãe brigou com o professor.

Eu li, num relato de outro fórum, tbm num relato sobre estupro, que uma mãe havia brigado com um professor por algum motivo qualquer, e inventado que ele tinha abusado do filho apenas para prejudicar esse professor.

Andei procurando pra ter mais base, mas não encontrei a postagem, afinal participo de uns 10 fóruns e a discussão pode ter sido semana passada ou ano passado.

Mas o fato é que temos realmente casos reais, muitos, e muita gente que usa o estupro como arma contra desafetos. Muita gente maluca.

E quanto mais pessoas malucas usam estupro como arma, mais estupros reais perdem confiança.

Diógenes Laércio escreveu:


Qual é o conceito de estupro, assédio molestação aqui. A coisa tem que ser bem definida para não cometer injustiças.

Se eu não me engano, só é considerado estupro quando se comprova que houve penetração. Antes era considerada apenas na vagina, mas não faz muito tempo que incluíram o ânus na lei.