F0X usa vídeo do YouTube e depois o bloqueia por “violar direitos autorais”
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F0X usa vídeo do YouTube e depois o bloqueia por “violar direitos autorais”
Existem inúmeros casos de uso indevido do DMCA, lei americana para proteção de copyright, mas este é um dos mais notórios que já vimos: a Fox passou um vídeo do YouTube durante um episódio de Uma Família da Pesada, e depois bloqueou o vídeo “com base nos direitos autorais”.
No episódio, transmitido no último domingo (15), Peter e Cleveland jogam um clássico do NES chamado Double Dribble. Peter explora uma falha no jogo que permite fazer cesta de três pontos em toda jogada.
Até poucas horas antes da publicação desta matéria, o vídeo acima estava bloqueado, mostrando apenas a seguinte mensagem: “Este vídeo apresenta conteúdo de FOX, que o bloqueou com base nos direitos autorais”.
O que aconteceu?
O DMCA (Digital Millennium Copyright Act) cria um porto seguro para sites de compartilhamento de conteúdo: uma empresa não pode processar o YouTube, por exemplo, se ele hospedar um vídeo com direitos autorais.
Mas há uma condição: o YouTube precisa ter um sistema para receber avisos sobre infração de direitos autorais. Eles vão um passo além com o Content ID, que identifica automaticamente material protegido.
O detentor do copyright pode deixar o YouTube vender anúncios junto aos vídeos, e receber parte dos ganhos; ou, como fez a Fox, bloquear o conteúdo.
Jeff Lyon, da entidade Fight for the Future, diz ao TorrentFreak o que pode ter acontecido: “assim que a Fox transmitiu esse episódio de Uma Família da Pesada, os robôs do Content ID começaram a derrubar qualquer vídeo que parecia ser reproduzido da série – e neste caso, eles derrubaram o vídeo de um criador independente”.
Não seria a primeira vez que o Content ID afeta vídeos legítimos. No ano passado, o livestream oficial no YouTube do canal Sky News foi barrado após um aviso DMCA da Fox News.
No entanto, o caso mais recente é simbólico. O DMCA sempre beneficiou o lado das grandes produtoras de conteúdo: afinal, o Google tem mais a perder irritando um estúdio do que derrubando o vídeo de um canal pequeno. Isso também vale para outras empresas, como Twitter e Facebook.
Felizmente, o YouTube vai proteger alguns vídeos indevidamente acusados de violar direitos autorais, mas que na verdade são exemplos de “uso justo” – a empresa vai cobrir os custos de processos judiciais em até US$ 1 milhão cada. É um começo.
Fonte: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
No episódio, transmitido no último domingo (15), Peter e Cleveland jogam um clássico do NES chamado Double Dribble. Peter explora uma falha no jogo que permite fazer cesta de três pontos em toda jogada.
Até poucas horas antes da publicação desta matéria, o vídeo acima estava bloqueado, mostrando apenas a seguinte mensagem: “Este vídeo apresenta conteúdo de FOX, que o bloqueou com base nos direitos autorais”.
O que aconteceu?
O DMCA (Digital Millennium Copyright Act) cria um porto seguro para sites de compartilhamento de conteúdo: uma empresa não pode processar o YouTube, por exemplo, se ele hospedar um vídeo com direitos autorais.
Mas há uma condição: o YouTube precisa ter um sistema para receber avisos sobre infração de direitos autorais. Eles vão um passo além com o Content ID, que identifica automaticamente material protegido.
O detentor do copyright pode deixar o YouTube vender anúncios junto aos vídeos, e receber parte dos ganhos; ou, como fez a Fox, bloquear o conteúdo.
Jeff Lyon, da entidade Fight for the Future, diz ao TorrentFreak o que pode ter acontecido: “assim que a Fox transmitiu esse episódio de Uma Família da Pesada, os robôs do Content ID começaram a derrubar qualquer vídeo que parecia ser reproduzido da série – e neste caso, eles derrubaram o vídeo de um criador independente”.
Não seria a primeira vez que o Content ID afeta vídeos legítimos. No ano passado, o livestream oficial no YouTube do canal Sky News foi barrado após um aviso DMCA da Fox News.
No entanto, o caso mais recente é simbólico. O DMCA sempre beneficiou o lado das grandes produtoras de conteúdo: afinal, o Google tem mais a perder irritando um estúdio do que derrubando o vídeo de um canal pequeno. Isso também vale para outras empresas, como Twitter e Facebook.
Felizmente, o YouTube vai proteger alguns vídeos indevidamente acusados de violar direitos autorais, mas que na verdade são exemplos de “uso justo” – a empresa vai cobrir os custos de processos judiciais em até US$ 1 milhão cada. É um começo.
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