Estudantes não querem estudar Platão, Descartes e Kant “porque são brancos”
3 participantes
Página 1 de 1
Estudantes não querem estudar Platão, Descartes e Kant “porque são brancos”
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Segundo eles é preciso “descolonizar” o ensino superior. Iniciativa é criticada por outros graduandos e especialistas
Estudantes em Londres querem “afrontar a instituição branca”. Por isso, exigem que filósofos brancos – e isso inclui pensadores responsáveis pelas ideias que sustentam a sociedade civilizada, como Platão, René Descartes ou Immanuel Kant – deixem de constar no currículo de filosofia e devem ser incluídos no programa “apenas se necessário” e estudados “de um ponto de vista crítico”.
LEIA TAMBÉM: Professor da UnB critica aluno contrário à ocupação: “se valeu das cotas”
Esse foi o pedido realizado pelo diretório acadêmico da instituição de ensino superior Escola de Estudos Orientais e Africanos (SOAS, na sigla em inglês). Segundo eles é preciso “descolonizar” o ensino superior e, para isso, a “maioria dos filósofos em nossos cursos” deve ser da África e da Ásia. A requisição faz parte de uma campanha, dizem os alunos, para uma nova abordagem do “legado estrutural e epistemológico do colonialismo dentro da nossa universidade”.
A iniciativa dos alunos foi criticada por outros estudantes e especialistas, como o pensador Roger Scruton. “Você não pode descartar toda uma área de esforço intelectual sem investigá-la, e claramente eles não investigaram o que eles entendem por filosofia branca”, disse a vários jornais da imprensa britânica. “Se eles pensam que há um contexto colonial do qual a Crítica de Kant da Razão Pura surgiu, eu gostaria de ouvir de onde tiraram isso”, acrescentou.
O professor Anthony Seldon, vice-chanceler da Universidade de Buckingham, também questionou a postura adotada pelo grêmio. “Isso é danoso, o politicamente correto está ficando fora de controle. Precisamos entender o mundo como era e não reescrever a história como alguns teriam gostado que tivesse sido”, disse em entrevista ao The Telegraph.
Já alguns representantes da reitoria preferiram entrar em diálogo com os estudantes para negociar uma saída que agrade a todos. “O debate crítico e bem informado sobre o currículo que ensinamos é uma parte saudável e apropriada do trabalho acadêmico”, declarou Deborah Johnston, da pró-reitoria da SOAS, à imprensa britânica.
_________________
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
"Seu verdadeiro lar está dentro do seu coração e continua com você onde quer que você vá; mas um lugar legal e aconchegante é um motivo maravilhoso para voltar para casa!"
-J.R.R.Tolkien
Quero Café- Farrista "We are the Champions"
- Mensagens : 7858
Data de inscrição : 12/06/2010
Localização : Às vezes em Marte, às vezes no espaço sideral
Rurouni André- Farrista me gusta
- Mensagens : 2543
Data de inscrição : 28/06/2010
Conteúdo patrocinado
Tópicos semelhantes
» Caverna de platão
» Universidade vai estudar mistério dos tomates que não apodrecem em Tubarão
» Missão ao "7º continente" quer estudar lixo acumulado no mar
» Em Brasília, PM é liberado do trabalho para estudar a Bíblia
» Autista ganha na Justiça direito de estudar em instituto federal
» Universidade vai estudar mistério dos tomates que não apodrecem em Tubarão
» Missão ao "7º continente" quer estudar lixo acumulado no mar
» Em Brasília, PM é liberado do trabalho para estudar a Bíblia
» Autista ganha na Justiça direito de estudar em instituto federal
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
|
|