Etiópia luta para salvar maior lago do país de espécie invasora originária do Brasil
Página 1 de 1
Etiópia luta para salvar maior lago do país de espécie invasora originária do Brasil
19 fevereiro 2018
Uma espécie de planta aquática flutuante originária do Brasil está ameaçando o maior lago da Etiópia.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Muito encontrado na região amazônica, o jacinto-de-água (Eichhornia crassipes) [aqui no sul chamado de aguapé, na Argentina de camalote] está se alastrando pelo Lago Tana, que é fonte de sobrevivência para muitas pessoas que vivem na região de Amhara, no noroeste do país.
Imagens áreas mostram uma imensidão verde cobrindo parte de sua superfície, que tem 84 km de comprimento e 66 km de largura.
Para o cientista ambiental Ayalew Wolde, “a nossa falta de conhecimento e as mudanças climáticas produziram essa imensa tragédia”.
O rápido crescimento do jacinto-de-água é resultado especialmente de dois fatores: ele praticamente não tem predadores naturais no lago e tem a reprodução favorecida pelas altas temperaturas da região.
Em paralelo à sua expansão, o nível de água caiu. "De 25 metros para 15 metros", lamenta um barqueiro.
"A produção de peixes também caiu. A possibilidade de perdermos o Lago Tana é alta", diz ele.
"Não podemos usar produtos químicos para destruirmos a planta porque as pessoas usam água do lago para beber. E o gado também", completa.
Voluntários vêm removendo toneladas das plantas.
Moradores de outros vilarejos também decidiram colaborar nos esforços.
A menos que uma solução inovadora surja, o futuro do maior lago da Etiópia permanece cercado de dúvidas.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Uma espécie de planta aquática flutuante originária do Brasil está ameaçando o maior lago da Etiópia.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Muito encontrado na região amazônica, o jacinto-de-água (Eichhornia crassipes) [aqui no sul chamado de aguapé, na Argentina de camalote] está se alastrando pelo Lago Tana, que é fonte de sobrevivência para muitas pessoas que vivem na região de Amhara, no noroeste do país.
Imagens áreas mostram uma imensidão verde cobrindo parte de sua superfície, que tem 84 km de comprimento e 66 km de largura.
Para o cientista ambiental Ayalew Wolde, “a nossa falta de conhecimento e as mudanças climáticas produziram essa imensa tragédia”.
O rápido crescimento do jacinto-de-água é resultado especialmente de dois fatores: ele praticamente não tem predadores naturais no lago e tem a reprodução favorecida pelas altas temperaturas da região.
Em paralelo à sua expansão, o nível de água caiu. "De 25 metros para 15 metros", lamenta um barqueiro.
"A produção de peixes também caiu. A possibilidade de perdermos o Lago Tana é alta", diz ele.
"Não podemos usar produtos químicos para destruirmos a planta porque as pessoas usam água do lago para beber. E o gado também", completa.
Voluntários vêm removendo toneladas das plantas.
Moradores de outros vilarejos também decidiram colaborar nos esforços.
A menos que uma solução inovadora surja, o futuro do maior lago da Etiópia permanece cercado de dúvidas.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Tópicos semelhantes
» Cão selvagem australiano, o dingo luta para se salvar da extinção
» [STF] UM PODER DE COSTAS PARA O PAÍS [Brasil, um país de trouxas]
» Brasil é o país com maior número de idiomas ameaçados de extinção.
» Brasil é 4º país no mundo com maior número de meninas casadas até 15 anos
» Brasil registra o maior número de assassinatos da história em 2016; 7 pessoas foram mortas por hora no país
» [STF] UM PODER DE COSTAS PARA O PAÍS [Brasil, um país de trouxas]
» Brasil é o país com maior número de idiomas ameaçados de extinção.
» Brasil é 4º país no mundo com maior número de meninas casadas até 15 anos
» Brasil registra o maior número de assassinatos da história em 2016; 7 pessoas foram mortas por hora no país
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos