Estado dos EUA quer legalizar uso de corpos humanos para adubar o solo
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Estado dos EUA quer legalizar uso de corpos humanos para adubar o solo
Um método funerário alternativo de “redução orgânica natural”, que transforma o corpo humano após a morte em adubo para enriquecer o solo, pode ser legalizado por congressistas do estado de Washington, nos EUA.
Caso seja aprovada pelo governador Jay Inslee, a lei permitirá a técnica de compostagem para enriquecimento do solo com o uso de corpos humanos. Haverá a escolha para que cada indivíduo tenha o direito de escolher se realmente quer aderir após a morte à “redução orgânica natural” ou à hidrólise alcalina, um processo já legal em 19 estados norte-americanos e que consiste na eliminação de restos humanos e de animais usando lixívia e calor.
“Já estava na hora de nós permitirmos que a tecnologia seja aplicada nessa experiência universal humana, tanto porque nós achamos que as pessoas deveriam ter a liberdade de escolher como elas querem que os corpos delas sejam dispostos e porque nós aprendemos com o passar do tempo que há métodos mais eco-amigáveis e seguros de dispor restos humanos”, discursou o parlamentarJamie Pedersen.
O processo de “redução orgânica natural” foi testado por uma equipe de pesquisadores da universidade estadual de Washington. Em um estudo, seis corpos doados para pesquisa foram colocados em um recipiente fechado, embrulhados em material orgânico, como alfafa, e depois banhados por ar aquecido por micróbios.
Segundo a pesquisadora Lynne Carpenter-Bogg, que participou do estudo, depois de 30 dias, nos quais os cadáveres eram virados com certa frequência, os corpos viraram terra.
A empresa Recompose , que é uma das primeiras a desenvolver tal processo de conversão de restos mortais humanos em adubo, ainda aguarda a aprovação para que possa começar a fornecer os seus serviços.
O procedimento, no entanto, pode sair caro: a estimativa é de que ele custe cerca de US$ 5 mil, o equivalente a R$ 18,8 mil - valor menor do que o de um enterro tradicional, mas superior ao preço de uma cremação básica.
Para se ter uma ideia, a maioria das pessoas nos EUA ainda cremam ou enterram os corpos, mas ambas as opções têm impactos significativos no meio ambiente: os corpos enterrados podem poluir águas subterrâneas, especialmente em áreas de grande densidade populacional; as cremações, por outro lado, liberam CO2, um dos principais gases do efeito estufa.
“Se todo habitante de Washington escolhesse a recomposição após a morte, nós economizaríamos mais de meio milhão de toneladas de dióxido de carbono em dez anos. É o equivalente à energia necessária para alimentar 54 mil casas por um ano", afirmou um porta-voz da Recompose.
Fonte:
Caso seja aprovada pelo governador Jay Inslee, a lei permitirá a técnica de compostagem para enriquecimento do solo com o uso de corpos humanos. Haverá a escolha para que cada indivíduo tenha o direito de escolher se realmente quer aderir após a morte à “redução orgânica natural” ou à hidrólise alcalina, um processo já legal em 19 estados norte-americanos e que consiste na eliminação de restos humanos e de animais usando lixívia e calor.
“Já estava na hora de nós permitirmos que a tecnologia seja aplicada nessa experiência universal humana, tanto porque nós achamos que as pessoas deveriam ter a liberdade de escolher como elas querem que os corpos delas sejam dispostos e porque nós aprendemos com o passar do tempo que há métodos mais eco-amigáveis e seguros de dispor restos humanos”, discursou o parlamentarJamie Pedersen.
O processo de “redução orgânica natural” foi testado por uma equipe de pesquisadores da universidade estadual de Washington. Em um estudo, seis corpos doados para pesquisa foram colocados em um recipiente fechado, embrulhados em material orgânico, como alfafa, e depois banhados por ar aquecido por micróbios.
Segundo a pesquisadora Lynne Carpenter-Bogg, que participou do estudo, depois de 30 dias, nos quais os cadáveres eram virados com certa frequência, os corpos viraram terra.
A empresa Recompose , que é uma das primeiras a desenvolver tal processo de conversão de restos mortais humanos em adubo, ainda aguarda a aprovação para que possa começar a fornecer os seus serviços.
O procedimento, no entanto, pode sair caro: a estimativa é de que ele custe cerca de US$ 5 mil, o equivalente a R$ 18,8 mil - valor menor do que o de um enterro tradicional, mas superior ao preço de uma cremação básica.
Para se ter uma ideia, a maioria das pessoas nos EUA ainda cremam ou enterram os corpos, mas ambas as opções têm impactos significativos no meio ambiente: os corpos enterrados podem poluir águas subterrâneas, especialmente em áreas de grande densidade populacional; as cremações, por outro lado, liberam CO2, um dos principais gases do efeito estufa.
“Se todo habitante de Washington escolhesse a recomposição após a morte, nós economizaríamos mais de meio milhão de toneladas de dióxido de carbono em dez anos. É o equivalente à energia necessária para alimentar 54 mil casas por um ano", afirmou um porta-voz da Recompose.
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- Código:
https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Meio-Ambiente/noticia/2019/04/estado-dos-eua-quer-legalizar-uso-de-corpos-humanos-para-adubar-o-solo.html
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