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Mensagem por krwel Qua Jun 11, 2014 8:01 am

 vergonha  vergonha  vergonha  vergonha  vergonha  vergonha 
ghmartins escreveu:Ontem comecei uma leitura que é uma verdadeira empreitada, já que o livro tem quase 1000 páginas: Sob a Redoma, de Stephen King. O cara é um gênio e o livro já me conquistou nas primeiras 50 páginas...

O que você anda lendo? - Página 20 SOB_A_REDOMA_1385762895P

Sinopse:
Em um dia como outro qualquer em Chester’s Mill, no Maine, a pequena cidade é subitamente isolada do resto do mundo por um campo de força invisível. Aviões explodem quando tentam atravessá-lo e pessoas trabalhando em cidades vizinhas são separadas de suas famílias. Ninguém consegue entender o que é esta barreira, de onde ela veio e quando — ou se — ela irá desaparecer.

Os moradores de Chester’s Mill percebem que terão de lutar por sua sobrevivência. Pessoas morrem, aparelhos eletrônicos entram em pane ao se aproximar da redoma e a situação fica ainda mais grave quando a cidade se vê exposta às graves consequências ecológicas da barreira. Para piorar a situação, James “Big Jim” Rennie, político dissimulado e um dos três membros do conselho executivo da cidade, usa a redoma como um meio de dominar a cidade.

Enquanto isso, o veterano da guerra do Iraque, Dale Barbara, é reincorporado ao serviço militar e promovido à posição de coronel. Big Jim, insatisfeito com a perda de autoridade que tal manobra poderia significar, encoraja um sentimento local de pânico para aumentar seu poder de influência. O veterano se une a um grupo de moradores para manter a situação sob controle e impedir que o caos se instaure. Junto a ele estão a proprietária do jornal local, uma enfermeira, uma vereadora e três crianças destemidas.

No entanto, Big Jim está disposto até a matar para continuar no poder, apoiado por seu filho, que guarda a sete chaves um segredo. Mas os efeitos da redoma e das manobras políticas de Jim Rennie não são as únicas preocupações dos habitantes. O isolamento expõe os medos e as ambições de cada um, até os sentimentos mais reprimidos. Assim, enquanto correm contra o pouco tempo que têm para descobrir a origem da redoma e uma forma de desfazê-la, ainda terão de combater a crueldade humana em sua forma mais primitiva.
Caramba, me decepcionei com o final, esperava muito mais, O livro te prende até o final e...
 Suspect Suspect Suspect Suspect Suspect Suspect 
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Mensagem por ediv_diVad Qua Jun 11, 2014 12:03 pm

Que pena

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Mensagem por ediv_diVad Qua Jun 11, 2014 12:11 pm

Mogur escreveu:
ediv_diVad escreveu:
Mogur escreveu:Você tem o e-book?
Tenho, amanhã te passo, tá no outro computador.
Pode mandar!  cheers 
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Mensagem por Mogur Qua Jun 11, 2014 1:00 pm

ediv_diVad escreveu:
Mogur escreveu:
ediv_diVad escreveu:
Tenho, amanhã te passo, tá no outro computador.
Pode mandar!  cheers 
Enviadas a Antologia e o Dexter Ward pelo fêice, Ã-HAN

Valeu David!  like 

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Mensagem por Questao Ter Jul 01, 2014 8:12 pm

O que você anda lendo? - Página 20 Assassinatos-na-academia
assassinato na academia brasileira de letras de jó soares
livro legal apesar de jo soares pecar em encher demais de referencias da época e enrolar a historia  mas eu curti

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Mensagem por Quero Café Ter Jul 01, 2014 8:23 pm

O que você anda lendo? - Página 20 EmBuscaDeSentido

Essa não é exatamente a edição que estou lendo, mas serve para mostrar aqui para vocês.
É um livrasso.
Contém o relato da passagem de um psiquiatra judeu por campos de concentração. Ele faz observações sobre os guardas, sobre os internos e sobre seus sentimentos. E como não poderia deixar de fazer, faz psiquiatria e psicologia com isso. Ele fala em três fases do interno que são a chegada, caracterizada pelo susto, opressão, a "aclimatação" que é caracterizada por uma espécie de apatia e a liberação que ao contrário do que parece, não é caracterizada por uma alegria pela libertação e sim por uma espécie de necessidade de reaprendizagem do prazer e pela crença de que por ter passado por tudo aquilo o sujeito está "autorizado" a uma rudeza. A parte mais interessante é quando o autor mostra que os que mais tem chance de sobreviver são os que encontram algum sentido para sobreviver como escrever um livro, reencontrar a família e por aí afora. É um "apego" à sobrevivência. E é nesse tom de busca de sentido que ele depois desenvolve sua terapeutica, aplicada a todo tipo de questões, que ele chama de logoterapia.
Vale muito à pena mesmo para quem não pretenda passar por um tratamento logoterápico.
(Gostaria de fazer uma resenha mais elaborada e mais precisa. Quem sabe depois o faça.)
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Mensagem por ghmartins Qui Jul 03, 2014 1:11 pm

krwel escreveu: vergonha  vergonha  vergonha  vergonha  vergonha  vergonha 
ghmartins escreveu:Ontem comecei uma leitura que é uma verdadeira empreitada, já que o livro tem quase 1000 páginas: Sob a Redoma, de Stephen King. O cara é um gênio e o livro já me conquistou nas primeiras 50 páginas...

O que você anda lendo? - Página 20 SOB_A_REDOMA_1385762895P

Sinopse:
Em um dia como outro qualquer em Chester’s Mill, no Maine, a pequena cidade é subitamente isolada do resto do mundo por um campo de força invisível. Aviões explodem quando tentam atravessá-lo e pessoas trabalhando em cidades vizinhas são separadas de suas famílias. Ninguém consegue entender o que é esta barreira, de onde ela veio e quando — ou se — ela irá desaparecer.

Os moradores de Chester’s Mill percebem que terão de lutar por sua sobrevivência. Pessoas morrem, aparelhos eletrônicos entram em pane ao se aproximar da redoma e a situação fica ainda mais grave quando a cidade se vê exposta às graves consequências ecológicas da barreira. Para piorar a situação, James “Big Jim” Rennie, político dissimulado e um dos três membros do conselho executivo da cidade, usa a redoma como um meio de dominar a cidade.

Enquanto isso, o veterano da guerra do Iraque, Dale Barbara, é reincorporado ao serviço militar e promovido à posição de coronel. Big Jim, insatisfeito com a perda de autoridade que tal manobra poderia significar, encoraja um sentimento local de pânico para aumentar seu poder de influência. O veterano se une a um grupo de moradores para manter a situação sob controle e impedir que o caos se instaure. Junto a ele estão a proprietária do jornal local, uma enfermeira, uma vereadora e três crianças destemidas.

No entanto, Big Jim está disposto até a matar para continuar no poder, apoiado por seu filho, que guarda a sete chaves um segredo. Mas os efeitos da redoma e das manobras políticas de Jim Rennie não são as únicas preocupações dos habitantes. O isolamento expõe os medos e as ambições de cada um, até os sentimentos mais reprimidos. Assim, enquanto correm contra o pouco tempo que têm para descobrir a origem da redoma e uma forma de desfazê-la, ainda terão de combater a crueldade humana em sua forma mais primitiva.
Caramba, me decepcionei com o final, esperava muito mais, O livro te prende até o final e...
 Suspect Suspect Suspect Suspect Suspect Suspect 

Também não gostei do final, achei muito estranho... Também não fui com a cara do vilão, achei caricato demais... Mas de um modo geral é um bom livro.

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Mensagem por ghmartins Qui Jul 03, 2014 2:13 pm

Saí um pouco das ficções para ler um ótimo livro, obrigatório para quem é da área de Exatas ou que se interessa por matemática: 17 Equações que Mudaram o Mundo. O autor consegue abordar o assunto com leveza e apresentando muitas curiosidades.

O que você anda lendo? - Página 20 9788537810415

Sinopse:
Um dos mais famosos e respeitados matemáticos da atualidade, Ian Stewart explora as conexões vitais entre a matemática e o progresso da humanidade e demonstra como as equações são parte integrante da nossa vida desde a Antiguidade, abrindo novas perspectivas de desenvolvimento - seja com a comunicação global, GPS, lasers, naves espaciais ou a energia atômica. "17 Equações que Mudaram o Mundo" é um relato apaixonado e único da história do homem, contado através de dezessete formulações matemáticas cruciais, do teorema de Pitágoras à teoria do caos.

Link para comprar: Submarino

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Mensagem por ediv_diVad Ter Jul 08, 2014 11:00 am

Muito bom!

O que você anda lendo? - Página 20 Download-A-Ilha-do-Dr.-Moreau-H-G-Wells-em-ePUB-mobi-e-PDF

Download do .epub, .mobi, pdf ou online:
http://lelivros.us/book/download-a-ilha-do-dr-moreau-h-g-wells-em-epub-mobi-e-pdf/

Um prefácio muito interessante:

Se A Máquina do Tempo, O homem invisível e A Guerra dos Mundos eram exemplos de ficção científica “pura” no começo da carreira de H. G. Wells, A ilha do dr. Moreau (1896) é uma forma híbrida entre a FC (ou o Scientific Romance, como era chamado na Inglaterra daquele tempo) e o romance de aventura em lugares exóticos. As últimas décadas do século XIX foram uma espécie de idade de ouro da literatura de aventura fantástica. O sucesso dos livros de Julio Verne a partir dos anos 1860 desencadeou esse processo, e as obras de Wells surgiram num ambiente literário que já conhecia também A ilha de coral, de R. M. Ballantyne (1857), A ilha do tesouro, de R. L. Stevenson (1882), As minas do rei Salomão (1885) e Ela (1887), de H. Rider Haggard.

São referências importantes para A ilha do dr. Moreau, porque aquela foi uma época de aventuras literárias em mares ou terras distantes, refletindo o lado otimista e eufórico do colonialismo, que transformava o planeta num “Simba Safári” para europeus entediados. Mas Moreau exprime, de forma alegórica, o lado sombrio desse processo; e podemos lembrar outro livro que, sem ser propriamente um romance de aventura (é demasiado realista e tenebroso para ser classificado assim, embora sua estrutura de peripécias se assemelhe às obras do gênero), é O coração das trevas, de Joseph Conrad (1899). O livro de Wells é uma novela de ficção científica com ressonâncias alegóricas; o de Conrad é uma novela realista com ressonâncias góticas (no sentido do triunfo de forças malignas e incompreensíveis sobre as racionalizações da mente civilizada).

O coração das trevas fala da viagem de Marlow, o narrador, em busca de Kurtz, administrador de um remoto entreposto comercial na África. Kurtz é elogiado por todos os que o conhecem como sendo um homem notável, artista, intelectual, idealista, dedicado a civilizar os africanos. Quanto mais se aprofunda na floresta, ao longo de meses, Marlow vai se espantando com a desumanização absurda que os negros sofrem pela invasão branca; e quando encontra Kurtz percebe que este se transformou num contrabandista de marfim, assassino, e que participa com os negros de rituais abomináveis (que o livro não explica quais são, mas que horrorizam o narrador).

O coração das trevas é uma versão realista da alegoria mostrada em A ilha do dr. Moreau. O choque entre civilizados e primitivos, em vez de civilizar estes últimos (em vez de transformar “animais” em “homens”), gera um atrito espantosamente cruel que acaba por animalizar a todos. É da natureza do colonialismo usar por um lado um discurso missionário e civilizatório (“estamos aqui para transformá-los em criaturas superiores, iguais a nós”) e por outro uma prática que acaba por desumanizar os próprios civilizados.

No livro de Wells, Prendick foge da ilha e retorna a Londres, mas fica vendo os homens-animais em cada rosto com que cruza nas avenidas. São dois livros para ler e lembrar em conjunto, quase como se um fosse o espelho reverso do outro.

Um detalhe curioso que aproxima as duas narrativas na memória popular é o fato de que Marlon Brando interpretou o coronel Kurtz (inspirado no Kurtz de Conrad) em Apocalypse Now, de Francis Ford Coppola (1979), e também interpretou Moreau no filme dirigido por John Frankenheimer em 1996.

Existem ressonâncias da Ilha do dr. Moreau em outra obra crucial da literatura inglesa, que é o Animal Farm, de George Orwell (1954), conhecido no Brasil como A revolução dos bichos. Nesta alegoria, os animais expulsam os humanos da fazenda, apropriam-se de suas instalações e estabelecem um conjunto de leis (a favor dos bichos, contra os homens) que são uma inversão da lei imposta pelo dr. Moreau aos seus bichos humanizados. Alguns animais percebem que os porcos, os líderes do movimento, estão espontaneamente andando sobre as patas traseiras, ou seja, transformando-se em homens, seus grandes inimigos.

A oposição entre homens e animais (e a sua possível miscigenação) é um tema clássico da ficção científica, quase sempre com conotações meio darwinianas, em que a passagem de animal para ser humano é vista como um avanço e o seu contrário como uma regressão perigosa. Claro que uma equação tão simplista se transforma num desafio a ser enfrentado, e muitos autores tentam provar que ser animal pode ser algo superior a ser homem; é o tema do fascinante conto de Clifford D. Simak, “Desertion” (1944, como parte do romance City), em que astronautas que colonizam o planeta Júpiter encontram a transcendência e a felicidade quando se transformam numa forma de vida local, os lopers, espécie de felinos saltadores. Também Cordwainer Smith, em sua série de histórias interligadas sob o título geral de The Instrumentality of Mankind, imagina um futuro em que haveria uma simbiose entre seres humanos e gatos para pilotar mentalmente as espaçonaves de então, e que gatos pudessem ser em parte transformados em homens e mulheres de aspecto sedutor.

Voltando a H. G. Wells e à ilha do dr. Moreau, é preciso observar que o livro teve uma recepção muito polêmica em sua época, por ter sido visto em grande parte como uma sátira virulenta, swiftiana, à sociedade de então. Jorge Luis Borges observou (“O primeiro Wells”, em Outras Inquisições): “O conventículo de monstros sentados que recitam em voz fanha, noite afora, um credo servil, é o Vaticano e é Lhassa.” A caricatura ácida dos rituais religiosos e políticos também não passou despercebida aos contemporâneos de Wells. O jornal inglês The Guardian, em junho de 1896, afirmou que “seu propósito parece ser parodiar a obra do Criador da raça humana, e enxergar de maneira negativa as relações de Deus com as Suas criaturas”. Todo o livro de Wells é perpassado pela impressão (através dos olhos de Prendick) de que a diferença entre o Povo Animal de Moreau e nós mesmos é uma diferença meramente de grau, não de essência.

A Lei de Moreau é um processo misto de lavagem cerebral e hipnotismo, que ele explica de forma convincente a Prendick no capítulo XIV. O conceito de mandamentos verbais inculcados à força de repetição faz parte, é claro, da maioria das religiões formais, e é sempre um eficaz processo de controle psicológico. Em termos de ficção científica podemos ver na Lei de Moreau um embrião da ideia das Leis da Robótica que viriam a fazer a fama de Isaac Asimov. E, assim como grande parte dos contos de robôs de Asimov mostra os sofismas e os truques usados pelos robôs para desobedecerem às Leis, os animais de Moreau se comportam do mesmo modo: “A série de proibições chamada A Lei — que eu os vira recitando — lutava em suas mentes contra os impulsos selvagens profundamente arraigados em sua natureza. Vim a saber que eles passavam o tempo inteiro a repetir a Lei — e a desobedecê-la.”

Moreau é mais um personagem que ajudou a cristalizar na memória do público o conceito do “cientista louco”, uma expressão vaga que inclui desde os cientistas realmente insanos de tantas histórias de pulp fiction quanto cientistas ambiciosos, obcecados, e que menosprezam as leis humanas, como o Victor Frankenstein de Mary Shelley e o dr. Jekyll de R. L. Stevenson, além de Griffin, o “homem invisível” do próprio Wells. E pertence também a uma longa tradição literária de histórias sobre ilhas remotas, governadas por um indivíduo todo poderoso que realiza ali experiências fantásticas: o Capitão Nemo de A ilha misteriosa, de Julio Verne (1874), o Vorski de A ilha dos trinta ataúdes, de Maurice Leblanc (1919), o Morel de A invenção de Morel, de Adolfo Bioy Casares (1940), o Conchis de O mago, de John Fowles (1966), e outros. O isolamento da ilha confere poderes quase divinos a esse indivíduo, que de certa forma brinca de ser Deus (o romance de Fowles teve como primeiro título de trabalho The Godgame) com todos aqueles que ali aportam por acaso. O ancestral mais ilustre dessa linhagem é Próspero, de A tempestade, de Shakespeare (1610-11).

Num artigo da revista Science Ficton Studies (número 84, julho de 2001), Ian F. Roberts defende com bons argumentos a tese de que Wells teria se inspirado, ao criar o dr. Moreau, em Pierre Louis Moreau de Maupertuis (1698-1759), cientista, matemático e filósofo, com estudos sobre biologia que o fazem ser considerado um precursor da Teoria da Evolução. O Moreau de Wells, mesmo sendo um dos “cientistas loucos” mais famosos da FC, não chega a ser uma figura trágica; falta-lhe certa nobreza de princípios que podemos entrever no Capitão Nemo ou no dr. Jekyll, personagens torturados entre impulsos altruístas e impulsos destrutivos. Mais do que a crueldade de Moreau, Prendick censura a gratuidade do seu projeto científico, que o leva a vivisseccionar animais por mera curiosidade, mero capricho — e depois largá-los ao seu próprio destino, nem homens nem bichos.

Ao explicar a Prendick o propósito de suas experiências, Moreau afirma, no capítulo XIV: “Eu queria — e não queria mais nada além disto — encontrar o limite extremo da plasticidade de uma forma viva.” Wells havia desenvolvido esse conceito num artigo de 1895, “The Limits of Individual Plasticity” (Saturday Review), no qual afirmava: “Um ser vivo pode ser considerado uma matéria-prima, alguma coisa plástica... que pode ser tomada nas mãos e tão moldada e modificada que na melhor das hipóteses guardaria apenas um resíduo de sua forma e sua fisionomia original.” É curioso notar que esse mesmo conceito de plasticidade, de algo que pode ser manipulado um número incontável de vezes, é o mesmo que Jorge Luis Borges encontra para elogiar (no artigo citado anteriormente) as obras de Wells: “A obra que perdura é sempre capaz de uma infinita e plástica ambiguidade; é tudo para todos, como o Apóstolo; é um espelho que revela os traços do leitor e é também um mapa do mundo. Isto deve ocorrer, ademais, de um modo evanescente e modesto, quase a despeito do autor; este deve aparecer ignorante de todo simbolismo.”

Wells narra o pesadelo criado por Moreau em sua ilha através dos olhos de Prendick, um narrador fisicamente maltratado, psicologicamente inseguro e nervoso, e que logo percebemos ser capaz de enormes erros de interpretação do que vê (ele julga, a princípio, que Moreau está transformando seres humanos em animais). Contraditório e desesperado, Prendick emite juízos éticos sobre o comportamento de Moreau que seriam incômodos num narrador impessoal, mas que aceitamos como parte de seu conflito íntimo. Para além disso, a narrativa de Wells tem essa plasticidade a que Borges se refere. Pode servir como uma crítica à religião; uma crítica à organização social; uma parábola sobre a crueldade da ciência; uma fábula darwinista; uma alegoria do modo como o colonialismo europeu procurava “civilizar” os primitivos... Essas e muitas outras interpretações se superpõem e se entrelaçam, tornando mais densa a trama desta pequena novela escrita há mais de um século.

Braulio Tavares

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Mensagem por Questao Ter Jul 08, 2014 11:34 am

ediv_diVad escreveu:Muito bom!

O que você anda lendo? - Página 20 Download-A-Ilha-do-Dr.-Moreau-H-G-Wells-em-ePUB-mobi-e-PDF

Download do .epub, .mobi, pdf ou online:
http://lelivros.us/book/download-a-ilha-do-dr-moreau-h-g-wells-em-epub-mobi-e-pdf/

Um prefácio muito interessante:

Se A Máquina do Tempo, O homem invisível e A Guerra dos Mundos eram exemplos de ficção científica “pura” no começo da carreira de H. G. Wells, A ilha do dr. Moreau (1896) é uma forma híbrida entre a FC (ou o Scientific Romance, como era chamado na Inglaterra daquele tempo) e o romance de aventura em lugares exóticos. As últimas décadas do século XIX foram uma espécie de idade de ouro da literatura de aventura fantástica. O sucesso dos livros de Julio Verne a partir dos anos 1860 desencadeou esse processo, e as obras de Wells surgiram num ambiente literário que já conhecia também A ilha de coral, de R. M. Ballantyne (1857), A ilha do tesouro, de R. L. Stevenson (1882), As minas do rei Salomão (1885) e Ela (1887), de H. Rider Haggard.

São referências importantes para A ilha do dr. Moreau, porque aquela foi uma época de aventuras literárias em mares ou terras distantes, refletindo o lado otimista e eufórico do colonialismo, que transformava o planeta num “Simba Safári” para europeus entediados. Mas Moreau exprime, de forma alegórica, o lado sombrio desse processo; e podemos lembrar outro livro que, sem ser propriamente um romance de aventura (é demasiado realista e tenebroso para ser classificado assim, embora sua estrutura de peripécias se assemelhe às obras do gênero), é O coração das trevas, de Joseph Conrad (1899). O livro de Wells é uma novela de ficção científica com ressonâncias alegóricas; o de Conrad é uma novela realista com ressonâncias góticas (no sentido do triunfo de forças malignas e incompreensíveis sobre as racionalizações da mente civilizada).

O coração das trevas fala da viagem de Marlow, o narrador, em busca de Kurtz, administrador de um remoto entreposto comercial na África. Kurtz é elogiado por todos os que o conhecem como sendo um homem notável, artista, intelectual, idealista, dedicado a civilizar os africanos. Quanto mais se aprofunda na floresta, ao longo de meses, Marlow vai se espantando com a desumanização absurda que os negros sofrem pela invasão branca; e quando encontra Kurtz percebe que este se transformou num contrabandista de marfim, assassino, e que participa com os negros de rituais abomináveis (que o livro não explica quais são, mas que horrorizam o narrador).

O coração das trevas é uma versão realista da alegoria mostrada em A ilha do dr. Moreau. O choque entre civilizados e primitivos, em vez de civilizar estes últimos (em vez de transformar “animais” em “homens”), gera um atrito espantosamente cruel que acaba por animalizar a todos. É da natureza do colonialismo usar por um lado um discurso missionário e civilizatório (“estamos aqui para transformá-los em criaturas superiores, iguais a nós”) e por outro uma prática que acaba por desumanizar os próprios civilizados.

No livro de Wells, Prendick foge da ilha e retorna a Londres, mas fica vendo os homens-animais em cada rosto com que cruza nas avenidas. São dois livros para ler e lembrar em conjunto, quase como se um fosse o espelho reverso do outro.

Um detalhe curioso que aproxima as duas narrativas na memória popular é o fato de que Marlon Brando interpretou o coronel Kurtz (inspirado no Kurtz de Conrad) em Apocalypse Now, de Francis Ford Coppola (1979), e também interpretou Moreau no filme dirigido por John Frankenheimer em 1996.

Existem ressonâncias da Ilha do dr. Moreau em outra obra crucial da literatura inglesa, que é o Animal Farm, de George Orwell (1954), conhecido no Brasil como A revolução dos bichos. Nesta alegoria, os animais expulsam os humanos da fazenda, apropriam-se de suas instalações e estabelecem um conjunto de leis (a favor dos bichos, contra os homens) que são uma inversão da lei imposta pelo dr. Moreau aos seus bichos humanizados. Alguns animais percebem que os porcos, os líderes do movimento, estão espontaneamente andando sobre as patas traseiras, ou seja, transformando-se em homens, seus grandes inimigos.

A oposição entre homens e animais (e a sua possível miscigenação) é um tema clássico da ficção científica, quase sempre com conotações meio darwinianas, em que a passagem de animal para ser humano é vista como um avanço e o seu contrário como uma regressão perigosa. Claro que uma equação tão simplista se transforma num desafio a ser enfrentado, e muitos autores tentam provar que ser animal pode ser algo superior a ser homem; é o tema do fascinante conto de Clifford D. Simak, “Desertion” (1944, como parte do romance City), em que astronautas que colonizam o planeta Júpiter encontram a transcendência e a felicidade quando se transformam numa forma de vida local, os lopers, espécie de felinos saltadores. Também Cordwainer Smith, em sua série de histórias interligadas sob o título geral de The Instrumentality of Mankind, imagina um futuro em que haveria uma simbiose entre seres humanos e gatos para pilotar mentalmente as espaçonaves de então, e que gatos pudessem ser em parte transformados em homens e mulheres de aspecto sedutor.

Voltando a H. G. Wells e à ilha do dr. Moreau, é preciso observar que o livro teve uma recepção muito polêmica em sua época, por ter sido visto em grande parte como uma sátira virulenta, swiftiana, à sociedade de então. Jorge Luis Borges observou (“O primeiro Wells”, em Outras Inquisições): “O conventículo de monstros sentados que recitam em voz fanha, noite afora, um credo servil, é o Vaticano e é Lhassa.” A caricatura ácida dos rituais religiosos e políticos também não passou despercebida aos contemporâneos de Wells. O jornal inglês The Guardian, em junho de 1896, afirmou que “seu propósito parece ser parodiar a obra do Criador da raça humana, e enxergar de maneira negativa as relações de Deus com as Suas criaturas”. Todo o livro de Wells é perpassado pela impressão (através dos olhos de Prendick) de que a diferença entre o Povo Animal de Moreau e nós mesmos é uma diferença meramente de grau, não de essência.

A Lei de Moreau é um processo misto de lavagem cerebral e hipnotismo, que ele explica de forma convincente a Prendick no capítulo XIV. O conceito de mandamentos verbais inculcados à força de repetição faz parte, é claro, da maioria das religiões formais, e é sempre um eficaz processo de controle psicológico. Em termos de ficção científica podemos ver na Lei de Moreau um embrião da ideia das Leis da Robótica que viriam a fazer a fama de Isaac Asimov. E, assim como grande parte dos contos de robôs de Asimov mostra os sofismas e os truques usados pelos robôs para desobedecerem às Leis, os animais de Moreau se comportam do mesmo modo: “A série de proibições chamada A Lei — que eu os vira recitando — lutava em suas mentes contra os impulsos selvagens profundamente arraigados em sua natureza. Vim a saber que eles passavam o tempo inteiro a repetir a Lei — e a desobedecê-la.”

Moreau é mais um personagem que ajudou a cristalizar na memória do público o conceito do “cientista louco”, uma expressão vaga que inclui desde os cientistas realmente insanos de tantas histórias de pulp fiction quanto cientistas ambiciosos, obcecados, e que menosprezam as leis humanas, como o Victor Frankenstein de Mary Shelley e o dr. Jekyll de R. L. Stevenson, além de Griffin, o “homem invisível” do próprio Wells. E pertence também a uma longa tradição literária de histórias sobre ilhas remotas, governadas por um indivíduo todo poderoso que realiza ali experiências fantásticas: o Capitão Nemo de A ilha misteriosa, de Julio Verne (1874), o Vorski de A ilha dos trinta ataúdes, de Maurice Leblanc (1919), o Morel de A invenção de Morel, de Adolfo Bioy Casares (1940), o Conchis de O mago, de John Fowles (1966), e outros. O isolamento da ilha confere poderes quase divinos a esse indivíduo, que de certa forma brinca de ser Deus (o romance de Fowles teve como primeiro título de trabalho The Godgame) com todos aqueles que ali aportam por acaso. O ancestral mais ilustre dessa linhagem é Próspero, de A tempestade, de Shakespeare (1610-11).

Num artigo da revista Science Ficton Studies (número 84, julho de 2001), Ian F. Roberts defende com bons argumentos a tese de que Wells teria se inspirado, ao criar o dr. Moreau, em Pierre Louis Moreau de Maupertuis (1698-1759), cientista, matemático e filósofo, com estudos sobre biologia que o fazem ser considerado um precursor da Teoria da Evolução. O Moreau de Wells, mesmo sendo um dos “cientistas loucos” mais famosos da FC, não chega a ser uma figura trágica; falta-lhe certa nobreza de princípios que podemos entrever no Capitão Nemo ou no dr. Jekyll, personagens torturados entre impulsos altruístas e impulsos destrutivos. Mais do que a crueldade de Moreau, Prendick censura a gratuidade do seu projeto científico, que o leva a vivisseccionar animais por mera curiosidade, mero capricho — e depois largá-los ao seu próprio destino, nem homens nem bichos.

Ao explicar a Prendick o propósito de suas experiências, Moreau afirma, no capítulo XIV: “Eu queria — e não queria mais nada além disto — encontrar o limite extremo da plasticidade de uma forma viva.” Wells havia desenvolvido esse conceito num artigo de 1895, “The Limits of Individual Plasticity” (Saturday Review), no qual afirmava: “Um ser vivo pode ser considerado uma matéria-prima, alguma coisa plástica... que pode ser tomada nas mãos e tão moldada e modificada que na melhor das hipóteses guardaria apenas um resíduo de sua forma e sua fisionomia original.” É curioso notar que esse mesmo conceito de plasticidade, de algo que pode ser manipulado um número incontável de vezes, é o mesmo que Jorge Luis Borges encontra para elogiar (no artigo citado anteriormente) as obras de Wells: “A obra que perdura é sempre capaz de uma infinita e plástica ambiguidade; é tudo para todos, como o Apóstolo; é um espelho que revela os traços do leitor e é também um mapa do mundo. Isto deve ocorrer, ademais, de um modo evanescente e modesto, quase a despeito do autor; este deve aparecer ignorante de todo simbolismo.”

Wells narra o pesadelo criado por Moreau em sua ilha através dos olhos de Prendick, um narrador fisicamente maltratado, psicologicamente inseguro e nervoso, e que logo percebemos ser capaz de enormes erros de interpretação do que vê (ele julga, a princípio, que Moreau está transformando seres humanos em animais). Contraditório e desesperado, Prendick emite juízos éticos sobre o comportamento de Moreau que seriam incômodos num narrador impessoal, mas que aceitamos como parte de seu conflito íntimo. Para além disso, a narrativa de Wells tem essa plasticidade a que Borges se refere. Pode servir como uma crítica à religião; uma crítica à organização social; uma parábola sobre a crueldade da ciência; uma fábula darwinista; uma alegoria do modo como o colonialismo europeu procurava “civilizar” os primitivos... Essas e muitas outras interpretações se superpõem e se entrelaçam, tornando mais densa a trama desta pequena novela escrita há mais de um século.

Braulio Tavares

esse livro é foda e o tio hg wells sempre foda,faz uma critica a eugenia (que estava virando moda em teóricos da época dele e entrou em toda durante a 1 guerra mundial e inspirou os experimentos e filosofia nazista),o mais tenso é que nossa sociedade atual está voltando a trilhar os caminhos da eugenia e considera conservadorismo não utilizar ela hoje em nossa sociedade

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Mensagem por Thiago A.P. Sex Jul 11, 2014 12:54 am

Li dois do Stephen King em sequência:

Christine (1983)...
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...E Firestarter (1980)
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Não tem nem oque comentar... O cara é mestre...

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Mensagem por ediv_diVad Sex Jul 11, 2014 1:05 am

Christine eu li! Muito bom!

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Mensagem por Thiago A.P. Sex Jul 11, 2014 1:24 am

ediv_diVad escreveu:Christine eu li! Muito bom!

Muito bom mesmo! Me prendeu do inicio ao fim... E o filme do John Carpenter? Já viu?

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Mensagem por ediv_diVad Sex Jul 11, 2014 12:57 pm

Thiago A.P. escreveu:
ediv_diVad escreveu:Christine eu li! Muito bom!
Muito bom mesmo! Me prendeu do inicio ao fim... E o filme do John Carpenter? Já viu?
Vi umas duas vezes, mas faz tempo.

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Mensagem por Dona Sancha Qui Dez 18, 2014 9:24 pm

A Fundação,  Isaac Asimov
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Mensagem por krwel Sex Dez 19, 2014 10:38 am

Baixei este pra ler também! Acabei de ler os 5 livros da série Túneis (Roderik Gordom) que tem em português. Aventura de primeira! Na seca de lançarem o último aqui na terra brasuca! Mistura viajem ao centro da terra, Indiana Jones, Dinos, Nazis, Tomb Raider e muito mais.
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Mensagem por ghmartins Sáb Dez 20, 2014 2:32 pm

Dona Sancha escreveu:A Fundação,  Isaac Asimov
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Muito bom! Virei fã do Asimov por causa dessa série. Acabei de ler o sétimo e último livro...
Os dois boxes dessa série (o primeiro com a trilogia original e o segundo com o restante da saga) estão em promoção no Submarino. É um investimento que vale muito a pena...

http://www.submarino.com.br/produto/7107269/livro-box-trilogia-fundacao-3-volumes-
http://www.submarino.com.br/produto/120831319/livro-box-fundacao-declinio-e-ascensao-saga-da-fundacao

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Mensagem por Dona Sancha Dom Dez 21, 2014 5:39 pm

ghmartins escreveu:
Dona Sancha escreveu:A Fundação,  Isaac Asimov
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Muito bom! Virei fã do Asimov por causa dessa série. Acabei de ler o sétimo e último livro...
Os dois boxes dessa série (o primeiro com a trilogia original e o segundo com o restante da saga) estão em promoção no Submarino. É um investimento que vale muito a pena...

http://www.submarino.com.br/produto/7107269/livro-box-trilogia-fundacao-3-volumes-
http://www.submarino.com.br/produto/120831319/livro-box-fundacao-declinio-e-ascensao-saga-da-fundacao

Por que a mágica do 13º dura tão pouco?Sad
Mas recomendadíssimo, a história é fascinante, e é ótimo investimento para prateleira (para quem ainda tiver dinheiro)
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Mensagem por krwel Qua Dez 24, 2014 8:42 am

dá uma olhada no site "Estante Virtual"... usados em ótimo estado e baratos.
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Mensagem por ediv_diVad Qua Dez 24, 2014 9:35 am

Comprei o primeiro Fundação pela Estante Virtual no começo do ano pro meu pai, agora pedi o segundo, realmente tem preços muito em conta.

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Mensagem por Dona Sancha Qui Dez 25, 2014 1:53 am

Há um bom tempo uma amiga comprou no estante virtual e tinha me indicado, já tinha até esquecido do site. Assim que janeiro chegar, vou procurar lá também pelos livros Terry Prachett.
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Mensagem por Tulio Roberto Sex Jul 17, 2015 12:30 pm

Dona Sancha escreveu:A Fundação,  Isaac Asimov
O que você anda lendo? - Página 20 FUNDACAO_1231290507P

Comecei a ler mas não sei se foi o momento que estava passando ou falta de interesse mesmo, o livro não me pegou e parei antes da metade do primeiro livro. Talvez em outra ocasião.
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Mensagem por Tulio Roberto Sex Jul 17, 2015 12:39 pm

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Conheço a série desde o lançamento. Li os dois primeiros volumes de uma tacada só. Só agora li o terceiro (o da imagem). Gosto de ter um intervalo de, pelo menos, um ou dois meses entre um livro e outro, para dar atenção a outros assuntos. Quando leio só existe o livro pra mim.
hehehehe Very Happy

Mas o quarto já esta no meu tablet só esperando O que você anda lendo? - Página 20 2119861434
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Mensagem por Quero Café Sex Jul 17, 2015 4:45 pm

Vou indicar agora não o que li, ou estou lendo, mas um livro que quero muito em algum momento ler.

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Mensagem por ediv_diVad Qua Nov 04, 2015 9:42 am

Relendo este que é um dos meus favoritos, e agora encontrei uma versão digital:

http://lelivros.pink/book/baixar-livro-a-narrativa-de-a-gordon-pym-edgar-allan-poe-em-pdf-epub-e-mobi/

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