Lei aprovada [TVs pagas]: abertura de capital + conteúdo nacional em TODOS os canais.

BRASÍLIA – O Senado aprovou o projeto de lei que uniformiza as regras do setor de TV por assinatura, abre totalmente o setor para as operadoras de telefonia e acaba com as restrições ao capital estrangeiro. Já aprovado na Câmara, o projeto de lei complementar 116 (PLC 116) segue agora para sanção da presidente Dilma Rousseff.

O plenário rejeitou a emenda que suprimia o artigo 9º do projeto, que dá à Agência Nacional do Cinema (Ancine) o direito de fiscalizar e regulamentar a programação e o empacotamento dos conteúdos audiovisuais.

Senadores da oposição fizeram duras críticas ao projeto, especialmente ao papel que a Ancine assumirá e ao item que impõe cotas de conteúdo nacional na grade de programação de todos os canais.

De acordo com o projeto, os canais de televisão por assinatura deverão ter três horas e meia de conteúdo nacional acumuladas na semana em horário nobre. Caberá à Ancine definir qual será este horário.

Para o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), o projeto trata o consumidor como “imbecil” ao impor cotas de programação nacional. “É uma intrusão inadmissível”, ressaltou.

O DEM já sinaliza que vai entrar com pedido de Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal (STF).

O texto, aprovado no ano passado na Câmara dos Deputados, tramita há dez anos no Congresso Nacional. O relatório final do PLC 116 no Senado, elaborado pelo senador Walter Pinheiro (PT-BA), é resultado de intensas negociações envolvendo empresas de TV paga, teles, emissoras de televisão aberta e produtores de conteúdo nacional e estrangeiro.

O PLC autoriza a entrada das operadoras de telefonia no segmento de TV a cabo. Atualmente, as teles oferecem serviços televisão por assinatura utilizando as tecnologias de satélite (DTH) e micro-ondas (MMDS). Porém, não podem controlar operações de cabo.

O projeto de lei também acaba com as restrições aos investimentos estrangeiros em operadoras de TV a cabo. O texto equaliza a regra já válida para outros segmentos da TV por assinatura: nos serviços via satélite e MMDS, não há limitações ao capital estrangeiro.

Outro ponto importante – e polêmico - do PLC 116 é o que estabelece cotas de programação nacional nos canais de televisão por assinatura. A regra vale também para os canais internacionais, o que deve obriga-los a investir em conteúdo brasileiro.

O texto final não agrada todas as partes, mas senadores e executivos do setor têm se referido a ele como o “consenso possível”. Todos tiveram de ceder em alguns pontos para que um acordo fosse fechado.

Para o relator da matéria, a lei recém-aprovada permitirá baixar os preços das assinaturas, com o aumento da concorrência. Ele defendeu ainda os poderes maiores concedidos à Ancine. "A produção nacional, que é rica, não encontra hoje espaço para sua veiculação", afirmou.

Putz, passou mesmo essa coisa de cota. Mais ridiculo impossivel.
Ainda bem que estou sem tv a cabo faz um tempinho.

eu li em uma revista em um forum que o cartoon cortou dragon ball,adultswin faz tempo por causa das crianças,ai colocaram coisas idiotas e emos,cara agora estão colocando esses conteudos nacionais que não vão ser nada como 3% ou depois do fim do mundo,mas sim igual a novela para não termos mais como escapar para mim isso foi uma conspiração que deu certo para controlar nossas mentes,ainda bem que só faço downloads

Questao escreveu:eu li em uma revista em um forum que o cartoon cortou dragon ball,adultswin faz tempo por causa das crianças,ai colocaram coisas idiotas e emos,cara agora estão colocando esses conteudos nacionais que não vão ser nada como 3% ou depois do fim do mundo,mas sim igual a novela para não termos mais como escapar para mim isso foi uma conspiração que deu certo para controlar nossas mentes,ainda bem que só faço downloads

Me parece que fizeram o mesmo com o Boomerang, que era um canal específico para desenhos clássicos e antigos, em geral da Hanna-Barbera, e hoje só tem conteúdo feito para adolescentes fãs de restart, Luan Santana e Rebelde.

chrisliter escreveu:

Questao escreveu:eu li em uma revista em um forum que o cartoon cortou dragon ball,adultswin faz tempo por causa das crianças,ai colocaram coisas idiotas e emos,cara agora estão colocando esses conteudos nacionais que não vão ser nada como 3% ou depois do fim do mundo,mas sim igual a novela para não termos mais como escapar para mim isso foi uma conspiração que deu certo para controlar nossas mentes,ainda bem que só faço downloads

Me parece que fizeram o mesmo com o Boomerang, que era um canal específico para desenhos clássicos e antigos, em geral da Hanna-Barbera, e hoje só tem conteúdo feito para adolescentes fãs de restart, Luan Santana e Rebelde.

pois é e se justificam dizendo que é pelas criançinhas e o politicamente correto,porque o pernalonga era machista,racista e homofobico,bem como dragon ball uahahuaua cara não sei deonde tiram essas merdas,tem um amigo que é gay da minha irmã que fala sempre sobre essas coisas é pura veadagem auhauhuahu especialmente naruto uahuahua ai uma outra amiga da minha irmã se revolta sempre porque ela é fã de naruto auhua fui jogar war eu ,minha irmã,ele,uma outra amiga da minha irmã e um amigo meu e como sempre os papos em war são como papos em poker bem escatologicos uahuahua

Com o Boomerang foi diferente. Quem mudou tudo foi a Turner (dona do canal) que achava que o telespectador estava muito envelhecido (ler: a maioria deles era de adultos) para o foco, que eram as crinaças. Aí fizeram aquela merda com o canal, tranformando a grande na seleção dos piores programas infanto-juvenis da atualidade. Depois de verem a merda que fizeram, tentaram voltar atrás com outro canal (Tooncast), com uma grande um pouco mais nova (maioria dos programas é da década de 1990), mas que vem sendo rejeitado pelo mercado.

Uma coisa que deviam fazer é proibir esse excesso de comercias na tv por assinatura. Até no Telecine, um pacote caro, a gente tem que encarar malditos comercias no meio dos filmes. Fora a programação evangélica e de vendas de jóias, que cresce a cada dia.

Chusma escreveu:Com o Boomerang foi diferente. Quem mudou tudo foi a Turner (dona do canal) que achava que o telespectador estava muito envelhecido (ler: a maioria deles era de adultos) para o foco, que eram as crinaças. Aí fizeram aquela merda com o canal, tranformando a grande na seleção dos piores programas infanto-juvenis da atualidade. Depois de verem a merda que fizeram, tentaram voltar atrás com outro canal (Tooncast), com uma grande um pouco mais nova (maioria dos programas é da década de 1990), mas que vem sendo rejeitado pelo mercado.

Uma coisa que deviam fazer é proibir esse excesso de comercias na tv por assinatura. Até no Telecine, um pacote caro, a gente tem que encarar malditos comercias no meio dos filmes. Fora a programação evangélica e de vendas de jóias, que cresce a cada dia.

pqp a proposta do Boomerang não era justamente o publico adulto? é cada cagada que fazem viu,e ainda se dizem empresarios,esse povo é tudo laranja de politico e tem conexões que nem o roberto justus que foi durante muito tempo laranja do color e ninguem diz nada,povo totalmente sem memoria

Nossa, quem assina TV por assinatura pra fugir da Globo e talz e agora é obrigado a ter de pagar por uma programação ruim deve estar muito fulo.

Tem coisa boa no Brasil? Tem!

Mas não espero nada de bom disso.

Ainda há chances de barrar?

Goris escreveu:Nossa, quem assina TV por assinatura pra fugir da Globo e talz e agora é obrigado a ter de pagar por uma programação ruim deve estar muito fulo.

Tem coisa boa no Brasil? Tem!

Mas não espero nada de bom disso.

Ainda há chances de barrar?

não,agora começou a odiar cotas não é? auhauhauhauhauau

Eu acho que na prática não vai mudar quase nada. Programas com uma edição de video e uma narração, curtinho, como o What's On do Universal Channel, se entrarem nos intervalos dos programas, cobrem essa porcentagem sem precisar mudar muito a programação. A cota nacional não diz nada sobre ter atores ou apresentadores, somente serem produzidos no Brasil.

arthurskywalker escreveu:Eu acho que na prática não vai mudar quase nada. Programas com uma edição de video e uma narração, curtinho, como o What's On do Universal Channel, se entrarem nos intervalos dos programas, cobrem essa porcentagem sem precisar mudar muito a programação. A cota nacional não diz nada sobre ter atores ou apresentadores, somente serem produzidos no Brasil.

no pacote diz conteudo 100 por cento nacional.com atores e produção nacional auhaua pelo menos eu achoa uahau

Questao escreveu:

arthurskywalker escreveu:Eu acho que na prática não vai mudar quase nada. Programas com uma edição de video e uma narração, curtinho, como o What's On do Universal Channel, se entrarem nos intervalos dos programas, cobrem essa porcentagem sem precisar mudar muito a programação. A cota nacional não diz nada sobre ter atores ou apresentadores, somente serem produzidos no Brasil.

no pacote diz conteudo 100 por cento nacional.com atores e produção nacional auhaua pelo menos eu achoa uahau

Não tem como eles dizerem que o conteúdo não é 100% nacional se todos os envolvidos na sua produção forem brasileiros e não for uma obra de ficção. Afinal a lei pode até instituir cotas, mas não pode direcionar a grade dos canais, tem canais que simplesmente não tem por onde colocar algo que tenha atores...

arthurskywalker escreveu:

Questao escreveu:

arthurskywalker escreveu:Eu acho que na prática não vai mudar quase nada. Programas com uma edição de video e uma narração, curtinho, como o What's On do Universal Channel, se entrarem nos intervalos dos programas, cobrem essa porcentagem sem precisar mudar muito a programação. A cota nacional não diz nada sobre ter atores ou apresentadores, somente serem produzidos no Brasil.

no pacote diz conteudo 100 por cento nacional.com atores e produção nacional auhaua pelo menos eu achoa uahau

Não tem como eles dizerem que o conteúdo não é 100% nacional se todos os envolvidos na sua produção forem brasileiros e não for uma obra de ficção. Afinal a lei pode até instituir cotas, mas não pode direcionar a grade dos canais, tem canais que simplesmente não tem por onde colocar algo que tenha atores...

hauahuaha pois é por isso sempre pensei que fosse impossivel aprovarem desse jeito auha

Pera aí... não sou nenhum expert no assunto, mas de certa forma acho isso bom, (apesar do lado extremo da lei) pois vai abrir oportunidade para o surgimento de novas cabeças pensantes, quem sabe não aparece por aí algum seriado brazuca que preste? Mesmo que demore um tempo, a área televisiva aqui no país nunca foi desenvolvida corretamente, (culpa da globo) agora pode ser o grande empurrão pro Brasil derrubar o reinado Mainstream, ou não?

RoadRunner escreveu:Pera aí... não sou nenhum expert no assunto, mas de certa forma acho isso bom, (apesar do lado extremo da lei) pois vai abrir oportunidade para o surgimento de novas cabeças pensantes, quem sabe não aparece por aí algum seriado brazuca que preste? Mesmo que demore um tempo, a área televisiva aqui no país nunca foi desenvolvida corretamente, (culpa da globo) agora pode ser o grande empurrão pro Brasil derrubar o reinado Mainstream, ou não?

esse é o intuito mas as grandes corporações controlam a maioria dos profissionais considerados "competentes" então o que vai acontecer é que vao contratar o mesmo povo que faz novela na globo auhaua

Questao escreveu:

RoadRunner escreveu:Pera aí... não sou nenhum expert no assunto, mas de certa forma acho isso bom, (apesar do lado extremo da lei) pois vai abrir oportunidade para o surgimento de novas cabeças pensantes, quem sabe não aparece por aí algum seriado brazuca que preste? Mesmo que demore um tempo, a área televisiva aqui no país nunca foi desenvolvida corretamente, (culpa da globo) agora pode ser o grande empurrão pro Brasil derrubar o reinado Mainstream, ou não?

esse é o intuito mas as grandes corporações controlam a maioria dos profissionais considerados "competentes" então o que vai acontecer é que vao contratar o mesmo povo que faz novela na globo auhaua

A Globo até faz séries que prestam quando quer (vide "Som e Fúria"), mas é como o próprio Boninho diz, o público principal da TV hoje em dia só quer saber de conteúdo de baixa qualidade, com bastante baixaria, piadas minuciosamente explicadas, entre outras coisas, e acaba confundindo com material de alto nível, e quando surge algo bom, é repudiado, ou seja, os telespectadores em geral estão com o paladar estragado, isso é fato. Em contrapartida, essa é uma amostra da cara-de-pau dos poderosos diretores das emissoras, já que foram eles mesmos que iniciaram essa onda de imbecilização.

RoadRunner escreveu:Pera aí... não sou nenhum expert no assunto, mas de certa forma acho isso bom, (apesar do lado extremo da lei) pois vai abrir oportunidade para o surgimento de novas cabeças pensantes, quem sabe não aparece por aí algum seriado brazuca que preste? Mesmo que demore um tempo, a área televisiva aqui no país nunca foi desenvolvida corretamente, (culpa da globo) agora pode ser o grande empurrão pro Brasil derrubar o reinado Mainstream, ou não?

Eu tinha tv a cabo exatamente porque nao queria assistir nenhuma merda nacional. Entao, de bom nao tem absolutamente nada.

Parallax escreveu:
Eu tinha tv a cabo exatamente porque nao queria assistir nenhuma merda nacional. Entao, de bom nao tem absolutamente nada.

Mas a ideia é evoluir o produto nacional de "merda" para algo igual ou ate melhor do que o estrangeiro. Ou pelo menos deveria funcionar dessa maneira, por que não consigo intender o motivo de existir tanta gente revoltada com a "qualidade globo de ser", mas que não quer ter trabalho de mudar o cenário.

Road Runner, a lógica da coisa é que é totalmente distorcida.

Vamos falar de filmes nacionais bons? Que tal Tropa de Elite e Cidade de Deus, que são meus preferidos. São ótimos filmes, tremendamente calcados na realidade nacional (quer aceitem ou não) com boa produção e atuações.

Os filmes foram ótimos e fizeram sucesso.

Acredita que nenhuma emissora de TV por assinatura não fez contrato pra exibir esses filmes? E acha que grande parte dos que assinam canais gostaram?

Vc faz um bom filme, ele faz sucesso e gera dinheiro para vc fazer outros filmes. Vendo que bons filmes geram sucesso, outros autores tentam fazer filmes bons, melhorando o nível de todos os filmes nacionais.

Assim é o círculo vicioso.

Agora, a realidade do Brasil.

O governo dá incentivos fiscais para empresas que lavam dinheiro na produção de filmes que eu, honestamente, não queria nem ver feitos com o meu dinheiro.

Não vi o filme da Bruna Surfistinha, mas li o livro. A menina era, literalmente, uma vadia que só queria usar drogas e não queria nada com trabalho e estudo, além de mimada, mentirosa e ladra que entrou na profissão mais antiga do mundo e fez sucesso.

Pronto, pode me chamar até de retrogrado, mas não acho que o dinheiro que o governo pega de meus impostos deveria ser usado num filme que faz apologia da prostituição.

Agora entramos no circulo vicioso:

Produtores de filmes ruins recebem grana do governo e das empresas para produzir filmes com o Padrão Globo de Qualidade, com roteiros idiotas, atuações canastronas, extrema imbecilização de qualquer trama e sabem que mesmo que o filme seja uma merda, ele vai gerar dinheiro a todos, até por quê eles são obrigados a passar nos cinemas.

Agora, as TVs a cabo vão ser obrigadas a terem programas nacionais. Elas não vão colocar os programas por que são bons, mas por que são obrigadas.

Claro que uma HBO vai produzir coisas legais (lembro do seriado Alice) mas o resto, vai apenas encher a grade de programação. E eu, que estou pagando, não vou poder escolher ver o que eu quero, mas o que o governo acha que é bom eu assistir.

Oras, se eu larguei (em termos) a TV aberta para poder escolher o que assistir mesmo pagado, por que eu tenho de ser obrigado a pagar para assistir o que quer que seja?

Intendi. O problema é politico