Comédias românticas afetam amor na vida real, diz pesquisa

Comédias românticas afetam amor na vida real, diz pesquisa

SYDNEY (Reuters Life!) - Comédias românticas podem oferecer 90 minutos de diversão descontraída, mas os filmes com finais felizes podem também ter um impacto sobre a vida amorosa real das pessoas, indicou uma pesquisa australiana.

Uma pesquisa realizada com mil australianos descobriu que quase metade considerava que comédias românticas, com seus inevitáveis finais felizes, haviam arruinado sua visão de um relacionamento ideal.

Um em cada quatro entrevistados disse que agora seus parceiros esperam que saibam o que estão pensando. Um em cada cinco entrevistados disse que os filmes fizeram seus parceiros esperarem presentes e flores.

"Parece que nosso amor por comédias românticas está nos tornando uma nação de 'viciados em finais felizes'. No entanto, a sensação calorosa e aconchegante que eles causam pode influenciar negativamente a visão de nossos relacionamentos na vida real", disse a conselheira australianas em relacionamentos Gabrielle Morrissey.

"Relacionamentos de verdade exigem trabalho e amor verdadeiro exige mais do que fogos de artifício."

A pesquisa foi divulgada pela Warner Home Video junto com o lançamento do filme "Idas e Vindas do Amor" em DVD

(Reportagem de Pauline Askin)

FONTE: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

Tem alguém da área de psicologia para comentar?
Algo que me veio a cabeça... isso é apenas para filmes e comédia romântica, ou pode ser aplicado a outros gêneros?

P.S: Isso me lembrou um pouco o filme "A Rosa Púrpura do Cairo"...

Psicóloga realmente ñ sou, mas sabe q faz sentido ? Realmente, pode ñ se aplicar (claro) a todos, mas mta gente incauta - notadamente os + jovens exatamente pela inexperiência normal da idade, mas isso ñ quer dizer q td jovem eh incauto - pode ficar na "expectativa" de q a realidade nua e crua da vida possa vir a ser algo q descamba pro reino da fantasia dos amores perfeitos e dos famosos "felizes p/ sempre" q direcionam os famosos happy end... e o linguajar da comédia, faz parecer tb q td na vida eh parecido c/ um circo, td são flores, bonbons e chiclete c/ banana... e a vida ñ eh bem isso, heheheeh... sim, como vc, me lembrei do filme citado...

Já imaginava algo assim, mas eu acredito em algo diferente do que a pesquisa diz. Na minha opinião o fato de mais pessoas estarem buscando o "final feliz" é que está aumentando a popularidade de comédias românticas. Seria algo como uma contra-cultura ao ideal de galinhagem ainda dominante.

Assim como as novelas da globo, estas também afetam drasticamente, rs. As pessoas costumam confundir as coisas, principalmente em momentos que o psicológico está mais sujeito à isso.

alaoras escreveu:Psicóloga realmente ñ sou, mas sabe q faz sentido ? Realmente, pode ñ se aplicar (claro) a todos, mas mta gente incauta - notadamente os + jovens exatamente pela inexperiência normal da idade, mas isso ñ quer dizer q td jovem eh incauto - pode ficar na "expectativa" de q a realidade nua e crua da vida possa vir a ser algo q descamba pro reino da fantasia dos amores perfeitos e dos famosos "felizes p/ sempre" q direcionam os famosos happy end... e o linguajar da comédia, faz parecer tb q td na vida eh parecido c/ um circo, td são flores, bonbons e chiclete c/ banana... e a vida ñ eh bem isso, heheheeh... sim, como vc, me lembrei do filme citado...

Também acho que faz sentido. Outra coisa que literalmente fode a vida amorosa das mulheres (e dos homens por consequência) são os contos de fada e a espera do príncipe encantado. Um condicionamento que começa na infância e que é péssimo até que se aprenda, depois de uma sucessão de fracassos amorosos. Tem uma cena no filme "Amor sem Escalas" que resume isso, quando uma das personagens basicamente fala que frente às expectativas da juventude, a vida vai nos ensinando. Com a idade se aprende que grande parte dessas expectativas acaba virando frustração em algum momento, e o "príncipe encantado" almejado não precisa mais ter sangue real, nem ser encantado, e se tiver cavalo vai ser um pangaré

Acho que o maior choque de realidade que a pessoa tem nesse sentido é casar (não digo de papel passado, até porque não sou casada "no papel"). O filme tem duas horas, mostra só uma parte da coisa. Mas e depois? E o dia-a-dia? A rotina? Lidar com as dificuldades da vida? E aprender a lidar com as diferenças, com os defeitos do outro e de si próprio, sabendo que não é um simples de caso de "cada um pro seu lado", pois um rompimento nesse caso é mil vezes mais complicado (é uma vida compartilhada, contas, bens, amigos, família). A realidade passa longe de um final feliz... tá mais pra uma "jornada feliz", mas as pessoas perseguem um ideal de felicidade contínua e ininterrupta nos relacionamentos, e isso não existe. A maioria dos filmes termina quando a realidade começaria, e essa parte nunca é mostrada.

Esperam flores? serenata? Realmente não conhece parceiro é se não conhece porque está casada(o)?

Querem que seus parceiros adivinhem o que estão pensado? chama Sookie Stackhouse

Sinceramente essas pessoas que foram entrevistas estão mais pra Egoístas e bobos.

comédias românticas são utopias americanóides de exportação.